UM COADJUVANTE NA OBRA DO SENHOR

Introdução:

A abra do Senhor é feita de pessoas que conhecemos muito pouco. Há muitos anonimos no Reino de Deus, pessoas que são coadjuvantes e não protagonistas, pessoas que nunca foram os atores principais da história. Hoje vamos conhecer um desses coadjuvantes. Ele não foi uma das principais personagens de Atos, como Pedro e Paulo, porém, ele teve um papel fundamental na históia da Igreja - sendo o grande companheiro de Paulo em sua viagens missionárias, estou falando de Barnabé. Barnabé era tio de Marcos, que escreveu o Evangelho ( Cl 4. 10), a Igreja de Jerusalém passou a se reunir na casa da Maria, irmã de Barnabé e mãe de Marcos ( Atos 12. 12). Barnabé foi o único Cristão a quem Lucas chama de Bom ( Atos 11. 24). Vamos conhecer melhor nossa personagem?

I. SUA VIDA ( v. 36).

Seu nome: Geralmente pessoas no mundo bíblico possuiam 2 nomes.

Jose: O primeiro nome da nossa personagem é José ( possivelmente uma homenagem ao 11º filho do patriaca Jacó. Significa “ deixe-o acrescentar”, “ dar mais” José, o filho do patriaca Jacó recebeu esse nome porque Raguel era estério e não podia gerar filhos, porém, Deus a fez fecunda e ela gerou José dizendo “ Que o SENHOR me dê outro filho” ( Gn 30. 24) e realmente ela gerou outro filho chamado Beijamim, mas, infelimente faleceu no parto.

2. Barnabé: Perceba o detalhe precioso, quem deu esse nome a José, foram os apóstolos. Possivelmente quando ele foi batizado, recebeu este nome. O nome na Bíblia tem um sentido teológico muito especial para quem recebe. O nome fala da sua identidade, de quem você é, do período em que você nasceu, de que família você faz parte. Os apóstolos colocaram o nome de “Barnabé” e esse nome tem alguns signficados interessantes: “ significa filho de Nabas, ou Nebo, quem sabe poderia ser seu pai, mas também signica filho da profecia, ou como melhor é entendido: como filho do descanso, filho da consolação. Por que alguém dária um nome desses a alguém? Diz John Stot que é pela sua prontidão em ajudar. “o próprio Barnabé é aquele que era conhecido como um encorajador”, diz Kistemaker. O nome dele significa que ele estava consolado e era um consolador de outras pessoas. Barnabé é filho de “parakleseos”, parakleseos é o ato de consolar, de exortar, de encorajar, de ensinar, de instruir.

Ele ajudou os discípulos a receberam Saulo ( 9. 26, 27)

Ele foi enviado à Igreja de Antioquia para consolar os irmãos ( 11. 22- 25).

Barnabé foi um dos obreiros que ajudou a matar a fome dos irmãos de Jerusalém em tempos de fome ( 11. 27-30).

Barnabé era um grande mestre que se tornara missionário ( 13. 1,2).

Era um missionário guiado pelo Espirito Santo ( Atos 13. 4).

Aplicação: Barnabé seria o missionário e companheiro de Paulo. Todos nós precisamos de obreiros como Barnbé. Todo Igreja precisa de um consolador, de irmãos com o dom da exortação, que significa encorajar a não fazer de novo. A Obra de Deus precisa de gente assim. A obra de Deus precisa de pessaos que tenham o cognome de Barnabé, que seja filhos da Consolação. Na obra de Deus precisamos de obreiros e pessoas que possam consolar. Críticos já temos muitos. Decepcionados, já temos aos montes, indiferentes, já temos, o que não so precisamos são dos consoladores!

Sua origem: Barnabé era de Chipre. Chipre era um ilha no Mediterrânio Oriental. Se encontra situada ao sul da Anatólia e próxima ao Líbano. Uma ilha repreta de beleza e atrativos de 225 kilometros de comprimento. Ali nós temos o Monte Olimpo é a mais alta montanha de Chipre, com 1952 metros de altitude no topo. Chipre foi o primeiro lugar que os apótolos visitaram na primeira viagem missionária ( 13.4). Barnabé quis levar o Evangelho primeiramente ao seu povo. Ele quis levar primeiro o Evangelho aos seus conterraneos.

Aplicação: Nossa Origem, diz muito sobre quem somos. Saber de onde somos pode revelar detalhes preciosos sobre nossa vida. As vezes nossa cidade nem no mapa aparece, mas, é importante.

Sua religiosidade: Barnabé era levita. Os descendentes de Levi, filho de Jacó, foram separados para exercer suas funções sagradas, por iniciativa do próprio Deus, foram tomados por Deus, no lugar dos primônegitos. Membros da tribo de Levi. Em Nm 3:6–10, é estabelecida uma diferença entre os levitas consagrados especificamente para o sacerdócio — Arão e os seus descendentes — e os demais, que desempenhavam o ofício de ajudantes dos sacerdotes, encarregando-se dos serviços menores no santuário. Essa distinção aparece mais claramente em Ez 44:6–31, devido à apostasia em que muitos incorreram. Crê-se que, desde a reforma de Josias (2 Rs 22 e 23), os levitas não-sacerdotes haviam perdido importância. Talvez falar que era um levita, já não fazia tanta importância, ainda mais para Barnabé, que não oficiava no Templo.

Aplicação:

Barnabé, agora, porém, se converteu a Jesus, e como vimos na quinta-feira, o sacerdócio de Cristo seria superior ao Sacerdócio Levitico.

Através de Cristo, Barnabé seria restaurado como verdadeiro adorar do templo, não do templo de Jerusalém, mas do templo do Espirito Santo.

É em Cristo que somos completamente restaurados.

II. SUA GENEROSIDADE ( V. 37).

É a primeira vez que a Bíblia fala de Barnabé. E na primeira vez que a Bíblia fala sobre ele, não fala de sua teologia, não descada sua teológia. Ele era um mestre da Igreja ( Atos 13 1,2). Não fala nada da sua pregaçaõ, embora vamos encontrar esse homem pregando em Atos, não destaca sua pregação. Com toda certeza ele era um homem de oração, mas, aqui não foca em sua oração. O que se destaca é que sua generosidade. Se a história da Igreja em Atos terminasse aqui, a única coisa que nos lembraríamos de Barnabé fez foi contribuir para obra do SENHOR. Ele era um líder generoso que contribuia para o trabalho de Deus. Lucas poderia ter elogiado vários dons desse irmão, ele fez questão de enfatizar sua generosidade.

Aplicação: Nós deveríamos começar por esta qualidade, não? Eu posso pregar, mas, se eu não investir primeiramente da obra do Senhor, não serei um bom obreiro. Eu posso cantar bem, mais minha primeira qualidade deve de alguém que invista na obra do senhor. Eu posso falar de misericórdia, mas antes eu preciso ser dizimista e contribuir para que a Igreja tenha condições de ajudar mais pessoas. Há pessoas que são exlentes obreiros, mas quando chega nessa areia, não dá exemplo.

2. Barnabé não tinha terras em Jerusalém, os levitas eram proibidos de possuir propriedades na terra Santa ( Nm 18. 20), Barnabé tinha um posse em Chipre que ficava a 412 kilometros, indo pelo Mar Mediterraneo, por água, se fosse por terra seria 1.242 kilometros. Se realmente foi isto, Barnabé vendeu uma propriedade na sua terra natal para abençoar a obra do Senhor. Talvés era um herança da família talvés ele fosse rico e quis abençoar a Igreja de Jerusalém. A outra possibilidade é que ele tenha vendido alguma propriedade no arredor de Jerusalém e ofertou o valor a Igreja de Jerusalém.

3. Outra coisa interessante, que precisamos analiasar, é que Barnabé féz um sacrifício em um momento necessário. Muitos estrangeiros vieram para Jerusalém ( Atos 2. 5- 13), esses estrangeiros se converteram no dia de pentecostas, porém, eles precisavam de discipulado e por isto, eles permaneceram em Jerusalém e passaram a morar ali temporariamente e precisam de moradia e comida. Então o número de discipulos cresceu para quase 5 mil pessoas. A Igreja precisava de ajuda, e foi aí que Barnabé apareceu para ajudar. Ele trouxe o preço e o depositou aos pés dos Apóstolos ( v. 36).

Aplicação:

A obra de Deus muitas vezes é feita de sacrificios. Sacrificamos nossos dons, sacrificamos nosso tempo, sacrificamos nosso recursos.

O trilplé da obra missionária sempre foi Ora ir e contribuir.

Nós precisamos estar atentos às necessidades urgentes e momentâneas da Igreja.

A Mulher que ungiu os pés de Jesus em Betânia ( Mc 14. 3- 9).

Não podemos viver indiferente às necessidades da Igreja e da obra missionária.

Conclussão:

Você não é um pastor, você não é um presbitéro, não é um diacono. Você é muito pouco conhecido na Igreja, porém, nada emdedi que você seja uma benção na Obra de SENHOR, contribua, trabalha, se esforce, Seja um Consolador, seja um encorajador da obra de Deus nesse lugar. Não veja como Demas, que abandonou a Paulo, Alexandre o Latoeiro que resistia a Paulo, seja como Barnabé.