A ALEGRIA DO RETORNO
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A LEGRIA DO RETORNO
A LEGRIA DO RETORNO
Sl 126.
Introdução:
Vivemos sempre uma necessidade de retornar para algum lugar.
Homero conta no poema épico de Odisséia que após a derrota dos troianos, Ulises iniciou uma viagem de dez anos de volta para Ítaca onde a sua mulher o esperava com uma fidelidade obstinada, apesar da demora.
Nós nordestinos, convivemos com o sentimento da volta à minha terra.
Com o isolamento social, nós estamos aprendendo sobre o valor do retorno.
O crente que sonha em retornar à Igreja ( Sl 84).
Contexto: Ciro, o monarca persa, conquistou a Babilônia em 539 a.C, e em 538, promulgou uma lei autorizando os judeus a voltarem à Jerusalém. 70 anos na Babilônia.
Esse salmo é de Romagem.
I. PRIMEIRA FASE DO RETORNO ( 1- 3)
I. PRIMEIRA FASE DO RETORNO ( 1- 3)
Uma restauração do SENHOR ( v. 1). Um periodo de restauração (Ed 4.12, Jr 29. 14 ). Sião= lugar do culto.
Algo parecido com um sonho ( v.1). sem acreditar no que está acontecendo. como em extase diante de Deus. Ilustração. Soltura de Pedro em Atos 12.
Que gera alegria ( v. 2). Jubilo: clamor. Contraste com o Salmo 137.
Reconhecimentos ( v. 2,3)
Aplicação: Em Cristo encontramos restauração ( Lc 4. 18. Cl 1. 13 ). Não podemos nos apresentar no culto a Deus moribundos, equidistantes, tristes e indiferentes, porque tudo o que Deus fez por nós deve ser uma força motriz
II. SEGUNDA FASE DO RETORNO ( V. 4)
II. SEGUNDA FASE DO RETORNO ( V. 4)
Ainda há necessidades de restauração (v.4).
A figura do Neguebe. Neguebe é a região ao sul da Judeia. Por haver fome em Neguebe, Abraão deixou aquela região e desceu para o Egito (Gn. 12.10).
3. No entanto, quando a chuva serôdia – que cai abundantemente na região por um longo período de tempo – chega, a água é armazenada nas partes mais altas da região, e quando transbordam, formam as torrentes que invadem o deserto, trazendo grande inundação e transformando a terra árida em um rio que produz vida.
4. Nessa magem, o salmista está pedindo ao SENHOR que traga de volta os exilados da Babilônia como uma torrente caudalosa para Jerusalém.
Aplicação: “e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10). Vivemos a tensão “entre o já” e o “ainda não”, restaurados e pedindo restauração.
A palavra de Deus para nós, nestes dias em que a grande Babilônia tem influenciado a igreja, é esta: “Sai dela, povo meu” (Ap. 18. 4).
III. TERCEIRA FASE: GARANTIA DO FUTURO (V. 5,6).
III. TERCEIRA FASE: GARANTIA DO FUTURO (V. 5,6).
1. Nos versos 5-6 temos a segunda figura do salmo, a figura do fazendeiro.
2. ações feitas simultaneamente, “andando e chorando”.
3. O fato de semear com lágrimas (V.5) e chorar enquanto semeia (V.6) também tem a ideia de molhar a terra com as lágrimas enquanto semeia.
4. figura agrária ilustra a situação trágica dos desterrados, da angústia dos prófugos na Babilônia. O cativeiro foi um tempo de semear com lágrimas, um período longo de semeadura penosa.
4. Todos os verbos estão no futuro - apontam para uma certeza, algo que acontecerá no futuro: “ ceifarão”, “voltará”, trazendo” (5,6).
Aplicação: Muitas vezes teremos que enfrenta essa relação de “andar e chorar”.