Fardos & Farnéis da vida

Acolhimento e consolo em Cristo  •  Sermon  •  Submitted
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Vivemos dias conturbados, repletos de expectativas negativas. Isso nos acarreta angústia, falta de esperança, inquietação. O QUE FAZER? Creio que Jesus fez essa leitura e deu alguma saída acolhedora para seus ouvintes - esta saída também pode nos alcançar HOJE em nossos dias.

Notes
Transcript

Fardos & Farneis da vida.

Mt.11.25-30
Introdução
Vivemos dias conturbados, repletos de expectativas negativas. Isso nos acarreta angústia, falta de esperança, inquietação. O QUE FAZER?
Desenvolvimento
Quando lemos o contexto no capítulo antecedente (Mateus 10), Vimos essa tensão nascendo e se desenvolvendo na medida em que os discípulos abraçavam o seu ministério concedido por Jesus. Mt.10.1. Pela capacitação recebida, percebe-se o estresse que acarretaria àqueles discípulos. Haja vista o conteúdo de Mt.10.16. Dependeriam em muito da companhia e atuação de Jesus em favor deles e de seus ministérios.
A tensão se estendia até o ponto de serem, ou não, recebidos nas casas, e como deviam proceder em cada caso - Mt.10.12-14. O próprio João Batista - precursor de Jesus, estando preso, vacilou em sua fé e chegou demonstrar dúvidas a respeito do Mestre - se ele era mesmo o Messias, ou se haviam de esperar outro (Mt.11.2,3). A resposta de Jesus veio sem demora: (Mt.11.4-6).
Creio que Jesus fez essa leitura e deu alguma saída acolhedora para seus ouvintes - esta saída também pode nos alcançar HOJE em nossos dias.
Mt.11.28-30
1. Jesus, de forma empática, reconhece nossas cargas e nossa canseira. E nos promete acolhimento com alívio.
Jesus nos orienta a juntarmos a ele (jugo, canga que junta dois animais para caminharem juntos).
É grande a compaixão de Jesus para com seus discípulos quando os chama a descansarem um pouco, sentados ao lado dele (Mc.6.31). Ele demonstra mesma compaixão para com cada um de nós também.
JUGO pode ser:
a. Submissão (escravidão, carga não física, VT:8/53);
b. Companhia, companheiro; peso, “canga”, VT:45/53 e NT:8/53 (no caso de carga, serve para dividir e levar o peso da carga com o parceiro de jugo). Ideia de “Solidariedade - Gl.6.2.
2. O fardo com Jesus se transforma em “farnel” - uma espécie de saco de piquenique que por mais peso que tenha, seu conteúdo é de alimento, de provisões para a caminhada de quem o carrega. Normalmente feito de comida forte que, mesmo pouca em quantidade, sustenta por um bom tempo.
3. Jesus toma sobre si os nossos fardos e nos dá “fardos” que trazem consigo lições, aprendizados para nossa vida - sempre aprendemos com nossos fardos do cotidiano. Aprendemos com nossas experiências, por mais ingratas que pareçam ser, quando entendemos que Jesus é nosso parceiro nesta caminhada.
3. Aliar-se a Jesus, repartir nossas cargas com Ele nos proporciona descanso, um fôlego de alívio.
Com Jesus:
a. Nossas cargas passam a ser leves e compreensíveis
b. A sua companhia nos animará enquanto caminhamos.
Conclusão
Aquele que está com sentimento de carga, que se sente sozinho, saiba que Cristo:
a. Já levou o fardo que pesava sobre você e, pela fé, você pode descansar nele e contar com a companhia dele.
b. Jesus chama a si todos os cansados e oprimidos, aqueles que estão marcados pelas dificuldades da vida, pela desilusão, pela injustiça e pelo cansaço. Muitos que sentem falta do sentido da vida, aqueles para os quais as coisas não vão bem.
c. O Senhor nos chama a si nos oferecendo o seu Farnel e o seu ombro amigo e companheiro (jugo); oferece-nos um outro peso: o seu! Um jugo que nos faz descansar.
Entrega seu caminho ao Senhor; confia nele, e o mais Ele tudo fará - Sl.37.5.
Ilustração: “Pegadas na Areia” - "Uma noite eu tive um sonho... Sonhei que estava andando com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia: um era o meu e o outro do Senhor. Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que, muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia. Notei, também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso entristeceu-me deveras, e perguntei então ao Senhor: - Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, mas notei que , durante as maiores atribulações do meu viver, havia na areia dos caminhos da vida apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas que eu mais necessitava de Ti. Tu me deixaste. O Senhor me respondeu: - Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas de tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que Eu, nos braços te carreguei..."
Do livro "Pegadas na areia" - Margareth Fishback Powers P
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