Jesus Cristo e nossa confiança Nele.
Devemos confiar em Jesus Cristo?
Certo dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma multidão o comprimia de todos os lados para ouvir a palavra de Deus. 2 Viu à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores, que estavam lavando as suas redes. 3 Entrou num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o afastasse um pouco da praia. Então sentou-se, e do barco ensinava o povo.
4 Tendo acabado de falar, disse a Simão: “Vá para onde as águas são mais fundas”, e a todos: “Lancem as redes para a pesca”.
5 Simão respondeu: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”.
6 Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se. 7 Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar.
8 Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!” 9 Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito, 10 como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão.
Jesus disse a Simão: “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens”. 11 Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram.
Simão respondeu: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes”.
Ao mesmo tempo, porém, que expressa sua convicção de total impossibilidade de êxito, movido por uma fé robusta, diz: … Mestre, mas sob a tua palavra eu lançarei as redes (Lc 5.5). Pedro oscila entre a realidade desanimadora da experiência frustrante e a fé vitoriosa; entre a improbabilidade do esforço humano e a manifestação do poder de Jesus. Ao mesmo tempo que diz que a pescaria já havia sido feita sem nenhum resultado, dispõe-se a agir novamente sob a ordem de Jesus.
A palavra que Pedro usa para “Mestre”, e que só aparece aqui em Lucas, é epistátes, que significa “chefe, superior”. A autoridade superior dá uma ordem ao subordinado. Aqui Jesus não “pede”, como aconteceu no versículo 3b, mas ordena. A resposta de Pedro é a obediência, pois o Mestre tem debaixo de seu controle até os peixes do mar.
Quando o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se. 7 Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar.
Os Evangelhos descrevem em detalhes apenas 35 dos muitos milagres de Jesus. Este é um deles. Quando as redes foram lançadas no nome de Jesus, um milagre aconteceu. Um cardume de peixes começou a pular dentro das redes. Eles nunca tinham visto isso antes. Era algo extraordinário. O barco em que estavam não conseguiu comportar a quantidade de peixes. As redes se romperam pejadas de peixes. Eles fizeram sinal para que o outro barco viesse a seu encontro para salvar o resultado da pescaria milagrosa. Para quem não tinha conseguido nada na última empreitada, eles agora alcançavam um resultado dantes nunca visto.
Uma convicção tomou conta da alma de Pedro.
Ao reconhecer a majestade de Jesus, ele olhava para si mesmo não como um perito pescador, mas como um grande pecador. Essa convicção esmagou seu coração.
Quando Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de Jesus e disse: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!” 9 Pois ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que haviam feito, 10 como também Tiago e João, os filhos de Zebedeu, sócios de Simão.
Jesus disse a Simão: “Não tenha medo; de agora em diante você será pescador de homens”. 11 Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram.