Batalha Espiritual
Batalha Espiritual.
3 Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. 4 As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. 5 Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo
para ficarem firmes contra as armadilhas do Diabo.
12 pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais
Lutamos também contra os dominadores de um mundo tenebroso, isto é, aqueles que exercem poder e domínio no reino da escuridão, no reino das trevas. Lutamos contra as forças espirituais do mal, significando, os poderes cósmicos que atuam sob o comando de Satanás. Lutamos uma luta espiritual.
Paulo não lhes designa um território fixo, o qual possa chamar propriamente seu, mas simplesmente notifica que se acham envolvidos em hostilidade e que ocupam uma posição mui elevada.
Paulo menciona primeiro as armas que numa guerra física eram consideradas defensivas, e reserva a espada como arma mais enfática, e obviamente ofensiva, para a culminação final.
no conflito espiritual, a verdade – a qual Paulo vinha enfatizando continuamente e a opondo ao engano, que caracteriza o homem mundano (4.15,25; 5–6,9) – é a qualidade básica da qual necessita o guerreiro espiritual. Por verdade entende-se, aqui, a sinceridade de mente e coração, a remoção de todo engano e hipocrisia. É preciso existir “verdade no íntimo” (Sl 51.6
A segunda pergunta é: “Estou vivendo uma espécie de vida que me capacita a entrar neste conflito? Já vesti ‘a couraça da justiça’?” Conferir Isaías 59.17. Na figura subjacente, a couraça foi descrita como a armadura que cobria o corpo do pescoço até as coxas. Consistia de duas partes, uma cobrindo a frente e a outra as costas
Espiritualmente falando, a couraça representa a vida devota e santa, retidão moral
os soldados romanos costumavam usar “calçados fartamente cravejados com pregos agudos”
o fato de que essa prontidão é realmente derivada do evangelho, cuja mensagem ou conteúdo é a paz
Entre as armas defensivas estavam o escudo para a proteção do corpo (especialmente o coração, os pulmões e outros órgãos vitais) e o elmo que protegia a cabeça. Quanto ao escudo, do qual se faz referência aqui, media ele 1,25 metro de altura por 0,75 centímetros de largura, e era de forma oval, coberto de couro
Alguns desses dardos inflamam a dúvida, outros a lascívia, a cobiça, a vaidade, a inveja, etc.
Somente com o abandono do eu e a contemplação do Deus triúno, depositando toda a confiança nele no tocante à vida, à morte e à eternidade, confiando em sua Palavra de revelação e promessa é que será possível repelir esse aluvião de dardos inflamados
esta espada é o evangelho (cf. 1Pe 1.25), a voz de Deus; ou, se se preferir, é a Bíblia, a Palavra de Deus toda. Foi antes pronunciada por ele, e agora seus servos a proclamam a outros. Enquanto o que eles proclamarem estiver em real concordância com a revelação especial de Deus, como foi subsequentemente posta na forma escrita ou impressa, na forma que hoje chamamos Bíblia, permanece sendo a mesma espada como aqui referida.
Os quatro “todos” da oração
1. A variedade de oração: “toda oração e súplica”.
2. O “quando” e o “onde” da oração: “em todo tempo… no Espírito”.
3. A forma da oração: “estando alerta em toda perseverança e súplica”. Conferir Colossenses 4.2.
4. Os sujeitos indiretos da oração: “por todos os santos”.