Quarta Bem-Aventurança (Mt 5.6)
É bem-aventurado aqueles que tem fome e sede de Deus e vive em santidade e retidão nesta vida.
• Isto glorifica a Deus? (1Co 10.31)
• Isto é consistente com o senhorio de Cristo? (1Co 7.23)
• Isto é consistente com os exemplos bíblicos? (1Co 11.1)
• Isto me é lícito e benéfico – espiritual, mental e fisicamente? (1Co 6.9–12)
• Isto ajuda outros positivamente, e não prejudica outros desnecessariamente? (1Co 10.33; 8.13)
• Isto me mantém sob algum poder escravizante? (1Co 6.12)
Ter fome e sede de justiça é, portanto, algo multifacetado. Significa, em primeiro lugar, ansiar por ter um relacionamento com Deus correto e, consequentemente, por ser justo diante dele. E ainda mais, também significa ter o desejo de viver de forma justa perante Ele nesse mundo, desejando ver relacionamentos corretos e restaurados na vida dos demais. Em um mundo caído, ter fome e sede será algo contínuo na vida cristã.
Olhemos para Ele; consideremos o Seu retrato falado nos quatro Evangelhos; olhemos para Ele, enquanto esteve neste mundo, sob forma humana; olhemos para Ele em Sua obediência positiva à santa lei de Deus; olhemos para Ele em Suas reações diante dos outros homens, em Sua gentileza, em Sua compaixão, em Sua natureza sensível; olhemos para Ele em Suas reações para com os Seus adversários e para com tudo quanto Lhe fizeram. Esse é o retrato de Cristo, e você e eu, de acordo com a doutrina neotestamentária, temos nascido de novo e fomos amoldados de novo segundo aquele padrão, aquela imagem. Por conseguinte, o homem que tem fome e sede de justiça é o homem que quer ser parecido com esse retrato. O seu supremo desejo é assemelhar-se a Cristo.
Aqui, Cristo serve de padrão de nossa santidade – um padrão de santa humildade (Fp 2.5–13), de santa compaixão (Mc 1.41); de santo perdão (Cl 3.13), de santo altruísmo (Rm 15.3), de santa indignação contra o pecado (Mt 23) e de santa oração (Hb 5.7)