Pare de se debater!
O homem não pode fazer nada para se salvar, a não ser confiar em Cristo que já fez tudo. E ser encontrado salvo é ter sido encontrado crucificado com Cristo e morto para as coisas desse mundo.
Introdução
Contexto
Paulo e Pedro em Antioquia
Primeiro, a própria preposição “com” é extraordinariamente importante. Ela arranca do isolamento toda a nossa existência espiritual com todas as suas circunstâncias, como podemos encontrar repetidamente em Paulo: sofrer com, morrer com, ser crucificado com, ser sepultado com, ser ressuscitado e tornar-se vivo com, ser glorificado com, ser co-herdeiros e reinar com. Assim, também o morrer espiritual encontra-se sob a marca da comunhão
Em segundo lugar nosso morrer ganha contornos mais nítidos segundo a sua peculiaridade. Por ser um morrer com Cristo, mas por ter ele morrido na cruz, também nosso morrer é ser crucificado. Isso significa que não aplicamos violência a nós próprios. Pois tecnicamente a autocrucificação seria uma figura totalmente impossível. Portanto, não somos nós que estrangulamos pessoalmente nossa velha vida sob o pecado, quer pela ascese, quer por contorções místicas, quer por autoflagelações na alma ou até por contorções, quer tampouco pela mudança de nossa postura corporal e do volume da voz durante a oração, ou pela duração de nosso choro. Pelo contrário, morte por crucificação é uma intervenção de fora.