A DEMOCRACIA NO FIM DOS TEMPOS
Notes
Transcript
Série: Escatologia Bíblica III
Estudo 513
A DEMOCRACIA NO FIM DOS TEMPOS
A DEMOCRACIA NO FIM DOS TEMPOS
14 — Ao anjo da igreja em Laodiceia escreva: “Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Duas maneiras predominantes: Desengajado x Engajado
Duas maneiras predominantes: Desengajado x Engajado
Muitos crentes se retiram da arena política convencidos de que não é possível defender o Evangelho e se envolver em política ao mesmo tempo. Outros fecham os olhos e se entregam de modo apaixonado a um ou outro movimento político sem discernir nem o que pregam estes movimentos, nem os valores a partir dos quais norteiam suas ações.
Antagonismos
Antagonismos
Temos assistido políticos, partidos e outros agentes formarem alianças que contrariam suas próprias posições declaradas. Diante do altar da governabilidade sacrificam-se ideologias e posições antagônicas. Inimigos políticos mortais se tornam aliados íntimos, com direito a fotos sorridentes e apoio em campanhas.
Comportamentos de um grande sistema
Comportamentos de um grande sistema
Todos estes comportamentos e complôs políticos – esquerda, centro, direita e seus extremos – são parte integral do grande sistema chamado democracia.
A problemática da avaliação do sistema
A problemática da avaliação do sistema
A democracia iniciou uma marcha vitoriosa no decorrer do século 20. Principalmente depois do final da Segunda Guerra Mundial ela alcançou o status de paradigma. Como avaliar esse desenvolvimento desta forma de governo? Podemos aprová-lo sem ressalvas, como tantos têm feito em tantos lugares?
A Palavra de Deus e suas declarações proféticas acerca dos tempos finais nos exortam à sobriedade e à vigilância – também em relação a democracia.
A Palavra de Deus e suas declarações proféticas acerca dos tempos finais nos exortam à sobriedade e à vigilância – também em relação a democracia.
1. DEMOCRACIA
1. DEMOCRACIA
1.1 - O que é?
1.1 - O que é?
Democracia é uma palavra grega formada por duas partes: demos é povo e kratos significa domínio. Portanto, democracia seria “o governo do povo”.
1.2 - Quando nasceu?
1.2 - Quando nasceu?
O conceito de democracia define a forma de governo que surgiu e se estabeleceu na antiga Grécia no século V a.C. Ela diferenciava a Grécia dos países ao seu redor, governados por um rei.
1.3 - Características?
1.3 - Características?
Uma das características principais da democracia é:
· o poder estar nas mãos de representantes do povo (o Parlamento), complementado por outras duas instâncias:
o Governo (o Executivo) e o Poder Judiciário.
Esses três poderes funcionam como partes de um todo: o Parlamento é a instância legislativa, o Governo é o poder executivo e os Tribunais supervisionam a correta aplicação das leis.
1.4 - Vantagem?
1.4 - Vantagem?
A grande vantagem dessa forma de governo é o controle mútuo dos três organismos governamentais que dificulta o surgimento de uma ditadura.
1.5 – Fraquezas
1.5 – Fraquezas
Mas o sistema tem duas fraquezas:
· Primeiro, a democracia em si não possui valores que tornem o Estado apto e capaz. O único valor que o sistema democrático exige categoricamente é que o poder seja exercido pelo povo – independentemente da condição moral desse povo.
· Segundo, o sistema democrático pressupõe que seus membros tenham disciplina e virtude acima da média. Um movimento democrático com governantes e governados sem disciplina e sem virtude transforma-se rapidamente em ditadura.
Apenas essas duas fraquezas da democracia já bastariam para nos deixar atentos e de olhos bem abertos, especialmente em sua relação com as profecias bíblicas.
2. A TEMPESTADE PERFEITA
2. A TEMPESTADE PERFEITA
2.1 - “Tempestade perfeita”?
2.1 - “Tempestade perfeita”?
A expressão “tempestade perfeita” (do inglês perfect storm) se refere à situação na qual um evento, em geral não favorável, é drasticamente agravado pela ocorrência de uma rara combinação de circunstâncias, transformando-se em um desastre. Pode-se dizer que o sistema democrático é de fato uma tempestade perfeita.
2.2 - O menos ruim, mas passará para o Anticristo
2.2 - O menos ruim, mas passará para o Anticristo
É claro que não é a minha intenção menosprezar a democracia. Temos experimentado a democracia como o sistema político que melhor funciona no momento. Ele nos provê com certas liberdades desconhecidas até então na História. A essa altura, não há outro sistema viável comparado à democracia. Mas à medida que a investigamos pela perspectiva bíblica, descobrimos que a democracia, não importa quão boa seja, acabará por dar posse ao Anticristo.
2.3 - O positivismo gerado pela democracia
2.3 - O positivismo gerado pela democracia
Embora nos regozijemos com o fato de que os cristãos na Europa Oriental podem agora ter comunhão com maior liberdade, não podemos permitir que esta alegria nos cegue para o novo perigo que se aproxima. O perigo que agora parece ser tão positivo é um mundo unido sob a democracia.
2.4 – O novo “Ciro”
2.4 – O novo “Ciro”
Desde o princípio, os homens têm esperado pela pessoa certa, com o sistema certo, que haverá de conduzir a uma paz e harmonia universais. Mas, os homens têm desejado que isso aconteça em seus próprios termos. O sistema democrático eventualmente alcançará os seus objetivos – temporariamente – de paz e unidade, afinal isso foi profetizado pelas Escrituras em 1Tessalonicenses 5.3.
3 Quando andarem dizendo: “Paz e segurança”, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à mulher que está para dar à luz; e de modo nenhum escaparão.
2.5 – A máscara vai cair!
2.5 – A máscara vai cair!
No auge do sucesso, esta paz assumirá uma identidade diferente. A máscara cairá e a sua verdadeira natureza será revelada em Daniel 9.27.
27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana. Na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de cereais. Sobre a asa das abominações virá aquele que causa desolação, até que a destruição, que está determinada, seja derramada sobre ele.
3. A DITADURA DEMOCRÁTICA
3. A DITADURA DEMOCRÁTICA
3.1 - Perigo
3.1 - Perigo
O perigo da democracia reside no fato irônico de que ela, em última análise, não tolerará qualquer oposição. A nova democracia mundial dos últimos dias virá a ser, com efeito, uma ditadura mundial. Winston Churchill confessou que: A pior forma de governo é a democracia, mas ela é a melhor que temos.
O que precisamos destacar é que a alegria inebriante que está sendo expressa hoje, devido ao sucesso da democracia, não é, na realidade, motivo para regozijo.
3.2 – Espíritos imundos estão operando
3.2 – Espíritos imundos estão operando
Em Apocalipse 16.13-14
13 Então vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs.
14 São espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro a fim de ajuntá-los para a batalha do grande Dia do Deus Todo-Poderoso.
Os “espíritos imundos” estão operando poderosamente pelo mundo todo. Pela primeira vez na história da humanidade, tornou-se possível que um sistema mundial fosse implementado para que a profecia bíblica seja cumprida, o que clara e distintamente nos diz que o mundo todo haverá de se unir. Mas esse não é o alvo final. No fim, um mundo unido há de se preparar para a batalha contra Deus. A olho nu isso não é visível hoje. Ninguém está falando a respeito de se lutar contra Deus. Nenhuma pessoa em sã consciência sequer chegaria a pensar nisso. Mas as Escrituras que acabamos de ler afirmam categoricamente que os atos miraculosos realizados nas nações do mundo terão um alvo específico: o ajuntamento contra o Deus Todo-Poderoso.
4. O CONCEITO BÍBLICO DE AUTORIDADE
4. O CONCEITO BÍBLICO DE AUTORIDADE
4.1 - Quem tem autoridade segundo a Bíblia? E segundo a democracia?
4.1 - Quem tem autoridade segundo a Bíblia? E segundo a democracia?
O cerne acerca da questão da democracia é representado pela pergunta: “Quem tem autoridade?”. Tanto a Bíblia como o sistema democrático respondem a essa pergunta, só que as respostas são muito diferentes entre si.
4.2 - Autoridade segundo a Bíblia
4.2 - Autoridade segundo a Bíblia
A Palavra de Deus salienta que toda autoridade pertence a Deus e emana dele pessoalmente.
4.2.1 - Deus é autoridade
4.2.1 - Deus é autoridade
O próprio Deus é a autoridade em si. Essa é uma das doutrinas centrais da Bíblia. Assim, a autoridade conforme Deus a quer é sempre uma autoridade exercida a partir do alto.
4.2.2 – Deus delega sua autoridade
4.2.2 – Deus delega sua autoridade
11 Jesus respondeu: — O senhor não teria nenhuma autoridade sobre mim se de cima não lhe fosse dada. Por isso, quem me entregou ao senhor tem maior pecado.
Como vimos em João 19.11 Outra particularidade da autoridade como Deus a quer e a vê consiste no fato de que ele, no decorrer da história, delegou sua autoridade a homens. Deus ordenou a Adão e Eva:
28 E Deus os abençoou e lhes disse: — Sejam fecundos, multipliquem-se, encham a terra e sujeitem-na. Tenham domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.
Enquanto Adão e Eva se sujeitaram à autoridade divina, tinham autoridade sobre a Criação. Mas, com o pecado perderam essa autoridade. Mesmo depois dessa catástrofe, porém, o Senhor achou pessoas que se submeteram confiadamente à sua autoridade suprema, tornando-se, assim, portadoras da autoridade divina.
Todos os detentores de autoridade e poder no Antigo Testamento, tinham certeza de uma coisa:
Toda autoridade vem de Deus e minha responsabilidade primeira diante dessa autoridade consiste em me curvar incondicionalmente a ela e obedecer-lhe com toda a confiança.
Toda autoridade vem de Deus e minha responsabilidade primeira diante dessa autoridade consiste em me curvar incondicionalmente a ela e obedecer-lhe com toda a confiança.
Na Nova Aliança, Deus confirmou sua reivindicação de autoridade de forma resumida, porém abrangente em seu alcance, ao afirmar categoricamente em Romanos 13.1
1 Que todos estejam sujeitos às autoridades superiores. Porque não há autoridade que não proceda de Deus, e as autoridades que existem foram por ele instituídas.
5. O CONCEITO DEMOCRÁTICO DE AUTORIDADE
5. O CONCEITO DEMOCRÁTICO DE AUTORIDADE
5.1 - O povo
5.1 - O povo
Na ordem democrática, ao contrário da Bíblia, é a população, e não Deus, quem delega sua autoridade aos organismos estatais. No sistema democrático, Deus não desempenha papel algum.
5.1.a – O Parlamento
5.1.a – O Parlamento
Têm níveis diferentes (Federal – Congresso nacional, estadual e municipal)
Formado por:
Formado por:
· Uma câmara (ex.: deputados)
· Um Senado
Tipo de poder?
Tipo de poder?
O Parlamento é a reunião daqueles que o povo escolheu para representar seus interesses através das leis que formula. Assim são chamados de poder legislativo.
Funções?
Funções?
· votar leis para administrar o país, estado, cidade etc...
· Fiscalizar o governo
· Avaliar pessoas e instituições
5.1.b - O Governo
5.1.b - O Governo
Formado por:
Formado por:
· Presidentes
· Governadores
· Prefeitos
Tipo de poder
Tipo de poder
Poder executivo.
Funções
Funções
· fazer valer essas leis votadas pelo parlamento
· o Presidente detém os seguintes:
o Chefe de Estado,
o Governo,
o administração pública Federal
o comandante das Forças Armadas. (Art 84)
5.1.c – O Judiciário
5.1.c – O Judiciário
Formado por
Formado por
· Juízes
Tipo de poder
Tipo de poder
Funções
Funções
· Defender o direito da sociedade segundo as normas da lei.
· Promover a justiça em meio aos conflitos.
5.2 - A autoridade vem de “baixo”
5.2 - A autoridade vem de “baixo”
Formulando de outra maneira, podemos afirmar que nesse sistema a autoridade vem basicamente “de baixo”. Não é raro ouvirmos declarações dizendo que certas reivindicações são “das bases”. Em caso extremo, significaria que não é válido o que as autoridades dizem, mas o que o povo diz (os subalternos).
5.2.a - Defesa contra o totalitarismo
5.2.a - Defesa contra o totalitarismo
Nos séculos passados, diversos líderes impuseram governos totalitários aos seus países. Isso significava que seus cidadãos estavam expostos aos seus soberanos sem qualquer proteção jurídica e legal e tinham de aceitar toda e qualquer interferência ou arbitrariedade do governo, sem poder se defender.
5.2.b – Direitos fundamentais e igualdade
5.2.b – Direitos fundamentais e igualdade
Para coibir os abusos que ocorriam na aplicação prática dessa ideia de governar e exercer poder, e como forma de proteger os cidadãos, foram criados os Direitos Fundamentais. Desde então, a noção de direitos fundamentais mudou muito. Os direitos individuais tornaram-se quase que intocáveis pelo Estado.
O indivíduo pode entrar em cena, não como subalterno, mas reivindicando igualdade de voz. Isso tem por consequência uma concepção completamente nova acerca daqueles que devem exercer a autoridade, em oposição clara ao que a Bíblia estabelece.
5.2.c -Ser uma oposição à autoridade
5.2.c -Ser uma oposição à autoridade
Os que exercem autoridade conforme a Bíblia, recebem seu poder com a certeza de que “um dia prestarei contas a Deus pelo que me foi confiado”; “terei de provar se fui obediente às normas estabelecidas por amor ao Senhor e por amor ao próximo”. Segundo a Bíblia, os que estão sujeitos à autoridade têm a obrigação de obedecer.
5.3 – Nenhuma obrigação de prestar contas diante de Deus
5.3 – Nenhuma obrigação de prestar contas diante de Deus
A autoridade moderna não tem, por sua vez, a obrigação de prestar contas, já que pensa basicamente em reivindicações, direitos e demandas. Essa diferença de postura produz personalidades com características completamente distintas entre si.
Constatamos que os conceitos de autoridade bíblica e/ou democrática diferem radicalmente. No modelo bíblico, a autoridade vem de cima e existe o vínculo com Deus. No conceito democrático, a autoridade vem de baixo e Deus não tem qualquer relevância.
6. A MARCHA DA DEMOCRACIA
6. A MARCHA DA DEMOCRACIA
6.1 - A graça divina
6.1 - A graça divina
Durante muitos séculos, a ideia predominante de autoridade na Europa era de que autoridade vem de cima. Muitos governantes medievais reivindicavam a graça divina como sendo a base de sua autoridade e essa concepção se manteve ativa até os tempos modernos.
As ideias democráticas adquiriram mais e mais influência na Europa e nos Estados Unidos a partir do século 18, especialmente a partir da metade do século 19. A vitoriosa jornada da democracia continuou no século 20 e se espalhou por todo o mundo.
6.2 – O avivamento espiritual que levava à obediência
6.2 – O avivamento espiritual que levava à obediência
O elemento especial na fundação de Estados no século 19 foi a circunstância de que um avivamento espiritual varreu muitos países da Europa.
Uma das consequências desse despertamento espiritual foi que os fundadores desses novos países concederam grande importância aos valores bíblicos no momento de elaborar suas leis.
O temor a Deus e à sua Palavra ainda era tão grande que se reconhecia a bênção que repousava sobre a obediência ao que Deus diz. E as leis eram formuladas com esse temor e esse respeito à Palavra de Deus.
Em outras palavras, mesmo que as instituições democráticas recebessem sua autoridade de baixo, a influência espiritual (do alto) era tão forte que os sistemas jurídico e legal eram vistos como sendo instituídos e regulamentados a partir do alto.
Dentro dessa noção de autoridade, então, era evidente que se salientasse a obediência às autoridades como obrigação indispensável dos cidadãos.
6.3 – O abandono da obediência às autoridades
6.3 – O abandono da obediência às autoridades
O abandono dessa noção de autoridade começou quando Hitler e seu governo exploravam inescrupulosa e criminosamente a obediência às autoridades.
O resultado foi que, depois do final da Segunda Guerra e da decadência do Cristianismo nos países europeus, milhões de pessoas desenvolveram uma negação instintiva e uma desconfiança teimosa a toda e qualquer autoridade.
A Escola de Frankfurt deu formato intelectual a essa desconfiança. A opinião desse grupo de filósofos marcou profundamente o pensamento europeu dos últimos 60 anos.
Por consequência dessa influência ideológica, em poucas décadas as autoridades que o Novo Testamento considerava como legítimas foram sendo desmontadas e esvaziadas em todos os níveis da sociedade.
O que até então era considerado pilar da sociedade transformou-se em alvo a ser atacado. Na mídia, nas escolas, na família e nas empresas foi contínua a pregação contra uma estrutura social caracterizada por valores cristãos.
6.4 - O retrocesso do temor a Deus
6.4 - O retrocesso do temor a Deus
Um grande retrocesso do saudável temor a Deus e da convicção da responsabilidade individual, bem como uma enorme perda de força moral foram as consequências lógicas.
6.5 – A era da igreja de “Laudiceia”
6.5 – A era da igreja de “Laudiceia”
Quem pensa que, como cristão com uma base bíblica sólida e uma doutrina saudável, está imune a esses modismos perniciosos, engana a si mesmo. Nossa geração de cristãos encontra-se na era de “Laodiceia” (Ap 3.14-22).
14 — Ao anjo da igreja em Laodiceia escreva: “Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus.
15 Conheço as obras que você realiza, que você não é nem frio nem quente. Quem dera você fosse frio ou quente!
16 Assim, porque você é morno, e não é nem quente nem frio, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.
17 Você diz: ‘Sou rico, estou bem de vida e não preciso de nada.’ Mas você não sabe que é infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.
18 Aconselho que você compre de mim ouro refinado pelo fogo, para que você seja, de fato, rico. Compre vestes brancas para se vestir, a fim de que a vergonha de sua nudez não fique evidente, e colírio para ungir os olhos, a fim de que você possa ver.
19 Eu repreendo e disciplino aqueles que amo. Portanto, seja zeloso e arrependa-se.
20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.
21 Ao vencedor, darei o direito de sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com o meu Pai no seu trono.
22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.”
Nas questões da vida prática, permitimos ser muito mais influenciados por esses processos do que gostaríamos de admitir.
A geração de nossos pais e avós na fé talvez tivesse menos conhecimento do que nós, mas quando nos questionam, com a Bíblia na mão, acerca de nossa prática de vida, da nossa compreensão e de nossas convicções a respeito da obediência singela à Palavra de Deus, nos deixam constrangidos e envergonhados em muitas questões.
Muitos cristãos pensam, por exemplo, que teriam certos “direitos” em relação à liderança da igreja e reagem muito irritados quando são chamados à atenção ou quando alguém ousa repreendê-los.
Ao encerrarmos aqui essa retrospectiva histórica, constatamos que os fatos reais básicos da sociedade foram completamente invertidos num prazo de apenas 250 anos. Especialmente depois do final da Segunda Guerra Mundial o princípio marcadamente cristão da “autoridade de cima” foi substituído pelo conceito democrático de autoridade, que é “de baixo”.
Os atuais detentores de autoridade encontram-se embaixo, os valores apresentados às massas geralmente também vêm “de baixo”. Devido à erosão dos valores cristãos, a autoridade “de cima” tem pouco poder para se impor.
6.6 – O que acontece quando uma autoridade defende um valor Cristão?
6.6 – O que acontece quando uma autoridade defende um valor Cristão?
Quando as autoridades defendem valores claramente cristãos, são massivamente atacadas na mídia e na política. Uma mudança nessa tendência não está à vista.
Seria muita ingenuidade acreditar que a forma de organização democrática de muitos países representaria uma proteção eficaz contra os enganos dos tempos finais. Por isso, fica a pergunta:
6.7 - O que nos espera?
6.7 - O que nos espera?
O que nos espera são tempos cada vez mais difíceis! Aqueles que se posicionam do lado do Senhor Jesus, que se firmam na Bíblia como Palavra de Deus e são a favor do verdadeiro significado de uma obediência singela a essa Palavra, enfrentarão tempos cada vez mais difíceis.
7. ENFRENTANDO OS DESAFIOS DA NOSSA ÉPOCA
7. ENFRENTANDO OS DESAFIOS DA NOSSA ÉPOCA
7.1 – Jesus aconselha aos “laudiceianos” (Ap 3.18)
7.1 – Jesus aconselha aos “laudiceianos” (Ap 3.18)
18 Aconselho que você compre de mim ouro refinado pelo fogo, para que você seja, de fato, rico. Compre vestes brancas para se vestir, a fim de que a vergonha de sua nudez não fique evidente, e colírio para ungir os olhos, a fim de que você possa ver.
O próprio Senhor Jesus dá três conselhos à geração “Laodiceia”, que é a nossa. Se obedecermos a esses conselhos não falharemos como cristão nem seremos envergonhados diante do Senhor:
7.1.a - “aconselho-te que ... unjas os olhos com colírio, para que vejas.”
7.1.a - “aconselho-te que ... unjas os olhos com colírio, para que vejas.”
Essa é uma exortação a uma autoavaliação sóbria e consciente. Precisamos ficar de olhos bem abertos.
Se medirmos honestamente nossa vida prática segundo os parâmetros da Palavra de Deus, constataremos que somos muito mais débeis espiritualmente do que nossa percepção nos sugere. Essa clareza na autoavaliação é dolorida, mas nos livra da ilusão acerca de nós mesmos, marca tão característica de Laodiceia (Ap 3.17).
17 Você diz: ‘Sou rico, estou bem de vida e não preciso de nada.’ Mas você não sabe que é infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.
7.1.b - “aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças...”
7.1.b - “aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças...”
O fogo é um símbolo da provação que purifica aquilo que é precioso. Ser fiel ao Senhor e à sua Palavra nos proporcionará sofrimento em uma época cada vez mais anticristã. Para um crente sincero e comprometido, esse fogo terá apenas o efeito de purificá-lo mais e mais e de aumentar o tesouro de sua fé.
7.1.c - “aconselho-te que de mim compres... vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez...”
7.1.c - “aconselho-te que de mim compres... vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez...”
Depois que já recebemos as vestes de justiça pela fé no Senhor Jesus como dom da graça de Deus, comprar vestiduras brancas significa uma exortação à obediência prática e ao afastamento do mundanismo, tão típico da era de Laodiceia.
7.2 – Devemos nos preocupar com os que não conhecem a Palavra
7.2 – Devemos nos preocupar com os que não conhecem a Palavra
Assim, além desses corretivos evidentes na Palavra de Deus para nossa época, devemos nos preocupar com as pessoas ao nosso redor que ainda não conhecem a Jesus como Salvador, levando-lhes, com muito amor, o Evangelho claro e autêntico.
7.3 - seguir “o Cordeiro para onde quer que vai” (Ap 14.4)
7.3 - seguir “o Cordeiro para onde quer que vai” (Ap 14.4)
4 Estes são os que não se macularam com mulheres, porque são virgens. Eles seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá. São os que foram comprados dentre todos os seres humanos, primícias para Deus e para o Cordeiro;
Quanto mais nos rejeitarem por causa de Jesus, mais mansamente devemos reagir. Nossa geração tem a possibilidade de aprender de uma maneira toda nova o que significa seguir “o Cordeiro para onde quer que vai” (Ap 14.4). Somos seguidores do Cordeiro. Ele nos guia, ele é nossa autoridade. Isso nos coloca em desarmonia com nossa época. Mas, coloca-nos também em um contexto de bênção, permitindo-nos usufruir privilégios que o mundo desconhece.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
O sucesso da democracia é baseado no intelecto humano. Mas o homem continua tão maligno quanto sempre o foi, pois assim está escrito na Bíblia em Jeremias 17.9
9 “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto. Quem poderá entendê-lo?
Não devemos esquecer que os sistemas dos governos do mundo, passados ou presentes – quer ditadura, monarquia, democracia, socialismo ou comunismo –, todos prometeram uma vida pacífica e melhor. Hoje, mais do que nunca, os cristãos precisam se certificar de que sua posição é a de espectadores olhando para o campo político, e não a de competidores com os pagãos. Nosso alvo é servir ao Senhor Jesus, espalhando o Evangelho libertador, e preparando-nos para a volta dele.
Jamais os cristãos devem se degradar ao ponto de serem atraídos para as coisas que pertencem a este mundo. Nós não devemos crer que estamos no comando, e que através de nossa atitude poderemos produzir paz mundial, justiça e prosperidade.
Sabemos, com certeza absoluta, que Deus está no controle do mundo. Ele elege presidentes, primeiros-ministros, reis e outros funcionários de governo.
Nossa batalha, entretanto, é bem mais importante do que meramente controlar ou influenciar o sistema político. Já que nossa batalha claramente não é contra carne e sangue (cf. Efésios 6.12)
12 Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais.
Maranata!
Em Cristo,
Pastor Gileade Fontoura
Setembro, 2020
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
www.dicio.com.br
www.biblegateway.com
www.chamada.com.br
BIBTEO – Escatologia Bíblica, ACO 2010.
Antonio Gilberto, O Calendário da Profecia, 1985.
J. Dwight Pentecost, Manual de Escatologia, 1998.