O Deus que se apresenta

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Esta exposição mostra como Deus se apresenta no relato da criação. Busca mostrar quem é o das escrituras e levar os ouvintes e leitores a se envolverem com este Deus.

Notes
Transcript

Texto-bíblico: Gn 2.4

Gênesis 2.4 RA
4 Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou.
I.C.T. - Deus se apresentou ao seu povo para que eles tivessem consciência de quem estavam seguindo.
P.B. - Devocional.
P.E. - Os ouvintes sairão conscientes de quem é o Deus que estão seguindo.

Introdução

Todo leitor sabe o que é um prefácio! Ele serve para apresentar a obra, mostrar porque é importante para nós ler aquele livro.
O prefácio vai de acordo com o gênero da obra. No caso de um livo expositivo o autor buscará sintetizar ali as principais ideias, tentará nos mostrar em que o conteúdo daquele livros nos é relevante;
No caso de uma narrativa, o autor do prefácio fará uma síntese da história, da sua trama, apresentará características do seu protagonista em busca de semear em nós o desejo de se envolver na história, de nos empolgar com as ações realizadas por ele.
Essa é a ideia envolvida aqui!

Elucidação

A porção que lemos se encontra no livro de Gênesis. Gênesis significa origens e tem por objetivo narrar a história do princípio de todas as coisas.
Ele narra tanto a história dos patriarcas, dos capítulos 12 - 50 que trazem a história de Abraão, Isaac, Jacó e José; como narra a história anterior a eles, a história primitiva, onde traz os relatos da criação, da queda, do dilúvio e da torre de Babel.
Este livro, assim como os quatro que o seguem foram escritos por Moisés.
O contexto do relato da Criação é a eternidade isso torna impossível que Moisés tenha presenciado esse fato e relatado com precisão! Claro isso se resolve ao entendermos a soberania de Deus em conservar e transmitir esse relato de forma oral para que chegasse aos ouvidos de Moisés e assim ele pudesse registrá-lo.
Então, A PERGUNTA NÃO É COMO, MAS, PORQUE DEUS SE PREOCUPOU QUE O RELATO DA CRIAÇÃO FOSSE ESCRITO POR MOISÉS? ONDE ELE O ESCREVEU? Os estudiosos concordam que Moisés escreveu o livro de Gênesis, assim como todo o pentateuco, durante sua peregrinação no deserto em direção à terra prometida.
O livro das origens foi escrito em um momento que o povo de Deus estava precisando restaurar suas raízes e sua fé! Eles haviam passado 430 anos (Ex 12.40) no Egito envoltos por uma outra cultura, por outros deuses e agora o EU SOU decide resgatá-los de lá para cumprir sua promessa feita aos patriarcas.
Nós aprendemos com a bíblia e por meio da teologia que para conhecermos Deus é necessário que ele se revele a nós. Para que aquele povo o conhecesse Ele decidiu se revelar a eles.
Deus direciona Moisés para que comece a sua narrativa traçando uma apresentação de sua parte.
Tese - Deus se apresenta para que tenhamos consciência de quem estamos seguindo.
Tema: O Deus que se apresenta.
P.S. - Como Deus se apresenta no relato da Criação?
S.T. - Deus se apresenta de três formas.

I. Como um Deus Real (Gn 1.1)

Gênesis 1.1 RA
1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
A primeira oração da bíblia é o enunciado mais complexo de toda ela! Porque a nossa visão de mundo estará em nossa crença ou descrença neste relato!
Uma dificuldade está no fato de que Moisés não elabora uma tese repleta de provas que mostram a procedência de Deus. Ele simplesmente afirma que Ele existe, que Deus é real.
Ele faz isso de formas bem específicas.
O primeiro fato destacado por Moisés é o tempo da ação.

1. Ele determina um tempo: No princípio.

Há uma discussão acerca da abrangência deste princípio. Uns afirmam que esse princípio contempla algo que lhe seja anterior. Outros veem como uma síntese do relato da criação.
Estudiosos bíblicos vão afirmar que temos aqui a mesma ideia que encontramos na língua egípcia: que esta expressão não se refere a um ponto em um linha do tempo mas, ao início desta linha.
Logo, o termo “No princípio” é como que uma proposição que passa a ser desenvolvida na sequência da nossa narrativa.
Esta expressão deriva de um termo que dá a ideia de cabeça, topo, cume. No princípio é um termo que revela a excelência do relato da Criação.
Moisés não registra o termo no princípio como primeira expressão bíblica de forma aleatória, ele está nos ensinando que este princípio é a cabeça de toda história!
PORQUE? Porque no princípio Deus estava criando todas as coisas!

2. Ele descreve um ser: Deus!

O termo usado para Deus traz implicações importantes! PERCEBA: Moisés não traz um tratado filosófico para demonstrar a existência de Deus. Ele não discorre sobre argumentos que provam a sua existência! Muito menos se preocupa em demonstrar a sua origem.
Ele simplesmente afirma que Deus criou! Ele o faz de uma forma excelente e específica. O termo usado para Deus aqui é Elohim. Este termo é usado por mais de 2500 x no A.T. É a forma plural do nome de Deus. Ao contrário de nossa língua que usa o plural unicamente para quantidade de objetos. O uso do plural para o nome de Deus aqui volta-se para a sua qualidade, a sua essência.
Usar o nome de Deus nesta forma é destacar a sua grandeza, majestade, excelência, poder, intensidade!
Deus não está preocupado em explicar de onde ele veio mas, quem ele é!
Por isso a informação que nos é dada é que Ele é o Criador!

3. Ele descreve uma ação: CRIOU Deus.

A forma verbal usada aqui é bem específica: as vezes em que esse termo é usado sempre tem a Deus como sujeito da ação; aponta especificamente e exclusivamente para a ação criadora de DEUS! É um verbo que lhe é próprio.
Muitos outros verbos poderiam ser usados para a ação criadora de Deus mas, é usado um verbo exclusivamente para a sua ação criadora!
Para a ação do único que existe desde a eternidade, o EU SOU que se apresentou a Moisés e o ordenou que tirasse o seu povo do Egito.
Quando Deus inspira a Moisés que utilize este verbo para a sua ação criadora ele tira das mãos de qualquer outro ser a autoria do cosmos. Ele atesta a sua obra! Ele não reivindica porque é dele e ninguém o pode tirar! Ele simplesmente confirma aquilo que lhe pertence.
Entenda a grandeza deste fato!: Nós temos um povo que estava a centenas de anos envoltos em outra cultura. Ouvindo sobre o deus Osíris, o deus Rá; Ouvindo que um deus Amom surgiu no princípio de tudo.
Nós temos um homem como Moisés. Educado na Coorte de Faraó. Que certamente conheceu os vários mitos do Oriente médio como a história sumeriana do dilúvio; Como o paralelo do relato da Criação com o relato Babilônico, o ENUMA ELISH.
Então Deus vem, por meio de Moisés e diz: eu sou o criador dos céus e da terra! Não existe Big bang, não existe seres que por conta própria resolveram mudar sua estrutura físico-biológica e evoluírem. Não existe Amom, não existe Osíris, não existe Rá: EU SOU o Criador dos céus e da terra!
Porque Deus faz isso? Deus não precisa confirmar para ninguém a sua existência, ele destaca para aquele povo que Ele é o Criador porque ele conhece a instabilidade de seus corações e sabe como o coração humano é fácil de se perder e de se desviar da fé no verdadeiro Deus!
Assim como aquele povo, estamos sujeitos a mesma instabilidade em nossa fé!
Cientistas dia após dia bombardeiam nossas mentes para que deixemos de acreditar nas escrituras e creiamos que os céus e a terra surgiram de uma explosão aleatória!
Livros e mais livros são escritos contestando a existência de Deus estipulando novas verdades acerca da Criação do Universo! Nós vivemos em um Egito moderno e ainda não saímos dele!
Da mesma forma como esse povo viveu vários anos em terra estranha, nós também vivemos em terra estranha pois peregrinamos rumo as regiões celestiais prometida a nós! Precisamos ter na memória e no coração o único fato que nos é relevante: que Deus é Real, que Ele é O Criador dos céus e da terra e que da mesma forma como estava com eles, também está conosco!
S.T. - Estamos meditando sobre o tema: O Deus que se apresenta. Como Deus se apresenta no relato da Criação? Primeiro vimos que Deus se apresenta como um ser real; Segundo, vemos que Deus se apresenta Como um ser poderoso.

II. Como um Deus poderoso (vs. 2-25)

No prólogo de nossa narrativa vimos como Deus tira das mãos de qualquer outro a autoria de tudo que existe; e mostra ao seu povo que ele é o único Deus, o Deus real, o autor dos céus e da terra.
Agora, Ele se encarrega de mostra também que, além de Criador, todo poder está em suas mãos!

1. Ele mostra o seu poder quando descreve de onde partiu a sua criação Gn 1.2;

Gênesis 1.2 RA
2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
A partir deste versículo contemplamos no relato uma visão negativa. Vemos a descrição de algo onde nada poderia habitar, nada poderia viver. Naquele estado inicial não havia expectativa de vida nem a curto nem a longo prazo. O que temos aqui é apenas caos e desordem. À olhos humanos um estado impossível de ser restaurado.
Duas expressões nos chamam atenção aqui:
A primeira expressão Sem forma e vazia traz a ideia de um deserto. Um local seco, árido e inabitável.
A segunda expressão trevas sobre a face do abismo na cultura do OMA “era a figura para fome, doença, pobreza, sofrimento, castigo, maldições e morte.” (Novo Dicionário Internacional de Teologia e Exegese do Antigo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2011), 1129.
Há interpretações em torno destas expressões:
Alguns comentaristas vão insinuar que havia uma criação pre-adâmica, que algo levou a terra aquele estado e que Deus agora a restauraria. Falam baseado em conjecturas!
Por outro lado, a teologia afirma, e eu concordo, que: mesmo que não esteja de forma explícita aqui no texto, Deus criou ex nihilo, a partir do nada.
Isso é entendido quando lemos Hb 11.3;
O que não podemos deixar de perceber é que o poder de Deus manifesto na Criação nos leva a perceber a distância entre Criador e criação, que a criação é dependente de Deus e não existe antes dele e que
Olhar para o poder de Deus aqui manifesto é reconhecer a distância entre Criador e Criação, esta depende de Deus para sua existência e não possui o atributo da eternidade, como muitos pregam que ela tem.
Daí, então, o relato mostrar o poder de Deus no processo da Criação!

2. Ele mostra o seu poder quando descreve o processo da Criação (Gn 1.2b)

Almeida Revista e Atualizada Capítulo 1

e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.

2.1- Foi um processo realizado pela Trindade!
Ainda nos versos iniciais de Gênesis nós podemos perceber a ação das 3 pessoas da trindade. Vimos que Deus criou os céus e a terra. A primeira pessoa da trindade.
Em seguida o texto afirma que o Espírito pairava por sobre as águas. A raiz desta palavra aparece apenas 3x no Antigo testamento. Em Jr 23.9 como um treme por causa da justiça de Deus; em Dt 32.11 como uma águia que protege os seus filhotes; e em nossa passagem de Gn 1.2 com sua manifestação criadora. Todas com aplicações diferentes.
Mesmo usada de formas distintas percebemos que se refere a uma ação divina do Espírito sobre a Criação. O Espírito de Deus que cria em Gênesis é o mesmo que cuida em Deuteronômio e é o mesmo que sentencia e leva o homem ao temor de sua presença em Jr 23.9;
Saindo do prólogo nós temos uma sequência de 7 cenas marcadas pela repetição Disse Deus e pela marcação dos dias.
São nestas cenas que vemos a manifestação da palavra, que é explicada por João quando afirma:
João 1.1
João 1.1 RA
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
João 1. 14
João 1.14 RA
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
A voz aqui manifesta na Criação é a voz de nosso Senhor Jesus Cristo que se manifestou e habitou entre nós. O Messias que reina nos céus. O Messias aguardado desde Gênesis 3.15 já se manifestava na eternidade, no ato da Criação.
Diante disto percebemos o seu poder no ato de obediência de sua Criação.

3. E mostra o seu poder quando descrever a obediência da Criação:

Quando essa voz é manifesta, tudo lhe obedece, passa a existir: Luz (v. 3), firmamento e separação de águas (vs. 6-8), a terra seca, as ervas, as árvores (vs. 9-13), luzeiros para o Dia e a noite (vs. 14-19), os seres para povoar os céus, a terra e o mar (vs. 20-25).
Tudo que ele chamou veio a existir. Dissipando as trevas, tornando habitável, trazendo uma perspectiva de esperança.
Aquele povo deveria agora, ainda mais, tranquilizar o seu coração. Eles saberiam que não estão no deserto sob a orientação de um Deus qualquer. Eles estavam sob a proteção do Deus Criador todo poderoso e deveriam estar consolados e confortados porque nada nem ninguém é mais poderoso do que ele.
Da mesma forma, quando conhecemos o poder que o nosso Deus tem, a nossa caminhada deve se tornar mais leve. Porque não estamos confiando no poder da ciência que não tem solução para todas as doenças, nem confiamos no poder da mente humana que constantemente engana a si mesma mas, confiamos no Deus imutável. No Deus que nada foge ao seu controle, que manifesta o seu poder por meio da Criação e está acima dela!
S.T. - Estamos meditando sobre o tema: O Deus que se apresenta. Como Deus se apresenta? Primeiro vimos que Deus se apresenta como um ser real; Segundo, vimos que Deus se apresenta Como um ser poderoso. E, em terceiro lugar, vemos que Deus se apresenta Como um Deus pessoal.

III. Como um Deus pessoal (Gn 1. 26-31)

Chegamos, então, a última cena desta narrativa. Esta cena é o ápice da sua Criação. O clímax da obra criativa de Deus. O início da história da humanidade. O início da nossa história. Onde Ele mostra que é um Deus pessoal que se relaciona com a sua Criação.

1. Esse relacionamento se manifesta de Deus ao homem (v. 26a)

Almeida Revista e Atualizada Capítulo 1

Façamos o homem

O dialogo registrado aqui diz: Façamos o homem.
O fato que nos chama atenção aqui é o uso do verbo no plural (FAÇAMOS). Isso nos mostra que não se trata simplesmente de uma ação de Deus mas, de uma decisão da essência divina. Aprouve ao Conselho de Deus na eternidade fazer surgir o primeiro homem. Dar inicio a humanidade.
Quando olhamos para a forma desta expressão, percebemos um grau maior de intimidade de Deus em relação a humanidade que foi demonstrada em nenhum momento antes. A proximidade de Deus com a humanidade é manifesta neste momento.
Ela é manifesta no próprio homem!

2. Esse relacionamento é manifesto no homem (v. 26b)

Almeida Revista e Atualizada Capítulo 1

à nossa imagemc, conforme a nossa semelhança;

Durante a história houveram discussões a respeito destes termos. Uns consideravam Imagem e semelhança como termos sinônimos outros como termos distintos.
Imagem traz a ideia de uma sombra. Mesmo que não identifiquemos algo de forma perfeita, pelos contornos de sua sombra podemos ter uma ideia do que seria: se um objeto, um animal, ou um ser humano. Este termo é um divisor de águas. É o que distingue toda a criação da humanidade. A Criação, feita por Deus modela-se por si mesmo mas, o homem tem por modelo o próprio Deus. Por meio dessa qualidade nós temos acesso a comunicação com Deus quem nenhum outro ser possui.
Semelhança traz a ideia de um molde, um modelo. Serve como que um complemento da imagem. Se a imagem nos aproxima de Deus, a semelhança nos demarca a nossa distinção. Como semelhantes nós sabemos que não somos iguais, não somos miniaturas de Deus. Somos como que uma referência daquilo que só Deus é.
Como manifestamos essas características? Em nosso relacionamento com a Criação!

3. Esse relacionamento é manifesto do homem à Criação (vs. 28 - 31)

3.1- Por meio da reprodução - v. 28a
Almeida Revista e Atualizada Capítulo 1

28 E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a;

A palavra utilizada para abençoar remete a prática da pessoa se ajoelhar para ser abençoada.
A benção de Deus mostra a submissão do homem e, promove nele capacidade para realizar as ordens que ele dá.
Daí segue-se cinco imperativos: Sede, Multiplicai-vos, enchei, Sujeitai-a; Os três primeiros referentes a procriação e o último ao governo.
Eles trazem uma ideia de progressão: A benção de Deus torna humano apto a fecundar, por isso ele se multiplica, a consequência da multiplicação é o encher da terra e, por conseguinte, dominá-la.
Casa cheia era sinal de bem-aventurança, de grande felicidade, de que aquele homem era afortunado. Pois ele tanto manteria a sua descendência, como garantiria proteção para o lar e estabilidade em sua velhice. (DITAT)
3.2- Por meio do Domínio (Gn 28 - 31)
Almeida Revista e Atualizada Capítulo 1

dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra. 29 E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. 30 E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez. 31 Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.

A narrativa discorre, então, sobre o a sujeição que o homem deve impor à Criação e mostra que Sujeitar, é:
Dominar. Mas ele tem o domínio sobre as aves, que voam acima dele e sobre os peixes e todo animal que rasteja, que se encontram abaixo dele.
Assim como todos os reinos vegetal (ervas, frutos, sementes) como animal (aves, peixes e répteis) são dispostos para seu mantimento.
A palavra mantimento tem a ideia de alimentação mas também de orientação e julgamento. Ao homem é dado o poder de orientar a Criação que lhe está disposta. Fazendo-a multiplicar e usufruindo para se alimentar.
Mas devemos entender que o homem só é o governador da Criação por causa da sua submissão ao Senhor e todas as suas ações para com ele devem estar pautadas nas suas instruções.
Por isso seu relacionamento se manifesta do homem para Deus!

4. Esse relacionamento se manifesta do homem para Deus (Gn 2. 1-3)

Gênesis 2.1–3 RA
1 Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. 2 E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. 3 E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.
A ideia aqui é o fim um processo, não da atividade de Deus. A obra criadora de Deus se encerrou mas, não a sua obra mantenedora por meio de sua soberania.
O destaque aqui é que o texto afirma que Deus ABENÇOOU O SÉTIMO DIA. O sétimo dia está ajoelhado perante o Senhor porque neste dia ele descansou.
O mais importante aqui é reconhecermos que Deus ao abençoar este dia, o marcou como o Dia em que devemos estar de joelhos, que devemos reverenciá-lo.
Assim como Deus ao terminar a sua obra conceituou como boa e teve prazer na obra que fez. Nós devemos ter prazer na Criação que ele concedeu vivermos nela.
Gênesis 2.4 RA
4 Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou.
Como deve ter sido importante essa compreensão para eles. A história narra que nos últimos anos o povo de Deus estava sendo escravizado no Egito. Após a morte do faraó que era compassivo com o povo de Deus nos tempos de José, sua relação com aquele governo se tornou impessoal.
Conhecer um Deus que se importava com eles, que buscava um relacionamento pessoal com seu povo era um momento único em suas vidas. Eles sabiam que podiam confiar nesse Deus. Eles sabiam não apenas eles mas toda a sua geração estava debaixo de suas bençãos. Eles sabiam que o governo não era exclusivo da nação egípcia pois o Deus criador os abençoou para que procriassem e governassem .
Como povo de Deus, hoje, sabemos de quem somos íntimos. Sabemos que o Deus Criador se importa conosco, que temos as sua bençãos sobre a nossa vida, a vida das nossas famílias.

Desafio

Seu primeiro desafio é:
1. Creia no Deus das escrituras!
Muitos deuses lhes são apresentados a cada dia. O dinheiro, a religião, as ciências, as teorias filosóficas, a nossa própria mente e sabedoria.
Agem sobre a sua vida sem que você perceba. Apesar de visíveis como o dinheiro ou de você perceber a sua eficacia como a sua mente e outros. Esse deuses são falsos. Lhe escravizam proporcionando falsos benefícios em sua vida!
Busque as escrituras, passe a lê-la para conhecer e compreender que o Deus descrito nela que se apresentou a você agora é real.
Se você ainda não reconhece o Deus da Criação como Senhor de Sua vida, ele se apresentou a você neste momento e ele lhe chama para fazer parte de sua história. Esquece os deuses em que você se apoia. Eles não passam de mera utopia, de uma ilusão banal.
2. Descanse no Deus das escrituras.
Talvez você tenha perdido sua perspectiva de futuro. O período de isolamento pode ter trazido algumas sequelas para sua vida: na área emocional, conjugal, financeira.
Talvez a COVID-19 tenha alcançado a você ou alguém de sua casa.
O mesmo Deus das escrituras que tem todo o poder para criar é o mesmo Deus hoje. Ele é imutável. Tudo está em suas mãos.
3. Confie no Deus das escrituras.
O Deus criador é um Deus pessoal. Ele se envolve com a humanidade. Coloque suas angustias, duvidas e preocupações diante dele, converse com ele.

Conclusão

Deus se apresentou no prefácio de sua narrativa, apresentou suas características em busca de semear em nós o desejo de se envolver na sua história, de nos empolgar com as ações realizadas por ele e segui-lo em todos os seus passos.
De uma forma ainda mais contundente ele se introduziu na história. Por meio de Seu Filho Jesus Cristo ele se envolveu de forma direta na sua narrativa em buscar de que agora olhássemos para o Filho e buscássemos nos envolver com ele.
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