O louvor e a prática do bem como ofertas agradáveis ao Senhor
Desse fato surge a seguinte indagação: restam ainda alguns sacrifícios para os cristãos?
celebremos a generosidade divina através de ações de graça. Digo que esse é o ritual de sacrifício que Deus nos recomenda hoje. Ao mesmo tempo, não há dúvida de que todo o ato de invocar o Nome de Deus se acha incluso nesta parte singular, porque não podemos render-lhe graças, a menos que antes sejamos justificados por ele; e ninguém obtém coisa alguma, senão aquele que ora. Em suma, o apóstolo está dizendo que, excluindo a oferenda de animais irracionais, temos algo muito mais excelente a oferecer a Deus, e que dessa forma ele é correta e perfeitamente adorado por nós.
O sacrifício de gratidão e louvor que foi instituído no AT (Lv 7:12), não é suspenso no NT, apenas muda sua configuração exterior. Trata-se de um sacrifício que deve vir do impulso mais íntimo do coração (2 Cr 29:31). No povo de Deus da antiga aliança, o sacrifício de louvor constituía a resposta do ser humano a experiências especiais do bondade de Deus (Sl 107:22; 116:17). No caso dos membros do novo povo de Deus, a energia para ofertar o sacrifício de gratidão, o louvor a Deus na oração, em qualquer situação, mesmo sob as piores dificuldades (At 16:22–25), é concedida através do Espírito de Deus. O verdadeiro sacrifício de louvor, o “fruto dos lábios” (cf. Os 14:2), no entanto, não somente se mostra no diálogo do orador com Deus (Sl 141:2), mas igualmente no testemunho da salvação experimentada no nome de Jesus.