Mateus 3.1-12
Mateus agora enfatiza a chegada do Reino dos Céus em Cristo Jesus, por meio da mudança de vidas, transformando-as de rebeldes e inimigos de Deus em seus servos, isso através da obra que o Espírito Santo realiza através do arrependimento.
II. Movido pelo reconhecimento e pelo sentimento, não só do perigo, mas também da impureza e odiosidade do pecado, como contrário à santa natureza e justa lei de Deus, e ao apreender a misericórdia divina manifestada em Cristo aos que são penitentes, o pecador, pelo arrependimento, de tal maneira sente e abomina os seus pecados que, deixando-os, se volta para Deus com a intenção de andar com ele em todos os caminhos de seus mandamentos e esforçando-se para isso.
III. Ainda que não devamos confiar no arrependimento como sendo de algum modo uma satisfação pelo pecado, ou em qualquer sentido a causa do perdão dele, o que é ato da livre graça de Deus em Cristo, contudo ele é de tal modo necessário aos pecadores, que sem ele ninguém poderá esperar o perdão.
João Batista falou claramente sobre o tremendo perigo que correm os impenitentes e os incrédulos. Advertiu os que o ouviam de que todos deveriam aguardar a “ira vindoura”. Pregou sobre um “fogo inextinguível”, no qual a palha, algum dia, ficará queimando eternamente.
Mais uma vez, esse é um ensino bíblico extremamente importante. Todos nós precisamos ser claramente advertidos de que essa não é uma questão destituída de importância, como se pudéssemos arrepender-nos ou não. Pelo contrário, precisamos relembrar que existem tanto o inferno como o céu, e que a punição eterna espera pelos ímpios, da mesma maneira que a vida eterna destina-se aos piedosos.