Introdução ao Novo Testamento - parte 2
Os Herodes do NT
Herodes, o Grande
filho de Antípatre
Antípatre
embaixador de Judá durante o período hasmoneano 1Macabeus 12.16; 14.22
assassinato por envenenamento
seus feitos
foi rei de Judá durante o período do nascimento de Jesus Mt 2.1; Lc 1.5 ;
recepcionou os magos que vieram para adorar ao recém-nascido Rei dos Judeus Mt 2.3-4;
determinou o extermínio de crianças inocentes Mt 2.16;
reformou e ampliou o templo de Jerusalém;
construiu o porto da Cesarea marítima;
construiu o pretório de Herodes At 23.35;
descentes
Arquelau Mt 2.22;
reinou sobre Judá de 4 a.C. a 6 d.C.
Antipas
governou a Galileia de 4 a.C. a 39 d.C.
conhecido como Tetrarca Mt 14.1; Lc 3.1;
ondenou a morte de João Batista Mt 14.1-12;
Jesus o chamou de raposa Lc 13.32;
Jesus foi levado à sua presença por Pilatos para ser julgado Lc 23.7;
esse incidente promoveu a reconciliação entre Pilatos e Herodes Antipas Lc 23.12;
é mencionado na oração da igreja, após Pedro ser milagrosamente libertado da prisão At 4.27;
Manaém, seu irmão de criação, serviu ao Senhor como profeta e mestre na igreja de Antioquia ao lado de Paulo e Barnabé At 13.1;
Felipe
governou Itureia, Traconites, Lisâneas e tretarca de Abilene Lc 3.1;
aparições no NT Mt 14.3; Mc 6.17-18; Lc 3.1,19;
Agripa I
reinou de 41 a 44 d.C.
filho de Aristóbulo e neto de Herodes, o Grande.
com a morte de seu pai em 7 d.C., sua mãe o enviou para estudar em Roma, onde ficou amigo pessoal de Gaio (Calígula), o qual se tornou imperador em 37 d.C. Foi esse imperador romano que, após exilar Antipas (tio de Agripa), deu seu reino (Judeia e Samaria) a Agripa I, seu amigo. Assim, seu reino tomou a mesma proporção do de seu avó, Heros, o Grande;
mandou matar Tiago, apóstolo, irmão de João At 12.1;
pedreu a Pedro, intentando matá-lo após as festividades da Pácoa At 12.2-5;
morreu comido de vermes por não haver dado glória a Deus At 12.20-23;
todas as passagens em que é mencionado At 12.1-4,6,11,19-21,23
Compare a passagem da morte de Herodes Agripa I com At 12.24-25;
Agripa II
governou de 50 a 70 d.C;
a pedido de Feliz, governador de Judá e casado consua irmã mais nova, Drusila, Herodes Agripa II, ouve o caso de Paulo antes de seu envio a Roma At 25.13-14,23-24,26;
era versado em todos os costumes dos judeus At. 26.2;
acreditava nos escritos dos profetas At 26.27;
tenha uma grande oportunidade de ter sua história mudada, caso tivesse aceitado o apelo de Paulo para reconhecer Jesus como seu Senhor e Salvador At 26.24-29;
reconheceu a inocência de Paulo, manifestando-se pela liberdade do apóstolo At 26.30-32;
há boatos na história de que ele vivia uma relação incestuosa com sua irmã Berenice;
Agripa e Berenice muito se esforçaram para evitar o derramamento de sangue que resultou da revolta judaica, e que culminou com a queda de Jerusalém em 70 d.C. Ambos, Agripa e Berenice, apoiaram o general romano Tito e ficaram em sua companhia. “E quando Tito financiou magníficos jogos, a um elevado custo em Cesareia de Filipos, para celebrar a conquista de Jerusalém, o rei Agripa estava sem dúvida presente, se regozijando como um romano a derrota de seu povo.” (Kistemaker, S. (2016). Atos. (É. Mullis & N. B. da Silva, Trads.) (2a edição, Vol. 2, p. 480). São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã.)
conclusão
Em todos os evangelhos e no livro de Atos, os escritores das Escrituras registraram a reação que os membros da dinastia de Herodes mostraram em relação a Cristo e sua causa. Herodes, o Grande, quis matar o menino Jesus (Mt 2.13,16). Na geração seguinte, seu filho Arquelau governou a Judeia com impiedade forçando José, Maria e o menino Jesus a irem morar em Nazaré em vez de Belém (Mt 2.22–23). Outro filho, Herodes Antipas, decapitou João Batista (Mt 14.10). Uma geração mais tarde, o neto de Herodes, o Grande, o rei Agripa I, matou o apóstolo Tiago e prendeu Pedro (At 12.2). E em Atos 25, Lucas relata a participação do rei Agripa II na investigação do caso de Paulo. Ao contrário de seus predecessores, esse rei teve uma boa atitude com relação ao caso apresentado por Paulo. Ele ouviu o evangelho e a seguir declarou que Paulo devia ser liberto.