Hebreus 9.15-28
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Cristo o mediador: há sangue na suas mãos, você matou um justo.
Cristo o mediador: há sangue na suas mãos, você matou um justo.
15 Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.
1. Aqui a palavra “nova” significa novo em contraste com a antiga, não algo recente.
2. Para a remissão da transgressão era necessário a morte de um animal em sacrifício. (Êxodo 29.1, 36-37, 42-46; Levítico 8-9)
3. A idéia de herança é fundamental para a antiga aliança. Em Cristo, na nova aliança, essa herança não seria apenas terrena, seria celestial. Não apenas ao povo judeu circunscrita a uma nação, mas agora a todos os chamados (foram chamados no passado e estão concientes deste chamado no presente) (povos, tribos, línguas e nações - Ap 7.9-11)
16 Porque, onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador; 17 pois um testamento só é confirmado no caso de mortos; visto que de maneira nenhuma tem força de lei enquanto vive o testador. 18 Pelo que nem a primeira aliança foi sancionada sem sangue; 19 porque, havendo Moisés proclamado todos os mandamentos segundo a lei a todo o povo, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, e lã tinta de escarlate, e hissopo e aspergiu não só o próprio livro, como também sobre todo o povo,
Cf. Lv. 14.4-5; Nm 19.18
20 dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual Deus prescreveu para vós outros.
1. Todos os detalhes do sacrifício eram minuciosamente estabelecidos por Deus (Lv 1.10)
2. O pano de fundo dessa passagem é Êx. 24.3s.
3. Antes de Moisés, Abraão já havia feito uma aliança com o Senhor.
21 Igualmente também aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os utensílios do serviço sagrado.
22 Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão.
1. Algumas coisas no rito judaico eram purificadas com água, fogo, ou no caso de extrema pobresa (Lev. 5.11s). Mas, aqui, o escritor aponta para uma diferença entre coisas (objetos) e possoas. Sem o sangue de Cristo não haverá remissão para nenhum homem. (Lev. 17.11)
O sacrifício de Cristo é eficaz para sempre
23 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. 24 Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; 25 nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. 26 Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. 27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, 28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.
Almeida Revista e Atualizada (Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993), Hb 9.15–28.