Deus te encoraja 2

Rev. Alexandre Ribeiro Lessa, PhD
Exposição de Zacarias   •  Sermon  •  Submitted   •  47:16
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Segunda visão de Zacarias

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Texto

Zacarias 1.18–21 NAA
18 Levantei os olhos e vi, e eis quatro chifres. 19 Perguntei ao anjo que falava comigo: — O que é isto? Ele me respondeu: — São os chifres que dispersaram Judá, Israel e Jerusalém. 20 O Senhor me mostrou quatro ferreiros. 21 Então perguntei: — O que é que eles vêm fazer? Ele respondeu: — Aqueles são os chifres que dispersaram Judá, de maneira que ninguém pode levantar a cabeça. Mas estes ferreiros vieram para os amedrontar, para derrubar os chifres das nações que levantaram o seu poder contra a terra de Judá, para a espalhar.
Zacarias 1.18–21 RA
18 Levantei os olhos e vi, e eis quatro chifres. 19 Perguntei ao anjo que falava comigo: que é isto? Ele me respondeu: São os chifres que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém. 20 O Senhor me mostrou quatro ferreiros. 21 Então, perguntei: que vêm fazer estes? Ele respondeu: Aqueles são os chifres que dispersaram a Judá, de maneira que ninguém pode levantar a cabeça; estes ferreiros, pois, vieram para os amedrontar, para derribar os chifres das nações que levantaram o seu poder contra a terra de Judá, para a espalhar.

Introdução

Você se considera uma pessoa corajosa?
Encorajamento
Dar a alguém confiança e coragem para fazer algo.
A Escritura encoraja os crentes a confiar em Deus e contar com a capacitação do Espírito Santo.
Isaías 35.3–4 RA
3 Fortalecei as mãos frouxas e firmai os joelhos vacilantes. 4 Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus. A vingança vem, a retribuição de Deus; ele vem e vos salvará.
1Crônicas 29.12 RA
12 Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força.
Biblicamente falando:
CORAGEM. Heb. palavra ḥāzaq significa literalmente "mostrar-se forte".
Outras palavras, por exemplo rûaḥ, 'espírito' (Jos. 2:11), lēḇāḇ, 'coração' (Dn. 11:25) e 'āmaṣ,' ser rápido 'ou' alerta ', exibem a atitude básica da qual flui a coragem.
Josué 2.11 RA
11 Ouvindo isto, desmaiou-nos o coração, e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença; porque o Senhor, vosso Deus, é Deus em cima nos céus e embaixo na terra.
A coragem é, portanto, uma qualidade da mente e, como tal, encontra um lugar entre as virtudes cristãs.
Seu oposto, covardia, é encontrado entre os pecados.
A qualidade pode ser vista apenas em suas manifestações e principalmente, no AT, no campo de batalha (Juízes, Samuel, Crônicas).
Mas ideia moral não está totalmente ausente. Aqueles que são objetos do cuidado especial de Deus devem "não temer" (Is 41: 13-14; Ezequiel 2: 6).
Isaías 41.13–14 RA
13 Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo. 14 Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel.
Ezequiel 2.6–7 RA
6 Tu, ó filho do homem, não os temas, nem temas as suas palavras, ainda que haja sarças e espinhos para contigo, e tu habites com escorpiões; não temas as suas palavras, nem te assustes com o rosto deles, porque são casa rebelde. 7 Mas tu lhes dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes.
Ser corajoso é uma qualidade de vida baseada na fé no Cristo presente.
A coragem é um dever cristão, mas também uma possibilidade constante para quem se coloca nas mãos onipotentes de Deus. Mostra-se na perseverança paciente, firmeza moral e fidelidade espiritual.
A porção da Palavra que o Senhor reservou para nós nesta noite falará justamente sobre encorajamento.
Para entendermos o nosso texto melhor, me permita recordar-lhes algumas coisas.

Contextualização

Nós estamos vendo oito visões que representam o encorajamento divino para o povo a reconstruir o templo (Zc 1:7-6:8)
O templo aponta para a vinda e o Reinado de Cristo.
Visões que representam o encorajamento divino para o povo reconstruir o templo no retorno do cativeiro babilônico.

O que vimos domingo passado?

Na primeira visão, vimos que Deus está descontente com os gentios que vivem confortavelmente enquanto seu povo enfrenta dificuldades.
A primeira visão de Zacarias (Zc 1:7-17), dos cavaleiros que percorrem a terra, encorajam o povo por meio da certeza que:
1 - Deus conhece o que acontece com seu povo e no mundo.
2 - Deus promete restaurar a sorte do seu povo.
O Senhor punirá as nações e restaurará a sorte seu povo.

O que estamos vendo hoje?

A segunda visão - A figura que Quatro chifres e quatro ferreiros (1:18–21)
A visão dois consola o povo de Deus, garantindo-lhes o controle de Deus sobre todos os jogadores no cenário político mundial.
Israel e Judá sofreram tormento de nações que buscavam sua destruição.
Esta visão repete a mensagem do julgamento iminente de Deus sobre aqueles poderes hostis, continuando a mensagem de conforto em Zc 1:13.

DESENVOLVIMENTO

1 - A visão dos chifres (v.18)

Zacarias 1.18 RA
18 Levantei os olhos e vi, e eis quatro chifres.
1: 18-19 Quatro das visões de Zacarias começam com a frase: "Então olhei para cima" (ver 2: 1; 5: 1; 6: 1).
A expressão transita da contemplação de Zacarias da mensagem Na visão anterior para a nova revelação agora dada a ele.
Os quatro chifres chamaram a atenção do profeta, funcionando como o foco inicial da mensagem de Deus.
Em todo o Antigo Testamento, assim como no antigo Oriente Próximo, o chifre representa força e autoridade.
Embora o touro simbolize o poder, o chifre do touro simboliza tudo o que o touro representava, assim como os chifres representam o troféu da caça.

2 - O que a visão dos chifres significa (v.19)

Zacarias 1.18–19 RA
18 Levantei os olhos e vi, e eis quatro chifres. 19 Perguntei ao anjo que falava comigo: que é isto? Ele me respondeu: São os chifres que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém.
O anjo respondeu que os chifres representam aqueles que “dispersaram Judá, Israel e Jerusalém” (v. 19).
O significado da declaração divide os intérpretes.
Os quatro chifres significam quatro impérios específicos ou tem um significado mais gerais?
Jerônimo, junto com outros pais da igreja, sugere uma identificação entendendo os chifres como:
1 - Babilônia,
2 - Medo-Pérsia,
3 - Grécia e
4 - Roma, em paralelo com as famosas visões de Daniel (caps. 2 e 7).
Alternativamente, sigo a corrente de interpretação, por julgar essa mais provável, a referência do profeta aos quatro chifres como retratando toda a oposição a Judá, com inimigos atacando a nação de todos os lados.
Zc 6: 5 usa a expressão "os quatro espíritos do céu" de maneira semelhante.
Assim, os chifres provavelmente representam todas as potências mundiais que confrontam agressivamente o povo de Deus.
Agora que entendemos a primeira parte da visão, vamos para a segunda.
Note que ira que o Senhor sentia por aqueles que se opunham à sua vontade e ao seu povo Zc 1.1-15 ressurge nos versículos seguintes.
Zc 1: 20-21 A visão de Zacarias continua com o aparecimento dos "quatro ferreiros".

3 - A visão dos ferreiros (v.20)

Zacarias 1.19–20 RA
19 Perguntei ao anjo que falava comigo: que é isto? Ele me respondeu: São os chifres que dispersaram a Judá, a Israel e a Jerusalém. 20 O Senhor me mostrou quatro ferreiros.
Interessante é perceber que Zacarias não pergunta quem são esses ferreiros, ou artesãos, como perguntou com relação aos chifres.
O importante então nessa segunda parte da visão, não é saber quem são os ferreiros, mas o que eles farão.
Embora os artesãos normalmente usem sua força e habilidade para construir, eles também podem usar essas mesmas habilidades para destruir (Ez 21:31).
Ezequiel 21.31 RA
31 Derramarei sobre ti a minha indignação, assoprarei contra ti o fogo do meu furor e te entregarei nas mãos de homens brutais, mestres de destruição.
Em resposta à pergunta de Zacarias sobre o que os artesãos farão, o Senhor primeiro repete o que os quatro chifres fizeram, depois explica que os artesãos vieram para destruir os chifres.
Consequentemente, todos os que arrogantemente procuram perseguir o povo de Deus e, ao fazer isso, se opõem ao próprio Senhor, enfrentam a ruína.

CONCLUSÃO E APLICAÇÕES

A segunda visão termina da mesma forma que a primeira.
A figura é o povo de Deus recebia e receberá oposição de todos os lados...
No entanto, a semelhança do nossos irmãos no passado, devemos ser conduzidos a uma vida de consagração e obediência, após recebermos encorajamento pelo fato de que o próprio Senhor os protege e julga as nações injustas que rejeitam a Sua Palavra e perseguem seu povo.
O escopo universal da perseguição contra Judá encontra a oposição segura de Deus.
Veja, meus irmãos, o que temos aqui no capítulo Zacarias 1 é a alternância de:
1 - Apelos ao arrependimento
2 - Advertências sobre o julgamento por desobediência contínua
Convertidos em:
3 - Esperança de um lar seguro que Deus oferece àqueles que colocam sua fé nele.
Assim quando Judá olhou para seu passado para ver a fidelidade do Senhor à sua palavra, a nação teve confiança para aguardar um futuro abençoado no qual Deus construiria um lar seguro e eterno para eles.
João 14.3 NAA
3 E, quando eu for e preparar um lugar, voltarei e os receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, vocês estejam também.
As Institutas, Volumes 1–4 13. A Luta contra o Diabo e Suas Hostes

A LUTA CONTRA O DIABO E SUAS HOSTES

O que a Escritura ensina a respeito dos seres diabólicos, quase tudo inteiramente propende a isto: que sejamos solícitos em precaver-nos contra suas ciladas e maquinações; além disso, que nos provejamos destas armas que são bastante fortes e possantes para levar de vencida a esses inimigos assaz poderosos. Com efeito, quando Satanás é chamado o deus e príncipe deste mundo, quando é designado como o valente armado, o espírito a quem pertence o poder do ar, leão a rugir [2Co 4.4; Jo 12.31; Mt 12.29; Ef 2.2; 1Pe 5.8], estas representações não têm em vista outra coisa senão que sejamos mais cautos e vigilantes, ou, seja, mais preparados para combater, o que, por vezes, até se expressa em termos explícitos. Assim é que Pedro, após dizer que “o Diabo anda em derredor, como um leão a rugir, buscando a quem devorar” [1Pe 5.8], acrescenta logo a seguir esta admoestação: que o resistamos vigorosamente na fé. E Paulo, onde advertiu que nossa luta não é com a carne e com o sangue, ao contrário, é com os príncipes do ar, com as potestades das trevas e com as hostes espirituais da impiedade, imediatamente ordena que cinjamos as armas que estejam à altura de suster um embate tão renhido e tão perigoso [Ef 6.12–18].

Por essa razão, prevenidos também de que incessantemente nos ameaça o inimigo, e um inimigo prestíssimo em audácia, vigorosíssimo em forças, astutíssimo em estratagemas, infatigável em diligência e presteza, munidíssimo de todos os apetrechos bélicos, habilíssimo na arte de guerrear, conduzamos tudo a este fim: que não nos deixemos sobrepujar por inércia ou pusilanimidade, mas, em contraposição, tendo o ânimo soerguido e despertado, finquemos pé a resistir; e uma vez que esta beligerância não se finda senão com a morte, nos exortemos à perseverança. Sobretudo, porém, cônscios de nossa insuficiência e obtusidade, invoquemos a assistência de Deus a nosso favor, nem tentemos coisa alguma, senão apoiados nele, visto que só a ele pertence o ministrar conselho, força, coragem e armas.

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