Jejum: O banquete do cristão
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A origem do jejum
A origem do jejum
A origem da ordenança [indireta] do jejum se dá em Levítico (Va-Ykra), capítulos Lv 16.29-34 e Lv 23.26-32, referente ao Dia da Expiação [Yom Kippur, para os judeus].
Relação com: reflexão, dedicação/oração, perdão, descanso em Deus, purificação.
Requer-se humilhação ou, literalmente, aflição da alma (ex.: Sl 35.13).
O dia fica conhecido também como o Dia do Jejum (At 27.9).
No Novo Testamento
No Novo Testamento
É um ato esperado para o cristão, cf Mt 6.16. Na parto do sermão de Jesus em que aborda a expressão do cristão piedoso (ex.: doação, oração) é acrescentado o jejum.
O jejum não pode ser uma prática ausente na vida cristã.
Alguns exemplos de jejum no NT: Jesus (Mt 4.2), Ana (Lc 2.87), Igrejas Locais (At 13,2; 14.23), Paulo (2Co 6.5, 11.27).
Características gerais do exercício do jejum na vida cristã (Mt 6.16-18)
Características gerais do exercício do jejum na vida cristã (Mt 6.16-18)
Custa caro - as afeições externas mudam; é necessário lavar o rosto e arrumar o cabelo.
É visível ao Pai - nos céus - que vê em secreto;
Ademais,
É voltado para a presença de Deus em forma especial: a presença do noivo não necessita de jejum (Mt 9.15-17). Não combina a presença plena de Deus com tristeza. *os fariseus jejuavam duas vezes por semana, e não apenas uma vez ao ano, nos dias de segunda e quinta-feira.
O jejum desagradável a Deus
do coração religioso, mas hipócrita (Is 58.1-3): que não liga de ter uma vida inconsistente/sem piedade (Is 58.4,9b); marcada pelo ciclo “jejum-impiedade”
que não faz o jejum por seu propósito legítimo: continua uma vida normal, como o trabalho (Is 58.3b)
que não mira a glória de Deus: é possível comer e beber sem ser para a glória de Deus, assim, também é possível jejuar sem esse alvo (Zc 7.5,6). Isso é lembrado no diário de David Brainerd.
O jejum agradável
O jejum agradável
é voltado para o próximo (Is 58.6,7)
expressa a negação de si mesmo e busca alegria/satisfação no Senhor (Is 58.13,14)
assim, o jejum agradável não é apenas parar de comer e beber (aspecto negativo), mas é voltado para Deus (aspecto positivo) (Is 58.3b)
O resultado
O resultado
vigor, cura, justiça verdadeira (Is 58.8,10-14b)
resposta do Senhor (Is 58.9, com recompensa Mt 6.18).
Aplicações
Aplicações
o jejum revela nossas idolatrias e fraquezas reais: ira, pornografia, como exemplo de pecados.
revela aquilo que toma conta de nossos desejos: comida, entretenimento, trabalho.
no leva a encontrar alívio somente no Senhor. Assim como a comida é a satisfação da fome, o Senhor é a satisfação de nossa alma.
jejum é parar de fazer algo - e nos lembra a importância do silêncio {a correria nos apresenta fugas idolátricas}
algumas batalhas são vencidas apenas com jejum (Mt 4.2; 17.21; At 13.2,3, 14.23). Importância, portanto, de aconselhamento + oração e jejum. A oração até ocorre sem jejum, mas o jejum nunca sem oração.
Jejum é banquete em Deus - é bom e agradável estar com Ele. Como nos lembra John Piper, jejum é fome de Deus. Se não temos fome de Deus, é necessário avaliarmos nossa fé (2Co 13.5)