O SUBLIME EXEMPLO
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Livros da Bíblia – filipenses
O sublime exemplo
O sublime exemplo
Estudo 521
5 Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus,
Introdução
Introdução
Estamos hoje num momento distinto na história humana, e infelizmente não é uma boa distinção. Olhamos a nossa volta, e o quadro das coisas como estão, e o cenário é de uma disputa e polarização perigosa. Onde os interesses pessoais ou faccionais dos que estão ou lutam pelo poder, são maiores e mais importantes do que realmente a grande massa populosa realmente pensa e precisa.
Parece não haver mais um padrão sério e sincero a ser seguido, e vislumbramos nestas épocas de eleições o que seria menos ruim. Mas um referencial que valha nossa consideração e apresso mais profundo e sincero, está raro de ser encontrado.
No entanto, não obstante o quadro ser assolador no mundo, a palavra de deus, sempre oferece para o homem, as respostas para o clamor da alma. Nela encontramos a direção, o padrão, a referência, a linha guia, para vivermos uma vida que agrade o coração do senhor. Nela encontramos o modelo perfeito, o sublime exemplo, de uma legitima conduta de vida altruística.
Nela encontramos o sublime exemplo de nosso senhor jesus cristo, e o sublime exemplo, daqueles que realmente e resolutos, seguiram o modelo de cristo, e nos são modelos a serem seguidos.
Procurando extrair o melhor proveito deste capítulo hoje contemplado em nosso estudo, estaremos juntos analisando seu conteúdo em grupos de versículos sob um as seguintes perspectivas; o desejo orientador de Paulo, o sublime exemplo de Cristo, Timóteo e Epafrodito, servos exemplares.
“será extremamente proveitoso para todos nós estudarmos este assunto com a bíblia aberta analisando juntos o conjunto dos versos em apreciação.”
1- O desejo e sentimento orientador de Paulo. (Fp. 2.1-4,12-18)
1- O desejo e sentimento orientador de Paulo. (Fp. 2.1-4,12-18)
Todos sabemos que as cartas não apresentam na realidade a estrutura que vemos nas escrituras. Capítulos e números foram adicionados, em nada alterando o conteúdo, apenas para melhor facilidade no estudo. E vemos claramente que o apóstolo, justamente termina o 1ª capítulo, apontando para um exemplo a ser seguido na sequência de seu escrito.
1 Portanto, se existe alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há profundo afeto e sentimento de compaixão,
E de maneira forte e incisiva, calça suas palavras e seu desejo orientador logo Fp. 2.1 com uma expressão, que muitos forçam como interpretação a expressão de dúvida. Mas o uso da conjunção condicional “se”, é retórico.
O erudito John a. Knight (1), diz; “o significado é claro:
· Se há força no sustento divino “para os que estão em Cristo Jesus” como vós estais,
· Se há consolação ou incentivo que vem do vosso amor,
· Se a participação do Espírito santo significa algo,
· Se há ternura afetuosa, (e Paulo está certo que há),
Então……, completai o meu gozo…,
Ou seja, temos experimentado tanto de cristo, do seu amor, do dom do espírito santo, da comunhão, do seu afeto e compaixão. Por que não reverberar isto? Por que não viver tudo isto intensamente e intencionalmente? Se este era o desejo de Paulo em ver neles tal maturidade espiritual, podemos efetivamente crer, que este é o desejo de cristo para nossa vida.
2 então completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor e sendo unidos de alma e mente.
Nos versos Fp. 2.2-4, Paulo derrama sua alma, mostrando-lhes o seu desejo que seguido de orientação para a conduta genuína cristã. Havia sim, alegria no coração de Paulo em relação a igreja, que com tanto esforço ele plantou.
Paulo deseja mostrar-lhes o caminho da excelência. (1co. 13.31; 14.1ss.) Dr. Harris afirma (2); “os ministros sentem grande gozo quando veem o povo tendo o mesmo sentimento e vivendo o mesmo amor.”
Para alcançassem o padrão de conduta proposta, alguns detalhes extremamente importantes precisavam ser corrigidos, e a respeito disto, Paulo passa as seguintes instruções;
3 Não façam nada por interesse pessoal ou vaidade, mas por humildade, cada um considerando os outros superiores a si mesmo,
Não existe nada mais destruidor no seio da igreja que a contenda e a vangloria (ostentação)! Um sentimento de hostilidade, partidarismo, competição, exibicionismo. Onde os interesses pessoais ou de grupos, são mais importantes que o bem comum, que o benefício coletivo. Onde se impõem …. Onde se exige… onde não se dá ao respeito nem se respeita. (a hipocrisia de nosso tempo e a mais descarada jamais imaginável, não sai vc, eu saio, não faca vc eu faço…)
O contrates disto é a humildade, que é a antítese da vangloria, e a consideração pelos outros (abnegação), é a antítese da contenda. O teólogo Müller (3), descreve: “a humildade é a visão interior da própria insignificância”
Com respeito a isto devemos entender que a orientação paulina é:
· Devemos ser severos em relação às nossas próprias falhas e caridosos em nosso julgamento para com os outros;
· Ser rápidos em reconhecer nossos defeitos e fragilidades, mas tolerantes em relação aos outros;
· Considerar o bem nos outros mais que em nós;
· Nos conhecemos e conhecemos bem nossa indignidade e imperfeições.
Estaremos assim nos níveis de excelência, desejado pelo senhor, e vivido por ele.
João 4:32,34
32 Mas ele lhes disse: — Tenho para comer uma comida que vocês não conhecem.
34 Jesus lhes declarou: — A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
Esse é nosso desafio como igreja!!!
4 não tendo em vista somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.
Altruísmo é justamente a essência deste verso, onde nosso maior interesse deve ser o que realmente interessa aos outros. Nos interessar pelas preocupações dos outros, não alimentados pelo curiosidade profana e maldosa, não com o objetivo de julgar e condenar, ou como quem se intromete em assuntos alheios (no entanto ao pastor, o assunto das ovelhas lhe pertence (Pv 27.23)
23 Procure conhecer o estado das suas ovelhas e cuide dos seus rebanhos,
Mas por profundo amor e consideração, com um elevado padrão de compaixão cristã. “compaixão”; o termo é usado com referência ao sentimento que uma pessoa tem quando se identifica com o sofrimento de terceiros, a compaixão está ligada à empatia, surge então, a intenção de ajudar o próximo para que sua dor seja aliviada ou eliminada. Pode-se dizer que, através da compaixão, o sofrimento de outra pessoa é compartilhado. (Caring Groups, sua importância)
É maravilhoso como tudo aponta para Jesus!!! Mateus 14:14
14 Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.
2- O sublime exemplo de cristo. (vs. 5-11)
2- O sublime exemplo de cristo. (vs. 5-11)
Os versos que seguem são por demais profundos, e sinceramente, faço minhas as palavras do saudoso pr. Antônio Gilberto no ELAD em Orlando, há alguns anos, que disse: “precisaríamos nos trancar num quarto virar o relógio na mesa e nos debruçarmos no texto!”
No entanto, sendo pontual, direto a essência, o que segue nestes versos a profunda revelação da genuína humildade altruística e sacrificial de nosso senhor jesus, sua deidade revelada e humanidade confirmadas, culminando no ato voluntário de renúncia e obediência, enfrentando por amor a nós, a ignomínia (4), da morte de cruz. Ele é o sublime exemplo!
5 Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar de Cristo Jesus,
O apóstolo, usa a expressão (phroneite), traduzido por pensar, que segundo grandes expositores implica intimamente em: sentir, sintais, sentindo, “pensai nisto em vós mesmos, sentir nisto em vós mesmo”. Ou seja, refere-se a primariamente à disposição, atitude, estado de espírito, que cristo nos mostrou com sua vida e obra.
Aponta-nos o fato, que é impossível amar ao senhor Deus, sem amar o próximo, sem servi-lo sem ter-lhe compaixão.
37 Jesus respondeu: — “Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento.”
38 Este é o grande e primeiro mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: “Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.”
40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.
6 que, mesmo existindo na forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que deveria ser retido a qualquer custo.
Mostra-nos como Paulo, profundamente revela-nos a grandiosidade e sublimidade do exemplo de cristo. Das expressões gregas para a palavra forma, ele usa a palavra μορφῇ (morphē), que indica que a forma participa da realidade…, ou seja, a realidade se revela pela forma…. João 1:1-3,14
1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por ele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
A outra expressão teria o conceito de miragem. Mas a palavra morhé (forma), é forma que revela a imagem, forma que revela a realidade, é realidade revelada pela forma, é forma que revela a essência, que revela substância, que revela que o pai e o filho são um!!! Aleluias!!!
Este é o centro kerygma(5), da mensagem do evangelho, e de todo bom pregador!!!
Encontramos ainda no verso 6, questões muito profundas;
Fp 2.6b - “…não teve por usurpação ser igual a Deus ...,”,
Fp 2.6b - “…não teve por usurpação ser igual a Deus ...,”,
A expressão grega para usurpação é ἁρπαγμὸν (harpagmon), que indica; “arrebatar, agarrar, pegar violentamente”. Entende-se assim, que cristo, mesmo sendo o filho unigênito, mesmo sendo a forma de deus (como acima descrito), sendo ele ou eu sou:
24 Por isso, eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados. Porque, se não crerem que Eu Sou, vocês morrerão nos seus pecados.
O senhor jesus renuncia a todos os seus direitos de ser reconhecido como igual a deus, nem tão pouco usurpa isto. Ou seja, não se agarra a isto, isto não lhe prende, ele não estava preso ou era refém de uma posição, até porque ele é e pronto. Ele jesus não tem nada disso por precioso!!!
R. Martin (6), comenta; ao contrário do primeiro adão que fez uma tentativa frenética de alcançar posição de igualdade com deus, jesus, o último adão, humilhou-se e obedientemente foi servo sofredor. (Gn. 3.5; 1Co 15.47).
8 ele se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
Jesus Cristo o nosso senhor, voluntariamente entregou sua vida por nós! E nos chama a atenção que Paulo em falar de morte, morte de cruz. Entre os anos 55 e 57 a.c., Paulo, quando escreveu a carta aos gálatas (Gl. 3.13), fazendo uma menção clara sobre a condenação da lei, mostra-nos que o senhor Jesus se fez maldição por nós, sendo pendurado no madeiro, cumprindo em si os detalhes e o rigor da lei. Ele se fez maldito de deus por nós.
Deuteronômio 21:22-23; Isaías 53:4-5; Gálatas 3:13-14
22 — Se alguém tiver cometido um pecado que é passível da pena de morte, e tiver sido morto, e vocês o pendurarem num madeiro,
23 o seu cadáver não deve permanecer no madeiro durante a noite. É preciso sepultá-lo no mesmo dia, pois o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus. Assim vocês não contaminarão a terra que o Senhor, seu Deus, lhes dá por herança.
4 Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o considerávamos como aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados.
13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar — porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” —,
14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Cristo Jesus, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.
Maravilhoso é seu amor!!! Vale ressaltar que o texto de deuteronômio, na trata da crucificação, não fora uma prática judaica, mas sim da exposição do corpo, para que todos visse e quão maldito era aquele pecador diante de deus. Ele jesus se fez maldito por nós.
Deixando de lado as questões da kenosis (7), e as polemicas que muitos, inclusive os muçulmanos, tentam de forma ardilosa nos travar, inquirindo se Jesus é Deus, se realmente morreu ou não, se deus morre, o quanto se esvaziou ou não. Paulo aqui reafirma, “... mas esvaziou-se a si mesmo”, v.7. E a própria palavra do senhor jesus aniquila qualquer questionamento sobre isto:
17 Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez.
18 Ninguém tira a minha vida; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.
O fato certo é: o senhor Jesus é nosso sublime exemplo.
E por seu ato de renúncia e amor sublime, fomos reconciliados com o pai. Que, por sua vez honrou dando-lhe um nome sobre todo nome. Fp. 2.9-10ss. O teólogo J.B. Lightfoot (8), comenta; “não se refere ao jesus simplesmente, até porque muitos outros com este nome existiam na época como hoje, mas sim ao senhorio de jesus cristo o senhor!!!! Fp. 2.11, e assim como o soldado da época jurava e se todos se curvavam diante do nome e autoridade de Cesar, o nome de jesus cristo o senhor, denota sua soberania absoluta.”
Os versos que seguem, está clara, a honra, o nome, a dignidade, o poder, a autoridade, e vasta e incalculável extensão do reino jesus cristo o senhor.
10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,
11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
(Apocalipse 7:9-12; Hebreus 1.6)
Tudo isto é muito lindo, tudo é maravilhoso!!! Aleluia.
3- Timóteo e Epafrodito, servos exemplares. (Fp. 2.19-30)
3- Timóteo e Epafrodito, servos exemplares. (Fp. 2.19-30)
Bem ainda que deixando muita coisa para uma próxima oportunidade, chegamos no terceiro e último ponto de nossa breve análise deste capítulo.
15 para que sejam irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual vocês brilham como luzeiros no mundo,
Neste ponto somos convidados pelo apóstolo Paulo a sermos exemplo, a sermos astros neste mundo em trevas, a sermos um ponto de referência, em um mundo onde as referências existentes não sequer digas de nenhuma menção! Matthew Henry (9), declara; “que quando Deus levanta um bom homem em algum lugar, ele institui uma luz naquele lugar.”
Paulo apenas está uma vez mais lembrando-nos do que o próprio senhor Jesus mesmo disse:
14 — Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada no alto de um monte.
15 Nem se acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto, mas num lugar adequado onde ilumina bem todos os que estão na casa.
16 Assim brilhe também a luz de vocês diante dos outros, para que vejam as boas obras que vocês fazem e glorifiquem o Pai de vocês, que está nos céus.
Não pense que simplesmente pulei um ponto importante entre os versos 12 a 15. Foi intenção fazê-lo!
Pois é justamente isto que muitos movimentos religiosos, espiritualizados, modernos, pós-modernos, pós-cristianismo, progressistas ensinam. Ensinam que você é luz, você é fonte, você é suficiente!
Não mostram o caminho da obediência, aquela sincera que se manifesta principalmente na ausência do tutor. Não te mostram a operação da salvação no temor e tremor, até que todos chegam a maturidade espiritual. Não te mostram que vem do senhor, tanto o querer como o efetuar, Moody comenta (10): “em forma poética Paulo mostra que; era o senhor Deus que criara neles tanto a vontade como o poder de fazer sua vontade ( dele vem o poder)”.
Não nos mostram o caminho da concórdia (11), não divergem sobre os problemas da murmuração. Dr. W. Harris (11), menciona a existência de momus, uma divindade crítica entre os gregos que nada fazia a não ser encontrar defeitos e tecer críticas em tudo, assim os críticos os censuradores eram chamados de momi.
Que o senhor jesus nos guarde, que sejamos ministros, que sejamos líderes, que sejamos crentes genuínos em jesus, que não abramos brechas para atuação de tais demônios em nossas vidas, em nossas casas em nossa igreja. Amém!!! Que sejamos como Paulo aponta:
15 para que sejam irrepreensíveis e puros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual vocês brilham como luzeiros no mundo,
Irrepreensíveis e sinceros, de tal forma inculpáveis, que nem mesmo momus, consiga achar em nós e de nós o que falar. Principalmente no mundo em que vivemos. Olhe o mundo a nossa volta: revoltas, angústias e clamor para todos os lados. Você e eu somos a luz de cristo neste mundo, e se isto não está claro em nós, e momento propício hoje para um grande concerto!!! Aleluias….
Eventualmente a quem levante a seguinte indagação: “mas este é um modelo, um padrão de vida difícil de ser alcançado”. Não só é possível, e foi o modelo perseguido por paulo em todo seu ministério, como fora o modelo que absorveram seus discípulos. E justamente aludindo a eles, terminaremos este ponto; Timóteo e Epafrodito.
Timóteo
Timóteo
Um jovem obreiro companheiro de Paulo e Silas, filho de pai grego e mãe judia, que se converteu com sua avó Lóide e sua mãe Eunice, por volta do ano 48-49 d.c., período da primeira viagem missionária de paulo. Dito isto logo em sua segunda viajem missionária por volta de 51-52 d.c., fora recrutado pelo o apóstolo e nunca mais o deixou. É simplesmente notável a maneira que Paulo se refere sobre Timóteo nesta carta;
Fp. 2.20,22
20 Porque não tenho ninguém com esse mesmo sentimento e que se preocupe tão sinceramente por vocês.
22 Quanto a Timóteo, vocês conhecem o seu caráter provado, pois serviu ao evangelho, junto comigo, como um filho trabalha ao lado do pai.
Sabemos que a maioria dos comentaristas admitem a data deste escrito entre 60-61 d.c., isto mostra-nos que a pelo menos 10 anos servia junto ao apóstolo. E durante este período eles viajaram juntos, sofreram, sorriram, choraram e oraram juntos muitas vezes!!! Observa-se isto em algumas citações que Paulo faz em suas epistolas citando seu nome nas saudações, e ou conclusões e despedidas (12). (1Ts. 1.1; 2Ts 1.1; 2Co.1.1 aqui em Filipenses 1.1 etc.)
Fora porta voz do apóstolo em diversas ocasiões e igrejas, e pastoreou algumas igrejas, era a esta altura um obreiro ainda que jovem, madura e experimentado, um obreiro aprovado, não neófito, um obreiro firme que se manteve fiel aos princípios a ele transmitido pelo apostolo Paulo.
Um exemplo de cristão, um exemplo de líderes, um exemplo de missionário, um exemplo de pastor, um verdadeiro servo do senhor e da sua igreja. Paulo o aponta como sincero, um homem cuidadoso, fiel, e preocupadíssima com a obra do senhor. A ele interessava o que interessa ao senhor, ele diferia de muitos de seu tempo!!!!
21 Todos os outros buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo.
Era o homem ideal para o momento que passava a igreja em Filipos.
Epafrodito
Epafrodito
Se fora um líder ou não da igreja em Filipos, e fato que este era sem dúvida alguma um discípulo comprometido com a obra do senhor. E fora alguém que muito ajudou ao apóstolo em sua prisão domiciliar em Roma. Fora portador de um grande auxilia financeiro enviado com amor pelos filipenses, mostrando-nos o quanto o senhor cuida dos seus.
Paulo se refere a ele com ternura;
25 No entanto, julguei necessário enviar-lhes Epafrodito, meu irmão, cooperador e companheiro de lutas, e, da parte de vocês, mensageiro e auxiliar nas minhas necessidades.
Era valorosa sua participação no evangelho e o trabalho por ele prestado, não tendo sua vida por preciosa, ariscou a morte, mas em tudo fora fiel. A exemplo de Timóteo, não buscava o que era seu, e serviu com alegria suprindo a ausência maior de outras igreja e companheiros do apóstolo.
Um exemplo a ser seguido
Um exemplo a ser seguido
Um modelo para o cristão do nosso tempo, um homem que deixe tudo para de alguma forma ser útil a obra do senhor. E Paulo nos ensina uma grande lição, a lição da honra, do reconhecimento, da recompensa meritória, da estima daqueles gastam e deixam-se se gastar pela obra do senhor.
2Coríntios 12:15
15 Eu de boa vontade gastarei e me deixarei gastar em favor de vocês. Se eu os amo cada vez mais, será que vou ser amado cada vez menos?
Que outros vejam ou não, que outros percebam ou não, que outros honrem ou não, Paulo nos ensina esta lição, nos é este exemplo, e a palavra do senhor nos recorda que:
10 Porque Deus não é injusto para se esquecer do trabalho que vocês fizeram e do amor que mostraram para com o seu nome, pois vocês serviram e ainda estão servindo aos santos.
A grande lição paulina é justamente servir, e fazê-lo com muito amor, com muita sinceridade, nos gastarmos por amor, não em busca de honrarias e posições. Temos aprendido que uma posição, uma função, para nada mais serve, se realmente não for para servir ao senhor, servi ao seu propósito, servir a sua igreja. O resultado que almejamos são vidas salvas para a jesus!
Me lembro de uma grande lição que ouvi de nosso pastor José Wellington B. da Costa, no ano de 2001; para quem carregamos pedras!!!
Quero incentivar aos meus queridos irmãos que tomem tempo, leiam, pesquisem, mergulhem em toda riqueza deste livro, deste capítulo, tão cheio de lições para nossa vida.
Conclusão
Conclusão
Temos neste texto o sublime exemplo, o modelo perfeito a seguir, o senhor jesus cristo. Isto não é uma frase de efeito, um jargão cristão. Cristo foi o modelo seguido por Paulo:
1co. 11:1 - “… sede meus imitadores, como também eu de cristo.”
1co. 11:1 - “… sede meus imitadores, como também eu de cristo.”
Paulo como vimos foi o modelo seguido por Timóteo, por Epafrodito, que por sua vez foram apresentados como modelo a igreja de Filipos.
que na ausência de seu fundador, se via em uma intensa e crescente insurgência de grupos, de facções ideológicas que algum dando estava começando a provocar.
mas que a tempo fora corrigido pelo apóstolo através de homens de caráter, que seguiam a rica o modelo por ele apresentado aos crentes aqui neste capítulo.
Homens que como ele, tinham intimidade com cristo, comunhão com o espírito santos, cheios de compaixão, cheio do mesmo amor, sentimentos, e sentido, homens humildes, submissos, concordes, voluntariosos, corajosos e dispostos. E que acima de tudo amam profundamente, a obra do senhor e o senhor da obra, que amavam seu pastor e lhes eram companheiros.
Como o Espírito Santo do senhor nos inspirou hoje. Nós temos sublime exemplo, um referencial, um modelo a seguir. Temos o senhor Jesus!!!
God bless you
The lord Jesus Christ cares about you
Francis brito
Pastor
Adbelém inglaterra - uk
Citações e glossário
(1) - john a. Knight, comentário bíblico beacon, pg. 253
(2) - dr. W. Harris, comentário bíblico matthews henry, pg. 617
(3) - müller, comentário biblico moody, pg. 191
(4) - afronta que deslustra o bom nome, infâmia, opróbrio
(5) - kerygma, (gr., a coisa pregada), atos, anúncio em voz alta, proclamação; parte essencial da mensagem cristã; transmissão da mensagem cristã, com ênfase na vida, morte e ressurreição de cristo com toda as suas implicações teológicas.
(6) - r. Martim, comentário biblico moody, pg. 192
(7) - kenosis, (gr. Esvaziamento), aplicado ao ato de cristo, o filho de deus, ao tornar-se homem, o que significa que ele se esvaziou de atributos divinos e não de sua natureza divina.
(8) - j.b. lightfoot, comentário bíblico beacon, pg. 257
(9) - matthew henry, comentario biblico m. Henry, pg. 619
(10) - comentário biblico moody, pg. 193
(11) - dr. W. Harris, comentário bíblico matthews henry, pg. 619
(12). - paul gardner, quem e quem na bíblia, pg. 641
Bibliografia
Beacon, comentario bíblico, cpad
Moody, comentário bíblico, ebr
Matthew henry, comentário biblico, cpad
R. N. Champlim, ph. D., o novo testamento interpretado, hagnos
Paul gardner, quem é quem na bíblia sagrada, vida
J.m. bentes, r. N. Champlim, enciclopédia biblica de teologia e filosofia, candeia
Biblia de estudo cronológica, aplicação pessoal, arc, cpad
Sites
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