Quarta Bem-Aventurança (Mt 5.6)

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É bem-aventurado aqueles que tem fome e sede de Deus e vive em santidade e retidão nesta vida.

Notes
Transcript
A obra salvífica em Cristo sempre nos leva à santificação em Cristo.
A santificação é fruto da justificação. Podem ser distinguidas, mas não separadas.
Ter fome e sede de justiça é a mesma coisa que "perseguir a santificação, sem a qual ninguém verá a Deus."
Sede (sentido figurado): expectativa ardente pelo bem esespiritual. Essa expectativa é satisfeita em Cristo (Jo 4.14; 6.35)
São aqueles que anelam por justica e integridade em tudo neste mundo. São homens e mulheres que desejam santidade prática.

• Isto glorifica a Deus? (1Co 10.31)

• Isto é consistente com o senhorio de Cristo? (1Co 7.23)

• Isto é consistente com os exemplos bíblicos? (1Co 11.1)

• Isto me é lícito e benéfico – espiritual, mental e fisicamente? (1Co 6.9–12)

• Isto ajuda outros positivamente, e não prejudica outros desnecessariamente? (1Co 10.33; 8.13)

• Isto me mantém sob algum poder escravizante? (1Co 6.12)

Justiça: conduta correta de acordo com a vontade de Deus. Inclui a prática da piedade.
Trata-se de uma justiça que está ligada a uma vida que é vivida em conformidade com a Lei de Deus.
A justiça (diz Hendriksen) é bem abrangente aqui e envolve tanto o caráter forense como a de caráter ético
O Sermão do Monte Fome e Sede

Ter fome e sede de justiça é, portanto, algo multifacetado. Significa, em primeiro lugar, ansiar por ter um relacionamento com Deus correto e, consequentemente, por ser justo diante dele. E ainda mais, também significa ter o desejo de viver de forma justa perante Ele nesse mundo, desejando ver relacionamentos corretos e restaurados na vida dos demais. Em um mundo caído, ter fome e sede será algo contínuo na vida cristã.

Desejaremos relacionamentos justos, puros com aqueles que nos rodeiam.
Thomas Watson entenderá que esse verso está falando sobre a justica imputada e a implantada.
A justiça inclui a justificação, mas também o conceito de santificação. É um desejo pela justiça, um desejo de ser liberto do pecado, seja de qul modo o pecado se manifesta.
O verdadeiro crente desejará ver-se liberto completamente do pecado
Envolve um sincero desejo de estar bem com o Senhor, como fora no Édem.
Os que tem fome e sede de justiça são saciados, mas jamais deixam de desejar a Deus.
É alguém que deseja ser santo
Tem o desejo de parecer-se com Cristo:
Estudos no Sermão do Monte Capítulo VII: Justiça e Bem-Aventurança (5:6)

Olhemos para Ele; consideremos o Seu retrato falado nos quatro Evangelhos; olhemos para Ele, enquanto esteve neste mundo, sob forma humana; olhemos para Ele em Sua obediência positiva à santa lei de Deus; olhemos para Ele em Suas reações diante dos outros homens, em Sua gentileza, em Sua compaixão, em Sua natureza sensível; olhemos para Ele em Suas reações para com os Seus adversários e para com tudo quanto Lhe fizeram. Esse é o retrato de Cristo, e você e eu, de acordo com a doutrina neotestamentária, temos nascido de novo e fomos amoldados de novo segundo aquele padrão, aquela imagem. Por conseguinte, o homem que tem fome e sede de justiça é o homem que quer ser parecido com esse retrato. O seu supremo desejo é assemelhar-se a Cristo.

Espiritualidade Reformada: Uma Teologia Prática para a Devoção a Deus 2. A Santidade o Faz Semelhante a Deus e Preserva Sua Integridade

Aqui, Cristo serve de padrão de nossa santidade – um padrão de santa humildade (Fp 2.5–13), de santa compaixão (Mc 1.41); de santo perdão (Cl 3.13), de santo altruísmo (Rm 15.3), de santa indignação contra o pecado (Mt 23) e de santa oração (Hb 5.7)

"Eles anelam não tanto por se tornar ricos, poderosos ou eruditos, mas por ser santos." (J. C. Ryle)
santidade na esfera privada, nos nossos lares, nas nossas ocupações, nos momentos de comunhão social, na relação com nossos vizinhos
Pergunte em cada situação que se deparar: o que Cristo diria, pensaria e faria?
É Cristo quem nos santifica pelo Seu sacrifício (Hb 10.10)
Cristo é nossa santificação (1 Co 1.30)
A santificação é algo que foi iniciado nesta vida mas ainda não foi concretizada plenamente (1 Ts 5.23)
Essa justiça é diferente da justiça dos fariseus. Como diz Hendriksen: ""a relação entre a justiça apresentada por Cristo e a 'justiça dos fariseus' está em que a primeira é interna, e a segunda é no geral externa; a primeira é do coração, a segunda é predominantemente de aparência externa; a primeira é genuína, a segunda é com muita frequência um produto falsificado"
Essa justiça será intensamente buscada pelo cidadão do reino (Sl 42.1-2; Is 55.1-2; Am 8.11; Jo 4.34; 6.35; 7.37; Ap 22.17)
Seremos santos (Rm 8.3-5; 2 Co 3.18; 2 Ts 2.13)
O cidadão do reino de Deus desejam as coisas de Deus e buscam em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça (Mt 6.33)
R. C. Sproul: O texto não está falando necessariamente da doutruina da justificação, mas sobre o fruto, a saber, uma vida de retidão. Somos chamados a crescer em maturidade e justiça diante de Deus.
Trata-se de uma busca contínua, não passageira. O crente terá sempre fome e sede da justiça.
Uma dia nossa fome e sede será plenamente satisfeita: a eternidade!
Cf. Filipenses 3
Uma das evidências de que temos fome e sede de justiça é que abandonamos a autossatisfação, a autojustificação.
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