Fé inabalável Hc 3:17
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Fé inabalável Hc 3:17
Habacuque 3:17-18
Introdução: Quando Deus supriu uma necessidade
Vamos colocar uma cruz aqui no altar e sempre que você ver ela lembre-se
que é o Senhor dizendo pra você: Eu perdoei seus pecados, Eu estou aqui pra perdoar eles, estou aqui para suprir sua necessidade.
Rm 5:8 Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
mesmo antes de saber que você precisaria de um Salvador, você já tinha um!
Hoje nós Vamos aprender na Palavra de Deus, como transformar o desespero em uma canção de vitória.
Elucidação:
a visão do profeta era um cenário desolador, por conta do pecado, mais uma vez, o povo de Deus agora pagaria por seus erros, e não seria de qualquer forma, Deus permitiria que eles fossem derrotados por uma grande nação, que em sua principal característica era a crueldade. (1:12-17)
Habacuque questiona Deus sobre isso?
13 Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que procedem perfidamente e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele?
A resposta do Senhor
2 1 Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa. 2 O Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo. 3 Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará. 4 Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.
IV. O Senhor responde que os justos de Judá sobreviveriam, porém os perversos caldeus seriam destruídos (2)
A. Habacuque aguarda uma resposta de Deus (2:1)
Habacuque se recolheu à torre de vigia para esperar a resposta de Deus. Queria ficar sozinho para obter uma perspectiva divina da situação. Trata-se de um princípio importantíssimo para os cristãos atualmente. Muitas vezes chamada de “momento devocional”, “hora tranquila” e outros nomes, a comunhão diária com Deus é crucial para todos os cristãos.
aplicações para as respostas de Deus:
1º Aplicação: as respostas para nossas dúvidas vem quando buscamos a Ele
2º Aplicação: as respostas só vem vem no tempo de Deus (há uma grande lacuna entre o cap 1 e 2)
a resposta de Deus para o profeta foi clara, a partir do ver. 6, ai daqueles que se levantarem contra meu povo.
v.2:20 O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.
cale-se=é uma exclamação hebraica que significa “silêncio” ou “fica quieto”
ou seja, Deus está nos falando que Ele está trabalhando!
v.4 o justo pela sua fé viverá!
aí sim entramos no texto em apreço…
17 Ainda que a figueira não floresça,
nem haja fruto na vide;
o produto da oliveira minta,
e os campos não produzam mantimento;
as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco,
e nos currais não haja gado,
18 todavia, eu me alegro no Senhor,
exulto no Deus da minha salvação.
Eram necessidades básicas
O profeta estava disposto a perder tudo, menos sua fé!
Diante da terrível crise enfrentada por Judá, Habacuque revela as seguintes atitudes:
1) não se desespera
2) não se revolta
3) não se distancia de Deus
4) nem se queixa dele.
5) Ele se aproxima do Senhor
6) reconhece Seu governo e soberania
7)Ele ainda declara a sua total dependência, consciente de que Deus, e ninguém mais, poderia intervir e sustentá-lo em meio à crise
o nosso cérebro tem dois lados, um foca no problema outro foca na solução.
tem pessoas que são por vida treinados para focar no problema.
o cristão porém toda via é aquele que vive focado na solução, o justo viverá pela fé.
2 – É uma declaração de esperança, porque fala de alegria
O profeta Habacuque canta, em tempos de crise (vs 18), dizendo “eu me alegrarei no senhor…”. É um hino que parte de um coração, que apesar de marcado pela dor e sentir que os tempos são difíceis, experimenta uma alegria produzida pela presença de Deus.
o segredo é cantar em meio as provações
A canção de triunfo no meio da dor é um testemunho vibrante da nossa fé
Conclusão: (Quadro do filho pródigo)
O cristão é um otimista inveterado, pois a fonte da sua alegria não está nas circunstâncias, mas em Deus. O mundo pode ficar abalado. Os montes podem se derreter e se lançar nas profundezas do mar. A natureza pode se contorcer de dores, e terremotos fazerem tremer os alicerces da terra, mas, mesmo assim, o povo de Deus continua seguro. A seca pode fazer mirrar a semente debaixo da terra. O curral pode ser um deserto sem a presença das ovelhas. A vide pode estar vazia de frutos, e o mundo inteiro pode entrar em colapso. Contudo, o povo de Deus, ainda assim, terá um alicerce firme debaixo dos pés. O povo de Deus ainda poderá se alegrar em Deus, seu Salvador.
Destacamos alguns pontos importantes nessa viagem do profeta para descobrir a grandeza de Deus e das Suas obras.
a) A glória de Deus manifestada (3.3–5). Habacuque, em forma de canto, narra os gloriosos feitos de Deus na história de Israel. Consideremo-los a seguir:
– o esplendor da Sua glória no deserto (3.3). Charles Feinberg diz que o fundo histórico aqui é a lembrança dos acontecimentos do Êxodo ao Sinai. Temã e o monte Parã estão localizados entre o Sinai e Edom. Dionísio Pape diz que Temã era Edom, a leste do Jordão, e Parã se situava na região montanhosa ao longo do golfo de Ácaba, entre o monte Sinai e Edom. Os dois lugares recordavam intervenções do Senhor, na época da caminhada do povo de Israel, desde o deserto até Canaã. Foi nessa região que Deus apareceu a Moisés. Foi nesse espaço geográfico que a glória de Deus fez tremer o monte. Foi ali que Deus manifestou-se de maneira salvadora e expediu o decreto para a libertação de Israel do terrível cativeiro egípcio. Dessa maneira, Habacuque deseja caracterizar bem Iavé como o libertador do Seu povo. Quem se levanta para julgar é o Libertador de Israel, diz Isaltino Gomes Coelho Filho.
– a glória da Sua santidade (3.3). O Deus que refulge em glória é o Santo. Ele não se deleita no mal. Não tolera o mal. Julga o mal. Vem tanto para o julgamento do ímpio quanto para a disciplina e a restauração do Seu povo. Quando Deus se manifesta, Sua glória enche os céus, e o Seu louvor enche a terra.
– a glória da Sua refulgente luz (3.4). A manifestação de Deus é cheia de luz. Deus é luz. Sua presença é mais refulgente que todos os astros reunidos. O brilho dos astros é apenas um pálido reflexo desse Ser supremo que é luz e habita em luz inacessível.
– a glória em julgamento (3.5). O Deus santo cuja presença refulge como luz é aquele que julga a impenitência dos homens. Ele enviou Seu juízo à terra do Egito e quebrou a espinha dorsal dos seus deuses, por meio de dez pragas. Cada praga desbancava do panteão egípcio uma divindade.
b) O poder de Deus demonstrado (3.6,7). Dois pontos são destacados pelo profeta Habacuque:
– o poder que faz estremecer a natureza (3.6). Quando Deus se manifesta, até a terra treme. Quando Ele se revela, os montes se derretem. Quando Sua mão se estende, até o mar cessa o seu bramido. A natureza escuta a voz de Deus e lhe obedece. Quando ele fala, até o sol esconde o seu rosto.
– o poder que faz sacudir as nações (6b,7). Quando Deus se manifesta, as nações são dispersas, a oposição é subjugada e os inimigos ficam terrificados. Deus levanta reinos e abate reinos. Ele suscita reis e destrona reis. As nações poderosas são para Ele como um pingo que cai de um balde ou como um pó numa balança de precisão. A soberba da Babilônia que adorava o seu próprio poder era uma insanidade. A confiança no braço da carne é uma loucura. A inexpugnável Babilônia seria em breve sacudida, como haviam sido também sacudidos a Assíria e o Egito. Afinal, somente o Reino de Deus ficará em pé, sem ser jamais abalado.
c) As carruagens da salvação saem em cavalgada (3.8–11). Habacuque olha para Deus como o condutor de uma carruagem celestial que sai numa cavalgada vitoriosa. Nessa corrida triunfante de Deus, o mar se abre, a terra é fendida, os montes se contorcem, as profundezas do mar escutam o estampido de Sua passagem, e o sol e a lua param o seu cortejo. O Universo inteiro dá passagem a esse guerreiro vitorioso que sai montado em Suas carruagens de vitória. Nessa passagem luminosa e triunfante de Deus, a terra é convulsionada, e os céus são eclipsados pelo Seu esplendor.
d) A marcha triunfante de Deus pelos caminhos da História (3.12–15). Nos versículos 8 a 11, o cenário era a natureza; agora, nos versículos 12 a 15, o cenário é a História. O profeta Habacuque começa, então, a analisar o propósito desse guerreiro que vem montado em suas carruagens de vitória.
– Ele vem para libertar o Seu povo (3.13a). Leslie Ellen diz: “O Deus de Israel revelou-se a si mesmo como um guerreiro, armado com as forças da natureza para salvar o seu povo”. O remanescente fiel de Judá seria salvo. A nação de Judá não seria destruída. A Igreja de Deus é indestrutível. Nenhuma força na terra pode acabar com a Igreja de Cristo. O Senhor é o seu defensor. Quando o povo de Deus peca e viola a aliança, Deus o disciplina e o restaura. O mesmo que faz a ferida, também opera a cura.
– Ele vem para trazer juízo sobre os ímpios (3.12–15). Esse guerreiro celestial está irado. O cálice da sua ira está cheio, e Ele sai para pisar as nações na Sua indignação. Ao mesmo tempo em que Ele vem para o salvamento do Seu povo, vem para ferir o telhado do perverso e descobrir seus fundamentos. Ele vem para destruir aqueles que destruíram o Seu povo. Deus entrega os ímpios à sua própria sorte, e eles perecem pelas suas próprias armas.
– Ele vem para demonstrar o Seu poder (3.15). A carruagem de Deus marcha sobre o mar e caminha pela massa de grandes águas. Ele faz o impossível. Ele pode o impossível. O mar se torna terra seca debaixo dos Seus pés. Nenhum elemento da natureza, nenhum poder político, econômico ou militar de qualquer império ou nação pode ameaçar o Seu poder ou colocar em risco a Sua marcha vitoriosa pelas veredas da História.