COMO A VITÓRIA É CONQUISTADA
Semana Santa 2021 • Sermon • Submitted
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Resumo: Esta mensagem considera a ansiedade que Jesus estava sentindo e como Ele enfrentou Seus medos no caminho para a cruz.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Ilustração: Imaginem um menino e seu pai visitando uma pequena loja no interior. Ao sair da loja, o dono oferece ao menino alguns doces grátis. “Pegue a mão cheia de doces”, diz o comerciante ao garoto. O garoto fica parado olhando para o pai. O proprietário repete: “Filho, pegue uma mão cheia de doces, é de graça”. O garoto continua parado, olhando para o pai. Finalmente, o pai enfia a mão no pote, pega uma mão cheia de balas e dá para o filho. Enquanto voltavam para casa, o pai parou e perguntou ao filho por que ele não pegou os doces. Com um sorrisinho no rosto, o garoto olhou para o pai e disse: “Porque eu sei que sua mão é maior que a minha”.
Em tempos de angústia e tristeza, aprenda a colocar tudo nas mãos do Pai, porque Suas mãos são bem maiores que as nossas.
Quando olhamos para os últimos dias da vida de Jesus, temos que admitir que essa não foi uma época fácil para ele. Diante Dele, estava uma missão dolorosa, a de morrer pelos pecados da humanidade. E a Bíblia mostra claramente que Ele foi tentado a não cumprir essa missão, mas no Getsêmani Ele orou, suplicou, lutou e foi vitorioso. Esse momento da vida de Jesus significa muito para todos nós, pois, no jardim do Getsêmani, nosso destino eterno foi decidido. E esse evento na vida de Jesus nos mostra que a vitória sobre o pecado não é algo realizado no momento da ação em si, mas, sim, antes, nos momentos silenciosos de luta interna.
Estas palavras da autora Ellen White, em seu livro O Desejado de Todas as Nações, descrevem bem a cena:
Em companhia dos discípulos, fez o Salvador vagarosamente o caminho para o jardim do Getsêmani. A Lua pascoal, clara e cheia, brilhava num céu sem nuvens. Silenciara a cidade de tendas de peregrinos. Jesus estivera conversando animadamente com os discípulos, instruindo-os; mas ao aproximar- -Se do Getsêmani, tornou-Se estranhamente mudo. Muitas vezes lá estivera, para meditar e orar; mas nunca com o coração tão cheio de tristeza como nessa noite de Sua última agonia. ... Tão terrível Lhe parece o pecado, tão grande o peso da culpa que deve levar sobre Si, que é tentado a temer que ele O separe para sempre do amor do Pai. Sentindo quão terrível é a ira de Deus contra a transgressão, exclama: “A Minha alma está profundamente triste até à morte”. Marcos 14:34.
O primeiro Adão se rebelou no Jardim do Éden e trouxe pecado e morte ao mundo;
O segundo Adão (1Co 15:45) Se submeteu no Jardim do Getsêmani e trouxe vida e salvação para todos que crerem.
Quase nunca pensamos em um Jesus deprimido e desanimado, mas naquele momento Ele estava. Ele não podia ser realmente humano sem saber o que é ter medo, principalmente de Sua própria morte.
E isso nos leva à pergunta: como Jesus enfrentou Seu medo?
I. JESUS BUSCOU O APOIO DE OUTROS
I. JESUS BUSCOU O APOIO DE OUTROS
36 Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; 37 e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. 38 Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
Jesus levou Pedro, Tiago e João ao Jardim do Getsêmani com Ele. O Mestre desejava e precisava do apoio e incentivo de Seus discípulos.
Precisamos procurar aqueles que podem nos incentivar e apoiar em tempos de estresse e tentação. Precisamos de comunhão com os irmãos que podem nos ajudar a fazer o que é certo diante dos ataques de Satanás. Os amigos de Jesus se mostraram infiéis a Ele. Mas o exemplo de Jesus ao buscar incentivo e apoio à oração é uma lição importante para se imitar.
Quando lutamos com a vontade de Deus, devemos ser sábios o suficiente para buscar o encorajamento e o apoio de outros. Deus frequentemente usa outras pessoas para confirmar ou incentivar o caminho que Ele deseja que tomemos.
Quando ele voltou para Seus discípulos, encontrou-os profundamente adormecidos. Ele disse “…Então nem uma hora vocês puderam vigiar comigo? Vigiem e orem, para que não caiam em tentação…” (Mateus 26: 40-41)
Ilustração: Considere um projeto importante realizado por sua igreja na comunidade. Exemplos: uma feira de saúde, uma distribuição de livros ou comida. O líder convoca várias pessoas da igreja para participar como voluntários. Mas deixe-me fazer uma pergunta: como você acha que ele se sentiria se ninguém aparecesse? Considere como ele se sentiria se, depois de ter feito todos os arranjos para esse trabalho, depois de ter anunciado publicamente na semana anterior e depois de ter até chamado as pessoas pessoalmente durante a semana, como ele se sentiria se ninguém aparecesse para ajudar? Provavelmente desapontado. Talvez até com raiva. E provavelmente muito sobrecarregado com a tarefa em questão-uma tarefa que seria praticamente impossível fazer sozinho. Ele provavelmente teria dito aos membros depois: “ONDE VOCÊS ESTAVAM? POR QUE NÃO VIERAM ME AJUDAR?” Provavelmente foi assim que Jesus Se sentiu. Especialmente quando, depois de pedir ajuda aos Seus amigos, Ele os encontrou dormindo...
II. JESUS DERRAMOU SEU CORAÇÃO EM ORAÇÃO
II. JESUS DERRAMOU SEU CORAÇÃO EM ORAÇÃO
39 Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres. 40 E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? 41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. 42 Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade. 43 E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados. 44 Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras.
A oração, não era apenas algo que Jesus colocava em prática apenas em momentos de crise. Era uma rotina, um hábito que Ele havia desenvolvido e mantido fielmente. Era Sua principal ferramenta para lidar com os problemas e permanecer conectado ao Pai. Em Seus piores momentos, o que Ele fazia? Colocava-Se de joelhos.
Mas como Jesus orava?
Como uma criança, para um Pai amoroso. Aba! (Mc 14:36). Em nossa língua, pai, papai, palavra aramaica que transmitia ternura, amor, bondade, proximidade e confiança. Quando você e eu estamos no Getsêmani, como em um quarto de hospital, em um tribunal, na solidão ou na dor, no isolamento, na injustiça, na tristeza ou na traição, precisamos orar como uma criança a um Pai amoroso.
Como uma criança, para um Pai poderoso. Jesus orou ao Pai como alguém que pode tudo. Ele clamou: “Afasta de mim esse cálice de sofrimento!” O cálice significava o peso do pecado do mundo inteiro, a ira de Deus, morte e a consequente separação da Trindade. Seria possível ao Pai remover o cálice? SIM! Jesus poderia recusar o cálice? SIM! Tudo é possível para Deus, mas não era possível o Pai remover o cálice ou Jesus recusar o cálice e ao mesmo tempo cumprir o plano da redenção. Não era possível remover ou recusar o copo e fornecer expiação por nossos pecados. Não era possível removê-lo ou recusá-lo e ainda assim nos livrar da eterna condenação!
Qual é o seu cálice? {Uma provação? Uma crise? Uma dor?}
28 Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. 29 Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
Deus pode remover o seu cálice? Sim! Você pode recusar o seu cálice? Sim, pela maneira como você responde às provações. Mas não pode remover seu cálice e ainda realizar Seu propósito em sua vida. Ele não pode remover o seu cálice e usá-lo para levar outras pessoas a Jesus. Você pode recusar o seu copo? Sim, em atitudes e ações. Podemos recusar o cálice, mas não se quisermos glorificar a Deus, crescer na fé e ser usado por Deus.
Como um filho obediente a um Pai onisciente. Jesus foi franco e honesto com seu Pai, pedindo uma suspensão, perguntando se Ele poderia encontrar outra maneira de realizar essa tarefa. E, no entanto, quando a resposta não veio, qual foi a resposta de Jesus? “Pai, se queres, afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” (Lucas 22:42) Ele agonizou no jardim. Ele foi tentado no jardim. No entanto, Ele cedeu à vontade do Pai. Qual é a vontade do Pai para nós? Romanos 12:1,2: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.... E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Ilustração: O casulo da Mariposa-Imperador tem um formato de balão. Para se tornar um inseto perfeito, ele deve forçar seu caminho através do pescoço do casulo por horas de intensa luta. Os entomologistas explicam que essa pressão à qual a mariposa é submetida é a maneira de a natureza de forçar uma substância que dá vida a suas asas. Imagine que alguém não saiba disso e queira diminuir as provações e lutas aparentemente desnecessárias da mariposa cortando um pouco do seu casulo, para tornar a saída mariposa algo indolor e sem esforço. A consequência é que essa criatura acaba nunca desenvolvendo suas asas. Acaba tendo que se arrastar em vez de voar com suas asas coloridas como o arco-íris! (A propósito, a dificuldade com que um bebê se espreme pelo canal do parto também é uma maneira projetada por Deus para forçar o líquido a sair dos pulmões do recém-nascido). Tristeza, sofrimento, provações e tribulações são sabiamente projetados para nos tornar mais semelhantes a Cristo. Os processos de refinamento e desenvolvimento são muitas vezes lentos, mas através da graça de Deus, emergimos triunfantes.
Você está disposto a fazer a vontade do Pai a qualquer custo?
III. JESUS RECEBEU CONFORTO E FORÇA DE DEUS
III. JESUS RECEBEU CONFORTO E FORÇA DE DEUS
Então Lhe apareceu um anjo do céu que O confortava (Lc 22:43). “O anjo não veio para tomar-Lhe o cálice das mãos, mas para fortalecê-Lo a fim de que o bebesse, com a certeza do amor do Pai (DTN, p. 489). A agonia de Cristo não cessou, mas Sua depressão e desânimo O deixaram (DTN, p. 489).
O Dr. George Morrison disse: “Toda vida tem seu Getsêmani, e todo Getsêmani tem seu anjo”. Que encorajamento para o povo de Deus em meio a lutas e provações! Não sei qual é seu Getsêmani, mas tenho certeza de que Deus estará com você. Jesus prometeu: “não tema, porque eu estou com você; não fique com medo, porque eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa” (Is 41:10, NVI).
Em Isaías 43:1,2 (NVI), lemos : “Mas agora, assim diz o SENHOR, aquele que o criou, ó Jacó, que o formou, ó Israel: ‘Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu. Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; quando atravessar os rios, eles não o encobrirão; quando você andar através do fogo, não se queimará; as chamas não o deixarão em brasas’”.
Pode ser visível ou não, mas é certo que para todo Getsêmani, há um anjo para ficar ao lado dos filhos de Deus e fortalecê-los em tempos de crise e incertezas!.
IV. JESUS BUSCOU CUMPRIR SEU PROPÓSITO FINAL, APESAR DAS CIRCUNSTÂNCIAS DIFÍCEIS
IV. JESUS BUSCOU CUMPRIR SEU PROPÓSITO FINAL, APESAR DAS CIRCUNSTÂNCIAS DIFÍCEIS
45 Então, voltou para os discípulos e lhes disse: Ainda dormis e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos de pecadores. 46 Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se aproxima. 47 Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e, com ele, grande turba com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo. 48 Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o. 49 E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou. 50 Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as mãos em Jesus e o prenderam. 51 E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha. 52 Então, Jesus lhe disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão. 53 Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? 54 Como, pois, se cumpririam as Escrituras, segundo as quais assim deve suceder? 55 Naquele momento, disse Jesus às multidões: Saístes com espadas e porretes para prender-me, como a um salteador? Todos os dias, no templo, eu me assentava [convosco] ensinando, e não me prendestes. 56 Tudo isto, porém, aconteceu para que se cumprissem as Escrituras dos profetas. Então, os discípulos todos, deixando-o, fugiram.
Depois de ter orado, conversado com o Pai e recebido força do Céu, o que Jesus fez?
“Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: ‘Salve, Mestre!’, e o beijou. Jesus perguntou: ‘Amigo, que é que o traz?’ Então os homens se aproximaram, agarraram Jesus e o prenderam. Um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, puxou a espada e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha. Disse-lhe Jesus: ‘Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão. Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e ele não colocaria imediatamente à minha disposição mais de doze legiões de anjos? Como então se cumpririam as Escrituras que dizem que as coisas deveriam acontecer desta forma?’ (Mateus 26:49, 51-54 - NVI).
Jesus não era uma vítima pobre e indefesa, involuntariamente apanhada em circunstâncias fora de Seu controle. Jesus livremente, voluntariamente, deliberadamente completou a jornada para a cruz. Observe as palavras de Jesus:
“Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.” (Jo 10:17, 18)
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Hoje em dia, o Getsêmani tem outros nomes:
divórcio;
fracasso;
solidão;
doença ou perda.
Mas Deus quer que você enxergue essas circunstâncias como um tipo de Getsêmani e que você se lembre de que é no Getsêmani que as dúvidas e angústias se transformam em crescimento e glória. Jesus passou por uma grande luta, uma angústia terrível, mas triunfou através da total submissão ao Pai ... e Ele decidiu passar por tudo isso porque estava pensando em VOCÊ. Hoje podemos responder a esse sacrifício de amor da seguinte maneira:
Entenda que sua vida foi comprada por um alto preço, portanto, valorize-a. Ofereça sua vida a Deus sirva-Lhe com tudo o que você tem. Considere o que você pode fazer por Ele hoje.
Jesus nos deu um exemplo perfeito de oração e submissão. Você quer permanecer forte e ter uma vida vitoriosa? ORE. O Senhor o ouvirá e o fortalecerá.
E se você ainda não aceitou a Jesus como seu Salvador, aceite agora. Olhe atentamente para a vida e as palavras do Mestre, e perceba que Ele veio para este mundo com apenas um propósito: salvar você. Como? Morrendo em seu lugar e pagando o preço por seu pecado. Aceite hoje esse presente e receba Dele uma nova vida.
APELO
APELO
Deseja você seguir os passos de Jesus para uma vida de vitórias?
Deseja viver uma vida de Oração, assim como o Mestre?