ESDRAS NEEMIAS ESTER
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INFORMAÇÕES GERAIS
INFORMAÇÕES GERAIS
Inicialmente os Livros de Esdras e Neemias eram um único livro. A separação que temos hoje se deu inicialmente nos primeiros séculos por meio de nomes como Orígenes (185-253 d.C) e Jerônimo (390-405 d.C). Este último foi o responsável pela Vulgata, uma tradução da bíblia para o latim.
AUTOR: Não há uma certeza com relação a autoria, alguns entendem ser Esdras o autor desses dois livros. Os que defendem a autoria de Esdras também entendem ser ele o autor do livro das Crônicas. Assim, ele seria o responsável por dar continuidade ao ponto em que 2 Crônicas termina.
CONTEXTO: Após 70 anos de cativeiro, os Judeus estão retornando para casa. Esse retorno acontece em três etapas (interessante que o cativeiro também foi em 3) sob a liderança de 3 homens, que são os personagens principais desses livros. Ao todo os livros narram um período de pouco mais de 90 anos.
Uma outra informação importante também é a de que nem todos os Judeus retornaram a Jerusalém. Alguns permaneceram na Babilônia, inclusive alguns comentaristas dizem que um dos objetivos do autor ao escrever esses livros era estimular o retorno daqueles que ficaram.
EXERCÍCIO: PARTICIPANDO DA HISTÓRIA
Tentem imaginar a seguinte situação: Vocês estão anos fora de casa, longe das pessoas que você gosta, longe da família e de amigos, e de repente você recebe a notícia de que voltará para casa. Qual seria sua reação e expectativa?
Provavelmente seriam as melhores possíveis, haveria as melhores expectativas possíveis. Pois era assim que aqueles Judeus que retornaram também esperavam. Vamos ler o salmo 126.
Após um longo período sob a disciplina do Senhor, o que se esperava agora com o retorno era que finalmente as promessas da aliança fossem cumpridas plenamente, a expectativa era a de que a aliança descrita em Jeremias 31 viesse a se tornar realidade.
ESDRAS: AS DUAS PRIMEIRAS ETAPAS
1º ETAPA (1:1 -6: 22)
1: 1-4: Nós temos a informação de que o Rei da Pérsia faz um decreto que permitia aos judeus retornarem a Jerusalém (538 a.C). É muito importante notar que esse decreto não era obra do acaso ou alguma coincidência, ele era obra do Senhor (v.1; IS 45).
Agora percebam que Deus gerou não somente o decreto, mas também a resposta (v. 5). Deus certamente fez aqueles judeus se lembrarem das antigas promessas, da sua antiga condição e a desejarem novamente.
v. 6-11 Nós fala de doações recebidas pelos judeus, nos fala dos utensílios do templo sendo devolvidos. É importante notar que o povo não estava retornando para um resort de férias, mas para uma vida de adoração e comunhão com Deus, algo que não deveria ter sido quebrado.
PERGUNTA: Os irmãos conseguem perceber semelhança desse cenário com outro cenário anterior sobre o mesmo povo? A semelhança com o Exodo é o que faz desse cenário um 2º Exodo. Inclusive com o objetivo (adoração) e as expectativas.
A LIDERANÇA: Um ponto importante também dessa primeira etapa é que esse retorno ocorre sob uma liderança na qual dois nomes ganham destaque: Zorobabel e Josué (2: 1-2). Aqui eu quero fazer um exercício com os irmãos:
Com relação a Zorobabel, não vamos nos prender em sua pessoa, mas vamos entender sua obra e qual a sua importância. Vamos ler (MT 1: 12-13). A minha pergunta pra vocês é: Qual a importância de Zorobabel e o que significa ele aparecer naquela genealogia de Mateus 1? Nós devemos nos lembrar de Jeoaquim sendo levado cativo, e o significado que isso tinha.
Um outro personagem que também ganha destaque é Jesua ou Josué. Sua importância está no fato dele ser da linhagem sacerdotal (3: 2). Logo, percebemos que as condições para a adoração do povo foram preservadas.
Percebemos então que os motivos de grande tristeza por parte dos judeus que foram a perda da terra, a retirada da linhagem de Davi do trono e o culto no templo, estavam sendo restaurados por Deus.
QUAL FOI A OBRA DESSE PRIMEIRO GRUPO SOB A LIDERANÇA DE ZOROBABEL?
A primeira coisa feita foi a reconstrução do altar do sacrifício (3: 3-4). Devemos lembrar da importância para o povo de Israel dos sacrifícios que eram oferecidos ali (expiação, aproximação de Deus, etc.).
Provavelmente aquele foi um momento de grande extase, pois o sétimo mês era o mês que eles comemoravam uma das suas principais festas, a festa dos tabernáculos(v. 1, 4). Imaginem a motivação!
Logo após Zorobabel dá inicio a reconstrução do templo (3: 8). Essa reconstrução aparece com uma linguagem semelhante a construção de Salomão (3: 7).
Essa reconstrução se depara com adversidades vindo da parte dos Samaritanos (4: 1-10). A reconstrução fica parada por um tempo. Percebam que as acusações contra o povo de Deus (são baderneiros, são atrasados, dificultam o avanço da sociedade, etc.) sempre existiram.
No entanto, aquela obra não era de Zorobabel ou dos Judeus, mas de Deus, e ele não permitiria que ela fosse frustrada. Deus levanta profetas (Ageu e Zacarias), esses vão trazer uma mensagem da parte de Deus que renova as forças e a motivação do povo que retorna a reconstrução do templo (5: 11; 6: 14-15).
A reconstrução finalmente termina por volta de 20 anos após o seu início (536- 515 a.C)
Aquele foi um momento de grande alegria (6: 16), embora alguns tenham chorado pelo fato daquele templo não ter a beleza do primeiro (3: 12-13).
A primeira etapa termina com a celebração da páscoa (6: 19-22). Isso também era de grande importância, pois assim como fora no Egito, Deus estava libertando novamente seu povo.
2º ETAPA
Esses versículos apresentam um salto no tempo em relação ao v. 22. Passaram-se mais de 50 anos.
Novamente o retorno de um grupo de judeus para Jerusalém ocorrerá sob a liderança de um homem, Esdras. Vamos observar algumas características dele:
Ele era da descendência sacerdotal, portanto um sacerdote (7: 1-5, 11)
Ele também era um escriba (7: 6). O que significava que ele era alguém que dominava, era um especialista na Lei. Estava apto a ensinar.
Ele também era um homem que tinha sobre si a boa mão de Deus (v. 6). Quando isso aparece, nós já podemos esperar que essas pessoas vão avançar mesmo em situações que parecem improváveis.
Esdras aparece constantemente como alguém totalmente envolvido com a Lei do Senhor (v. 10). Aqui nós temos 3 pontos importantes: Buscar a lei, praticá-la e ensiná-la.
APLICAÇÃO: Este não é um dever somente dos líderes, pastores, professores etc. Mas de todos nós. Também devemos desejar aprender, se alimentar da palavra de Deus (1PE 2: 2); praticá-la, caso contrário de nada adiantará (TG 1: 22) e também ensiná-la (CL 3; 16).
É então sob a liderança de Esdras que essa segunda remessa de Judeus retorna para Jerusalém.
A BOA MÃO DO SENHOR SOBRE ESSE SEGUNDO GRUPO
Assim como foi no primeiro retorno, a boa mão de Deus também estava sobre Esdras e esse segundo grupo, vamos destacar dois pontos:
Novamente o decreto de um rei foi obra do Senhor (7: 27-28)
Durante a jornada até Jerusalém dificuldades se levantam, mas Esdras clama ao Senhor por proteção (8: 21-23), e Deus atende a oração do seu povo e o protege (8: 31).
Deus estava cumprindo aquilo que havia prometido por meio dos profetas pré-exílio.
A CHEGADA E A DESCOBERTA DO PECADO DO POVO
Logo após sua chegada Esdras fica sabendo que o povo continuou a desobedecer a Deus, pois haviam se casado com mulheres estrangeiras (9: 1-3)
O que já fica claro no início dessa segunda etapa é que o povo continua com seus pecados, parece não ter aprendido a lição. E isso já vai minando as expectativas de que a aliança de Jeremias se cumpriria plenamente naquele momento. (p ex: Não temos um povo com a lei de Deus gravada no coração)
Após um período em que permanece atônito, Esdras vai fazer uma das mais impactantes orações do A.T. Vamos ver alguns pontos:
Ele se sente envergonhado (9: 6)
Ele reconhece que o cativeiro foi justo (v. 7) e menos do que mereciam (v. 13)
Ele reconhece que a preservação do povo era por graça do Senhor (v. 8)
Ele reconhece que aquilo que o povo fez era desobediência a um claro mandamento de Deus (v. 10-12). A mistura da linhagem santa com a linhagem da serpente era proibida por Deus.
O ARREPENDIMENTO E O PERDÃO
Junta-se a Esdras um grande números de pessoas (10: 1), que também reconheceram os seus pecados (v. 2)
O povo decide renovar a aliança com Deus e um acordo é feito para que as mulheres estrangeiras com seus filhos fossem despedidas. Alguns pontos:
Alguns estudiosos dizem que a palavra traduzida por “despedir” não é a usada para divórcio, assim como a palavra traduzida por “casando’. Além do fato da palavra traduzida por “mulheres estrangeiras” ser a mesma usada algumas vezes para meretrizes. Para eles o autor do livro está mostrando que essa união não era lá tão legítima.
De qualquer forma, principalmente pela presença de filhos, aquela foi certamente uma situação de angústia para alguns. E isso era consequência da desobediência. (Abraão e Ismael).
É preciso ficar claro também que isso não foi feito por preconceito racial ou coisas do tipo, mas porque a presença de pagãos era uma ameaça ao próprio povo, uma ameaça a sua preservação (9: 14)
O povo oferece sacrifícios pelos pecados cometidos (v. 19). Aqui precisamos engrandecer novamente a graça de Deus, que perdoa o pecado do seu povo.
APLICAÇÃO: Uma das principais lições aqui é a de que o melhor caminho é a obediência. A desobediência pode trazer consequências terríveis, mesmo com o perdão dos pecados.
Portanto, o livro de Esdras nos mostra Deus cumprindo aquilo que havia prometido, uma primeira remessa de judeus voltando para Jerusalém, o restabelecimento de coisas importantes como o templo e suas atividades e a habitação novamente na terra prometida. As expectativas eram as melhores no início, mas aos poucos nós vamos percebendo que as coisas não estavam tão bem assim.
NEEMIAS
Este livro vai falar da 3 etapa de retorno dos Judeus para Jerusalém.
Esta etapa ocorre cerca de 14 anos após a segunda (Esdras), e portanto, quase 100 anos em relação a primeira (Zorobabel).
Essa terceira etapa também tem um líder que é Neemias, um homem que trabalhava para o rei Artaxerxes da Pérsia.
COMO OCORRE A VOLTA?
Neemias recebe a notícia de que após tanto tempo do retorno do povo, Jerusalém ainda estava com os muros derrubados (1: 3)
Isso provoca grande angústia e tristeza em Neemias, que decide então acompanhar os judeus naquele 3 retorno. Mas antes disso, ele ora ao Senhor, confessando os pecados dele e do povo e pedindo graça para aquilo que estava prestes a fazer (1: 4-11)
Novamente Deus concede graça a um servo dele diante de um Rei (2. 4-8).
Assim nós temos então o 3 grupo de judeus retornando a jerusalém.
QUAL ERA O OBJETIVO DESSE RETORNO?
A resposta está no cap 2: 17.
MÃOS A OBRA: A RECONSTRUÇÃO DOS MUROS DE JERUSALÉM
Neemias toma a frente dessa obra pois sabia que aquilo vinha do Senhor (2: 11-12), e que o próprio Senhor estaria ao lado deles (2: 20). Soberania x Responsabilidade humana.
Neemias não tem vida fácil naquilo que ele se dispõs a fazer. Adversidades externas se levantam por meio dos inimigos que queriam impedir a obra (4: 1-3; 6: 9) e também adversidades internas, no cap 5 nós temos alguns judeus reclamando da opressão dos seus próprios irmãos.
Mas mesmo diante das dificuldades, Neemias permanece fiel sendo um exemplo para o povo (5: 15) e confiando no Senhor.
As muralhas são então reconstruídas graças a boa mão do Senhor (6: 15-16)
APLICAÇÃO: É importante notar que a igreja ainda continua a sofrer com a forte oposição dos inimigos. E a nossa reação a isso não deve ser de desãnimo, desespero ou coisas parecidas, mas devemos continuar a nos esforçarmos, claro, na dependência de Deus.
A LEITURA DA LEI E A RENOVAÇÃO DA ALIANÇA
No cap 8 nós temos um acontecimento muito importante do livro que é quando Esdras e Neemias aparecem juntos e Esdras lê a lei de Deus diante de toda a congregação (v. 1-8)
Aquilo era um momento de grande alegria pelo fato do povo estar entendendo o que estava sendo ensinado (v. 12)
A leitura continuou a ser feita, o povo continuou a aprender, a festa dos tabernáculos é festejada.
Mas também houve o entendimento de que o povo precisava confessar seus pecados. No cap 9 nós temos mais uma oração onde o povo confessa seu mal comportamento, reconhece a justiça de Deus e também a sua midericórdia.
E por fim, o povo renova a aliança com Deus (9: 38; 10: 29)
O que temos aqui? Aparentemente o cenário prepado para que a aliança finalmente se cumpra (linhagem de Davi, o templo, os muros, a terra, etc). Será que agora vai?
A resposta é não, lendo os próximos capítulos nós vamos perceber que o povo voltou a transgredir a aliança: No cap 13 nós temos o povo trangredindo o sabado e novamente se casando com mulheres estrangeiras
CONCLUSÃO
Ficou claro que mesmo com o retorno a Jerusalém terrena a aliança não se cumpriu perfeitamente, o coração do povo ainda se desviava do Senhor.
O que eu quero lembrar a vocês é que essa aliança só se cumpre em Cristo, ao longo do A.T o que temos são apenas pequenas faíscas do cumprimento das promessas (e que não duram muito).
Todas essas promessas se cumprem com o Filho de Deus.
Não podemos nos esquecer que já somos cidadãos do Reino e que já desfrutamos das promessas do Senhor, mas ao mesmo tempo, ainda esperamos pela plenitude do Reino e a plenitude das promessas.
ESTER
AUTOR: Não sabemos quem é o autor desse livro. Mas pela forma com que o livro é escrito, o nacionalismo e o conhecimento dos costumes e da geografia da corte persa (1: 5-6), alguns estudiosos entendem ser o autor provavelmente algum judeu persa que morava em Susã (capital)
PROPÓSITO: Israel já tinha algumas festas em seu calendário, e aqui no livro de Ester uma outra festa vai ser estabelecida e passa a fazer parte do calendário dos judeus. A festa de Purim.
CURIOSIDADE: Quando você lê o livro de Ester, você não encontra o nome de Deus em nenhum momento, isso num primeiro momento causa estranheza. Nós até encontramos elementos que faziam parte da religião dos judeus no A.T (4: 1-2; 16). Mas o nome de Deus não aparece, não temos referência clara sobre ele.
No entanto, quando lemos essa história e percebemos os elementos que ocorrem nela, fica claro que a mão poderosa de Deus estava por detrás. E de fato, esse é um dos propósitos do livro também, mostrar a providência de Deus em favor de seu povo em um momento de dificuldade do povo e em um momento que parece que Deus se ausentou.
CONTEXTO: A história se passa em um período posterior ao primeiro retorno (ZOROBABEL) e antes do segundo retorno (ESDRAS). Portanto, o cenário é a capital da Persia, Susã, onde ainda estava presente o povo judeu.
A HISTÓRIA
A história que passa aqui é repleta de reviravoltas, contrastes, momentos decisivos. É realmente uma história que prende a nossa atenção. Algumas informações gerais sobre ela:
Nos capítulos 1 e 2 é mostrado como a personagem principal do livro, Ester, vai parar no palácio do rei persa. (A festa; O pedido do rei; A negação da Rainha; O constrangimento do rei; O afastamento da rainha; A ordem para trazer moças ao rei para que se tornasse a nova rainha 2: 3-4)
Entre essas moças estava uma jovem judia orfã, que foi criado pelo seu primo (2: 5-7). Essa jovem era Ester.
Ester é levado a casa do rei para ser preparada para entrar na sua presença.
PERGUNTA: Peço que os irmãos leiam os v. 9 e 15. Há algo nesses versículos que é muito importante diante daquela curiosidade sobre o livro que eu disse a vocês no início. O que é?
Ester agrada ao rei mais do que todas as moças e se torna a rainha (v. 17)
2. MORDECAI E HAMÃ
Mordecai era um judeu que havia sido levado cativo para a babilônia (2: 5-6). Foi ele quem criou Ester. No cap 2: 21-23 ele aparece salvando a vida do Rei.
Hamã aparece a partir do cap 3. Um homem que foi exaltado pelo rei, mas que se enfureceu fortemente contra Mordecai por ele não se curvar diante dele. Hamã passa a desejar a morte de Mordecai e de todo povo judeu (3: 5-6)
Hamã arma uma estratégia e convence o Rei a fazer um decreto que ordenasse a destruição dos judeus (3: 8-10; 12-13). Ele passa a gastar todas as suas forças em busca desse objetivo.
O cenário é de grande perigo para o povo de Deus, em que estavam prestes a serem exterminados.
APLICAÇÃO: Hamã é uma excelente representação dos inimigos de Deus e de seu povo.
A forma de Hamã agir e seu ódio pelos judeus é exatamente o que observamos na forma com que esse mundo olha para Deus e para sua Igreja (JO 15: 18; 1JO 3: 13)
O ódio de Hamã era tão grande que mesmo tendo riqueza e poder ele não se conformava (5: 11-13). Um exemplo claro disso recentemente são as notícias do que está acontecendo na China. Os cristãos também são cidadãos que produzem no país, não trazem nenhum dano a ele. Mas mesmo assim estão sendo mortos, pois o ódio por Deus e por seu povo é maior do que tudo para este mundo.
A REVIRAVOLTA
No cap 4 Mordecai fica sabendo do decreto do rei, ele chora e se lamenta (4: 1-3). Mas ele vai até Ester, e faz chegar até ela o que estava ocorrendo.
Ester fica receosa no início (4: 11)
Mordecai responde (v. 13-14)
Ester decide agir. Ela vai se arriscar, correndo risco de morte para tentar salvar seu povo.
Nos cap 6 a 8 nós temos o plano de Ester em que ela revela ao rei toda a maldade de Hamã (7: 6).
Hamã vai ser morto na forca que havia feito para Mordecai (v. 9-10). Esse é um fato muito curioso, a maldade dele e suas armações se voltou contra ele . Este é na verdade o fim de todo ímpio, de todo aquele que pratica a maldade.
CURIOSIDADE: A relação de Mordecai x Hamã nos leva para muito tempo antes. EM 1SM 15, Deus ordenou a destruição dos Amalequitas, mas Saul, um benjamita não obedeceu. Aqui em Ester nós temos um Benjamita (2: 5) levando a destruição um descendente dos amalequitas.
OS ACONTECIMENTOS FINAIS
O povo judeu recebe a permissão para se defender (8: 11)
Mordecai é honrado pelo rei (10: 2) e pelos judeus (10; 3)
A festa do Purim foi estabelecida (9: 26-27)
CONCLUSÃO
Eu gostaria de destacar 3 pontos importantes sobre esse livro:
Deus salva o seu povo, Deus age em favor do seu povo mesmo quando ele parece estar em silêncio ou ausente. Confie nisso.
Deus julga todos os inimigos de seu povo. O homem que trama o mal será destruído, as vezes parte desse juízo já vem nessa vida, mas se não vier nela, certamente virá no final.
O povo de Deus estava ameaçado de morte, e a rainha Ester arriscou sua vida para que o povo de Deus fosse salvo. Minha pergunta pra vocês é: Isso te lembra algo?
Jesus foi aquele que deu a sua própria vida para que nós fossemos salvos.