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Toda época de eleição é parecida.
Quando os dias de votação se aproximam, parece que todo prefeito destina todos os recursos para a zeladoria da cidade.
As ruas começam a ser asfaltadas, e ninguém mais consegue fazer uma reunião no zoom.
Os bueiros são pintados, as árvores são cortadas (diria depenadas) e conseguimos até encontrar semáfaros funcionando na cidade de São Paulo quando é época de eleição.
Algo que era praticamente inexistente a alguns anos atrás se tornou moeda de troca de votos nas últimas eleições; as ciclofaixas. A corrida pela prefeitura, agora, sempre passa pelo tema das ciclofaixas.
Sempre tive um bom relacionamento com as bicicletas, antes mesmo que houvessem essas ciclofaixas.
A algumas semanas um amigo de infância me lembrou que fui eu quem o incentivei a começar a andar de bicicleta quando éramos adolescentes.
Como disse, meu relacionamento com as bicicletas sempre foi bom, mas nem sempre positivo.
Me lembro de por exemplo, de desobedecer minha mãe, pegar a bicicleta em um dia que chovia um pouco para logo em seguida levar um tombo na frente dela e ela dizer: eu disse para me obedecer.
Também não me esqueço da vez em que sai com meu irmão e primos para anda de bicicleta no interior, e a última coisa que me lembro foi de praticamente atropelar um caminhão que descia por um dos cruzamentos o qual eu não parei.
O de uma outra ocasião, que nem meus pais sabem, em que meu pai estava arrumando um caminhão na frente de casa e então vim com a bicicleta e trombei na trazeira do caminhão.
A pneu da bicicleta ficou preso debaixo do para choque do caminhão, com a bicicleta de pé.
Então desci da bicicleta e comecei a força-la para tira-la de lá, mas não tinha força suficiente.
Enquato isso meu pai decidiu ligar o caminhão, e o meu desespero começou a aumentar.
comecei a chutar a bicileta para ela desprender, pensando que ele daria ré e o pneu fosse explodir.
Enquanto isso gritava e chutava, e ele nem sequer sabia que tudo isso estava acontecendo.
Até que de alguma forma a bicicleta se desprendeu, e pude me acalmar.
muitas vezes o nosso relacionamento com Deus por meio das orações é assim.
você está gritando e fazendo tudo o que pode, mas parece que Deus nem está te ouvindo. E quanto mais você grita, mais parece haver um barulho que impede que Deus ouça as suas orações e não lhe responda.
Muitos de nós temos essa dúvida, mas nunca a verbalizamos:
Por que Deus não responde as minhas orações?
Por que Deus não responde as minhas orações?
Por que Deus continua se negando a responder as minhas orações?
Não foi ele que nos prometeu em Marcos 11:24:
“Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá.”
“Tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá.”
Será que não orei o suficiente para que Ele me responda?
Antes que você se apresse em imaginar que a culpa é de Deus, é preciso fazermos uma auto-avaliação.
Com certeza Deus pode não responder as suas orações pois não são a Sua vontade, e Ele é soberno, algo que você não é.
Mas antes de lançarmos a culpa nEle, é preciso examinarmos se não há algo em nós que esteja impedindo que as nossas orações cheguem a Deus.
O meu objetivo nesta manhã é justamente esse, de expor algumas das razões que talvez estejam impedindo que suas orações sejam respondidas, e motivá-lo a reconsider esses motivos e ajustá-los em conformidade a Deus.
Dentre as várias razões pelas quais creio que suas orações não estejam sendo respondidas, trouxe algumas que acredito serem as mais básicas e mais abrangentes a todos nós.
Em primeiro lugar, e como ponto de partida fundamental,
Deus não responde às suas orações porque você não ora.
Deus não responde às suas orações porque você não ora.
Tiago diz isso em Tiago 4.2
Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;
Tiago começa esse capítulo trazendo luz à questão do por quê de tantas contendas e brigas. No primeiro versículo ele levanta a pergunta:
De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?
E logo em seguida, ainda no versículo 1 ele se propõe a responder: “De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?”
O problema das brigas e contentas tem uma raiz; os seus desejos ílicitos por algumas coisas.
Tiago explica isso no versículo 2:
Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;
Mas ao final desse versículo encontramos essa declaração que parece estar um pouco fora de sintonia com o que ele está falando — “Nada tendes, porque não pedis;”
Mas não, essa declaração não está desconectada da pergunta anterior, e ela também é a nossa base para todo o restante desta mensagem.
“Nada tendes, porque não pedis” não é simplesmente uma fórmula mágica para acabar com todas as brigas e contendas, mas é uma declaração que revela o desejo do seu coração e onde ele está fundamentado.
Isso fica mais claro quando lemos a continuação do versículo que diz:
pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres.
Logo, os conflitos e brigas ocorrem por conta dos nossos pecados e desejos ilícitos, e a solução que deveríamos ter para esses problemas deveria ser clamar a Deus,
o que muitos de nós não fazemos e,
quando o fazemos, oramos pedindo que Deus cumpra as nossas vontades.
Percebe?
A razão do por quê suas orações não são respondidas pode ser esta:
Sua falta de oração, ou uma oração voltada para si.
Sua falta de oração, ou uma oração voltada para si.
Muitas vezes o que nos falta é simplesmente orar
Ou uma oração que não santifica o nome de Deus,
Mas no lugar disso oramos buscando o benefício e prazer próprio.
Quais tem sido as suas motivações quando ora?
O que você tem pedido a Deus?
Será que p que você pede em oração visa suas necessidades, ou seus desejos pecaminosos?
Deixe-me ser um pouco mais específico: Você ora?
Além destas duas verdades — a falta de oração, e pedidos egocêntricos, pedidos errados — Deus não responde nossas orações quando estamos pecando contra Ele.
O seu pecado impede que sua orações sejam respondidas
O seu pecado impede que sua orações sejam respondidas
O salmista nos ensina no Salmo 66:18 dizendo:
Se eu no coração contemplara a vaidade,
o Senhor não me teria ouvido.
a tradução da Nova Versão Internacional deixa o versículo ainda mais claro:
“Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria” - NVI
“Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria” - NVI
Precisamos tomar ciência do fato que o pecado nos afasta de Deus, não só do fato de que nos afastou de Deus.
A realidade da destruição que o pecado causa não pode sair da sua mente.
O seu pecado afasta de Deus. E como consequencia, rompe seu relacionamento com Ele.
O seu pecado faz com que suas orações formem uma barreira entre você e Deus e, pior do que isso, faz com que você sofra ao longo desse período.
Davi nos confessa no Salmo 32 que o período em que não cofessava seu pecado a Deus era o período que sofria debaixo da mão de dELe
Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos
pelos meus constantes gemidos todo o dia.
Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim,
e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.
Muitas vezes lemos este salmo, mas não compreendemos o que ele quer dizer com “sequidão de estio”.
Sequidão de estio significa ficar debaixo do sol, queimando. Ou como a NVI coloca:
“minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca”.
“minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca”.
Nestes períodos de silêncio é quando Deus também permanece em silêncio, mas sua mão pesa sobre nós.
Não se engane, quando não temos um relacionamento com Deus até desfrutamos do pecado, mas se pertencemos a Ele o pecado nunca nos é doce.
Reflita novamente no Salmo 66:18, veja o termo que o salmista usa ali, ele diz:
“Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria” - NVI
“Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria” - NVI
Se dermos ouvidos à nossa carne e permitirmos ser influenciados por ela, então diremos a nós mesmos — o meu pecado não é tão ruim assim, só mais uma vez, só mais um pouco não fará mal nenhum — ou seja, você acalenta o pecado no coração, você contempla a vaidade no coração, e a reposta é o silêncio de Deus.
É apenas quando reconhecemos os nossos pecados, nos arrependemos e clamamos a Deus por perdão que Ele nos escuta.
Confessei-te o meu pecado
e a minha iniquidade não mais ocultei.
Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões;
e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.
Tiago nos ensina que a oração do justo, tem poder, e é respondida por Deus.
“Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" - Tiago 5.16
“Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" - Tiago 5.16
Logo em seguida ele nos encoraja a refletir no exemplo de Elias.
Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos.
Dizemos que acreditamos em Deus, que cremos em Sua Palavra, mas ao ler esse versículo pecamos em não acreditar que “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos”.
Tiago já sabia que a primeira coisa que diriamos quando fossemos ler o que ele escreveu seria: mas Elias era profeta de Deus. Então, ele se adiantou e disse: pra começo de conversa, Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos”.
Ou seja, não há desculpas!
E o que Elias fez?
O versículo continua dizendo:
“orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos”.
“orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos”.
O resultado da sua oração está atrelado a dois fatos. Primeiro, a vontade de Deus em responder positivamente, que é algo que veremos em breve.
Em segundo lugar, ao fato de Elias ser justo. Não preofeta. Mas, justo.
Provérbios 15:29 nos ajudar a compreender o que isso quer dizer:
O Senhor está longe dos ímpios, mas ouve a oração dos justos. - NVI
O Senhor está longe dos ímpios, mas ouve a oração dos justos. - NVI
Você é ímpio?
Ou, você tem agido como um?
Como está o seu coração quando você ora?
Já vimos que Deus não nos responde por pelo menos 3 motivos:
Obviamente quando não oramos
Quando pedimos por motivos errados
E quando não confessamos nossos pecados a Ele
Em quarto lugar,
Deus não responderá suas orações quando você duvidar da Sua Palavra
Deus não responderá suas orações quando você duvidar da Sua Palavra
Mais uma vez nos voltamos ao livro de Tiago
Em Tiago 1:6-7 lemos:
Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa;
Obviamente o versículo trata de uma petição. Porém no versículo anterior Tiago está tratando da falta de sabedoria, e então diz que aquele que não tem sabedoria deve pedi-la a Deus.
Apesar do versículo tratar de algo específico — sabedoria —, não resta dúvidas de que o princípio a ser aplicado é o mesmo: aquele que pede a Deus duvidando nada recebe
Quando oramos a Deus devemos faze-lo em fé, em nada duvidando!
Quando oramos a Deus devemos faze-lo em fé, em nada duvidando!
A fé é a certeza que temos que aquilo que Deus prometeu é aquilo que Ele vai cumprir.
Quando oramos a Deus duvidando, estamos basicamente declarando que não confiamos em Deus, que não cremos que ele é soberano, todo poderoso.
Orar duvidando é declarar a Deus que não confiamos nEle.
E como você espera que as suas orações seja, ouvidas e respondidas por Ele?
O autor de Hebreus já dizia:
De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
Onde está o seu coração quando ora a Deus?
Você duvida que Deus é capaz de responder à oração que está fazendo? Então que Deus é esse em quem você crê?
Em quinto lugar, talvez Deus não responda às suas orações pelo motivo que estudamos a algumas semanas. Mateus 6.7 diz:
E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.
Esse é o erro o qual usamos para atacar os católicos, mas do qual somos culpados.
Enquanto os católicos fazem suas preces repetindo várias vezes as mesmas coisas, você e eu, ao invés de citar uma oração conhecida por todos, criamos a nossa própria ladainha e simplesmente a repetimos. Todos os dias. Todas as refeições.
Lembre-se que você não obeterá o que deseja de Deus por meio do cansaço, da repetição.
As vãs repetições podem até enganar os outros, mas para Deus elas não passam de vãs repetições
Que tipo de relacionamento você teria com alguém, se tudo o que você comunica a essa pessoa são meras repetições vazias?
Por que você acha que com Deus seria diferente?
A poucas semanas estudamos a oração do Pai Nosso, e vimos ali que 3 das 6 petições nessa oração dizem respeito a Deus.
Agora te pergunto: quantos atributos Deus tem?
Certamente muitos!
Por que, então, você ora, muitas vezes, repetindo apenas um desses atributos?
Não é através de repetições que conseguimos convercer a Deus de que Ele precisa responder as nossas orações, mas sim através de um coração puro diante dEle, que só pode ser alcaçando através do arrependimento e confissão verdadeira.
Em sexto lugar, nossas orações não são respondidas pois nosso coração não está na lei do Senhor.
O sábio nos ensina em Provérbios 28:9
O que desvia os ouvidos de ouvir a lei,
até a sua oração será abominável.
Se você não ouve a lei de Deus, por que Deus deveria ouvi-lo?
Muitos vivem a vida como se Deus não existisse, mas no momento de dificuldade recorrem a Ele.
Mas não se engane, não estou me referindo a descrentes. Estou falando de cristãos.
Afirmamos a existência de Deus com as nossas palavras, e O negamos com nossas ações.
Declaramos que O amamos, mas não O obedecemos!
Como disse certo comentarista Bíblico,
“O reultado da desobediência à lei de Deus é desastroso, e como consequência, Deus não só não ouve suas orações, como as odeia” - BK
O sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor,
mas a oração dos retos é o seu contentamento.
Não há como deixar isso mais claro, Deus não ouve as orações dos ímpios. E seus sacrifícios são abomináveis à Ele.
Quando não obedecemos a lei de Deus, pecamos. E os nossos pecados nos afastam de Deus.
E a consequência disso é o silêncio de Deus em relação às nossas petições.
Isaías 59.2 diz:
Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.
Sabe por que Deus nao responde suas orações, muitas vezes por sua desobediência a Ele.
Por fim, em sétimo lugar,
Deus não responde as suas orações pois talvez o seu relacionamento com seu cônjuge esteja quebrado.
Deus não responde as suas orações pois talvez o seu relacionamento com seu cônjuge esteja quebrado.
Isso mesmo, o seu relacionamento com seu cônjuge é determinante em relação a Deus ouvir ou não as suas petições.
O apóstolo Pedro nos ensina isso em 1 Pedro 3:7 dizendo:
Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações.
Pedro deixa claro que o não cumprimento das responsabilidades matrimoniais entre o marido e sua esposa possam ser um inibidor para que suas orações não cheguem a Deus.
A quebra de relacionamento entre o marido e sua esposa resulta em uma barreira entre entre Deus e ele.
Perguto aos casados: vocês brigaram antes do culto hoje? Se sim, já se reconciliaram?
Você tem pecado contra sua esposa constantemente e realmente acha que Deus está sedento por ouvir suas orações?
Já é ora de reconsiderar como anda seu relacionamento com seu cônjuge. Faça isso hoje!
O próprio Jesus nos ensina que antes mesmo de buscarmos a Deus, devemos buscar reconciliação com o nosso próximo.
Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.
Reconcilie-se com sua esposa antes de buscar agradar a Deus.
A verdade é estes sete motivos apresentados não são exaustivos, poderíamos citar outras razões pelas quais não tem respondido as suas orações, mas creio que estás abrangem areas nas quais a maioria de nós tem falhado.
Mas e se Deus responder? Qual seria a sua posição caso Deus respondesse as suas orações?
Em 2 Coríntios 12:7-10 encontramos um exemplo que Deve nos servir como princípio.
A Palavra de Deus diz que:
E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.
Paulo relata nessa passagem que recebeu um “espinho na carne” — que é motivo de debate entre vários estudiosos, mas algo desnecessário para nós agora — e esse “espinho” foi colocado nele para o “esbofetear, a fim de que [ele] não se exaltasse”.
O ponto é que Paulo clama a Deus 3 vezes para que o Senhor afastasse isso dele.
Após a terceira vez que Paulo clamou a Deus para que o espinho fosse retirado, Deus lhe respondeu dizendo:
“A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
“A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
A resposta de Paulo a essa resposta de Deus foi um reconhecimento de quem Deus é, e a partir desse momento tudo que Paulo foi capaz de dizer era;
“De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.
“De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”.
Seja qual for a resposta que Deus der, é com ela que devemos nos contentar.
Deus responde as orações conforme a Sua vontade para Sua glória.
Deus responde as orações conforme a Sua vontade para Sua glória.
Lembre-se que quando uma “oração não [for] atendida [isso] nem sempre significa que a necessidade não foi atendida. Às vezes, recebemos uma bênção maior quando Deus não responde às nossas orações! Deus sempre atende a necessidade, embora pareça que Ele não está respondendo à oração.” - NET Bible
Era melhor para Paulo permanecer com esse espinho na carne, assim como pode ser melhor para você não obter aquilo que muitas vezes tanto anseia.
Deus suprirá todas as suas necessidades
E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.
Mas de tudo que foi falado hoje, algo precisa ficar claro.
Sem Cristo as suas muitas petições nunca serão ouvidas.
Sem Cristo não há como orarmos com os motivos corretos.
Sem Cristo nosso coração permanece cheio de pecado.
Sem Cristo colocamos a palvra de Deus cheque duvidando dela.
Sem Cristo suas orações são apenas vãs repetições
Sem Cristo não como obedecer à Sua Palavra
Sem Cristo não há relacionamento matrimonial que aguente.
Pois:
O Senhor está longe dos perversos,
mas atende à oração dos justos.
Deus certamente responde orações, aquelas que estão conforme a Sua vontade e que são para Sua glória.
E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.
No mais, o Seu silêncio talvez seja uma resposta simples, talvez Deus esteja lhe dizendo: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus” , “minha graça te basta!”