A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DOS SALVOS
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O RESULTADO DA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO SOBRE A IGREJA
O RESULTADO DA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO SOBRE A IGREJA
Referência: Atos 2.42-47
ICT- A Ação do Espírito Santo nos convertidos produziu uma fé genuína, Adoração sincera e um Testemunho Eficaz.
TESE- A Ação do Espírito Santo sobre os salvos produz uma fé Genuína, Adoração sincera e um testemunho eficaz.
PROPÓSITO BÁSICO- Devocional/Ético
PROPÓSITO ESPECÍFICO- Convidar os crentes a um relacionamento mais profundo com o Senhor por meio do Espírito Santo, bem como os convocar a se relacionar mais profundamente uns com os outros.
A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DOS SALVOS
A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DOS SALVOS
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A vida de John Newton, o traficante de escravos que se tornou um adorador que queria viver para a glória de Deus com mais intensidade que viveu no pecado. de um homem grosseiro a um homem amável.
Transição
Transição
ELUCIDAÇÃO
ELUCIDAÇÃO
Quem escreveu o livro de Atos, o propósito do livro;
Os relatos da assenção de Jesus e a descida do Espírito Santo;
Os três mil batizados e a vida diária da igreja (Sem templo, em simplicidade;
A relação dessa vida com a vinda do Espírito Santo.
Transição
Transição
TEMA - A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DOS SALVOS
TEMA - A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DOS SALVOS
PERGUNTA SERMONÁRIA: QUAIS OS RESULTADOS DA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO SOBRE A VIDA DOS SALVOS?
1° PRODUZ UMA FÉ GENUÍNA. V.42, 44, 45, 46.
1° PRODUZ UMA FÉ GENUÍNA. V.42, 44, 45, 46.
Há no Texto algumas indicações e um resumo das principais características da fé cristã. São elas:
1.1 - A doutrina dos Apóstolos. V.42,43-47
1.1 - A doutrina dos Apóstolos. V.42,43-47
A primeira marca da genuinidade da fé daqueles irmãos é a sua perseverança na doutrina dos apóstolos. Mas, em quê estava baseada aquela doutrina?
1.1.1 - Estava fundamentada nos ensinamentos do próprio Senhor Jesus
1.1.1 - Estava fundamentada nos ensinamentos do próprio Senhor Jesus
O tempo que os discípulos passaram com o Senhor foi um tempo de muito aprendizado e discipulado. Os discípulos não estavam apenas interessados nos milagres de Jesus, e seu ministério não pode ser resumido aos sinais e prodígios. Existe uma atividade que é central no ministério do Mestre, que é o Ensino e a Pregação da Palavra. Os Evangelhos relatam vários discursos e ensinos de Jesus. Alguns às multidões, outras nas sinagogas judaicas nos sábados, outras a líderes dos judeus e a maioria deles aos seus próprios discípulos de modo particular, quando ele chamava os 12 para estar a sós com ele. Foram 3 anos de muitos ensinos.
A prova disso está em Mateus 28.19-20: Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. Com essas Palavras Jesus diz que uma das tarefas dos seus discípulos era ensinar suas ordenanças. Os discípulos passaram anos fazendo um seminário intensivo com Cristo, agora era a hora de colocar em prática esses ensinos, repassando o que aprenderam a outros discípulos. Portanto, essas pessoas estavam perseverando naquilo que o próprio Jesus ensinou.
1.1.2 - Estava fundamentada nos ensinamentos do Antigo Testamento
1.1.2 - Estava fundamentada nos ensinamentos do Antigo Testamento
Outra característica da doutrina dos apóstolos é que essa doutrina não era uma nova doutrina, eles não inventaram uma nova revelação para ensinar a essas pessoas. Se observarmos a pregação do Senhor Jesus, que era o ensino dos apóstolos, vemos que Cristo não ensinou nada que não estivesse fundamentado no Antigo Testamento. O ministério de Jesus foi voltado para o ensino correto da Lei de Deus. Se observamps também a pregação de Pedro em todo o capítulo 2, na qual se converteram os 3.000, toda ela está fundamentada no Antigo Testamento. Na verdade, a doutrina dos apóstolos não é outra Palavra de Deus, ela é a continuação da Palavra. Por isso, a firmeza desses irmãos estava profundamnete fundamentada das Escrituras. A ação do Espírito Santo sobre eles não foi de trazer uma nova revelação, mas de fazer com que aqueles crentes se apegassem à Palavra.
1.2 - A comunhão dos Irmãos. V. 42
1.2 - A comunhão dos Irmãos. V. 42
Além de levar aqueles crentes a se apegar à Palavra de Deus, O Espírito Santo os conduziu a uma vida de comunhão uns com os outros. Essa comunhão é marcante neste versículo e em toda perícope. Existem alguns elementos que descrevem os traços dessa comunhão:
1.2.1 - Pela celebração da Ceia do Senhor. V.42, 46
1.2.1 - Pela celebração da Ceia do Senhor. V.42, 46
A continuação do versículo diz que eles perseveravam no partir do pão. O partir do pão aqui tem uma relação direta com a celebração da Ceia do Senhor. A união desses irmãos era evidenciada quando eles se juntavam para partir o pão e beber do vinho relembrando a morte do Senhor. Mais uma referência a isso é feita no versículo 46 quando diz que partiam o pão de casa em casa, celebrando a Ceia do Senhor. O momento em que a Igreja expressa de forma mais profunda esse amor e a comunhão como irmãos é durante a Ceia. É ali que eles declaram que são um só corpo, o corpo de Cristo e que são membros uns dos outros, interligados. A confissão de Fé de Westminster diz que o Senhor instuiu esse sacramento para ser um penhor, uma garantia, da comunhão que os crentes tem para com ele e uns com os outros. Quando nós participamos da Ceia do Senhor nós estamos declarando publicamente que temos comunhão com Cristo e plena comunhão com nossos irmãos.
1.2.2 - Pelos relacionamentos diários. V.42, 44, 46
1.2.2 - Pelos relacionamentos diários. V.42, 44, 46
Além de revelar essa comunhão através da Ceia, essa união era vista nos relacionamentos diários desses crentes. Eles não mostravam que tinham comunhão uns com os outros somente em um momento de culto, uma vez por semana, a comunhão desses irmãos era vivida na prática diariamente. O versículo 44 diz que todos os que creram estavam juntos diáriamente e tinham tudo em comum. O ajuntamento era algo desejado por esses irmãos durante todos os dias, não restringidos ao domingo ou aos cultos semanais. Se observarmos também o versículo 46 vemos que ele nos diz que diarimente eles se reuniam no templo e de casa em casa. No templo para a adoração em conjunto e de casa em casa também, para estar em companhia dos outros crentes. A união daqueles irmãos além de não estar restringida a um tempo específico, também não estava restringido a um lugar específico, como o templo por exemplo. De casa em casa, na informalidade do dia-a-dia eles estavam juntos.
Eles abriam suas casas uns para os outros, não havia individualismo, não havia “minha casa, meu momento de descanso particular, não quero que ninguém incomode”, aqueles irmãos estavam de portas abertas compartilhando suas refeições com alegria. A ideia básica aqui é de uma família que está sempre junta compartilhando sua vida comum nas casas uns dos outros. E é este mais um ponto desses relacionamentos diários. Eles tinham prazer, alegria em estar com os irmãos. Eles tinham alegria e simplicidade de coração para estar uns com os outros. Aquela igreja era uma igreja pobre, eles tinham muito pouco, talvez essas refeições não fossem grandes banquetes com muita comida, talvez só uma refeição simples, com o básico para cada um, mas a alegria e a simplicidade do coração daqueles irmãos é o que marca a satisfação deles em estar juntos como uma família.
1.2.3 - Pelo cuidado de uns para com os outros. V.42,44, 45
1.2.3 - Pelo cuidado de uns para com os outros. V.42,44, 45
Essa união é expressa finalmente pelo cuidado dos crentes de uns para com os outros. O versículo 44 diz que eles tinham tudo em comum. A expressão comum é explicada por Atos 4.32 que diz que da multidão dos que creram ninguém considerava exclusivamente o que era seu, tudo era comum e estava a disposição para servir uns aos outros. Obviamente não há aqui nenhuma ideia comunista, eles não vendiam tudo o que tinham e davam aos outros ou ao Estado para ter igualdade. O sentido do texto é de uma igreja que se preocupava em socorrer os necessitados, eles não deixavam suas casa para morar na rua e dar o dinheiro para todos, eles davam aquilo que lhes sobrava a fim de ajudar os necessitados. Também não faziam isso de uma vez assim que se convertiam. Eles compartilhavam seus bens à medida que algum irmão estava em uma situação difícil. Eles não tinham apego às coisas materiais, seu apego era por seus irmãos e pelo bem estar de toda Igreja. Eles não podiam ficar inertes enquanto alguém da família da fé passava por privações, logo agiam.
1.3 - A Oração Constante. V.42, 46
1.3 - A Oração Constante. V.42, 46
A fé desses irmãos é revelada também na perseverança deles na oração. As orações eram umas das marcas pelas quais a igreja era conhecida por todos. Se observamos os textos anteriores e posteriores percebemos que Lucas se preocupou em relatar vários momentos de oração dos discípulos. Assim que o Senhor Jesus foi levado às alturas a igreja voltou para Jerusalém e estava reunida em oração. O Espírito Santo desceu sobre a igreja em um momento que ela estava reunida em oração. Depois que o Espírito Santo desceu sobre a Igreja ela continuou de forma perseverante em oração. A oração era algo que fazia parte da rotina sistemática dos crentes. Além das orações particulares, a igreja se reunia em conjunto para adorar no templo. Eles acompanhavam os judeus que geralmente estavam três vezes ao dia no templo. Às 9 da manhã, ao meio dia e às 3 da tarde. As orações eram constantes na vida desses irmãos. Eles estavam intimamente ligados ao Senhor pela oração.
O Poder do Espírito Santo produziu uma fé verdadeira no coração daqueles irmãos. Uma fé que estava fundamentada em princípios claros que estão relatados aqui. Uma fé que não era cega, mas estava ancorada na Palavra de Deus. O Espírito Santo colocou um amor profundo pela sua Palavra no coração daqueles irmãos. Essa fé genuína é provada também pela comunhão desses irmãos. O Espírito Santo colocou um amor tão grande no coração daqueles irmãos que eles estavam dispostos a entregar se preciso a própria vida pelos seus irmãos. E uma fé que era fortalecida diariamente por meio da oração. Uma fé fundamentada nesses princípios não se mostrou uma fé inconstante, mas uma fé perseverante como diz o texto. Uma fé que permaneceu firme no coração daqueles irmãos. A ação genuína do Espírito Santo na vida dos crentes é duradoura e constante.
Ilustração
Ilustração
Como descreveria um crente de muita fé? Geralmente temos uma ideia de um cristão fervoroso que vive muitas experiências sobrenaturais com Deus, um crente que crê que um monte pode ser transportado de um lado para o outro e isso acontece, uma pessoa que ora e uma enfermidade é curada, alguém que determina e os sinais são vistos por todos. Você já percebeu que a fé sempre é imaginada com relação às coisas extraordinárias e sobrenaturais? Nós nunca pensamos em um cristão que tem uma fé genuína por base em sua vida com Deus ou em seu relacionamento com a Palavra de Deus ou com as outras pessoas. Nós somos tendenciosos a julgar que uma pessoa é mais piedosa do que outra por aquilo que ela realiza diante dos homens como atos miraculosos e não na vida de um irmão fiel ao Senhor que vive uma vida de oração secreta, que estuda profundamente a Palavra de Deus e que se dedica a cuidar dos seus irmãos. Mas o texto diz o contrário. Não queremos tratar nesse momento de ações de fé por meio de obras sobrenaturais, mas quero mostrar por meio desse texto que o Senhor nos ensina o contrário. A fé cristã genuína está mais ligada a forma como vivemos e nos relacionamos do que a estes sinais. A Ação do Espírito Santo em nossas vidas não pode ser medida por esses sinais simplesmente, mas naquilo que a Palavra nos ensina.
Aplicação
Aplicação
A ação do Espírito santo em sua vida é evidenciada pela forma como você tem se dedicado à Palavra de Deus. Você tem amado essa Palavra? Tem lido essa Palavra com amor e dedicação diária? Ou você tem abandonado sua Bíblia durante a semana em um lugar qualquer da casa? Você tem ouvido a pregação dessa Palavra com alegria e meditado nela, ou na segunda segunda-feira não lembra nem o tema do sermão? Você tem buscado conhecer e estudar a doutrina fiel das Escrituras, ou tem dado ouvidos a todo vento de doutrina e deixado o que a Bíblia diz para se agarrar a toda nova revelação do Espírito que dão por aí? Assim como o versículo 42 nos ensina, a verdadeira fé nos faz amar a Palavra de Deus! A verdadeira fé nos faz permanecer na doutrina bíblica. Quanto mais cheio do Espírito Santo você estiver, mas desejo de conhecer a Palavra de Deus você terá! Uma fé que te leva a plantar bananeira no culto, mas não te leva a amar a Bíblia não poder vir do Espírito Santo de Deus! Por isso, ame essa Palavra, se apegue a ele com toda sua vida, conte as horas para que você possa estar debruçado sobre suas páginas. Busque estudar profundamente essa Palavra.
A sua fé é provada também nos relacionamentos que você mantém com seus irmãos em Cristo, um cristão maduro é aquele que ama seu irmão com o amor de Cristo. A nossa fé é uma fé de comunhão uns com os outros. Vivemos dias difíceis, nos quais o individualismo deste século mudou a realidade das nossas igrejas. As pessoas participam dos seus cultos, voltam para suas casas, se possível pela porta lateral da igreja para não precisar cumprimentar os irmãos. Eles não querem receber visitas, eles não querem participar das reunições com os irmãos. Eles são cristãos consumistas, eles só querem ir para a igreja receber o que o pastor tem pra dar na pregação, o grupo de louvor nas músicas. Mas eles não querem servir, não querem viver os relacionamentos.
(E alguns ainda dão a desculpa de que os tempos mudaram que é assim que as pessoas vivem hoje e a igreja precisa se adaptar a essa nova realidade. Eu pensava que o Senhor nos orientou a não nos conformar com o mundo! Mas tem olhado para essa realidade em que vivemos com um olhar totalmente mundano. Nós não nos conformamos ao mundo apenas quando nossa moralidade se tornou como a do mundo, nós nos conformamos a este século quando nossa cosmovisão começa a achar que a Palavra de Deus não se aplica mais hoje em algumas áreas.)
Mas a Palavra de Deus nos ensina hoje ainda que uma igreja que não tem comunhão não é uma verdadeira igreja, mas só uma imitação barata de um clube social que se junta domingo após domingo. A igreja foi chamada para viver em unidade, para viver como uma família, para partilhar a alegria e as tristezas, para abrir as nossas portas para receber uns aos outros, para compartilhar nossas lutas e cuidarmos uns dos outros, para aconselharmos uns aos outros a fim de que todos cresçamos em Cristo. A Igreja foi chamada para abrir mão daquilo que temos para socorrer nossos irmãos que estão passando por dificuldades. Um crente em Jesus Cristo não é uma pessoa egoísta que acha que tudo é dele e usa da maneira que quer para seu bel prazer, um crente verdadeiro sabe que é apenas um mordomo do que recebeu do Senhor para abençoar seus irmãos. Um crente verdadeiro participa da ceia do Senhor com alegria de coração pois nela ele declara para o irmão que está ao seu lado que o ama verdadeiramente. Quando você participa da mesa do Senhor sem comunhão com seus irmãos, você se torna réu do corpo de Cristo por tomar da ceia do Senhor indignamente, porque você está mentindo sobre seu sentimento para com os outros.
E uma fé verdadeira sempre nos leva para mais perto do Senhor através da oração. Assim como a Igreja de Atos as nossas vidas precisam ser conhecidas pela prática diária de oração. Não pode existir um crente que foi convertido pelo Espírito Santo de Deus que não ame estar com seu Senhoe. Portanto, lute pela oração, ore mesmo que não tenha inicialmente prazer nisso, até que esse seja o prazer da sua vida. Produza uma rotina diária de oração, separe um momento do seu dia para estar com o Senhor, mesmo que tenha muitas atividades, esteja em secreto com o Senhor. Se dedique a oração com os irmãos valorize o tempo com seus irmãos para orar uns pelos outros. É assim que sua fé será provada como uma fé forte ou fraca, é assim que você será provada como um crente fiel ao Senhor, transformado e cheio do seu Espírito Santo.
Transição
Transição
2º PRODUZ UMA ADORAÇÃO SINCERA. V.47a,43,44-45,46
2º PRODUZ UMA ADORAÇÃO SINCERA. V.47a,43,44-45,46
O versículo 47 inicia afirmando que aqueles irmãos perseveravam louvando a Deus. Há nesse versículo e em toda passagem
2.1 - Uma vida prática em louvor a Deus. V.47a, 46a
2.1 - Uma vida prática em louvor a Deus. V.47a, 46a
Há nessa expressão um princípio que precisa ser destacado: A Palavra louvor é uma expressão litúrgica, relacionado ao culto a Deus. Mas o texto não se refere a um culto formal de adoração em conjunto apenas. O texto está falando da vida diária desses irmãos. Ou seja, o louvor deles ao Senhor não era dominical ou limitado a um culto. A vida desses irmãos era um culto a Deus. A forma deles viverem era inteiramente para a Glória de Deus. Todas as ações.
Isso é claro por meio da transformação que o Senhor fez em suas vidas. Estes homens não eram super heróis ou super crentes. Eram pecadores, lutando ainda com suas naturezas pecaminosas. Mas que foram alcançados pelo poder sobrenatural do Espírito Santo e tiveram uma transformação tão radical em suas vidas que agora eram vividas para a Glória do Senhor. Essa vida fica evidente nestes versículos. O modo desses irmãos se portar glorificava profundamente a Deus. Esses versículos indicam o viver que Deus quer para todos os seus filhos neste mundo.
2.2 -Relacionamentos horizontais voltados para um relacionamento vertical. V.46b, 47
2.2 -Relacionamentos horizontais voltados para um relacionamento vertical. V.46b, 47
Como vimos, Lucas destaca aqui a vida de comunhão desses irmãos. O amor e a alegria de estarem juntos e compartilhar todas as coisas uns com os outros, até mesmo suas refeições diárias. O versículo 46 diz que eles faziam isso com alegria. A alegria faz parte do fruto do Espírito, é também mais uma atitude de louvor e adoração a Deus. O culto diário desses crentes era oferecido ao Senhor com toda alegria de seus corações.
O versículo 47 coloca o relacionamento com Deus através do louvor junto com o relacionamento com as outras pessoas. Até mesmo as que não conhecem a Deus. Dizendo que eles louvavam a Deus e contavam com a simpatia do povo. Nós temos aqui um relacionamento horizontal, que é o relacionamento dos crentes com seus irmãos e semelhantes e um relacionamento vertical, o relacionamento dos crentes para com Deus em louvor a Ele.
Mas o texto coloca como se todas essas atitudes estivessem relacionadas ao louvor desses irmãos ao Senhor. Esses cristãos não cultuavam a Deus apenas quando se dirigiam diretamente a Deus para adorá-lo, mas o amor deles para com os outros fazia parte de seu culto ao Senhor. Esses irmãos nos ensinam que a nossa piedade não é medida apenas em nossa vida particular com Deus, mas no modo que nos relacionamos com nossos irmãos. Existe um princípio na Palavra de Deus que nos mostra que nosso culto a Deus só é aceito quando estamos em comunhão com nossos irmãos. Deixa a oferta...
Como vimos, a Ceia do Senhor é o maior exemplo de nossa comunhão com nossos irmãos, mas também faz parte do nosso culto a Deus. Nós só somos aceitos na mesa do Senhor para Cear com ele se estivermos em comunhão com o corpo de Cristo. Sem comunhão o nosso culto é rejeitado e somos tidos como indignos de estar na mesa do Senhor.
O nosso culto ao Senhor deve ser individual, no sentido de que nos relacionamos a Deus em espírito e Deus recebe nossa adoração particular. Mas a adoração particular precisa estar fundamentada na adoração pública, na adoração que entregamos a Deus quando estamos reunidos com nossos irmãos. O desejo desses irmãos não era se isolar e viver todo o dia a sós com Deus (embora saibamos que eles tinham momentos a sós com Deus), mas seu desejo era estar com seus irmãos para cultuar ao Senhor como um corpo.
2.3 - Temor em estar na Presença de Deus. V.43
2.3 - Temor em estar na Presença de Deus. V.43
O poder do Espírito Santo trouxe sobre a vida desses irmãos um profundo temor pela presença de Deus entre eles. Isso faz parte da adoração desses irmãos ao Senhor e a forma deles se portar. Essa vida de louvor ao Senhor é fruto de seu temor a ele. A palavra temor não retrata medo de Deus ou do castigo, mas um profundo respeito e reverência na presença do Senhor.
O versículo segue e diz que muitos sinais e prodígios eram feitos entre eles por intermédio dos apóstolos. Há uma ligação disso com o temor desses irmãos ao Senhor. Os milagres e sinais feitos pelos apóstolos eram a prova da presença e aprovação de Deus no meio deles. Quando o poder de Deus se manifesta de modo mais visível as pessoas tendem a entender que Deus está presente entre eles. Por causa disso essa igreja tinha a profunda convicção de que deveria ser temente ao Senhor porque eles estavam na presença de Deus. Coram DEO. Eles entendiam que suas vidas eram vividas na presença de Deus, por isso deveriam viver essa vida em profundo amor por Cristo. Como se estivessem em todo tempo em um culto ao Senhor.
Esses discípulos são a prova de que a adoração a Deus, guiada pelo Espírito Santo não é uma adoração feita sem nenhum requisito ou como se Deus pudesse ser tratado como igual a nós. Não! O poder do Espírito Santo sempre nos leva a entender quem é o Deus que nós adoramos e por isso somos levados também a viver no temor do Senhor.
Estes versículos nos ensinam qual é o tipo de adoração, o tipo de louvor que o Espírito Santo produz na vida dos crentes quando estes são convertidos verdadeiramente pelo Senhor. Nos ensina que Esses irmãos não relacionavam seu louvor ao Senhor apenas durante os cultos, mas suas vidas formavam uma liturgia de adoração a Deus na prática, a vida deles glorificava a Deus em todos os sentidos. A comunhão desses irmãos uns com os outros era também uma expressão de louvor a Deus, e o seu desejo de estarem reunidos para cultuar o Senhor revelava um amor que de fato glorifivava a Deus. E o Espírito Santo de Deus os levou a uma adoração sincera e reverente. Eles não adoravam a Deus com um sentimento relaxado e despreocupado com o que estavam fazendo, eles tinham um senso de que estavam na presença de Deus e por isso viviam em temor por ele e o adoravam com toda reverência do seu coração.
Ilustração
Ilustração
O modelo de adoração que Deus quer do seu povo é sempre esse modelo, em toda Bíblia. Apesar da Igreja não precisar mais daqueles elementos externos da adoração, como os sacrifícios, o templo em Jerusalém, os sacerdotes, e tudo mais, porque podemos adorar a Deus onde estivermos porque agora adoramos em Espírito e em verdade, mas a nossa atitude de adoração a Deus deve ser sempre a mesma.
Deus chamou Israel para adorá-lo com as mesmas atitudes dessa igreja. Ele chamou Israel para ser uma nação santa e glorificar o seu nome através dessa vida de santidade, de modo que todos os povos da terra olhassem para Israel e vissem a glória de Deus por meio da vida daquele povo. Israel foi chamado para glorificar a Deus com sua vida e não apenas nos cultos ao Senhor. Do mesmo modo, o Senhor chamou Israel para adorar como um povo. O Senhor separou um lugar para que Israel pudesse estar junto e adorar o seu nome. Existia apenas um templo, apenas um tabernáculo, para que Israel entendesse que deveria estar unido como um só povo na adoração. Por isso diz o Salmo 133:
Oh! Como é bom e agradável
viverem unidos os irmãos!
2 É como o óleo precioso sobre a cabeça,
o qual desce para a barba,
a barba de Arão,
e desce para a gola de suas vestes.
3 É como o orvalho do Hermom,
que desce sobre os montes de Sião.
Ali, ordena o SENHOR a sua bênção
e a vida para sempre.
O culto que Deus recebe com alegria do seu povo e derrama suas bençãos sobre ele é o culto que é entregue a Deus em amor pelos irmãos, em unidade. Mas também é o culto reverente como Israel também vivia. Quando eles estavam ao pé do Monte Sinai e Deus estava para dar a eles a sua Lei a presença do Senhor era tão gloriosa sobre o monte que fogo desceu do céu sobre o Sinai, a voz de Deus era como de trovão. De tal forma que o povo temeu a Deus e disse a Moisés que ele deveria subir ao monte por eles porque se subissem certamente morreriam, porque eram indignos de estar na presença de Deus. Esse povo sabia que era o povo do Senhor e estava ali para adorar ao Senhor, mas eles entendiam que estavam diante do Deus do universo, o Deus Santo, Santo, Santo, o Deus que deve ser temido como Senhor. Por isso o coração desse povo se encheu de reverência diante da presença de Deus. Foi a certeza da presença de Deus no meio deles que os fez temer.
Aplicação
Aplicação
O padrão de Deus para nossa vida de adoração a ele não pode ser limitada ao ambiente que consideramos espiritual. Não podemos viver com a mentalidade medieval que afirmava que as coisas que glorificavam a Deus eram aquelas relacionadas à religião e as coisas do dia a dia eram profanas. A mentalidade do cristão verdadeiro é que a vida dele deve ser vivida para a Glória de Deus e que todos os seus atos devem ser feitos para para o Senhor. O cristão não tem uma conduta diferente fora da igreja daquela que ele tem dentro dela. Deus só recebe o nosso louvor no culto público se nossa vida diária for um culto de adoração a ele. Você foi chamado para ser luz no meio das trevas, foi chamado para refletir a glória de Deus.
O seu culto a Deus não está relacionado somente à sua vida individual entre você e Deus, sua adoração envolve seu relacionamento com seus irmãos em Cristo. Vimos que o Senhor ordenou que seu povo estivesse unido para adorar seu nome, o padrão de Deus não é o padrão daqueles que são conhecidos como desigrejados que afirmam que não precisamos mais nos juntar para adorar, afinal, hoje a tecnologia levou o culto para dentro da nossa casa, e por que eu vou deixar o conforto do meu lar para sair para um lugar no qual terei que me relacionar com pessoas que não me interessam NÃO! Não é isso que Deus ensina, ele ensina que não devemos deixar de congregar. Vivemos dias difíceis, nos quais uma pandemia nos fez ficar seis meses em casa, sem congregar, nos quais muitos irmãos ainda estão em suas casas por fazer parte do grupo de risco. Ok, precisamos entender que foi uma medida de segurança à nossa saúde. Mas não podemos negligenciar o fato de que muitos cristãos estão em condições de estar cultuando ao Senhor, mas mesmo assim não tem mais interesse por isso. Eles saem na rua, vão ao mercado, à feira, ao banco… Mas para eles a igreja é o único de lugar de contaminação. Isso está errado, isso prova uma igreja que está fria, uma igreja que não tem interesse em estar com seus irmãos para cultuar a Deus.
Não venha me dizer que não havia pandemia, por isso a igreja de Atos se juntava todo os dias. Queridos, existia algo muito pior que era a perseguição, na qual os crentes morriam de modo cruel porque simplesmente se juntavam para louvar a Cristo. O risco de morte pelo Covid é duvidoso, mas o risco de morte pela perseguição era certo. Mas os irmãos estavam unidos em adoração. O Estado abre os bares, mas fecham os templos. Os idosos e as crianças podem ir ao shopping, mas não podem ir aos cultos. Mas ainda existem cristãos que dizem que até nisso estamos sujeitos ao Estado. Estamos sim, desde que eles estejam debaixo da Palavra de Deus, a partir do momento que o Estado rouba minha liberdade de servir ao Senhor eu estou desobrigado disso, porque importa agradar a Deus do que aos homens. Os irmãos de Atos não temiam nem a morte nem a César! Essa é a nossa postura! Devemos servir a Deus com a segurança de que a nossa vida está guardada nele e se morrermos disso ou daquilo é porque essa é a vontade de Deus. O desejo do crente deve ser o de estar junto com seus irmãos adorando a Deus!
Mas queridos, a nossa vida de adoração a Deus deve ser vivida acima de tudo, tanto na adoração diária, como em nossa adoração pública com o sentimento de que estamos sempre na presença de Deus e por isso devemos adorar ao Senhor em Reverência e temor. Para isso nós não precisamos ver uma revelação de Deus em nossa frente, nem esperar milagres sobrenaturais. Ele pode fazer isso sim, mas hoje o modo de Deus revelar sua presença é por meio de sua Palavra e essa Palavra nos garante que o Senhor está em nosso meio e vivemos em sua presença. Esse sentimento nos deve fazer viver com um sentimento profundo de adoração ao Senhor em tudo quando fazemos, pois estamos sempre diante do Deus do Universo, o Deus Santo. Se andarmos com esse sentimento viveremos uma vida de profundo temor e adoração a Deus.
Transição
Transição
3º PRODUZ UM TESTEMUNHO PODEROSO. V.47b,42-46
3º PRODUZ UM TESTEMUNHO PODEROSO. V.47b,42-46
Outro resultado da ação do Espírito Santo sobre a vida desses irmãos tão preciosos foi o testemunho sobre Cristo que o Senhor colocou em seus corações e em sua boca. Esse testemunho se tornou claro por meio de alguns elementos que o texto nos dá.
3.1 - Por meio da transformação em suas vidas. V. 42-47
3.1 - Por meio da transformação em suas vidas. V. 42-47
Vimos há pouco que a transformação que o Senhor efetuou na vida daqueles crentes foi um ato de adoração a Deus, era um culto diário. Mas não apenas isso, a transformação que o Espírito Santo fez naqueles homens e mulheres procovou um testemunho incrível diante dos homens. As pessoas olhavam para quem eles eram antes de conhecer o Senhor Jesus e agora a mudança radical produzida pelo poder de Deus em suas vidas. As vidas daqueles irmãos constrangiam os que estavam ao redor deles ao olhar para Cristo. Na verdade, o foco de Lucas relatar o modo de viver desses irmãos não era dizer o que quanto eles eram crentes ou como eles eram incríveis, mas mostrar como a vida deles apontava para Cristo. Era Cristo que era visto no viver daquela igreja.
3.1.1 - Relacionamentos Transformados. V.44-46
3.1.1 - Relacionamentos Transformados. V.44-46
Do mesmo modo do viver estavam os relacionamentos daqueles irmãos. Assim como seu amor e comunhão uns com os outros glorificava a Deus, isso também era uma forma de testemunhar sobre Cristo. O partir o pão de casa, o fato deles abrirem mão dos seus próprios bens para socorrer uns aos outros, a alegria que expressavam ao estar juntos cultuando ao Senhor e desfrutando da companhia diária constrangia os não crentes a olhar para isso e ficar adimirados querendo conhecer mais o motivo para tanta união e amor. Um dos motivos de todo o povo olhar para eles e ter simpatia pela igreja era essa vida de comunhão, o versículo 47 faz referência a todos os outros versículos anteriores. O modo como o mundo conhecia a igreja era a expressão de sua comunhão entre os salvos. Eles eram conhecidos pelo amor.
3.2 - Por meio da simpatia para com os descrentes. V.47
3.2 - Por meio da simpatia para com os descrentes. V.47
Quero me deter mais diretamente no versículo 47 quando diz que a igreja contava com a simpatia de todo povo. A palavra simpatia tem alguns sentidos que revelam o sentimento das pessoas de fora para com a igreja. Tem o sentido de expressar que aqueles irmãos caíram na graça do povo, eles tinham uma boa e elevada reputação diante da sociedade. Algumas palavras que também poderiam ser usadas aqui é que o testemunho daqueles irmãos encantava as multidões, por isso eles eram simpáticos para com a Igreja.
Na verdade essa simpatia e esse encanto que as pessoas tinham com aqueles crentes era resposta da forma como eles agiam para com as pessoas de fora. Os descrentes eram doces e simpáticos com eles porque eles agiam com doçura e simpatia com as pessoas. A ação do Espírito Santo embora tenha provocado o temor e reverência daqueles irmãos, não os transformou em pessoas carrancudas e antipáticas, mas encheu o coração deles de uma alegria que transbordava para a vida de outras pessoas.
3.2.1 - A intencionalidade dos relacionamentos. V.47,46a
3.2.1 - A intencionalidade dos relacionamentos. V.47,46a
Essa simpatia e o bom relacionamento que a igreja tinha com os descrentes era algo natural que eles produziam pelo poder do Espírito, mas era algo também intencional. Como testemunhas do Senhor Jesus o objetivo deles era alcançar os perdidos por meio das suas vidas e do seu testemunho. Ao agir assim eles desejavam atrair as pessoas ao Senhor Jesus. Ele estavam constantemente no templo como vemos no versículo 46, mas o objetivo deles não era continuar participando dos rituais dos judeus como faziam antes, seu objetivo era estar se relacionando com as pessoas e ali poder pregar o Evangelho a elas. Era isso que os apóstolos faziam, eles estavam todos os dias no templo no meio do povo a fim de pregar a eles. A Igreja desenvolvia relacionamentos com os descrentes não para se associar a eles, mas para levá-los a Cristo.
3.3 - Por causa do Poder do Espírito operando neles e por meio deles. V.42-47, 47
3.3 - Por causa do Poder do Espírito operando neles e por meio deles. V.42-47, 47
Quero me deter agora a parte final do texto que diz que enquanto isso o Senhor acrescentava os que iam sendo salvos. A palavra inicial é enquanto isso. Ela quer dizer que enquanto esses irmãos estavam vivendo dessa forma o Espírito Santo estava agindo através das vidas desses irmãos no coração dos perdidos salvando-os. Temos aqui alguns elementos da forma como Deus salva os pecadores. Primeiro, a indicação é que era o Senhor que acrescentava os que iam sendo salvos, por mais que aqueles irmãos fossem crentes de verdade e vivessem conforme a vontade do Senhor pregando o Evangelho, a salvação dos perdidos não é atribuída a nenhum esforço dos crentes, na verdade é somente Deus agindo por meio dos crentes que os perdidos são salvos. A pregação daqueles irmãos era era revestida pelo poder do Espírito Santo.
Temos também a indicação de que a salvação acontecia dia após dia, a pregação daqueles irmãos não estava ligada somente aos momentos de culto e lá os descrentes iam ouvir a mensagem, não diariamente eles pregavam o Evangelho em suas vidas comuns e diárias e faziam isso no poder do Espírito, por isso essa igreja cresceu de modo tão evidente.
Uma das Palavras-chave do livro de Atos é Testemunhar. Era isso que os crentes faziam, a palavra não está reacionada somente a uma vida de bom testemunho, está relacionada à pregação do Evangelho por meio de Palavras. Era isso que a igreja fazia, eles pregavam a Palavra incessantemente e isso debaixo do poder do Espírito Santo de Deus. O testemunho do cristão deve ser um testemunho poderoso. Portanto, tanto sua vida comum, nos relacionamentos diários, como na relação com os não crentes, como na proclamação do Evangelho, tudo isso deve estar debaixo da dependência do Espírito Santo.
Ilustração
Ilustração
Olhando para esse texto lembrei da história de dois homens de Deus, Charles Wesley e seu irmão John Wesley. Os dois foram homens tremendamente usados por Deus no século 18. Eles nasceram em uma igreja cristã e era envolvidos com a pregação do Evangelho, quando jovens foram enviados da Inglaterra para a América como missionários aos índios. Mas pouco tempo depois voltaram frustrados com seu trabalho e até mesmo com sua fé. Eles exclamaram: Fomos à América converter os índios, mas quem vai nos converter?
Esses homens se entregaram a uma busca profunda por uma experiência real com Deus e passaram cerca de 10 anos orando com um grupo de amigos por um avivamento. Então, um dia quando estavam celebrando a Ceia do Senhor, depois de uma noite inteira de oração, o Espírito Santo revestiu aqueles jovens com seu poder de um modo que nunca haviam experimentado. Cerca de um mês depois eles estavam pregando para multidões de milhares de pessoas. Centenas e centenas de pecadores se rendiam a Cristo através da pregação desses homens. As multidões afluiam de toda parte quando ouviam que algum deles iria pregar. Essr grande avivamento varreu a Inglaterra, todo o continente Europeu e em pouco tempo chegou aos Estados Unidos. Quando simples jovens pecadores decidiram buscar o poder do Espírito para pregar o Evangelho debaixo desse poder.
Aplicação
Aplicação
O Senhor nos chamou a testemunhar com as nossas vidas, debaixo do poder do Espírito Santo. A nossa vida como crentes em Cristo além de glorificar a Deus deve atrair as pessoas ao Senhor. As pessoas devem ficar constrangidas pela nossa presença, a ponto de desejar conhecer ao Senhor através do nosso testemunho. Devemos nos parecer tanto com o Senhor Jesus que as pessoas conheçam a ele olhando para nós. O nosso testemunho não serve para que sejamos conhecidos diante dos homens por uma fé extraordinária ou algo do tipo, o nosso testemunho deve servir para que Cristo seja conhecido em nós.
A nossa comunhão com nossos irmãos também deve ter esse propósito, além de glorificar a Deus ela deve atrair os não crentes para perto de Cristo. O nosso amor para com nossos irmãos deve ser algo tão transbordante em nossos corações que as pessoas se interessem por conhecer ao Senhor encantadas pelo amor que revelamos uns pelos outros.
Se queremos testemunhar eficazmente de Cristo precisamos ter um bom relacionamento com os que não conhecem ao Senhor. Não um relaciomento de envolvimento e aprovação com as práticas que eles vivem, mas relacionamentos intencionais. O crente em Cristo desenvolve amizades e conversas intencionais com os que não conhecem a Cristo a fim de levá-los à fé no Senhor. Não podemos olhar para os que não conhecem a Cristo com indiferença ou com um olhar carrancudo, com sentimento de que eles estão condenados e nós salvos. Sim, é verdade, mas o nosso sentimento para com essas pessoas é de simpatia e graça, a fim de dar a eles o Evangelho que pode salvar suas vidas assim como salvou a nossa. É a alegria que transmitimos por conhecer a Cristo que atrai o pecador.
Mas irmãos, se queremos pregar o Evangelho de Cristo com eficácia, devemos pregá-lo debaixo do poder e da unção do Espírito santo de Deus. A nossa boca não pode convencer os pecadores pelo seu próprio esforço. A nossa inteligencia não pode dar nenhum argumento ao perdido que o convença do seu pecado. Só o Espírito Santo pode abrir os olhos do homem cego! Por isso, pregue abundantemente, fale de Cristo onde você chegar. Que seu desejo seja anunciar seu nome por toda parte. Mas fala isso debaixo do poder de Deus e você verá os frutos da sua pregação. Se encha do Espírito, rogue ao Senhor que revista sua vida de poder e pregue! Ele fará a parte dele conforme suya vontade.
Transição
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APLICAÇÕES FINAIS
APLICAÇÕES FINAIS
Transição
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CONCLUSÃO
CONCLUSÃO