NÃO PERCA A OPORTUNIDA

Sermon  •  Submitted
0 ratings
· 30 views
Notes
Transcript

INTRODUÇÃO:

A cidade de Jericó, cujo nome a designava como a cidade do bom perfume, era a decantada cidade das palmeiras dos judeus, cujos arredores eram enaltecidos preferencialmente como horizonte seleto. Jericó era uma cidade dos sacerdotes e publicanos. Para os sacerdotes podia ser aprazível viver aqui uma vida meditativa, na plenitude das bênçãos de seu país, sob a palmeira que era o símbolo da terra. Contudo, a circunstância de que a cidade, contrastando com os numerosos sacerdotes, igualmente apresentava muitos publicanos era causada pelas relações comerciais do país.
A cura do cego Bartimeu aconteceu em Jericó. Conforme o relato exclusivo de Lucas aconteceu na cidade das palmeiras ainda outro episódio que manifestou a misericórdia e indulgência de Jesus frente a um pecador arrependido.
Na enorme multidão que desejava ver o grande profeta havia também um maioral dos publicanos. Naquele tempo florescia em Jericó um intenso comércio de passagem, principalmente de bálsamo (cf. Josefo, Ant. XIV, 4,1, XV 4–2). O bálsamo ali produzido e pesadamente tributado foi a razão de que ali se instalasse uma coletoria superior, p. ex., à de Cafarnaum (cf. Lc 5:27). O architelones citado no texto grego não era um funcionário público, mas um simples coletor de impostos (Lc 3:12; 15:1), um agente do arrendatário geral dos tributos, porém em cargo de direção.
Quem eram os publicanos? Desde os tempos de César os tributos não eram recolhidos diretamente pelo Estado, mas arrendados por um tempo considerável, geralmente um lustrum (período de cinco anos), ao que oferecia mais. O arrendatário da tributação arrendava as alfândegas de um determinado distrito por um uma soma estabelecida, de sorte que lhe cabia o excedente dos tributos combinados ou cobrindo uma eventual arrecadação deficitária.
Todo o sistema alfandegário e seus os respectivos arrendatários e funcionários eram extremamente desprezados e odiados entre os judeus, uma vez que nele encontravam impulsos renovados para sua aversão contra a Roma estrangeira.
Os coletores de impostos geralmente eram recrutados entre escravos alforriados, provavelmente às vezes também entre cidadãos romanos, bem como entre nativos da respectiva província. São esses os publicanos do NT.
É flagrante que um sistema tributário como o romano e herodiano favorecia os maiores abusos, especialmente em províncias negligentemente administradas. Os senhores alfandegários não apenas visavam conseguir a renda elevada, mas enriquecer, da mesma forma como também os subarrendatários (Zaqueu era um coletor superior, um supervisor, não pessoalmente um publicano). Dessa maneira havia infinitos casos de extorsão, falcatrua, rudeza e injustiça na arrecadação dos tributos; cf. Lc 3:12s; 19:8 (cf. Comentário Esperança, Mateus, o exposto sobre Mt 9:9–13 e Marcos, o exposto sobre Mc 2:13–17).
Era considerada traição nacional a função de, como judeu, recolher as receitas estatais para a odiada Roma, sustentando assim a dominação estrangeira e além disso amontoando uma fortuna às custas de compatriotas oprimidos.
Como Israel na realidade conhecia somente tributos para fins religiosos, o publicano judeu também era um traidor da religião.
Aconteceu, pois, que em sua rápida e, poderíamos dizer, breve passagem por Jericó, Jesus não se hospedou com um dos muitos sacerdotes ali residentes, mas com um publicano. Essa história, preservada pela tradição, faz parte daquelas que Lucas provavelmente colecionou com máxima alegria no coração. Nota-se nitidamente com que contentamento ele a relata.

1- A MULTIDÃO IMPEDIA ELE DE CONHECER JESUS.

1.1 ELE TOMOU A INICIATIVA V.4
Jesus havia feito vários milagres e zaqueu ouvira falar de Jesus. A palavra final da história anterior, que anunciava que todo o povo louvava a Deus (Lc 18:43), permite supor que a notícia da chegada de Jesus foi divulgada em Jericó antes que ele chegasse de fato. Diversos moradores dessa cidade sentiram-se motivados a ir ao encontro dele e acompanhar seu séqüito. O mesmo desejo também tomou conta do rico publicano-mor Zaqueu: ele, que com certeza havia ouvido muitas coisas acerca de Jesus, anseia vê-lo face a face.
Ele não quiz apenas ouvir, O Espirito Santo já estava trabalhando no coração de Zaquel.
1.2 O QUE IMPEDI VOCÊ DE CONHECER JESUS HOJE? V.3
Os amigos? Tem amigos só afatam você de Deus, eles não qurerm mudanças e na realidade não são amigos, amigos sempre que o seu melhor.
O trabalho? Muitas vezes o trabalho tira nosso tempo, gastamos nossa saúde espiritual e física para ganhar dineiro e depois queremos gastar o dinheiro para recuperar ambos e não conseguimos.
O Tempo:
Portanto, Zaqueu queria ver Jesus. E quem deseja ver Jesus, quem deseja ter um encontro com ele, a esse o Pai no céu sempre concederá uma oportunidade, seja de um ou de outro modo.

2 DEUS CONHECIA ZAQUEU v.5

2.1 DEUS CONHECE VOCÊ
Zaqueu, que desejava ver o Senhor, foi visto antes por aquele que também vira alguém como Natanael sob a figueira (Jo 1:48). Está escrito: “Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois tenho de ficar hoje em tua casa.” Jesus encontrou aquele que subira na árvore, chamou-o pelo nome, olhou para dentro de seu coração e convidou-se para ser hóspede na casa dele.
Cumpre notar bem cada traço da história. Jesus chama Zaqueu pelo nome, assim como o próprio Deus também chama seus redimidos pelo nome . Is 43:1. Mas agora, assim diz o Senhor, que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu.
2.2 A DECISÃO É HOJE
O Senhor chama Zaqueu para uma decisão rápida, de descer depressa da árvore e, antecipando-se a ele, convida-se pessoalmente à casa dele. Esse caso é único nos evangelhos. Interrompendo sua viagem, Jesus determinou ser hóspede dele. Não consta “eu quero”, mas “Tenho de pernoitar hoje em tua casa”. Jesus fala a partir da consciência da determinação divina. A palavra “hoje” assinala que não havia mais tempo a perder, que não seria permitido nenhum adiamento. Para Jesus havia tão-somente uma necessidade: não entrar em nenhuma outra moradia senão na casa do coletor de impostos. Seu coração assim o ordenava. Cristo bateu na porta do coração de Zaqueu, ele logo abriu e permitiu que Jesus começassa mudar a sua vida.
APOC. 3.20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.

3- SALVAÇÃO É PARA TODA SUA FAMÍLIA v.8-9

3.1 ZAQUEU RECE JESUS EM SUA CASA
A expressão “Zaqueu, porém, se aproximou do Senhor” coloca as palavras subseqüentes do publicano em estreita ligação com a murmuração do povo. A palavra “aproximou-se do Senhor” denota uma atitude firme (Lc 18:11, ao contrário de Lc 18:13). Quais foram as palavras que Zaqueu proferiu, postando-se diante de Jesus?
Zaqueu não se espantou, nenhum protesto aflorou em seus lábios. Tampouco constatou-se nele vergonha, mas ele foi subitamente conquistado para o Senhor. Por essa razão acolheu com alegria o hóspede famoso.
Com pressa maior do que ele jamais usara para recolher o mais palpável rendimento, Zaqueu abriu a casa para o importante viajante, ao qual seu coração se sentira tão extraordinariamente atraído. – O Senhor Jesus havia dito “depressa”, e rapidamente Zaqueu organizara tudo.
3.1 SUA FAMÍLIA PODE SER SALVA POR ITERMEDIO DE VOCÊ
Existe aqui uma referência à casa ou família como fundamento da igreja a ser construída. Já durante sua atuação vocacional Jesus mostra a família e a comunhão domiciliar como meio e caminho para a expansão da fé redentora. Deparamo-nos várias vezes com esse fato no NT (cf. Jo 4:53; Lc 10:5). As duplas de irmãos entre os apóstolos, a mãe dos filhos de Zebedeu e a família do próprio Jesus (At 1:14) são provas de como a mensagem da salvação se disseminou inicialmente na família. Na história da evangelização realizada pelos apóstolos (At 16:15,31s; 18:8) a família exerce um importante papel nesse aspecto.

CONCLUSÃO:

Related Media
See more
Related Sermons
See more