Sem título Sermão (4)

Salmo 33.20-22

Quero contar um aspecto da vida da Lagosta. A Lagosta é um animal mole. E ela vive dentro de uma casca dura. O problema dessa casca é que quando a Lagosta cresce, ela não cresce. A lagosta começa a crescer dentro da concha e pouco a pouco começa a ficar mais e mais apartado lá dentro. E ela começa a ficar num estado de estresse alto e para continuar vivendo precisa descartar essa concha e crescer uma nova. Para fazer isso, ela precisa se esconder debaixo de algumas pedras grandes para poder se proteger de predadores. Depois de um tempo, aquela nova concha fica pequena e novamente precisa passar pelo mesmo processo.

Assim somos nós. Na nossa vida, ao enfrentarmos novas situações, somos forçados ou a morrer dentro da nossa concha, ou a soltar a nossa concha e continuar crescendo. Isso é algo que define o ser humano. As circumstâncias te obrigam a crescer. Agora, assim como a lagosta precisa se esconder debaixo das rochas, nós sempre procuramos um porto seguro onde nos escondermos. Muitas vezes pode ser um porto falso, assim como a bebida, as drogas, palavras de pessoas, dinheiro, etc. Mas existe um porto que nunca é abalado, e este é o nosso Deus. Assim como o salmista canta nesse salmo, o Senhor é o nosso auxílio e escudo. E assim como nós desesperadamente precisamos de uma rocha que nos ajuda a crescer, os nossos filhos, que ainda por causa da idade acabam não tendo tanta sabedoria, olham para nós como o porto seguro deles.

Neste caso, eles precisam ver através de nós, o refúgio que é Deus. Até que eles possam ver por eles mesmos o nosso grande Deus. Porquê nós podemos falhar, podemos nos desesperar, mas Deus é o nosso maior e infalível refúgio.