Um Grande Mandamento Para a Família

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Um Grande Mandamento Para a Família (Mt 22.37-40)

"Eu só preciso para de gastar tempo com os outros e começar a me ocupar comigo mesmo para que eu possa mudar".
"Eu preciso pensar mais em mim".
"O que importa é que eu seja feliz e nada mais".
Você já ouviu essas frases? Você concorda com elas?
Para aqueles que proferiram essas frases ou semelhantes a autosatisfação é o caminho para a saúde mental e emocional. Em outras palavras, é preciso fugir de toda e qualquer ideia de satisfação DO OUTRO ou deveres de agradar o outro. Resumidamente, você deveria cuidar de si mesmo antes de cuidar dos outros. Amar a si mesmo, para depois poder amar o outro.
TRANSIÇÃO: SERÁ QUE PODEMOS CONCORDAR COM ESTAS IDEIAS? É COERENTE OLHAR PARA AS ESCRITURAS E IDENTIFICAR ESTAS POSTURAS COMO POSSÍVEIS PARA UM CRISTÃO? ESTAMOS REFLETINDO SOBRE UM TEMA DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA DEUS, A FAMÍLIA. SENDO ASSIM, QUE PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DEVEMOS RECORDAR A FIM DE CONSOLIDAR AS NOSSAS FAMÍLIAS?
VEJAMOS COMO O GRANDE MANDAMENTO DE DEUS NOS FORNECE UMA BASE SÓLIDA PARA A VIDA EM SOCIEDADE, MAS MAIS ESPECIFICAMENTE COMO ESSA BASE CONSOLIDA MINHA FAMÍLIA.

O Contexto - Os oponentes atacam a Jesus por meio de capciosas perguntas - procuram acusá-lo

A passagem do grande mandamento está situada no clímax do livro.
Por essa razão, preciso lembrar que o propósito de Mateus é a revelação da pessoa de Jesus.
É notório também que o livro cumpre um papel primordial no cânon. Após cerca de 400 anos de silêncio, após todos os profetas do AT, o livro de Mateus nos informa que a vinda de Cristo e a chegada do reino dos Céus é o cumprimento da Profecia, logo, Cristo é o Profeta.
As implicações da proclamação do Reino e de seu Rei são muitas, e embora vejamos em parte o sucesso na pregação e expensão do Reino, é preciso perceber que no desenvolvimento da tarefa realizada por Jesus, cada vez mais se aumentava a resistência e o número de opositores.
A partir do capítulo 21.23 a 22.14 - Mateus apresenta algumas parábolas a respeito da resistência ao Rei. Se voltarmos um pouco mais, veremos que no capítulo 12.14-50 já existe um início de oposição a Jesus.
As Parábolas são a resposta de Jesus a fim de ocultar a sabedoria do alto aos ditos sábios entre os homens. Portanto, podemos enxergá-las já como uma forma de julgamento daqueles que endureciam seus coraçãos diante das verdades de Cristo.
Essa forma de proclamação retorna no capítulo 21.23 a 22.14 com parábolas a respeito da resistência ao Rei. O que culmina no conflito com fariseus e saduceus (22.15 a 23.39).
Percebendo Jesus a intenção daqueles homens que através de vários testes buscavam incriminá-lo, ele passa a proferir duras palavras por meio das parábolas que culminaria num interrogatório realizado por Jesus, questionando os fariseus acerca de sua identidade e procedência, de tal forma, que estes nem mais ousavam perguntar algo.
Aqueles religiosos estavam todos quebrados, intentavam encontrar algo para acusar Jesus, mas se viram condenados por suas palavras e ações. Os fariseus eram extremamente zelosos e se orgulhavam disso, de tal forma que chegaram ao ponto de andar confiadamente em seus próprios méritos. Eles amavam tanto a si que não conseguiam externalizar nenhuma compaixão, nenhum amor para com outro.
Como dito na parábola do publicano -
Eram sepulcros caiados como definiu Jesus.
Eles preferiam os primeiros lugares, oravam em voz alto nas praças a fim de serem vistos pelos homens. Enfim, não havia amor a Deus, muito menos amor ao próximo.

1. UMA FAMÍLIA QUE AMA A DEUS

A vida na igreja muitas vezes nos engana. E a culpa não é necessariamente da instituição ou denominação a qual estamos inseridos, mas pode ser motivada, principalmente por falsas expectativas. É inevitável que tenhamos alguma expectativa acerca de qualquer coisa que seja, o problema é quando idealizamos certas expectativas que na realidade não passam de mero desejo nosso ou de um grupo ao qual participamos.
TRANSIÇÃO: Criamos expectativas em nossos relacionamentos, expectativas quanto aos nossos cônjuges, expexpectativas quanto aos nossos filhos e essa realidade se repete em cada área de nossa vida. Mas especificamente, pensando sobre a vida familiar, essas falsas expectativas terminam por nortear toda nossa interação familiar. A consequência disso, é que temos testemunhado ou mesmo experimentado grandes frustrações, o que de certa forma deve ser esperado, contudo, o problema é que somos uma geração despreparada para a frustração e a nossa resposta a estas frustrações são frequentemente destrutivas e egoístas. Afinal, o que podemos fazer em relação a este frequente problema?
Em primeiro lugar, a fim de consolidar nossa família precisamos rever alguns conceitos e princípios que nos tem guiado a fim de identificar o lugar de nosso coração. Se o nosso coração está em Deus então nossa prática diária de vida deve estar fundamentada nesta verdade.
Você ama a Deus? Você realmente está comprometido com Deus? Talvez você seja um adolescente ou jovem que apenas esta nesta igreja hoje porque foi quase que literalmente carregado para cá. Talvez a sua mãe numa atitude desesperada tenha até mesmo ameaçado quebrar a sua Tv e deixar de pagar a internet ou ainda te castigar duramente para que você enfim viesse a este local.
Talvez você seja um pai ou uma mãe preocupada com as influências de seu filho e entenda que na igreja seu filho tenha as melhores influências, mas na realidade você não tem ensinado muito sobre Deus para ele. É possível que alguns dos pais aqui estejam ensinando e até mesmo encarnando em seu exemplo uma espécie de evangelho legalista, centrado tão somente em deveres legalistas e vazios, mas não há uma apresentação graciosa sobre o evangelho de Cristo.
Como indivíduos, Devemos amar a Deus, como pais, devemos ensinar os nossos filhos a fim de que eles amem a Deus. Como casais devemos amar a Deus de tal forma que esta verdade se refletirá em nossos relacionamentos.
Aqueles que amam a Deus devem fazê-lo de tal forma que nada nem ninguém ocupe ou divida o lugar com o Senhor.
O problema é que somos ensinados sobre o que fazer e o que não fazer, mas pouco falamos sobre a verdade resgatada por meio da cruz. A comunhão com Deus, outra perdida em Adão, é reestabelecida em Cristo Jesus.
A resposta de Jesus não trouxo um pensamento novo.
Na realidade se tratava de uma recordação daquilo que todo homem Judeu pronunciava a cada manhã e a cada noite, o shemá (Dt 6.4-6).
Jesus não está anulando a lei. Na verdade ele está sintetizando a lei no amor, e não em preceitos ou rituais. Isso porque o fim último da lei é o anor a Deus e ao próximo.
A piedade do fariseu era apenas externa, exterior, a ênfase era tão somente nas regras, boas parte delas estruturada em muitos anos de tradição. Eis um problema que também pode nos tocar hoje. Nos apegamos por demais nas tradições dos homens e podemos nos esquecer do real preceito de Deus.
Em sua resposta, Jesus se afasta do legalismo dos fariseus, que impunha fardos pesados aos homens e que os atormentava com uma infinidade de regras e preceitos.
Não se engane, Jesus e o evangelho seguem com muitos oponentes. Perverter o evangelho é também um meio de ataque. Não é preciso atacar diretamente a família. No entanto, estão surgindo inúmeras formas de atque que nos afetam. O marxismo cultural é um destes desafios. O chamado progressismo evangélico, o feminismo que já adentrou nossas igrejas são canais de perversão do evangelho e servem ao propósito de desestruturação das famílias.
Muitos de nós escolheram o seu presidente a partir destas questões. Alguns, aderindo ao progressismo e ao marxismo passaram a crer num Jesus revolucionário que trabalha para favorecer as lutas de classes. Outros pelo contrário, temendo os efeitos do que acabo de citar resolveram optar pelo candidato que falava de Deus e da família. No entanto, ainda não perceberam que se não amarem a Deus e não ensinarem os seus filhos a fazerem o mesmo, tudo mais se torna inútil.

2. UMA FAMÍLIA QUE AMA O PRÓXIMO

Segundo a palavra de Deus, até mesmo o inimigo deve ser incluído neste princípio.
A tradição ocultou pelo menos em partes este princípio. Por esta razão precisamos ser muito cuidadosos ao avaliar esse ponto.
Deus é o primeiro objeto do amor verdadeiro e esta realidade deve nos levar a amar os outros. O fato é que não podemos amar o outro se não amamos a Deus primeiro.
O segundo mandamento - semelhante a este.
Santo Agostinho, falando sobre o amor, declarou:
A medida do amor é amar sem medida.
Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.
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