Magnificat

Cânticos da Natividade  •  Sermon  •  Submitted
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Texto

46 - Então, disse Maria:
A minha alma engrandece ao Senhor,
47 - e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,
48 - porque contemplou na humildade da sua serva.
Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,
49 - porque o Poderoso me fez grandes coisas.
Santo é o seu nome.
50 - A sua misericórdia vai de geração em geração
sobre os que o temem.
51 - Agiu com o seu braço valorosamente;
dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.
52 - Derribou do seu trono os poderosos
e exaltou os humildes.
53 - Encheu de bens os famintos
e despediu vazios os ricos.
54 - Amparou a Israel, seu servo,
a fim de lembrar-se da sua misericórdia
55 - a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre,
como prometera aos nossos pais.
56 - Maria permaneceu cerca de três meses com Isabel e voltou para casa.

Introdução

O cântico de Maria é comumente conhecido como o Magnificat, por causa do seu texto em Latim: Magnificat anima mea Dominum, que significa: “Minha alma magnifica ao Senhor”.
Esse cântico é a expressão de louvor e gratidão a Deus que Maria profere pouco depois de ouvir as palavras de Isabel.
Além do Magnificat, temos mais três cânticos que completam essa seção que chamamos de Cânticos da Natividade, são eles: Magnificat, (cântico de Maria); Benedictus, (cântico de Zacarias); Gloria in Excelsis, (cântico dos anjos) e Nunc Dimitis, (cântico de Simeão). Todos esse cânticos são expressões de louvor de homens, mulheres e anjos em relação ao maior acontecimento da história: O Nascimento do Filho de Deus.
Esses cânticos têm estruturas semelhantes aos salmos bíblicos, e isso faz muito sentido serem assim uma vez que as pessoas que compõem esses cânticos são israelitas piedosos e tementes a Deus, e que são plenamente acostumados com os salmos e com esse tipo de estrutura sendo usado no louvor ao Senhor. Nada mais comum então que na vez deles expressarem louvor a Deus eles o façam na mesma estrutura.

O cântico de Maria

Vamos falar então do Magnificat.
Este cântico pode ser dividido em quatro partes, ou quatro estrofes se a gente tiver em mente um hino como temos no cantor cristão.
Parte 1 - (Lc 1.46-48). Aqui Maria enaltece a Deus pelo que Ele fez por ela.
Parte 2 - (Lc 1.49-50). Aqui há uma progressão na expressão de louvor de Maria, indo daquilo que Deus fez por ela para o que Deus tem feito pelo seu povo “de geração em geração”.
Parte 3 - (Lc 1.51-53). Aqui é feito um contraste entre o que Deus faz pelos que temem ao seu nome, com o que Deus faz para com aqueles que não o temem.
Parte 4 - (Lc 1.54-55). Aqui na conclusão é exposto que a misericórdia de Deus é o cumprimento da promessa pactual feita lá atrás e que tem valor até hoje na vida de todos os crentes.

Vamos ao texto.

Parte 1 - (Lc 1.46-48). Aqui Maria enaltece a Deus pelo que Ele fez por ela.
46 - Então, disse Maria:
A minha alma engrandece ao Senhor,
47 - e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador,
48 - porque contemplou na humildade da sua serva.
Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada,
Nos versículos 46 e 47 nós temos um paralelismo sinonímico, que é quando duas linhas concordam entre si, com a linha de baixo repetindo a de cima, porém, usando palavras diferentes. A questão do Paralelismo sinonímico não é somente repetir a linha anterior usando palavras diferentes, mas sim dar ênfase ao que está sendo dito.
Minha alma = Meu espírito
Engrandece = se alegrou
Ao Senhor = em Deus, meu salvador
Ela começa direcionando seu louvor a Deus, manifestando seu contentamento. E em seguida ele dá o motivo disso. “Porque contemplou na humildade da sua serva, e todas as gerações, desde agora e para sempre me chamarão bem aventurada”.
Perceba que sua satisfação e seu louvor a Deus tem como motivo o fato de que Deus a havia contemplado em sua humildade, ou seja, ela apesar de ser da linhagem real, naquele momento sua condição de vida era de uma pessoa insignificante, economicamente falando e também no sentido de relevância na história de seu povo. (Vale lembrar o quanto essa cultura leva a sério a relevância histórica do indivíduo dado sua origem, seus feitos e sua posição).
E ela afirma que todas as gerações se lembrariam dela e a considerariam bem-aventurado. Precisamos levar algumas coisas em consideração aqui.
O anjo aparece à Maria e afirma que ela havia sido favorecida: “Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo” (Lc 1.28). Perceba, ele à chama de muito favorecida. Em outras palavras, o anjo está dizendo que ela foi presenteada, foi agraciada, foi contemplada por Deus. E que por isso ela deveria se alegrar. Diante da hesitação de Maria o anjo explica: “Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus”. ( Lc 1.30). Perceba que a ênfase aqui a todo o tempo é dizer o que Deus havia feito por ela, o anjo a chama de “muito favorecida”, afirma que “O Senhor é contigo”, afirma que ela havia “Achado graça diante do Senhor”. Deus é o ativo a todo tempo, e Maria é a receptora, POR ISSO AQUI ELA COMEÇA SEU CÂNTICO engrandecendo a alegrando-se em Deus por tudo o que ele havia feito com ela e por ela.
Lucas, Volumes 1 e 2 1.46–56. O Magnificat de Maria

Maria estava profundamente consciente do fato de que era uma mulher de “condição humilde”, a “esposa” (Mt 1.20) de um carpinteiro de aldeia. Aos olhos de muitos ela provavelmente era considerada como alguém a quem dificilmente Deus faria objeto de seu favor especial. Não obstante, doravante, não só Isabel (veja v. 42), mas todas as gerações a chamariam bem-aventurada.

Essa obra de Deus por meio dela, tiraria para sempre o nome dela do anonimato, essa obra grandiosa que Deus fez por ela à colocaria no roll dos grandes nomes das personalidades judaicas, e também da humanidade, por isso ela engrandece a Deus.
Parte 2 - (Lc 1.49-50). Aqui há uma progressão na expressão de louvor de Maria, indo daquilo que Deus fez por ela para o que Deus tem feito pelo seu povo “de geração em geração”.
49 - porque o Poderoso me fez grandes coisas.
Santo é o seu nome.
50 - A sua misericórdia vai de geração em geração
sobre os que o temem.
Vale observar que este cântico de Maria está imerso em textos bíblicos. Ela está citanto a bíblia em toda a parte, e podemos fazer algumas comparações, veja:
Salmo 71.19 RA
19 Ora, a tua justiça, ó Deus, se eleva até aos céus. Grandes coisas tens feito, ó Deus; quem é semelhante a ti?
Exaltando os grandes feitos do Senhor.
Salmo 103.17 RA
17 Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade, sobre os que o temem, e a sua justiça, sobre os filhos dos filhos,
Combinando com o vs 50 enfatizando o fato das misericórdias do Senhor se estenderem de geração à geração.
Maria neste ponto menciona o fato de Deus ser santo. A santidade de Deus é algo constantemente louvado e engrandecido nas Sagradas Escrituras, e Maria enfatiza isso aqui. Junto a santidade de Deus está o fato de Deus ter feito grandes coisa por Maria e, de geração em geração estender sua misericórdia ao seu povo.
Perceba, a linguagem aqui é uma linguagem exclusivista, a proposta de Maria é enfatizar as misericórdias do Senhor, estendidas sobre os que temem ao Senhor. Isso é importante perceber pelo contraste que será feito na próxima parte com aqueles que não temem ao Senhor.
Aplicação: Essa parte nos ensina muita coisa. Deus faz grandes coisas pelo seu povo, ele é santo. Deus estende sua misericórdia infinita pelo seu povo. No A.T, o povo ao qual essas benesses eram direcionadas era o povo de Israel, e num certo sentido, somente eles. No N.T, o povo de Deus é a igreja, composta de pessoas de diversos povos, raças, nações, línguas, etnias, homens, mulheres, etc. Todos que temem ao Senhor. Nós, por exemplo, somos alvo disso, nós somos parte desse povo de Deus a qual essas misericórdias, amor, santidade e feitos poderosos de Deus são direcionados. Estávamos na mente de Deus quando ele no santo concílio eterno da trindade decretou fazer seu filho se encarnar, para morrer na cruz do calvário para remir-nos de nossos pecados. É impressionante perceber isso, em Cristo, e somente em Cristo somos alvo dessas misericórdias de Deus. Mesmo após várias e várias gerações após a composição desse cântico ele ainda segue sendo verdade em nossas vidas e seguira se cumprindo nas vidas de muitos que virão após a gente.
Parte 3 - (Lc 1.51-53). Aqui é feito um contraste entre o que Deus faz pelos que temem ao seu nome, com o que Deus faz para com aqueles que não o temem.
51 - Agiu com o seu braço valorosamente;
dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos.
52 - Derribou do seu trono os poderosos
e exaltou os humildes.
53 - Encheu de bens os famintos
e despediu vazios os ricos.
Precisamos entender que pobreza e simplicidade não são necessariamente sinônimo de presença e aprovação de Deus. A salvação não se dá por meio da pobreza, a salvação se dá por meio da graça de Deus, e muitos ricos e poderosos acabam por ser alcançados por essa graça.
Por outro lado não podemos deixar de verificar que na história da humanidade riqueza e poder às vezes são tidos como sinônimo de arrogância e soberba. Muitos ricos e poderosos se colocam acima das demais pessoas e acabam por tomar para si algo que não lhes pertence: A glória e o louvor.
Maria é um exemplo claro para nós de como devemos nos portar quanto recebemos algo de Deus: ela glorifica e exalta a Deus. Ela relembra os grandes feitos do Senhor em prol de seu povo entendendo que não está sozinha nesta lista, e ela reconhece que tudo o que recebeu foi fruto da graça e da misericórdia do Senhor. Ela não se faz de desentendida, ela sabe que o que está acontecendo com ela é algo grandioso, é algo nunca visto antes na história da humanidade, e, por ser temente a Deus e conhecedora da Palavra de Deus, ela sabe que o que vai acontecer com ela é o cumprimento de promessas feitas tempos atrás. (vs 55). Ainda assim, isso não lhe sobe a cabeça e ela dá glória a Deus.
Esse não é comportamento dos grandes e poderosos desse mundo. Ainda que tudo o que eles tem, eles o tem por meio da graça de Deus, constantemente eles atribuem isso ao seu braço e a sua capacidade. Jesus contou a parábola de um homem assim, veja:
Lucas 12.16–21 RA
16 E lhes proferiu ainda uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produziu com abundância. 17 E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? 18 E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, reconstruí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. 19 Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te. 20 Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? 21 Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus.
Esse homem confiou em suas riquezas, era avarento e auto confiante, mas veja a pergunta de Deus para ele, e observe como Deus o chama de “louco”.
O sábio aos olhos do mundo é considerado louco aos olhos de Deus, mas os loucos aos olhos do mundo são aqueles a quem Deus dotou da manifesta sabedoria. Veja o que diz Paulo:
1Coríntios 1.26–29 RA
26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; 27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; 29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.
Perceba como Paulo afirma que Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a NADA as que são. E é exatamente isso que Maria enfatiza nesta parte de seu cântico. Ela afirma que Deus dispersou os soberbos, derrubou os governantes , como diz em
Daniel 2.21 RA
21 é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis; ele dá sabedoria aos sábios e entendimento aos inteligentes.
E tudo isso ele faz com a força de seu braço, claro que “braço” aqui não significa que Deus tenha braços como o ser humano tem, Deus é espírito, isso aqui é um antropomorfismo. A ideia aqui é afirmar que Deus fez essas coisas pelo seu “poder”.
Em contraste com o que Deus fez com os grandes e poderosos que lhe furtam a glória devida, aos humildes, famintos e aqueles que não são nada, Deus os exalta. O exemplo claro que Maria tem em mente é o seu próprio exemplo, grandes coisas Deus estava fazendo por ela. O anjo não foi enviado à casa Real de Herodes. O anjo não foi enviado ao palácio do governador romano, muito menos à casa do Imperador em Roma, o anjo foi enviado à uma cidadezinha chamada Nazaré, à uma jovem virgem e noiva de um carpinteiro, assim como antes havia sido enviado ao templo para falar com Zacarias e abrir a madre de Isabel, todos simples e humildes, mas que seriam lembrados para sempre. Eles foram enchidos de coisas boas. Os ricos e poderosos porém, estavam vazios, e seriam meros espectadores desses grandes feitos de Deus.
Aplicação: Em nossos dias a coisa não é muito diferente. Os grandes e poderosos de nosso tempo acham que esse negócio de servir a Deus é coisa de gente estúpida e sem instrução. Não que não sejam religiosos de certa forma, mas a religiosidade que buscam é uma religiosidade que os deixa confortáveis, seguros e descansando em seu próprio poder e força, onde Deus é apenas um coadjuvante no teatro espetaculoso de suas vidas fúteis. Como se enganam, agem como animais, sem se preocupar com o amanhã, sua preocupação não está no destino eterno de suas almas, mas sim no conteúdo de sua conta bancária, e se seus filhos estarão bem posicionados na sociedade. Quando se deparam com pessoas que buscam servir a Deus de verdade eles o reputam por fanáticos e fundamentalistas. Como estão enganados, Deus a seu tempo os derrubará e os despedirá famintos e nus. Arrependei-vos!
Parte 4 - (Lc 1.54-55). Aqui na conclusão é exposto que a misericórdia de Deus é o cumprimento da promessa pactual feita lá atrás e que tem valor até hoje na vida de todos os crentes.
54 - Amparou a Israel, seu servo,
a fim de lembrar-se da sua misericórdia
55 - a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre,
como prometera aos nossos pais.
Podemos entender que aqui Maria louva a Deus pelo passado, ou seja, se lembrando dos grandes livramentos e amparos que Deus havia dado ao seu povo durante toda a história. E não são poucos: Deus liberta o povo com mão forte do Egito; ele os conduz pelo deserto e os guia até a terra da promessa; ele protege o povo; vence batalhas pelo povo; são inúmeros os casos onde Deus age por Israel.
Por outro lado, podemos entender também, Maria louva a Deus pelo fruto do seu ventre que virá e trará salvação para Israel, como disse o anjo ao anunciar o nome do menino:
Mateus 1.21 RA
21 Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.
não só para Israel, como para todo o mundo, mas principalmente para Israel, e em ambas opções se cumpre fielmente promessas feitas a Abraão.
Fato é que Jesus Cristo é o cumprimento de todas as promessas do A.T, toda a Escritura testifica dele, e ele é o fim de toda a lei.
Lucas 24.25–27 RA
25 Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! 26 Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? 27 E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.
Romanos 10.4 RA
4 Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê.
Mateus 5.17 RA
17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.
Aplicação: Precisamos cultivar o engrandecimento de Deus pelas coisas que Ele fez por nós. As vezes ficamos tão imersos na correria de nossas vidas que esquecemos de agradecer a Deus por tudo o que Ele já nos fez, e pelo que ele tem feito por nós no decorrer dos dias de nossas vidas. Precisamos louvar a Deus! Qual foi a última vez que você cantou um hino em sua casa, um hino que realmente exalta a Deus e não essas músicas antropocêntricas e humanistas travestidas de músicas evangélicas?
Alguns evangélicos tem uma postura totalmente errada em relação à Maria. São muito os que, ávidos por combater o catolicismos, acabam desrespeitando Maria e diminuindo o seu papel na história da redenção. Isso é extremamente errado. Maria foi uma mulher de Deus, Maria recebeu a maior dádiva que um ser humano poderia receber, imagine você gerar em seu ventre Jesus Cristo, o Filho de Deus. Imagine você dar a luz, amamentá-lo, cuidar dele, ensiná-lo a andar, a falar, instruí-lo no dia a dia. Imagine a emoção de ouvi-lo falar as primeiras palavras. Veja como os personagens bíblicos se referem à ela: o Anjo a chama de agraciada, Isabel a chama de bendita, daí hoje os ignorantes zombam, e desrespeitam. Não é assim!
Se por um lado uns desrespeitam Maria por essa postura de desmerecimento, por outro lado, a desrespeitam muito mais aqueles que colocam Maria no lugar que pertence somente a Deus. A postura de Maria nos ensina como devemos lidar com essa questão. Maria reconhece sua insignificância e reconhece que tudo o que acontece com ela acontece porque Deus é gracioso e misericordioso.
Deus cumpre suas promessas, se ele falou algo ele cumprirá. É isso que Maria reconhece no fim de seu cântico,
Lucas 1.55 RA
55 a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais.
Confie em Deus!
Fim.
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