Emanuel: o Reino está próximo, converta-se
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Introdução
Introdução
Explicação
Explicação
Mateus nos apresenta João Batista (Mt 3.1-4)
Mateus nos apresenta João Batista (Mt 3.1-4)
João é a “voz do clama do deserto” de Isaías 40.3
João é a “voz do clama do deserto” de Isaías 40.3
1 Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia e dizia: 2 Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. 3 Porque este é o referido por intermédio do profeta Isaías:
Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
As profecias do AT davam conta de que antes do Messias, viria um que “prepararia seu caminho” dele e seria seu precursor. Um tipo de arauto que anunciaria a chegada do Rei e do seu Reino.
O profeta Isaías fala sobre esse precursor do Messias e se refere a ele como a “voz do que clama do deserto”.
1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus. 2 Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia, que a sua iniquidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do Senhor por todos os seus pecados.
3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda a nosso Deus. 4 Todo vale será aterrado, e nivelados, todos os montes e outeiros; o que é tortuoso será retificado, e os lugares escabrosos, aplanados. 5 A glória do Senhor se manifestará, e toda a carne a verá, pois a boca do Senhor o disse.
6 Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda a carne é erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; 7 seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade, o povo é erva; 8 seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente.
A mensagem era dupla:
Salvação para um povo aflito e;
Uma advertência sobre a futilidade da vida.
João é o “Elias” de Malaquias 4.5
João é o “Elias” de Malaquias 4.5
4 Usava João vestes de pelos de camelo e um cinto de couro; a sua alimentação eram gafanhotos e mel silvestre.
A semelhança: Essa descrição do vestuário e dos hábitos alimentares de João não é por acaso nem a título de mera curiosidade. Ainda que seja bem curioso um tipo como João, especialmente pela dieta inusitada: gafanhotos.
Contudo, o objetivo de Mateus é identificar João Batista com o profeta Elias. Ambos possuíam as mesmas características.
Mensagem de Deus a Acazias (filho de Acabe)
8 Eles lhe responderam: Era homem vestido de pelos, com os lombos cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tesbita.
As semelhanças entre Elias e João não se limitavam à forma de se vestir, mas a mensagem que portavam era a mesma e cada um, ao seu tempo, chamou o povo de Deus ao arrependimento.
A profecia sobre Elias: Além disso, há uma profecia que dizia que Elias viria antes do “Dia do Senhor” (Ml 4.5):
5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor;
Jesus explicou a seus discípulos quem era esse “Elias” ao qual o profeta Malaquias se referiu (Mt 11.13-14):
13 Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João. 14 E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir.
10 Mas os discípulos o interrogaram: Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? 11 Então, Jesus respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas. 12 Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles. 13 Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista.
Aqui não qualquer suporte a uma doutrina espírita de reencarnação dos mortos. João era Elias no sentido do ministério profético. Ambos tiveram o mesmo espírito profético de chamar o povo ao arrependimento e anunciar a proximidade do Dia do Senhor.
17 E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado.
João Batista foi o último profeta do AT. Diferentemente dos outros, Ele foi contemporâneo do Messias, Jesus Cristo. Ele anunciava a salvação e o juízo vindouros, convocando todos ao arrependimento. Esse arrependimento era necessário para ter salvação e escapar do juízo.
76 Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo,
porque precederás o Senhor, preparando-lhe os caminhos,
77 para dar ao seu povo conhecimento da salvação,
no redimi-lo dos seus pecados,
78 graças à entranhável misericórdia de nosso Deus,
pela qual nos visitará o sol nascente das alturas,
Aplicação
Aplicação
Quando Mateus apresenta João como o cumprimento das profecias, automaticamente ele mostra que, se João é o precursor, Jesus é o Messias, ou o Emanuel.
Mais ainda, a mensagem de João é a que ecoa desde os tempos antigos: “arrependam-se!”. Contudo, ele é o último profeta a fazer isso, depois dele, virá o Messias e seu Reino. Mais do nunca o arrependimento se faz necessário e urgente, pois Rei fará o acerto de contas.
A mensagem de João (Mt 3.2; 5-8)
A mensagem de João (Mt 3.2; 5-8)
2 Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.
“Arrependei-vos” é a tradução do verbo grego μετανοέω. Esse termo, embora considere o arrependimento, vai além dele, pois, não se trata de mera tristeza pelo pecado e/ou suas consequências, mas implica uma mudança de coração, que nos leva abandonar o pecado e corrigir nossos caminhos de acordo com a Lei de Deus. Isaías fala por exemplo de “endireitar”, “nivelar” e “aplainar”, ou seja, uma atitude de corrigir o que está errado e não somente de lamentar o erro.
μετανοέω é, portanto, converter-se e não apenas arrepender-se.
Mateus, Volumes 1 e 2 3.1–12 O Ministério de João Batista
uma mudança radical de mente e de coração, que conduz a uma mudança completa de vida
Confessando seus pecados (Mt 3.6): as pessoas ouviam a mensagem de João e recebiam seu batismo mediante confissão de pecados. Uma confissão sincera é fruto do reconhecimento e da convicção de pecados. Assim, paramos de justificar nossas ações más, vencemos a vergonha paralisante e assumimos com clareza que pecamos. Então confessamos o pecado a Deus e às pessoas envolvidas.
Mas existem confissões falsas (Mt 3.7). As confissões falsas são as que não trazem consigo evidências de mudança. Elas acontecem por várias razões: remorso, inevitabilidade, flagrante, vantagem. Essas confissões são estéreis. Este parecia ser o casa de muitos que procuravam o batismo de João e, especialmente dos fariseus e saduceus (conhecidos por sua hipocrisia).
O jovem e sua confissão ao conselho a fim de livrar de uma munição severa e vingar-se de seus companheiros de pecados. (Delação premiada)
A exortação de João uma conversão verdadeira
A exortação de João uma conversão verdadeira
Produzi frutos dignos do arrependimento (Mt 3.8): A confissão deve sr acompanhada de furtos do arrependimento. Esses fruto são o produto da conversão, ou seja, a mudança de coração produz necessariamente uma mudança na vida, no comportamento de uma pessoa. A conversão transforma nossas raízes (coração) e, consequentemente, nossos frutos (pensamentos, palavras e atitudes).
Jesus ensina:
17 Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.
João Batista esclarece
10 Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer? 11 Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo. 12 Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer? 13 Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado. 14 Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.
Paulo deixa mais claro
25 Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. 26 Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, 27 nem deis lugar ao diabo. 28 Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.
A conversão e a chegada do Reino (do Emanuel) e suas consequências (Mt 3.9-12)
A conversão e a chegada do Reino (do Emanuel) e suas consequências (Mt 3.9-12)
João sempre deixou claro ele não é o Cristo, mas apenas seu precursor. A chegada do Messias e do Reino apresentariam realidades espirituais completamente novas. Converter-se ou não tem consequências eternas. Salvação e Juízo estão jogo. O Messias pede um atitude. Sua mensagem pede um resposta. Vida e morte estão diante de nós.
9 e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 10 Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
11 Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. 12 A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível.
Todos tem que se converter (v.9). Não acepção de pessoas.
O Reino anuncia a iminência do juízo para pessoas impenitentes (v. 10).
O batismo de Jesus é com Espírito (Salvação) mas é com fogo também (Juízo) (v.11).
Jesus fará distinção entre convertidos e impenitentes (v. 12)
Conclusão
Conclusão
A chegado do Reino com a vinda de Jesus ao mundo inaugura o oportunidade derradeira de arrependimento. A mensagem de João é a mesma de Jesus (Mt 4.17) e é a mensagem do evangelho. Converta-se ao Senhor!
Todos são chamados à conversão e devem se arrepender dos seus pecados e voltar-se para Jesus com fé. As promessas para esses são fiéis e dizem respeito a salvação de suas almas. Vida eterna com Deus em mundo restaurado em plena felicidade. A verdeira felicidade é consiste em não ter arrependimentos, mas em arrepender-se. A salvação é somente para os que se convertem ao Senhor.
Todavia, os juízos são para os impenitentes. Os que se orgulham de se mesmos e de seus pecados. Os que acreditam que pecados não consequências e que cada pode regular a própria vida pelo que acha ser certo. Os que não se arrependem, no Reino de Jesus, verão existe uma lei que os julgará e os condenará. Terror e morte estão reservados as pecadores que não se convertem a Cristo.
Vivemos o tempo oportuno para o arrependimento. Essa é o tempo em que Deus está convocando as pessoas a considerarem seriamente seus caminhos. Crentes devem considerar seus frutos (se eles existem) e incrédulos devem convencer-se de seus pecados. Neste tempo, Deus oferece salvação por meio de Jesus Cristo, portanto, converta-se.