SERMÃO: MALAQUIAS 4: 5-6
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Em uma breve pesquisa pela internet encontramos o registro das últimas palavras de algumas pessoas famosas que acabaram ficando na memória:
Júlio César (Imperador Romano): Ainda que não se tenha a certeza dessas palavras, teria dito no momento de sua morte (sendo esfaqueado por políticos) a um de seus protegidos “ATÉ TÚ BRUTUS?”
Os versículos que acabamos de ler também são as últimas palavras de alguém: As últimas palavras de Deus em um determinado momento da história (400 anos de silêncio)
Para nós estas palavras também são especiais, pois elas encerram a nossa série de mensagens no livro de Malaquias.
Meu convite aos irmãos é que mantenham então a atenção a essas palavras.
O QUE JÁ VIMOS ATÉ AQUI
O QUE JÁ VIMOS ATÉ AQUI
De um lado nós encontramos um povo ingrato, rebelde, negligente para com seus deveres diante de Deus, acusando-o e questionando-o.
De outro lado nós encontramos um Deus justo, amoroso, um Deus que escancara por meio do Profeta os pecados do povo.
Um Deus que deixou claro que tudo se passa diante de seus olhos, ele vê todas as coisas, as injustiças praticadas e promete um dia do acerto de contas: O DIA DO SENHOR.
Mas antes deste dia, Deus deixa mais uma promessa, algo que viria a acontecer antes desse dia.
O RETORNO DA VOZ PROFÉTICA
O RETORNO DA VOZ PROFÉTICA
Deus promete que a voz profética retornaria, e viria por meio de Elias
Os erros dos judeus e de alguns cristãos a respeito de Elias ressuscitado.
O Novo Testamento deixa claro quem cumpre essa promessa (MT 11: 14)
João não era a reencarnação de Elias, mas isto ocorre por causa das semelhanças entre Elias e João (semelhanças que vão do estilo de vida até o ministério e a mensagem que pregavam)
Podemos dizer então que a vinda de João era um sinal para aquele povo. Tentem se colocar no lugar do judeu atento à palavra de Deus.
DEUS SEMPRE AVISA SEU POVO
DEUS SEMPRE AVISA SEU POVO
Muitas vezes não ser avisado de algumas coisas é algo bem ruim (por exemplo um novato em um trabalho novo).
Deus não é o tipo de pessoa que deixa o seu povo sem saber aquilo que é importante, tanto em relação a bençãos como em relação a juízos (AM 3: 7). Nós não andamos as cegas.
João foi dado como sinal e embora alguns tenham percebido alguma semelhança entre ele e a promessa de Malaquias (JO 1: 21), outros não creram.
APLICAÇÃO: Nós muitas vezes somos assim, não atentamos para os sinais que o Senhor nos revelou. Vivemos como aqueles que andam na escuridão.
A MISSÃO DO ENVIADO (v. 6)
A MISSÃO DO ENVIADO (v. 6)
O Ministério do profeta enviado como sinal resultaria em restauração (retorno) dos relacionamentos familiares.
É muito importante lembrarmos que por meio de Malaquias, Deus denunciou a sujeira do povo, e ela estava por todo lado, inclusive dentro dos lares (2: 14-16). A promessa agora envolve uma restauração desses relacionamentos.
Mas como que isso pode ser visto no ministério de João Batista?
Sua mensagem consistia em um chamado para que o povo se arrependesse de seus pecados (semelhante a Elias), sendo uma mensagem preparatória para a vinda do Senhor.
Diante dessa mensagem os evangelhos relatam que muitos confessavam seus pecados e eram batizados por João. Isto certamente produziu restauração em muitos lares.
APLICAÇÃO: Olhar para este registro em Malaquias nos faz lembrar que Deus está preocupado com o relacionamento familiar do seu povo. Deus se preocupa com a sua família e como andam as coisas dentro do seu lar. A história mostra Deus sempre lidando com famílias (Adão e Eva; Noé; Abraão)
A família é o lugar mais difícil de se colocar máscaras (em muitas igrejas as pessoas são diferentes do que são em casa). Famílias fortes vão gerar igrejas mais fortes e uma sociedade mais forte (por isso vemos tantos ataques a família)
Comentando sobre como pais e filhos converterão seus corações uns aos outros, John Piper vai dizer:
Palavras importantes não só por encerrerem a serie de sermões, mas por serem as últimas do A.T
As últimas mensagens nos falaram sobre o destino dos justos e dos ímpios no dia final, identificado como dia do Senhor. Mas Deus chama a atenção do povo para uma promessa que se cumpriria antes desse grande e terrível dia.
Deus promete que a voz profética voltaria (envio um profeta)
Explicar quem foi Elias e como João se identifica com ele.
A vinda de Elias seria um sinal para aquele povo a respeito do grande e terrível dia. Deus nunca deixou o seu povo sem luz, ele sempre falou por meio dos seus profetas (AM 3: 6)
Mas Elias veio e embora alguns tenham reconhecido nele algo que apontava para o cumprimento dessa promessa (JO 1: 21) outros o rejeitaram e desprezaram o sinal.
Deus havia dito para o povo se lembrar de sua palavra (lei de Moisés), e agora ele promete e registra também em sua palavra a vinda de Elias. Mas o povo não atentou para isso.
E nós quantas vezes negligenciamos a palavra de Deus e os sinais registrados nela?
Deus também fala a respeito da mensagem, da missão desse Elias (v. 6)
A missão envolvia uma conversão (explicar o que é) nos relacionamentos familiares (o que era importante no contexto de malaquias que também pregou sobre o restabelecimento dos relacionamentos familiares 2: 11; 1: 14)
Isto mostra a preocupação de Deus com a família, o mensageiro foi enviado por ele, assim como a mensagem que ele trazia e que carregava consigo esse objetivo.
A mudança que Deus quer para seu povo é individual e o primeiro lugar em que ela vai se manifestar é nos relacionamentos familiares. Familias fortes formam igrejas fortes e sociedades fortes.
Uma pessoa pode se dizer mudada, enganar a todos, mas mostrar quem realmente é dentro de sua casa. Mas quando ela é correta em casa dificilmente a veremos ser o contrário fora de casa.
Em meio a uma sociedade que tem produzido tantos ataques a família, como temos nos comportado? será que nossos corações estão convertidos uns aos outros? O que é para os pais ter o coração convertido aos filhos e vice versa? (ver JoHN Piper no percept, e HDL no verdade e vida)
Como João trabalhou isso? (sua mensagem, os resultados e o propósito) e como ele se assemelhou a Elias. LC 1: 16, 76
Está é uma missão que de certa forma continua com a igreja (arrependimento, conversão, mudança de vida,etc.)
Mas aqui Calvino nos lembra de algo importante: o poder de converter não estava em João, assim como não está na igreja, mas naquele que operou por meio de João e tem operado por meio da Igreja: Deus.
Deus é quem nos reconciliou com ele mesmo, ele que é o verdadeiro Pai, reconciliou-nos como seus filhos. E ele fez isso por meio de seu Filho unigênito, com quem ele tem desde toda eternidade mantido um relacionamento de amor, de paz, de harmonia e de perfeição.
Malaquias pregou sobre conversão nos relacionamentos familiares, João também, a igreja também tem pregado, mas isso só será possível quando o coração dos pais e o coração dos filhos se converterem primeiramente a Deus. Isto ele faz por meio de Jesus, e isto nós pregamos (2COR 5: 18-20)
Por fim, olhemos para a última frase do A.T com destaque a palavra maldição. E aqui a Pessoa de Jesus é um personagem central:
Primeiro por ser ele aquele que vai dizer “apartai-vos de mim malditos”, todos aqueles cujos corações não foram convertidos ouviram essas palavras.
Segundo, Jesus foi aquele que se fez maldição em nosso lugar, essa maldição não virá sobre nós porque ele tomou o lugar que era nosso.
Se a última palavra do A.T é maldição (com a qual Deus vai golpear a terra), por meio de Jesus, a nova terra na qual o povo de Deus estará, a maldição já não existirá (AP 22: 1-3)