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Evangelho X Religiosidade
Evangelho X Religiosidade
CAPTAÇÃO:
Quantas vezes você já parou pra pensar na sua fé e de como você tem levado a sua vida de devoção a Deus?
Será que você tem realmente vivido o Evangelho de Cristo?
Hoje eu quero relembrar, junto com vocês, algumas coisas que deixamos passar batido muitas vezes em nossas vidas. Vamos ver um pouco do que a palavra de Deus nos diz sobre o nosso modo de proceder. Se nós vivemos como religiosos, ou como pessoas que buscam se relacionar com o criador.
- Oração
Rm 10.1-4
RELIGIOSIDADE:
Religiosidade: Vem do sentido de Re-ligar da palavra latina. Mas a ideia é de devoção, ou que eu preciso fazer algo para ser aceito por uma divindade.
ZELO:
O zelo em si não é ruim, porém, quando ele não está aplicado na causa correta, se torna perigoso.
Vamos usar o exemplo de quem está escrevendo esse texto. Paulo era extremamente zeloso com a lei, como ele mesmo fala em At 26.9-11 e Gl 1.13-16. Ele enfatiza que era muito radical com as tradições dos antigos e o que ele achava que era necessário (26.9) para que a lei fosse cumprida. Paulo era Fariseu, um grupo distinto de mestres da lei que buscavam seguir até o mínimo detalhe dela. Aos olhos dele mesmo, ele era um homem completamente perfeito diante de Deus.
Vemos também, por várias vezes, Jesus batendo de frente com os mestres da lei de Israel, como os fariseus, saduceus, porque tinham uma adoração vazia e de fachada. Eram extremamente zelosos com a lei de Deus, mas será que eles conheciam o Deus da lei? Óbvio que não.
JUSTIÇA PRÓPRIA:
Achamos que pelo nosso modo de proceder poderemos ser justificados. Mas então, quando Tiago fala que a fé sem obras é morta (Tg 2.17), e que Abraão foi justificado pelas obras que realizou diante de Deus (Tg 2.21), não estaria entrando em conflito? De modo algum! Paulo e Tiago estão tratando as boas obras de duas formas diferentes. Precisamos lembrar também que a Palavra de Deus não se contradiz. O que podemos extrair disso é que as obras são uma confirmação daquilo que eu creio, e não são suficientes para que eu seja salvo, pois estaria excluindo o mérito de Cristo na redenção e colocando a mim mesmo.
Quanto mais nos apegamos a nossa maneira de viver, mais achamos que o que foge do que acreditamos está errado, e não no que a Palavra de Deus diz que é, porque nossa justiça não está mais baseada no que é sólido, ou seja, a confiança em Deus, mas sim, no nosso viver perfeito aos nossos olhos.
INSUJEIÇÃO:
Pelo muito zelo, podemos acabar caindo no erro de pensar que não estamos sujeitos à ira daquele a quem dirigimos nossa devoção.
Ficamos cegos com a nossa própria justiça, porque confiamos que isso é suficiente para que Deus nos aceite. Porque não faltamos um culto sequer, porque damos o dízimo de tudo o que ganhamos, porque não fazemos mal a ninguém, porém, isso só traz mais condenação ainda sobre nós, visto que estamos enganando a nós mesmos.
VERDADEIRO EVANGELHO:
O FIM DA LEI É CRISTO:
Toda a lei (A Torá, os profetas e os livros dos reis), servia para apontar para aquele que viria, e que livraria Israel dos opressores. Porém, não contaram que o Messias livraria seu povo de uma ameaça muito pior! O Pecado. Por isso, buscaram seguir a lei à risca, para que Deus se agradasse deles, e não para que fossem livrados de seu próprio mal que neles habitava desde que Adão se rebelou.
O que é justificação? Ser declarado justo...em seu sentido cru. Porém, segundo as escrituras, é quando nos tornamos “aceitáveis” diante de Deus por meio do sacrifício de Cristo na cruz. Quando colocamos sobre ele o nosso fardo e ele nos liga ao Pai (Jo 14.6). Lembrando que nisso, nós não temos mérito nenhum! Portanto, não é pelo que fazemos de ruim que Deus vai nos amar menos, e não é também pelo que fazemos que Ele vai nos amar mais.
“Ele não nos amou porque somos amáveis, mas porque Ele é amor!” (C.S.Lewis)
PARA A JUSTIÇA DIVINA:
Deus nos dá a sua palavra para que entendamos que ele é o Justo juiz. Somente Ele pode declarar alguém justo perante Ele. Por isso, alguém que segue o verdadeiro Evangelho compreende o seu lugar diante do Deus Vivo, não como sendo o centro do coração de Deus, mas como uma criatura sua que teve o privilégio de ser Eleito para ser chamado de filho, mesmo com a sua multidão de pecados e justiça própria, Ele nos tira do jugo do pecado, pela sua graça, não porque somos justos, pelo contrário! Porque somos incapazes de realizar algo bom se não for por meio da graça de Deus.
FÉ:
Hebreus 11.1 nos traz uma definição muito boa de fé (quem pode citá-lo de cor?). Eu costumo usar um exemplo que nós aprendemos no PV Sul (cadeira). Você não testou a cadeira antes de sentar, pois confiou que a cadeira seria forte o suficiente para suportar o seu peso. Assim também a fé, é a confiança naquele que nos chamou. Não devemos seguir a Cristo para que sejamos aceitos, mas devemos obedecê-lo porque já fomos aceitos, porque Ele me amou primeiro.
Ter fé não é somente fazer uma fezinha de vez em quando, ou buscar agradar a Deus através do seu esforço, mas confiar que Ele é soberano e que tem um propósito para tudo.
COMO DEVE SER O CORAÇÃO DAQUELES QUE CREEM? AS VERDADEIRAS BOAS OBRAS:
O coração de alguém que crê no verdadeiro Evangelho deve ser inundado de amor e compaixão para com os que ainda não ouviram do Evangelho de Cristo. Uma vez que você já foi salvo pela graça, você deve compreender que desde antes da fundação do mundo Deus nos chamou para que andássemos debaixo das boas obras. E que boas obras são essas, visto que nós não somos aceitos por meio delas? Justamente a pregação do Evangelho e o serviço no meio do povo de Deus, que servem como um indicador de que a fé está frutificando, e trazendo crescimento tanto para os que já são salvos, quanto pelos que ainda não são.
Recapitulando:
1. RELIGIOSIDADE: zelo > Justiça própria > Insujeição
2. EVANGELHO AUTÊNTICO: o Fim da Lei é Cristo > Para a Justiça Divina > Fé > Verdadeiras boas obras.
PARA REFLETIR:
1. Você tem sido escravo de seus próprios esforços em agradar a Deus?
2. Onde está a sua confiança? Na sua justiça, ou na de Cristo?
3. Como está o seu coração para com os que não creem no Evangelho?