Pão e o profeta da fome
Série - O Profeta • Sermon • Submitted
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Introdução
Introdução
Texto: 1 Reis 17
Texto: 1 Reis 17
Objetivo: (1) Promover a fidelidade a Deus; (2) Apontar o caminho da fé
Objetivo: (1) Promover a fidelidade a Deus; (2) Apontar o caminho da fé
Proposição: Consagração à verdade pode ser o estilo de vida correto para se ter, mas não é um estilo de vida “seguro” para escolher.
Proposição: Consagração à verdade pode ser o estilo de vida correto para se ter, mas não é um estilo de vida “seguro” para escolher.
Contexto:
Contexto:
Acabe era rei em Israel, esse perverso rei permitiu que sua esposa Jezabel, trouxesse a adoração de Baal para terra de Israel, além disso, esse casal se tornou decidido a extinguir a adoração ao Deus verdadeiro.
O tempo é de crise, o pecado invade a terra, e se não for impedido, em pouco tempo tudo irá a ruína. Devido a sua apostasia a nação do Norte deve sofrer as maldições da quebra da aliança, através de uma seca extensa.
Corpo
Corpo
Elias, o tesbita, aparece e some do palácio de maneira repentina.
O profeta enfurecido, sobe apressado pelas escadas. Passa agitado pelos guardas reais, assustados com esse visitante inesperado. Podemos até imaginar a surpresa:
-De onde ele veio? Quem o deixou entrar?
Passando a passos largos, como o vento pela corte e pelos falsos sacerdotes boquiabertos, o homem enviado por Deus chega diante do rei, o encontra frente a frente e diz:
Então, Elias,o tesbita,dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra.
Assim dizendo ele rapidamente se vira e com a mesma rapidez com que entrou, ele sai daquele salão, desaparecendo. Sua missão estava cumprida, pelo menos por hora. Assim Elias é apresentado. Acabe e Jezabel, batem recordes de rebeldia, e Elias, como um gigante moral, no meio de anões espirituais, mantem-se fiel a Deus.
Elias tinha certeza da: realidade de Deus (tão certo como vive…); de que ele era um representante de Deus (perante cuja face estou…); e do poder a sua disposição (não haverá chuva, segundo a minha palavra).
Jezabel e Acabe podia dizer que o culto a Yavé havia acabado, seus adoradores estavam escondidos e com medo, seus profetas acabados. Mas ELE VIVE.
Elias tinha a certeza que ele era um representante de Deus, algo interessante de analisarmos quanto nossas próprias vidas, quantos de nós podem se afirmar como representantes de Deus na terra, não estou perguntando se você acredita em Deus ou Jesus, mas se você o representa, será que aqueles que entram em contato com você conseguem perceber que existe algo diferente?
Me chama a atenção que Elias não diz que choveria conforme a palavra do Senhor, ele diz que o mesmo aconteceria conforme a sua palavra. Estudiosos dizem que esse encontro entre Elias e Acabe, aconteceu, provavelmente em meados de outrubro, após 6 meses sem chuva, o povo de Israel, esperava as primeiras chuvas que preparavam o solo e traziam mais vida a terra. Elias, agora diz que isso não ocorrerá. Ele sabia que o povo estava sendo infiel a aliança e clama para que Deus cumpra e faça recair suas maldições contra o povo. Mas hoje não falarei sobre a seca, falaremos sobre ela em outro momento, hoje falaremos sobre a fome, pois Elias, também se torna o profeta da fome, depois de profetizar sobre a seca.
Imagine a seca como um elo que ligaria várias aspectos da vida agro pastoril da época, ela teria impactos terríveis sobre as comunidades.
Eu me coloquei no lugar de Elias e tentei imaginar, caso fosse hoje, o que talvez Deus tiraria de nós, para quem sabe, sentirmos o mesmo impacto. Acredito que a eletricidade seria tão impactante quanto. Imagina se amanhã, alguem se ergue diante de um dos poderosos da nação e profetiza que o Brasil não terá mais eletricidade pelos próximos três anos, o que você acha que ocorreria, qual seria o tamanho do caos? De serviços de saúde, a televisores, de entretenimento a internet, do banho quente a microondas, de celulares a computadores, nada mais funcionaria pelos próximos três anos. Consegue imaginar o impacto?
Nos próximos três anos as condições meteriológicas de Israel seriam controladas por Elias. Apenas Elias seriam completamente alimentado durante a fome, em um momento por pássaros imundos, em outro por vasilhas vazias e por último pelo pão da vida.
1. Alimentado por passáros imundos (v. 2-7)
1. Alimentado por passáros imundos (v. 2-7)
Jezabel deve ter promovido uma campanha para matar e exterminar todos os profetas de Yavé, quando a seca avançou e a fome chegou a terra, Acabe começou a procurar Elias, o homem, qu ena opinião do Rei, era a causa do problemas, em certo sentido Elias causou a seca, porém foi o pecado do rei e da rainha que levaram o povo a quebrar sua aliança com Deus.
A. A ordem (v2,3)
A. A ordem (v2,3)
Se coloque agora no lugar de Elias, se Deus houvesse acabado de lhe dizer para desafiar o rei desta maneira, qual você esperaria que fosse a próxima ordem? Eu me coloquei no lugar do profeta, somos levados a crer que Elias não revelou como seria os próximos três anos, mas foi dando Suas missões a ele, passo a passo.
Bom, acabei de profetizar para o rei, sumi, para que eles não me pegassem dentro do palácio, vou convocar o povo, explicar que não vai chover pois Deus falou que não vai chover, já desafiei o rei, ninguem mais me segura. Vou pregar para todo mundo, se o rei e o exército vierem contra mim, certamente Deus me protegerá (como faz no futuro na história de Elias). Mas não, Deus lhe dá uma ordem.
Veio-lhe a palavra do Senhor, dizendo:
Retira-te daqui, vai para o lado oriental e esconde-te junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão.
Deus manda Elias sumir, se afastar mais ainda, ir para um lugar isolado, me pergunto, por que? não seria justamente esse o momento de pregar? não seria justamente esse o momento de chamar o povo ao arrependimento? não seria esse de começar a plantar a semente do arrependimento no coração do povo?
Consigo enxergar pelo menos duas razões para essa ordem do Senhor:
O povo precisava de outro castigo - O povo, não tendo o profeta perto de si, estava sendo castigado, não apenas pela falta de chuva, mas pela falta da Palavra de Esperança que vem do céu, pela falta da palavra que revigora forças
Goteje a minha doutrina como a chuva,
destile a minha palavra como o orvalho,
como chuvisco sobre a relva
e como gotas de água sobre a erva.
A ti clamo, ó Senhor;
rocha minha, não sejas surdo para comigo;
para que não suceda, se te calares acerca de mim,
seja eu semelhante aos que descem à cova.
Elias precisava crescer ainda mais - Elias foi sustentado pelo senhor, ao ser sustentado, ele poderia dar testemunho a outro e se preparar para os próximos passos que Deus queria que ele desse. Um tempo a sós com Deus, sempre nos prepara para grandes momentos sob a sombra do Senhor.
B. A promessa (v4)
B. A promessa (v4)
Deus promete água e alimento, água da fonte e comida por corvos. Se eu fosse Elias, neste momento já estaria imaginando, enquanto caminhava rumo a Querite, será que ouvi direito? Corvos? Será? Devo ter confundido, Deus falou outro animal, corvo é um animal imundo, come carcaça, deve ter um bafo de onça. Eles são chamados na bíblia de imundos e abomináveis.
C. A resposta (v5,6)
C. A resposta (v5,6)
Mas ocorre exatamente como o Senhor diz. Da fonte ele tem sua bebida, dos corvos, seu alimento. Eles não levavam as carcaças, pois afinal esse alimento seria imundo, que estavam acostumados a comer, mas pão e carne. Deus proveu a comida e os passaros proveram o transporte. Assim como aconteceu com o maná no deserto, ocorreu com Elias na fonte de Querite. Elias comia carne duas vezes ao dia, uma referencia que é feita, é que naquela época, apenas reis podiam se dar a esse luxo. Deus serviu a Elias como a um rei, em um palacio no deserto, enquanto no palacio real, a mesa era escassa.
D. O teste(v7)
D. O teste(v7)
Diante de todo esse milagre que Elias presenciava todos os dias, em um determinado momento o ribeiro seca. Caso estivesse ali, eu pensaria, era só o que me faltava, quem sabe até começasse a procurar uma outra fonte escondida, um outro local que houvesse água. Mas nada, tudo estava seco, pois afinal de contas, era sobre isso que Elias orava todos os dias.
2. Alimentado por vasilhas vazias (v. 8-16)
2. Alimentado por vasilhas vazias (v. 8-16)
A. A ordem (v8,9)
A. A ordem (v8,9)
É bem provavél que Elias tenha passado cerca de um ano em Querite, até que a seca alcança o local e Deus o dá uma nova ordem.
Então, lhe veio a palavra do Senhor, dizendo:
Dispõe-te, e vai a Sarepta, que pertence a Sidom, e demora-te ali, onde ordenei a uma mulher viúva que te dê comida.
Ele deveria ir ao Norte, andando 50km até a cidade Fenícia. Deus enviou Elias, para uma terra de gentios, Sarepta era cidade da terra de Sidom, terra de Jezabel, ali ele encontraria uma mulher também, porém com contrastes com Jezabel, viúva e obediente a voz do Senhor. O profeta, que estava sendo perseguido, literalmente devia ir para território inimigo. Além disso Elias deveria morar com uma viúva, uma classe composta pelas pessoas mais carente, como ela poderia alimentar o profeta se provavelmente não teria comida nem para si mesma? Qualque outro no lugar de Elias, talvez tivesse questionado o plano do Senhor, haviam muitas coisas que poderiam dar errado nessa história, desde a viagem até a parte da comida. Não haveria comida em abundancia em Sarepta, já que parte do alimento vinha de Israel e eles mesmos também produziam cereais e azeite, era dificil imaginar como estaria a situação por lá.
B. A obediência (v10,11)
B. A obediência (v10,11)
Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; chegando à porta da cidade, estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, uma vasilha de água para eu beber.
Indo ela a buscá-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me também um bocado de pão na tua mão.
Que exemplo, quando Deus nos envia, devemos obedecer, o resto fica a encargo dele, ele acha a viúva apanhando lenha e a pede água, parecido com o que o servo de Abraão fez com Rebeca, ao fazer o pedido ele nos mostra que não vivemos de acordo com explicações humanas, mas devemos viver de acordo com as promessas divinas. Elias então, após esse pedido, pede também comida, azeite com farinha, um pão típico de sua época. Nada muito complicado e o minimo que se esperaria de hospitalidade até na casa mais humilde. Só que a seca já havia chagado a terra dos sidônios. Eles também estavam sendo afligidos pela fome, as pessoas não tinham mais alimento, nem o mais simples. Na terra de Baal, não chovia, assim como não chovia em Israel, a maldição estava respingando sobre as nações vizinhas.
C. A resposta (v12)
C. A resposta (v12)
Porém ela respondeu: Tão certo como vive o Senhor, teu Deus, nada tenho cozido; há somente um punhado de farinha numa panela e um pouco de azeite numa botija; e, vês aqui, apanhei dois cavacos e vou preparar esse resto de comida para mim e para o meu filho; comê-lo-emos e morreremos.
Esse texto sempre me corta o coração, o que se passava na mente daquela mãe e o que se passou na mente do profeta? Para um pai ou uma mãe, o filho que chora sem o alimento parte o coração.
D. A promessa (v13,14)
D. A promessa (v13,14)
Alguns, diante da frase da viúva, cancelariam o pedido, conversariam com Deus e diriam, Senhor, mas é só o que ela tem, eu não tenho coragem de pedir isso a ela. Mas Elias prossegue firme ao afirmar:
Elias lhe disse: Não temas; vai e faze o que disseste; mas primeiro faze dele para mim um bolo pequeno e traze-mo aqui fora; depois, farás para ti mesma e para teu filho.
Porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o Senhor fizer chover sobre a terra.
Que promessa, que fé! As vezes olhamos para o balde e nos esquecemos da fonte, Deus frequentemente muda sua forma de suprir nossas necessidades, para que possamos olhar para a fonte.
Depois que o povo de Israel entrou na terra prometida, o maná parou de cair e Deus mudou a forma de alimentar seu povo. Durante os primeiros anos da igreja em Jerusalém, os cristãos tinham tudo que precisavam, mas alguns anos depois, eles precisavam de ajuda dos cristãos de Antioquia.
Aquela mulher, e Elias, estavam prestes a aprender o que Deus pode fazer com vasilhas vazias.
E. O passo de fé (v.15,16)
E. O passo de fé (v.15,16)
O fato desse mulher ter sido insntruida pelo Senhor, não prova que ela acreditava no Senhor. A viuva havia chamado o Senhor de teu Deus quando falou com Elias, pois possivelmente era nítido que Elias era um israelita. É provavel que Elias tenha ficado ali por dois anos, e durante esse tempo, certamente a viuva e seu filho deixaram a idolatria e depositaram sua fé no Deus verdadeiro.
Os recursos daquela mulher eram escassos, um pouco de azeite em um frasco, um punhado de cevado numa vasilha de cereal e alguns gravetos para fazer fogo. Os recursos de Elias, porém, eram abundantes, pois o Deus todo poderoso, havia prometido cuidar dele, de sua anfitriã e do filho dela. Elias trasmite essa certeza, pois havia sido alimentado pelo Senhor de maneira miraculosa, e ele sabia que Deus continuaria provendo o necessario.
Você ja passou por momentos difíceis? Como Deus o sustentou? Por que não lembrar desses momentos para poder confiar ainda mais hoje?
Em nossa sociedade moderna, onde fazemos tudo com cartões e temos várias facilidades para comprar e vender, precisamos nos lembrar sobre como cada refeição que fazemos faz parte do milagre de Deus. O pedido, o pão nossos de cada dia nos dai hoje, não pe uma frase sem sentido que fazemos em nossas orações mecânicas. Deus cuida de nós e pode usar as mais variadas formas para nos alimentar
Antes do pão,, vem a farinha
Antes da farinha, vem o moinho triturador
Antes do moinho, o trigo, a chuva e o sol
O agricultos- e a vontade do Pai, nosso provedor
Histórias de colportagem - Espírito Santo (Casa da irmã) e Taboão da Serra (restaurante)
3. Alimentado pelo pão da vida (v. 17-24)
3. Alimentado pelo pão da vida (v. 17-24)
A. O problema
A. O problema
Aqui temos o primeiro caso de ressurreição da Bíblia, as evidencias deixam claro que o filho da viuva morreu, não apenas desmaiou ou teve um transe temporário. a criança parou de respirar v17, e o seu folego deixou o corpo v21,22. A grande aflição da mãe e do profeta, dá a entender que o menino morreeu e referindo-se ao ocorrido, os dois usam o termo matar. A reação da mãe doi sentir-se culpada pelos seus pecados no passado. Ela acreditava que a morte do filho era a maneira de Deus castiga-la por suas trangressoes. Não é incomum as pessoas sentirem culpa com a dor da perda, mas por que a viúva acusou seu hospede? Ela considerava Elias um homem de Deus e, talvez, achasse que a presença dele em sua casa seria uma proteção para ela e para seu filho, num momento em que Israel estava se desviando de Deus para adorar Baal, essa mulher, do país de Baal, demonstrava sua fé no Deus de Israel, as em sua dor, ela demontra sua amargura. A visita de Elias, que outrora havia trazido vida por meio de alimento, agora trazia morte, aquele que havia trazido alegria agora traz tristesas. Sua pergunta nos lembra a pergunta dos discipulos
E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
B. A resposta
B. A resposta
A resposta de Elias foi levar o menino para seu quarto no andar de cima da casa, talvez no terraço, e clamar ao Senhor pela vida da criança. Elias assim como nós ao lermos a história, não conseguimo entender como e por que Deus providenciaria alimento miraculosamente para os três e, depois, permitir que o menino morresse, não fazia sentido. Elias não se estendeu sobre o corpo morto do menino na esperança de transferir vida ao menino, pois ele sabia que somente Deus poderia dar vida aos mortos. Curiosamente a criança só ressucita na terceira vez que Elias repete a oração e o procedimento, alguns apontam um simbolo da ideia de que como Senhor vive, podemos tomar sua vida ao crer nEle, trazendo um aplicação a ressurreição de Cristo no terceiro dia.
O resultado desse milagre foi a confissão publica da mulher de sua fé no Deus de Israel. Ela sabia, sem sombra de dúvida, que Elias era um verdadeiro servo de Deus, não apenas outro mestre religiosos à procura de sustento. Também sabia que a Palavra que ele havia lhe ensinado era, de fato, a Palavra do Deus vivo. Durante o tempo que Deus ficou hospedado com a viúva e seu filho, Elias mostrou que Deus é aquele que sustenta a vida (a farinha e o óleo não acabaram) mas tambem é aquele que dá a vida (o menino foi ressurreto).
Elias não ficou no ministério publico durante muito tempo, no entanto, o seu trabalho com aquela mulher e seu filho foi igualmente importante, tanto para o Senhor quanto para eles. Nunca estaremos preparados para os Carmelos da vida, a menos que tenhamos tempo a sós com Deus nos desertos e trabalhemos de maneira particular a poucas pessoas. As pessoas fieis no pouco, em lugares pequenos mostram que o Senhor pode lhes confiar muito, multidões e responsabilidades, bem como desafios maiores. Elias havia provador do poder de Deus na terra de Baal, com um povo que antes adorava a Baal, dando a eles aquilo que Baal não podia dar e fazendo aquilo que Baal não podia fazer. Agora ele estava pronto para desafiar Baal no reino de Israel.
Conclusão
Conclusão
Durante esses três anos em que viveu como um homem perseguido e exilado, Elias havia aprendido muito sobre o Senhor, sobre si mesmo e sobre as necessidades das pessoas. Havia aprendido a viver um dia de cada vez, confiando que Deus lhe daria o pão de cada dia. O povo passou três anos perguntando: Onde está o profeta Elias? Será que ele é capaz de fazer alguma coisa para aliviar os fardos que estamos carregando por causa da seca? Deus se preocupa, porém, mais com o obreiro do que com a obra, por isso preparava Elias para o maior desafio do seu ministério.
Sem sombras de dúvidas tiramos muitas lições dessa história, mas a maior de todas elas, é que toda essa jornada de Elias é uma jornada de fidelidade. Elias aprende de maneira mais intensa e profunda, quão o Senhor é fiel, e ao aprender isso Ele é chamado, convocado cada vez a desafios maiores, ir falar com o rei, exigiu fé, porém ele precisou de mais fé ainda para crer que Deus o alimentaria por passaros, isso exigiu fé, porém menos fé do que crer que ele o alimentaria por jarros vazios, isso exigiu fé porém menos fé de que ele ressucitaria a criança.
Alguns de nós hoje, infelizmente, não vivem mais uma jornada de fé. Afirmam que são crentes, que creem em Jesus, não colocamos isso em cheque mas será que estamos realmente caminhando com Ele?
Um reconhecido teologo, certa vez disse: “Satanás no passado afastava os cristãos do Senhor os tornando ateus ou agnósticos, porém aparentemente ele tem mudado sua estratégia hoje, é mais simples levar os cristãos a uma vida superficial e mediocre, assim em sua maioria, eles não percebem sua real condição.”
Talvez, mesmo em meio a crise que vivamos, precisemos ainda assim de três anos de seca. Para que quem sabe, pelo menos o povo de Deus comece a olhar para fonte do azeite e não para botija.
Como eu disse, sempre foi muito dificil para mim essa frase de Elias, confie nas promessas e apenas faça o que o Senhor mandou. Mas isso verdadeiramente é a parte que nos compete da fidelidade. Amigo, apenas confie nas promessas e faça o que o Senhor lhe mandou. Ele quer alimentar você e sua casa, Ele quer sustentar você e sua família durante a seca. Elias pode ser o profeta da fome para alguns, mas para outros, ele é o profeta do Pão.
embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu