Dinheiro

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Como saber se estou adorando a Deus ou ao dinheiro?

Jesus Cristo tem um ensino a respeito do dinheiro que traz um desconforto muito grande para quem está com o coração completamente imerso a idolatria do cosnumo. No meio do Sermão do Monte, seu famos discurso o a respeito de como o cristão deve encheragar o mundo e como ele deve viver, Jesus faz uma afirmação fortíssima: “Ninguém pode servir a dois senhores, pois odiará um e amará o outro; será dedicado a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6.24). O termo traduzido por “dinheiro” é Mamom, em geral usado como uma personificação da riqueza material; ou seja, é como se Jesus estivesse dando ao dinheiro status de uma divindade, uma entidade espiritual, que compete por espaço em nosso coração com o próprio Deus. Por isso eu gostaria de citar o teólogo anglicano John Stott em seu livro sobre o sermão do monte quando ele diz:
“Algumas pessoas discordam destas palavras de Jesus. Recusam-se a ser confrontadas com uma escolha tão rígida e direta, e não vêm a necessidade dela. Asseguram-nos que é perfeitamente possível servir a dois senhores simultaneamente, por conseguirem fazer isso muito bem. Diversos arranjos e ajustes possíveis parecem-lhes atraentes. Ou eles servem a Deus aos domingos e a Mamom nos dias úteis, ou a Deus com os lábios e a Mamom com o coração, ou a Deus na aparência e a Mamom na realidade, ou a Deus com metade de suas vidas a Mamom com a outra.”
Quem está nesse ponto, tentando se equilibrar entre esses dois senhores, de fato já escolheu render seu coração em adoração ao dinheiro. A grande questão é: Será que estamos realmente dispostos a reconhecer diante de qual senhor estamos ajoelhados? Jesus nos dá um caminho para essa autoavaliação: “Onde seu tesouro estiver, ali também estará seu coração” (Mt 6.21). Ou seja, quais valores nos são negociáveis e quais não, quais são as motivações de nossas orações, onde empregamos nossa energia e nosso tempo — tudo isso revela do que se ocupa nosso coração, onde juntamos tesouros e quem, de fato, é nosso senhor. Infelizmente, o crescimento numérico da igreja evangélica brasileira a partir dos anos 1990 está intimamente ligado a um evangelho em que Deus não passa de uma escada que nos leva até Mamom, a conhecida "teologia da prosperidade". Para este grupo a ostentação de bens materiais se tornam um sinal da bênção do Senhor, que podemos atrair o favor de Deus a partir do nosso sacrificio financeiro. Da mesma forma a pobreza é um sinal de maldição. Este falso evangelho deixa muito claro onde estão seu tesouro e seu coração.
Conclusão:
Qual é o caminho que o evangelho nos apresenta?
A palavra de Deus não condena o dinheiro, ele por si só não é mau, mas ele pode se tornar facilmente em um idolo. O dinheiro pode comprar fama, conforto, popularidade e poder, por isso tem um potencial enorme de ocupar o lugar de deus na vida de qualquer pessoa. A idolatria nem sempre vem através de coisas essencialmente ruins, mas de coisas boas que ocupam a prioridade central da nossa vida. Permita-me citar uma canção popular do cantor popular Frejat onde ele diz: "Eu desejo que você ganhe dinheiro, Pois é preciso viver também , E que você diga a ele, pelo menos uma vez, Quem é mesmo o dono de quem". O dinheiro como qualquer outro ídolo tem o poder de nos escravizar e quando o dinheiro é um ídolo nós não temos ele, é ele que nos tem.
1- Examine a motivação do seu coração em tudo que você fizer.
2- Avalie a forma como você vai ganhar o dinheiro: é honesto? É através do trabalho? É em cima da exploração de alguém? É tolice (jogos de azar, especulações, etc…)
3- Se Deus permitir que você ganhe muto dinheiro, glória a Deus por isso, mas use para a glória Dele!
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