Só uma coisa te falta

Sermon  •  Submitted
0 ratings
· 73 views
Notes
Transcript
UMA COISA
Texto: Marcos 10:21
Leia: vs. 17-22
“Então Jesus, vendo-o, o amou e disse-lhe: Uma coisa te falta.”
INTRODUÇÃO:
Tudo estava perdido por causa de apenas “uma coisa”! Jesus ficou triste ao ver esse jovem governante ir embora triste e derrotado, mas Jesus não teve alternativa a não ser deixá-lo ir. Rapaz e moça, Jesus agora está “vendo” você com amor. Você O aceitou? Você também está rejeitando Seu amor pelos objetos espalhafatosos deste mundo?
APROXIMANDO A SALVAÇÃO, ESTE JOVEN ESTAVA NO CAMINHO CERTO.
1. Ele foi à fonte certa - Cristo, Mat 11.28.
2. Sua pergunta estava certa: "O que devo fazer?" Atos 16:30.
3. Ele sentiu uma grande urgência - “correr”, Mc 10.17
4. Ele mostrou um espírito humilde - “ajoelhou-se”, Mc 10.17
5. Ele tinha conhecimento bíblico “desde a juventude”, Mc 10.20
6. Mas ele tinha uma mancha sensível e Jesus a tocou, Mc 10.21
7. “Não muito longe do reino.” “Uma coisa”, Marcos 12:34.
“UMA COISA” PODE NOS ROUBAR DAS MAIORES BÊNÇÃOS DA VIDA.
1. Uma tentação custou a Eva seu paraíso, Gênesis 3: 6.
2. Um bocado custou a Esaú seu direito de primogenitura, Heb. 12:16.
3. Uma decisão errada causou a ruína de Ló, Gênesis 13: 10-11.
4. Um último olhar foi fatal para a esposa de Ló, Gênesis 19:26.
5. Uma mentira roubou Ananias de sua vida, Atos 5: 4.
6. Um irmão odiado azeda a vida de alguém, 1Jo 4:20
7. Adiar a salvação um dia pode roubar a pessoa de Cristo! Heb. 3:15.
8. “Uma coisa” separou o governante da salvação!
SIM, “JESUS ​​EIS QUE O AMOU.” CONSIDERAR:
1. Ele não era um hipócrita piedoso como Judas, João 12: 6.
2. Seu “Bom Mestre” foi sem dúvida sincero, Mc 10.17
3. Jovem - ele tinha uma vida útil para dar, Ecl 12: 1.
4. Ele “foi embora” - falhou em seu melhor momento! Mc 10.22
5. Por um instante, parecia que ele segurava a “pérola de grande valor” em seu coração. Um deslize ... desapareceu!
Ele contou suas “posses”, mas falhou em calcular o custo de rejeitar a Cristo!
Em primeiro lugar, ele era jovem (Mt 19.20).
Em segundo lugar, ele era riquíssimo (Lc 18.23).
Em terceiro lugar, ele era proeminente (Lc 18.18). Lucas diz que ele era um homem de posição (Lc 18.18). Ele possuía um elevado status na sociedade. Ele tinha fama e glória. Apesar de ser jovem, já era rico; apesar de ser rico, era também líder famoso e influente na sociedade. Talvez ele fosse um oficial na sinagoga. Tinha reputação e grande prestígio.
Em quarto lugar, ele era virtuoso (10.20; Mt 19.20).
Em quinto lugar, ele era insatisfeito com sua vida espiritual (Mt 19.20). Que me falta ainda?
Em sexto lugar, ele era uma pessoa sedenta de salvação (10.17). Sua pergunta foi enfática: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Em sétimo lugar, ele foi a Jesus, a pessoa certa (10.17). Ele foi a Jesus; buscou o único que pode salvar.
Em oitavo lugar, ele foi a Jesus com pressa (10.17). E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro (10.17).
Em nono lugar, ele foi a Jesus de forma reverente (10.17). […] e ajoelhando-se, perguntou-lhe: ‘Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?’ (10.17). Esse jovem se humilhou caindo de joelhos aos pés de Jesus. Ele demonstrou ter um coração quebrantado e uma alma sedenta. Não havia dureza de coração nem qualquer resistência. Ele se rende aos pés do Senhor.
Em décimo lugar, ele foi amado por Jesus (10.21). E Jesus, fitando-o, o amou (10.21). Jesus viu o seu conflito, o seu vazio, a sua necessidade; viu o seu desespero existencial e se importou com ele e o amou.
Em primeiro lugar, ele estava enganado a respeito da salvação (10.17). Ele viu a salvação como uma questão de mérito e não como um presente da graça de Deus. Ele perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? (10.17). Todas as religiões do mundo ensinam que o homem é salvo pelas suas obras. Na Índia, multidões que desejam a salvação deitam sobre camas de prego ao sol escaldante; balançam-se sobre um fogo baixo; sustentam uma das mãos erguida até se tornar imóvel; fazem longas caminhadas de joelhos. No Brasil, vemos as romarias, onde pessoas sobem conventos de joelhos e fazem penitência pensando alcançar com isso o favor de Deus.
Muitas pessoas pensam que no dia do juízo Deus vai colocar na balança as obras más e as boas obras e a salvação será o resultado da prevalência das boas obras sobre as obras más. Mas a salvação não consiste daquilo que fazemos para Deus, mas do que Deus fez por nós em Cristo Jesus.
Em segundo lugar, ele estava enganado a respeito de si mesmo (10.19–21). O jovem rico não tinha consciência de quão pecador ele era. O pecado é uma rebelião contra o Deus santo. Ele não é simplesmente uma ação, mas uma atitude interior que exalta o homem e desonra a Deus. O jovem rico pensou que suas virtudes externas poderiam agradar a Deus. Porém, a Escritura diz que todos somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia aos olhos do Deus santo (Is 64.6).
O jovem rico pensou que guardava a lei, mas havia quebrado os dois principais mandamentos da lei de Deus: amar a Deus e ao próximo. Ele era idólatra. Seu deus era o dinheiro. Seu dinheiro era apenas para o seu deleite. Sua teologia era baseada em não fazer coisas erradas, em vez de fazer coisas certas.
Jesus disse para o jovem rico: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me (10.21). O que faltava a ele? O novo nascimento, a conversão, o buscar a Deus em primeiro lugar. Ele queria a vida eterna, mas não renunciou aos seus ídolos. Hurtado diz que: “o jovem rico não foi chamado à pobreza como um fim, mas ao discipulado de Jesus”.
Em terceiro lugar, ele estava enganado a respeito da lei de Deus (10.19,20). Ele mediu sua obediência apenas por ações externas e não por atitudes internas. Aos olhos de um observador desatento ele passaria no teste, mas Jesus identificou a cobiça em seu coração. Esse é o mandamento subjetivo da lei. Ele não pode ser apanhado por nenhum tribunal humano. Só Deus consegue diagnosticá-lo. Jesus viu no coração desse homem o amor ao dinheiro como a raiz de todos os seus males (1Tm 6.10). O dinheiro era o seu deus; ele confiava nele e o adorava.
Em quarto lugar, ele estava enganado a respeito de Jesus (10.17). Ele chama Jesus de Bom Mestre, mas não está pronto a lhe obedecer. Ele pensa que Jesus é apenas um rabi e não o Deus verdadeiro, feito carne. Jesus queria que o jovem se visse a si mesmo como um pecador antes de ajoelhar-se diante do Deus santo. Não podemos ser salvos pela observância da lei, pois somos rendidos ao pecado. A lei é como um espelho; ela mostra a nossa sujeira, mas não remove as manchas. O propósito da lei é trazer o pecador a Cristo (Gl 3.24). A lei pode trazer o pecador a Cristo, mas não pode fazer o pecador semelhante a Cristo. Somente a graça pode fazer isso.
Em quinto lugar, ele estava enganado acerca da verdadeira riqueza (10.22). Depois de perturbar a complacência do homem com a constatação de que uma coisa lhe faltava, Jesus o desafia com uma série de cinco imperativos: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e vem, e segue-me (10.21; grifos do autor). Esses cinco imperativos são apenas uma ordem que exige uma só reação. Ele deve renunciar àquilo que se constitui no objeto de sua afeição antes de poder viver debaixo do senhorio de Deus.
O jovem rico perdeu a riqueza eterna, por causa da riqueza temporal. Ele preferiu ir para o inferno a abrir mão do seu dinheiro. Mas que insensatez, ele não pode levar um centavo para o inferno. Ele rejeita a Cristo e a vida eterna. Agarrou-se ao seu dinheiro e com ele pereceu. Saiu triste e pior, por ter rejeitado a verdadeira riqueza, aquela que não perece. O homem rico se torna o mais pobre entre os pobres.
Rico, porém perdido (10.23–27)
Há duas verdades que enfatizamos:
Em primeiro lugar, os que confiam na riqueza não podem confiar em Deus (10.23–25). O dinheiro é mais do que uma moeda; é um deus. O dinheiro é o maior dono de escravos do mundo. Ele é um espírito, ele é Mamom. Ninguém pode servir a dois senhores ao mesmo tempo. Ninguém pode servir a Deus e às riquezas. A confiança em Deus implica no abandono de todos os ídolos. Quem coloca a sua confiança no dinheiro, não pode confiar em Deus para a sua própria salvação. Nossos corações somente têm espaço para uma única devoção e nós só podemos nos entregar para o único Senhor.
Jesus não está condenando a riqueza, mas a confiança nela. A raiz de todos os males não é o dinheiro, mas o amor a ele (1Tm 6.10). Há pessoas ricas e piedosas. O dinheiro é um bom servo, mas um péssimo patrão. A questão não é possuir dinheiro, mas ser possuído por ele.
Jesus ilustrou a impossibilidade da salvação daquele que confia no dinheiro: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus (10.25). O camelo era o maior animal da Palestina e o fundo de uma agulha o menor orifício conhecido na época. Alguns intérpretes tentam explicar que esse fundo da agulha era uma porta da muralha de Jerusalém onde um camelo só podia passar ajoelhado e sem carga. Contudo, isso altera o centro do ensino de Jesus: a impossibilidade definitiva de salvação para aquele que confia no dinheiro.
Em segundo lugar, a salvação é uma obra milagrosa de Deus (10.26,27). Os discípulos ficaram aturdidos com a posição radical de Jesus e perguntaram: Então, quem pode ser salvo? (10.26). Jesus, porém, fitando neles o olhar, disse: Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível (10.27). A conversão de um pecador é uma obra sobrenatural do Espírito Santo. Ninguém pode salvar-se a si mesmo. Ninguém pode regenerar-se a si mesmo. Somente Deus pode fazer de um amante do dinheiro, um adorador do Deus vivo.
Pobre, porém possuindo tudo (10.28–31)
Três fatos nos chamam a atenção acerca dos discípulos:
Em primeiro lugar, a abnegação (10.28). Então, Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos e te seguimos (10.28). Seguir a Cristo é o maior projeto da vida. Vale a pena abrir mão de tudo para ganhar a Cristo. Ele é a pérola de grande valor.
Alguns intérpretes acusam Pedro de demonstrar aqui um espírito mercantilista (Mt 19.27). A afirmação de Pedro revela uma visão comercial da vida cristã. A teologia da prosperidade está ensinando que ser cristão é uma fonte de lucro. A igreja está se transformando numa empresa, o evangelho num produto, o púlpito num balcão, o templo numa praça de barganha e os crentes em consumidores.
Em segundo lugar, a motivação (10.29). Não basta deixar tudo por amor a Cristo, é preciso fazê-lo pela motivação certa. Jesus é claro em sua exigência: […] por amor de mim e por amor do evangelho (10.29). Precisamos fazer a coisa certa com a motivação certa. O objetivo da abnegação não é receber recompensa. Não servimos a Deus por aquilo que ele dá, mas por quem ele é (Dn 3.16–18).
Muitos hoje pregam um evangelho de barganha com Deus. Você dá, para receber de volta. Você oferece algo para Deus para receber uma recompensa maior. O homem continua sendo o centro de todas as coisas. Mas Jesus fala que precisamos deixar tudo por amor a ele e por causa do evangelho (At 20.24).
Em terceiro lugar, a recompensa (10.30). Jesus garante aos seus discípulos que todo aquele que o segue não perderá o que realmente é importante, quer nesta vida quer na vida por vir. Jesus fala de duas recompensas e duas realidades.
Há uma recompensa imediata. Seguir a Cristo é um caminho venturoso. Deus não tira, ele dá. Ele dá generosamente. Quem abre mão de alguma coisa ou de alguém por amor de Cristo e pelo evangelho, recebe já no presente cem vezes mais.
Há uma recompensa futura. No mundo por vir, receberemos a vida eterna. Essa vida é superlativa, gloriosa e feliz. Então, receberemos um novo corpo, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Reinaremos com ele para sempre.
Há uma realidade insofismável. Jesus acrescenta que a recompensa imediata vem acompanhada […] com perseguições (10.30). A vida cristã não é uma sala vip nem uma colônia de férias. Fomos chamados não para fugir da realidade, mas para enfrentá-la. O sofrimento é o cálice que o povo de Deus precisa beber, enquanto caminha rumo à glória. A cruz vem antes da coroa, o sofrimento antes da recompensa final. Nós entramos no reino de Deus por meio de muitas tribulações (At 14.22). Há um equilíbrio entre bênçãos e batalhas na vida cristã.
uma realidade surpreendente. Jesus foi categórico: Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos primeiros (10.31). Para o público, em geral, o rico ocupa um lugar de proeminência e os pobres discípulos, o último lugar. Mas Deus vê as coisas na perspectiva da eternidade – e o primeiro se torna o último enquanto o último se torna o primeiro.
Quanto você ganhará se fechar esse negócio? A vida eterna! Quanto perderá se deixar de fechar esse negócio? Perderá a vida, o céu!
Related Media
See more
Related Sermons
See more