Fogo e o profeta do Altar
Série - O Profeta • Sermon • Submitted
0 ratings
· 74 viewsNotes
Transcript
Introdução
Introdução
Texto: 1 Reis 18
Texto: 1 Reis 18
Objetivo: (1) Apontar a diferença entre o Eu Sou e os deuses falsos; (2) Convocar a uma adoração única e superior ao Senhor; (3) Evidenciar que todos serão tocados pelo fogo divino, para o bem ou para o juízo.
Objetivo: (1) Apontar a diferença entre o Eu Sou e os deuses falsos; (2) Convocar a uma adoração única e superior ao Senhor; (3) Evidenciar que todos serão tocados pelo fogo divino, para o bem ou para o juízo.
Proposição: Muitos são enganados, achando que adoram o Eu Sou, adoram deuses falsos..
Proposição: Muitos são enganados, achando que adoram o Eu Sou, adoram deuses falsos..
Contexto:
Contexto:
Enquanto Elias esteve no ribeiro, enquanto as águas baixavam, ele experimentou a profunda transformação ocorrendo em seu coração. Antes, Deus havia trabalhado em seu coração, trazendo-o para ainda mais perto. Agora Deus trabalhará através dele, o tornando um instrumento em seus planos.
Talvez, em toda Bíblia, não exista um momento tão dramático quanto o que ocorre no monte Carmelo, narrado em 1 Reis 18. Imagine se alguém diante daquela cena, pintasse uma tela. Duas personalidades se chocam, soltando fagulhas! Mias uma vez Elias é enviado por Deus para confrontar o rei Acabe, o rei banana. A cena se desenrola em três atos, onde Elias tem três encontros: o encontro com o Obadias, o encontro com Baal e o encontro com a chuva. Passaremos por essa narrativa, mais uma vez, sei que ela é conhecida de todos, porém convido-os a junto comigo observarmos o desenrolar dessas cenas.
Corpo
Corpo
(1 Reis 18:1-6)
Novamente Elias é levado pela Palavra do Senhor, perecbemos a mesma conduzindo o profeta em todos os momentos e instantes. A ordem era clara, ele deveria se encontrar com Acabe e anunciar a chuva, porém a história não se desenrola extamente desta maneira, em uma primeira leitura, não percebemos diretamente o desafio que será apresentado nem o desfecho do mesmo.
A situação era grave, a fome era extrema no Reino do Norte, Israel, Samaria. O próprio Rei já estava com dificuldade para alimentar seus animais e provavelmente sua casa. Ele então decide alimentar pelo menos seus animais mais importantes, alguns quem sabe pensariam em alimentar os animais de gado, pois poderiam providenciar alimento, Acabe, entratanto decide alimentar seus cavalos, pois eles representavam sua força militar, ele tinha pelo menos 2.000 cavalos, o que fazia do reino do Norte uma grande potência militar. Os cavalos eram considerados os instrumentos mais fortes em batalhas reais, como a terra estava necessitada, quem sabe Acabe e a corte, já não estivessem temendo o ataque de nações vizinhas.
Acabe então decide sair e procurar pasto junto com seu braço direito, Obadias. Cada um cobriria uma parte da nação na busca de pasto. Muito pasto. Porém o que Obadias, o servo do Eu Sou, encontra vale muito mais do que kilometros de grama verde, é o próprio profeta da chuva, Elias.
1. Encontro com Obadias, o servo (v. 7-15)
1. Encontro com Obadias, o servo (v. 7-15)
A. Obadias, o servo (v. 7-8)
A. Obadias, o servo (v. 7-8)
Todo o texto de 1 Reis 18 é recheado de pequenos detalhes que trazem cor e vida ao texto. Obadias significa servo do Senhor, porém aqui ele é apresentado como servo de Acabe, mais do que isso, braço direito, mordomo do Rei.
Mas percebam o que acontece no verso 7, ele chama Elias de senhor, ou seja, agora ele é servo de Elias, que é servo do Deus vivo.
No verso 8, porém Elias, jogando com as palavras, aponta-o como servo de Acabe. Não sabemos se Elias conhecia a história e o feito heróico de Obadias, particularmente, creio que não. Porém certamente isso abriu o momento para que ele contasse sua história.
B. Obadias, seu medo (v. 9-12)
B. Obadias, seu medo (v. 9-12)
Obadias apresenta um temor genuíno, Elias havia sido procurado em todas as nações e como Acabe era um rei poderoso militarmente, os outros reis de maneira respeitosa comunicavam que não haviam dado asilo ao profeta. O medo de Obadias envolvia a ideia de que Deus conduzisse Elias para outro lugar, e o Rei Acabe, que já deveria estar em um pico de impaciência, exigisse o pescoço do seu mordomo, seja por desconfiança ou raiva. Obadias novamente, no v.12 deixa mui claro, de quem ele realmente é servo. Ele se coloca em servidão ao humilde profeta, ao invés do poderoso Rei.
C. Obadias, sua fé (v. 13-15)
C. Obadias, sua fé (v. 13-15)
Obadias aqui demonstra por que era servo do Senhor, em meio ao extermínio de Jezabel, ele, para salvar os profetas, se colocou em risco. Imaginem o processo, 100 pessoas, escondidas em covas, a melhor palavra aqui seria cavernas, elas existem aos milhares naquela região, se estima que só na região do carmelo existam pelo menos 2.000. Porém, o que me deslumbra mais é que ele além de escondê-los os alimentou com pão e água. Olha que cena bela descrita aqui, Elias foi sustentado por pão, agua e carne pelos corvos, servos do Senhor, foi sustentado pela viuva com pão é agua, serva do Senhor, esse homem sustentou os servos do Senhor que não receberam a benção da mesma forma que Elias, mas foram abençoados! A quantidade de pães não deveria ser pequena, nem a de água. Foi um milagre ele não haver sido descoberto. Ele se comprova um homem de fé.
Alguns ao lerem a história dele, se perguntam como ele pode ter conseguido trabalhar para um rei e uma rainha tão impios como Acabe e Jezabel, ver tudo aquilo e se calar, etc. Tentam apontar que Obadias não testemunhou para seus senhores.
Devo discordar, Obadias, sem sombra de dúvidas aprendeu a ser sábio e a entendeu o que Deus queria dEle.
Alguns de nós não sabemos o tempo de calar e falar, falamos o que nos dá na telha sem pensar duas vezes, doa a quem doer e seja o que Deus quiser. A missão dada a Elias competia o falar, a Obadias o amenizar. Enquanto Elias recebeu a função de falar e apontar os pecados, Obadias deveria amenizar os estragos dos seus impíos senhores com justiça. Alguns de nós precisam entender o que realmente quer de nós e prosseguirmos firmes nessa linha, sem nos desviarmos para direita ou esquera, avançando naquilo que Deus nos confiou e naquilo somente.
Obadias demonstra essa fé ao ouvir a resposta de Elias e demonstrar que Deus é seu senhor.
2. Encontro com Baal, deuses falsos (v. 16-40)
2. Encontro com Baal, deuses falsos (v. 16-40)
A. Acabe e Baal (16-20)
A. Acabe e Baal (16-20)
Acabe vem até Elias e começa seu encontro chamando-o de perturbador de Israel, o Rei ao entrar em cena, aparenta ser alguem imponente e desafiador, pronto para partir Elias no meio, como havia planejado em tantos momentos. Porém, aquele homem, que Ele havia visto apenas uma vez, tinha algo que nem o mais poderoso rei do Norte tinha, a presença do Senhor, Elias responde com uma afirmação:
Respondeu Elias: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os baalins.
Apartir da resposta de Elias, Acabe se silencia, mais nenhuma palavra é dita por ele em todo o texto. O autor de primeira reis cala este rei, e demonstra de maneira muito clara, a partir de agora, por comando do Senhor, Acabe o obedeceria em todos os momentos. Embora Obadias tenha dado a entender que deveriamos ter medo de Acabe, Elias domina o rei desde primeira vez. Acabe faz tudo que Elias ordena: ajunta o povo no carmelo ou vai para casa, em certo momento ele observa tão silencioso que parece que nem está ali. O rei se demonstra tão impotente e insignificante quanto o deus que ele adora.
Jezabel tem 850 profetas a sua disposição, possivelmente 450 deles servissem a nação de modo geral, enquanto 400 servissem apenas no palácio. Percebam que o texto deixa claro que eles comiam a mesa de Jezabel e não de Acabe, como seria o comum. Aqui mais um indício de que esse rei era um banana, controlado pelas mãos de uma mulher abacaxi.
B. Os profetas e Baal (21-29)
B. Os profetas e Baal (21-29)
Foi declarado feriado em Israel, podemos até imaginar as multidões, subindo apressadas ao cume do monte Carmelo, de onde a vista do Mar Mediterrâneo era de tirar o folego. Subiam por todos os lados do monte para testemunharem a batalhas dos deuses e dos profetas, a batalha do século, sem chance de empate, apenas um sairia vencedor.
Agora imagine um contraste! De um lado se acotovelava a maioria do povo, torcendo pelos 450 profetas (os 400 profetas de Jezabel devem ter fugido do desafio, ou a mulher/ rainha problema proibiu que eles fossem), esses profetas trajavam vestimentas luxuosas e lindissimas. No pescoço pstentavam um medalhão de metal que captava e refletia os raios do sol, pois Baal era representado pelas chuvas e pelo sol. Passado algum tempo a multiddão abre caminho para Acabe, que chega carregado pelos ombros dos seus servos, em um séquito palaciano, resplandecendo em suas vestes reais.
Os olhares se voltam para o outro lado, onde se encontrava um homem magro e solitário, vestido com simplicidade, aparencia comum, cabelos desalinhados, e um olhar penetrante. Do meio da multidão alguem comenta: Sinto pena dele, tão sozinho.
Não, não devemos ter pena de Elias, Ele sabe que Deus se interessa muito mais pela pessoa inteiror do que pea ostentação exterior.
Como chute inicial de um jogo de futebol, Elias começa o desafio confrontando o povo com a pergunta
Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.
O povo se encontrava com grandes problemas, o método evangelistico dos profetas de Baal era perverso, eles haviam convencido de que Baal e Deus eram a mesma pessoa. Para nós, hoje, é claro que não, porém isso não era tão simples na época.
Baal era um deus divido em várias cidades, aparecendo em várias localidades com nomes diferentes, já que a palavra Baal era sinonimo de esposo e senhor, possuidor. Deus mesmo havia sido chamado de Baal no pentateuco, porém com o tempo, esse termo foi se tornando específico de uma divindade específica. O povo então foi enganado com o discurso de que o Deus que eles adoravam podia ser chamado de Baal também, no sentido de senhor, pois como ecoam alguns hoje, em suas devidas proporções, Deus é um só...
Esse era um problema que já estava aparecendo em Israel a tempos, porém sem trazer a idolatria, dois exemplos, são Mefibosete, filho de Jonatas e Is-bosete filho de Saul. Os nomes verdadeiros deles eram Meribe-Baal e EsBaal, os nomes deles são mudado em 2 Samuel pela palavra vergonha. Mefibaal que siginificaba boca de baal virou boca de vergonha e a esbaal que signficava homem de baal virou homem de vergonha, sombolizando a vergonha posterior de israelitas receberem estes nomes. Alguns nomes até traziam a ideia de que Baal era YHWH ou YHWH era Baal. No reinado de Davi isso persiste e segue até Acabe e Jezabel, onde satanás se aproveita dessa confusão para introduzir seu engano.
Baal aceitava sacrificios de animais
Baal era definido como aquele que abençoava e protegia seu povo
Baal vencia o mal
Baal trazia a chuva
Baal tinha muitas similaridades com o Deus adorado por Israel.
Porém as diferenças são gritantes, nas próximas cenas, fica claro para todos, Baal e o Eu Sou, são totalmente diferentes.
I. Decisão
I. Decisão
Assim fazendo ele repreende o povo por suas indecisão, na realidade, ele os conduz para encruzilhada da vida, onde quer queiram, quer não, terão de tomar uma decisão; A indecisão covarde do povo se compara a indecisão de alguns de nós também.
Elias estava determinado a não permitir que o povo passasse mais um dia em cima do muro.
As palavras do profeta deixaram todos mudos. O mundo vive em guerra espiritual, alguns se esquecem disso, não existe nada de bom em se dedicar a uma doutrina, ou Jesus falso mesmo que aparentemente isso traga benefícios a curto prazo.
II. Posição
II. Posição
Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do Senhor, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens.
Precisamos de mais Elias em nossos dias, alguns cristão tem tentado abrandar verdades bíblicas. Precisamos de pessoas que se mantenham firmes mesmo diante de uma multidão hostil. Alguns de nós “abrandam” verdades para não criar problemas ou ter que responder perguntas delicadas. Elias, mesmo encarando uma multidão de fanáticos e uma torcida de bajuladores covardes, anuncio sem hesitação: Eu represento o único Deus.
Logo depois colocou as regras do jogo:
Então, invocai o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse é que é Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra.
Foi uma ideia genial. Baal era considerado deus dos céus, sempre que seus sacerdotes viam trovões diziam, esse é baal, o deus do trovão. Ele era também o deus do fogo. Por isso, o minimo que ele poderia fazer seria acender uma fogueira, correto? O povo gostou da ideia, a proposta parecia razoavel, a situação estava decididamente a favor deles, já que baal era o deus do fogo.
III. Fé
III. Fé
Disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós outros um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome de vosso deus; e não lhe metais fogo.
Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e, manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito.
Naquela manhã o silencio foi cortante no monte carmelo. Apesar do pandemonio que os sacerdotes fizeram, pulando, dançando e gritando, os céus não respondiam, aparentemente o deus do fogo e do trovão, perdeu sua voz.
No período mais quente do dia, ou seja, onde supostamente baal estria mais forte, Elias desafia
Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará.
Elias tinha um senso de humor bem sarcástico, e se aproveitou da oportunidade para zombar daqueles servos do diabo. Ele ridicularizou Baal. Se ele fosse deus de verdade, ouviria seu povo. Talvez a pilha do aparelho auditivo estivesse fraca, talvez tivesse tomado um calmante e caiu no sono, deveria haver uma explicação plausivel para o silencio de baal
E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue.
Você pode contar com aquilo em que deposita sua fé? Guarde essa pergunta, voltaremos a ela mais a frente.
Lembre-se disso, não importa seu entusiasmo ou sinceridade, se você deposita sua fé no lugar errado, cuidado.
C. Eu Sou ou Baal (30-40)
C. Eu Sou ou Baal (30-40)
Chegou o momento decisivo desse embate
I. Transparência
I. Transparência
Depois da clara derrota dos sacerdotes de Ball, na tentatica de fazer com que seu deus agisse, chegou a vez de Elias revelar o verdadeiro Deus.
Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas.
Esssa ordem pode parecer simples, mas envolve algo importantissimo nesse grande conflito, faça tudo as claras, sem nada a esconder.
A religião cristã não envolve práticas secretas, nem somos forçados guardar segredo daquilo que cultuamos. Se desejamos aprender as profundas verdades da fé, não precisamos subir em uma hierarquia, só precisamos ler a Bíblia. Se desejamos ser mais intimos de Deus, é só orar e jejuar. Não exitem seguedos na vida de Cristo. Cristianismo não envolve a mesma ideia de outras religiões pagãs, ela envolve um relacionamento.
Elias diz de maneira bem clara, aproximem-se, como se quisesse dizer, vocês não vão querer perder o que está por vir. Ninguem deveria ir embora imaginando, será que foi um truque?
Elias queria que tudo fosse claro, para que Deus recebesse toda glória. Devemos ser mais transparentes de tal maneira que as pessoas saibam o que somos e em quem cremos. Em nosso país não precisamos agir como se temessemos que alguem precebesse que somos cristãos, precisamos entrar nessas batalhas com coragem e ousadia, para que mais tarde não nos acusem de desonestidade.
II. Ousadia
II. Ousadia
Depois de agrupar a multidão a seu redor, Elias pôs-se a dar ordens. Primeiro construiu um altar com doze pedras, arranjou lenha, imolou o novilho, e o deitou sobre o altar. O sacrificio estava pronto, ou quase.
e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez.
Você consegue imaginar a situação? Para começar, a nação estava a três anos vivendo na seca, sem água direito, era difícil encontrar água. A fonte mais provável deveria ser o mar mediterrâneo. Então as pessoas tiveram que descer do monte, encher as vasilhas de água do mar, subir novamente no monte e despejar água sobre o altar.
E vão eles novamente, quase sem folego jogar água no altar.
A partir da terceira vez o povo deve ter percebido o que Elias queria provar, Ele não estava apenas querendo irritá-los fazendo com que eles carregassem cantaros de água salgada, no meio da seca e no sol de começo de tarde, só para que eles ficassem exausotos e sedentos. Elias queria um altar encharcado para que fosse impossível arder nele qualquer fogo de origem humana. Não poderia haver a menor possibilidade de um truque. Somente um milagre faria aquele altar ser consumido por chamas - um milagre do verdadeiro Deus do fogo!
Temos que reconhecer a ousadia de Elias, ele confiou em Deus para operar um milagre e tanto. Quantas vezes fazemos o mesmo?
Meu irmão você está cansado de orações repetitivas? Se estiver, pergunte-se se crê no Deus que ressucita os mortos, cura enfermos e cria vida a partir do vazio. Por que esse é o Deus que quer agir miraculosamente através de você, no momento de confrontro. Esse é o Deus de Elias, e foi sua fé nesse Deus que lhe deu ousadia, ousadia tamanha que ele até colocou obstaculos no caminho do milagre, apenas para tornar o evento ainda mais inesquecível.
III. Oração
III. Oração
Já vimos o quanto Elias orava, e no clímax desse duelo, ele ora uma vez mais,
No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares,aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas.
Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba que tu, Senhor, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles.
Observe o conteudo da oração do profeta, Ele pede que o povo fique convencido de que Deus é YHWH, e reconhecesse que Elias era só seu representante. Oração simples, direta e concisa - oposto da oração dos falsos profetas, elaboradas, enroladas e demoradas, elas duraram mais de seis horas!
A oração de Elias era apenas o ápice de uma longa caminhada de oração que ele estava construindo, por isso dois minutos eram mais do que suficientes para Deus fazer sua vontade.
Qual foi o resultado?
Então, caiu fogo do Senhor, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego.
Incrivel! Não sobre nada, eu sempre fico assombrado com esse relato, imagina as pessoas que presenciaram a demonstração do poder do único Deus verdadeiro.
Eles caíram em terra e só conseguiam gritar:
O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!
Que mudança, de manhã adoravam Baal, Ao cair do dia, todo o povo se voltou ao Deus verdadeiro, graças à vida de oração desse servo fiel.
Agora só faltava fazer a limpeza final, O holocausto fora consumido, bem como o altar, o único lixo que sobrou foram os falsos profetas. Elias disse o que deveriam fazer com Eles
Disse-lhes Elias: Lançai mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou.
Parece drástico? Bom, todos foram tocados pelo fogo.
Todos somos ou seremos tocados pelo fogo do altar. Os profetas de Baal foram tocados pelo fogo e não se curvaram, no máximo tiveram medo. Mas manteriam seus deuses falsos. O povo se arrependeu, por isso não deveria morrer. Mas no fim o fogo toca a todos, para uns ele conduz a morte, para outros a vida.
O que diferencia uma situação da outra são os deuses e a idolatria, se estamos dispostos a abandona-los ou não.
Alguns pensam, mas não sou idolatra:
Não adoro Baal, Moloque, Astarote, ou qualquer um desse idolos imundos, sou servo unicamente do senhor Jesus Cristo. Será? Conforme vivo nesta terra tenho percebido que mudam-se os nomes, os deuses são os mesmos, só em alguns casos que ficaram mais sutis, o engano de que você pode harmonizar o Deus verdadeiro com esses deuses falsos, não mudou em nada.
Você pode não ter uma estatua de Baal em sua casa, mas demonstra que o adora quando briga para ter as primeiras posições na igreja ou quando de maneira indiscrimida busca por poder, afinal, Baal era o deus do poder, controle e força, e você adora isso, não é mesmo?
Você pode não ter uma pequena imagem de Astarote em seu quarto, mas demonstra que o adora quando distorce a a benção do sexo matrimonial. Quando adultera, se envolve com pornografia, ou só busca prazer e não um relacionamento de amor com seu conjuge.
Você pode não ter colocado sua esposa ou seus filhos na fogueira para queima-los a Moloque, mas você os sacrifica todas as vezes que os ignora, para de maneira impensada alcançar o deus que você adora, o dinheiro ou o sucesso. Moloque era o deus que realiza esse tipo de milagre exigindo grande quantia em troca, não os queimamos, mas em alguns casos vivemos como se eles não existissem.
A lista é longa, muito longa..
Conclusão
Conclusão
Me entristeço ao pensar no estado em que estamos, vivemos em uma época muito parecida com a de Acabe, deuses falsos se espalham no meio do povo de Deus. Muitos se enganam, preparando para si seus próprio Cristo.
Meu conforto é que assim como vivemos na época, se levantarão Elias, eles orarão e fogo virá do céu. Você será tocado por este fogo, eu também. Qual destino se cumprira em você?
Sabe, pois, hoje, que o Senhor, teu Deus, é que passa adiante de ti; é fogo que consome, e os destruirá, e os subjugará diante de ti; assim, os desapossarás e, depressa, os farás perecer, como te prometeu o Senhor.
Põe-me como selo sobre o teu coração,
como selo sobre o teu braço,
porque o amor é forte como a morte,
e duro como a sepultura, o ciúme;
as suas brasas são brasas de fogo,
são veementes labaredas.
As muitas águas não poderiam apagar o amor,
nem os rios, afogá-lo;
ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor,
seria de todo desprezado.