O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO.

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Introdução: Você já conheceu alguém Cheio do Espírita Santo?

I. FOI UM EVENTO HISTÓRICO E DEFINITIVO ( V. 1).

A descida do Espírito Santo ocorreu em um dia bem específico. O dia de Pentecostes (V. 1), que por sua vez se traduz como “quinguagésimo” ou, basicamente 50 dias.
Essa festa começava sete semanas (50 dias) depois de cortar o primeiro feixe (Omer) da colheita. Era conhecida também como “Festa da Colheita” e aparece em Dt. 16.10 como “Festa das Semanas”, exatamente porque ela era celebrada sete semanas após o início da ceifa da cevada, por isto: “Festa das Semanas”.
A festa de Pentecostes é descrita juntamente com a “Festa dos Tabernáculos” (ou “Tendas” ou ainda “Cabanas”) e a Páscoa como as três grandes festas as quais todos os Israelitas deveriam comparecer diante de Deus.
Ela acontecia no calendário judeu no mês de Sinã, o equivalente ao nosso mês de Maio.
Aplicação:
Nesse dia o Espiríto veio para morar para sempre conosco. Ele seria uma morada permanente. A promessa se cunpriu definitivamete :“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” ( Jo. 16,17). No relato de Lucas 24. 49: fica ainda mais evidente, que se tratava do cumprimento de uma promessa feita por Jesus: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”.
A promessa se cumpriu definitivamente. Eventos históricos na Bíblia nunca se repetem. A morte de Cristo na Cruz, a Ressurreição e o Pentecostes nunca se repetirão. Deus cumpriu definitivamente essa promessa. Veremos em Atos os efeitos dessa promessa.
A igreja está de posse definitiva do Espírito Santo, para sempre nesta terra. O Espiríto de Consolo, o Espírito de vida. O Espiríto que ensina sobre Cristo, que aviva, que consola, que edifica, que exorta.

II. FOI UM EVENTO INESPERADO (V2).

Como afirma John Sittema “o dia de Pentecostes chegou de modo estrondoso”. realmente, veio de repente do céu um barulho como que “produzindo um vento muito forte”.
Esse barulho não foi se formando paulatinamente, de forma gradual e lenta, pelo contrário, “veio mais cedo do que esperavam”.Por isso, certamente causou espanto aos que estavam ali; cumprindo suas obrigações religiosas. O texto não revela maiores detalhes, mas podemos imaginar que até mesmo os discípulos ficaram chocados com o barulho.
Deus surpreendeu a todos. O Espírito chegou (At 1.8).
Eles estavam sentados. Não fieram nenhum esforço. Eles gritaram. Não se jogaram no chão. Eles estavma em comunhão e oração.
Aplicação:
Billy Graham: Mas sabemos que a vinda do Espírito no dia de Pentecostes foi algo muito mais extasiante que qualquer outra experiência anterior que eles tinham tido”.
No Novo Testamento o Espírito veio sobre certos indivíduos por razões especiais. João, o Batista e seus pais ( Lucas 1.15,41,67), Simeão (Lc 2.25-27) e Jesus ( Mt 1. 18,20; 3.16 etc). Entretanto, Jesus prometeu o Espírito de uma maneira nova aqueles que creram nele.
Em João 7:39 o apóstolo João nos diz das palavras de Jesus: "Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até este momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado".
Agora é uma habitação, não tão restrita ao povo de Israel, mas também aos gentios (Abraham Kuyper). Cf. Atos 2. 17- 18

III. FOI UM EVENTO EXTRAORDINÁRIO ( V. 3).

O evento de pentecostes alcança os sentidos: Os ouvidos: “ veio do ceú um som”. Os olhos: “ apareceram línguas como de fogo”. A boca: “falaram novas línguas”
Não são poucos os comentarias que relacionam os acontecimentos do dia de pentecostes ao evento do Sinal (Êxodo 19).
Os Judeus no período interbíblico e posteriormente comemoravam a festa de Pentecostes como o aniversário da entrega da lei no Sinai.
Nos capítulos 15-19 de Êxodo temos o relato de Israel no deserto, no capitulo 19 temos a grande manifestação de Deus no Sinai. O Povo que estava no sopé do monte Sinai só recebeu a palavra de Deus após os eventos das manifestações extraordinárias mencionadas em Êxodo 19, da mesma forma, o povo em Pentecostes, só ouviu a palavra proferida por Pedro ( Atos 2.) após algo “estrondoso” ter ocorrido. Ambos os eventos fizeram a terra “estremecer”.
Era um barulho como vento, não era o vento. É importante mencionarmos aqui o que Jesus disse ao fariseu Nicodemus sobre a relação de vento e Espírito: “O vento (πνεῦµα) sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito (πνεύµατος).
Estas línguas faladas no dia de Pentecostes eram línguas humanas. No verso 6 temos: “Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua” . No verso 8 Lucas declara o espanto da multidão: “como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?”.
Aplicação:
A Igreja de hoje, em pleno século 21, desfruta desta mesma promessa! Embora, sabemos que não haverá um novo Pentecostes – fato histórico que biblicamente não se repetirá. Entretanto, no dia de pentecostes os discípulos todos receberam de uma vez por todas a promessa do derramamento do Espírito Santo. Esta promessa é também para “todos os que ainda estão longe”, como afirmou Pedro. É para os “vossos filhos”, “vossos jovens”, “vossos velhos”, “meus servos”, “minhas servas”, (2. 17,18). Todos nós temos esse promessa.
Hoje, Não precisamos mais esperar como os 120, pela vinda do Espírito Santo. O Espírito veio no dia de Pentecostes e ficou para sempre conosco. Nossa responsabilidade agora é nos humilharmos diante da autoridade e soberania do Espírito, decididos a não apagarmos sua chama dentro de nós.

VI. FOI UM EVENTO EXPERIMENTADO (V. 4).

O que é ser cheio do Espírito Santo conforme este texto? “E ficaram todos cheios do Espírito Santo”. Este ficar cheio eplēsthēsan (ἐπλήσθησαν) do Espírito Santo é algo que se repetiu em Atos (cf. 2:4; 4:8 e 31; 6:3 e 5: 7:55; 9:17; 11:24;13:9).
“A plenitude do Espírito era uma experiência para ser repetida em várias ocasiões”.
Este enchimento do Espírito é “a capacitação espiritual para um ministério efetivo, aqui o evangelismo!”
Mattehew Henry descreve maravilhosamente sobre o que é ser cheio do Espírito Santo conforme Atos 2. 4: “Eles foram cheios do Espírito Santo e ficaram mais que nunca sob a influência santificadora. Agora eles eram santos, espirituais, menos apegados a este mundo e mais familiarizados uns com os outros. Eles ficaram mais cheios do Espírito Santo, alegraram-se mais que nunca no amor de Jesus e na esperança celestial, e, nisso, todas as aflições e medo foram absorvidos”.
Aplicação:
O que mais nós precisamos hoje é de sermos cheios do Espírito Santo.
Precisamos de uma Igreja repleta do Espírito Santo.
Você pode ser cheio do Espirito de Deus ( Ef. 5. 18).
Uma Igreja cheio do Espiríto Santo é vibrante. É vivva. é dinamica ( Atos 2. 42 - 47).
“Se não tenho a plenitude do Espirito, eu a desejo; se já a tenho, eu quero mais!” Rev. António
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