O Verbo que Se fez carne

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Tema: O Verbo que Se fez carne
Ideia Central: Jesus Cristo é Deus, Ele veio do céu, habitou entre nós para nos salvar.
Proposição: Revelar Cristo como Deus, mostrar que só Jesus Cristo é capaz de perdoar pecados.
Introdução:
Transição:
Contexto:
Esboço:
Jesus é Deus pois:

O Verbo era e é Eterno (v. 1): No princípio era o Verbo

Os outros Evangelhos começam a contar a história de Jesus de diversos modos, Mateus inicia seu relato mostrando que Cristo é Filho de Davi (por isso é Rei), Marcos mostra que Jesus é o filho de Deus e o Servo que veio para sofrer, Lucas tenta fazer uma investigação sobre todos os acontecimento que ocorreram com Jesus em sua vida.
Mas João escolhe iniciar seu testemunho em um período muito anterior a todos os outro, em seu primeiro versículo ele já mostra onde a história de Jesus começou, no princípio.
Para entender bem o que esse no princípio significa temos que saber de onde ele retirou este conceito. Vamos para Gn 1.1

1No princípio, criou Deus os céus e a terra.

Podemos perceber então que a ideia de João ao iniciar seu testemunho indicando que NO PRINCÍPIO Jesus estava lá, é mostrar que Jesus é Eterno, assim como Deus é Eterno Jesus Cristo também o é igualando-o assim a Deus.
Para os judeus, o Verbo (Logos), referia-se ao envolvimento ativo e pessoal de Deus no mundo. Filo identificava o Verbo (Logos), com a sabedoria divina. No Antigo Testamento, a palavra Iahweh nunca era pronunciada. Era uma palavra santa que não era usada, porém a palavra que substituía o nome Iahweh era exatamente a palavra Verbo.
Na concepção judaica, a criação é um exemplo desse envolvimento divino. Quando Deus pronunciou o Verbo (Logos), a terra veio a existir. Verbo, então, designa Deus, o Filho, referindo-se à divindade, isto é, a presença ativa e pessoal de Deus entre nós. Em João, as qualidades do Verbo (Logos), unem-se e estão presentes em Jesus Cristo, pois o Verbo é Jesus Cristo!

O Verbo era e é distinto de Deus (v. 1): … e o Verbo estava com Deus

Embora Jesus seja Deus, o Jesus encarnado era e é distinto, diferente de Deus Pai.
Esta segunda afirmação é importante, pois nos mostra uma distinção de pessoas dentro da unidade da Trindade. Esse Deus único subsiste em três pessoas distintas. São pessoas que existem desde o princípio.
Um Deus em três pessoas distintas. Assim, Jesus não pode ser identificado como sendo Deus Pai, porque ele estava com Deus, com o Pai desde a eternidade.
Jesus veio do Pai e veio para fazer a vontade do Pai e Ele mesmo diz isso, como podemos ver no próprio livro de João 6.38

38Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.

João nos revela desde o inicio que aquele sobre quem ele escreveria em seu livro não somente é Deus, mas também veio para cumpriu o propósito deste Deus, veio com uma missão dada pelo Pai, e essa missão é revelada nos próximos versículos

39E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia.

40De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

Nesse sentido, ao mesmo tempo em que essa expressão denota a distinção entre as pessoas da Trindade, revela que havia tal intimidade entre o Filho e o Pai, que só através do Filho é que podemos saber como é o Pai.

O Verbo era e é Deus (v. 1): … e o Verbo era Deus.

Aqui João nos mostra com mais clareza qual era sua intenção, revelar Cristo com Deus, e revelar que Ele é Deus desde a eternidade, ou seja, antes mesmo de se tornar o Deus encarnado (nascer), Ele já era Deus.
Ao considerarmos essa expressão, é necessário afirmarmos, logo de início, que existem religiões e seitas que, pela ausência do artigo definido antes da palavra “Deus”, traduzem erroneamente esta expressão por: “e o Verbo era um deus”.
Para alguns, Jesus é apenas um enviado de Deus. Para outros, Jesus é um deus menor, pois existem dois deuses: “o Todo-poderoso” que é Jeová e outro menor que é Cristo. Portanto, nessa concepção, o Verbo (Logos), é um outro deus. Embora tenhamos essas e outras interpretações, elas não podem abalar a nossa fé. Esse erro doutrinário deve ser combatido
Isaías 43.10 nos deixa bem claro que não há outro Deus além do Senhor.

10Vós sois as minhas testemunhas, diz o SENHOR, o meu servo a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.

O Verbo foi o Criador do Universo (v. 3): Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele nada do que foi feito se fez.

Jesus participou ativa, plena, e totalmente da criação de todo o universo. Esse verso também confirma a divindade de Jesus como o Verbo (Logos), pois sabendo que a criação é uma obra de Deus, conclui-se que Jesus é Deus. “Após afirmar a presença da Palavra (o Verbo) com Deus, João comenta a função da Palavra (o Verbo) na criação, algo de que Gênesis 1 também trata ao observar como a criação veio a ser por intermédio da declaração de Deus…” (BOCK, 2006, p. 390).
Além da confirmação do verso 10, que afirma que o mundo foi criado por intermédio dele, outros textos também enfatizam o mesmo, através de Paulo e do autor da carta aos Hebreus (conf. Cl 1.15–17; Hb 1.2).

15Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

16pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

17Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.

2nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.

E esse Deus que criou, em Jesus Cristo, o Verbo, a Palavra de Deus, esse que foi o agente da Criação, posteriormente se fez carne para estar entre nós.
É por isso que João declara firmemente que em Cristo há um elo visível entre Deus e o mundo material.

O Verbo é a fonte da vida (v. 4): A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.

Jesus é o doador da vida.
Mas muito mais que isso, Jesus é a própria vida, conforme ele mesmo se definiu (14.6).

6Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

Assim, essa afirmação é outra prova da divindade de Jesus, o Verbo, uma vez que Deus é o dono da vida.
Assim também o Filho tem a vida em si mesmo, como veremos em 5.26.

26Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.

Jesus não somente é o Criador de tudo que há, Ele é a verdadeira fonte da vida, não somente da vida no sentido físico da criação, mas também o verdadeiro doador da

O Verbo é a fonte da luz (v. 5): A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.

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