Pergunta 25 Breve Catecismo de Westminster

Sermon  •  Submitted
0 ratings
· 74 views
Notes
Transcript
Handout
Handout

Hebreus 7.20–28

Hebreus 7.20–28 RA
20 E, visto que não é sem prestar juramento (porque aqueles, sem juramento, são feitos sacerdotes, 21 mas este, com juramento, por aquele que lhe disse: O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre); 22 por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança. 23 Ora, aqueles são feitos sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar; 24 este, no entanto, porque continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. 25 Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. 26 Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus, 27 que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu. 28 Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre.

Como Cristo exerce as funções de sacerdote?

Resposta: Cristo exerce as funções de sacerdote por ter oferecido a si mesmo, de uma vez por todas, em sacrifício, para satisfazer a justiça divina e reconciliar-nos com Deus, e fazendo contínua intercessão por nós.
Enquanto os profetas representavam Deus diante do povo, os sacerdotes do Antigo Testamento representavam o povo diante de Deus, principalmente oferecendo ofertas e sacrifícios a Deus pelos pecados do povo (Hebreus 5.1).
Em Levítico 16, lemos que uma vez por ano o sumo sacerdote entraria no Santo dos Santos para oferecer um sacrifício em favor de toda a nação de Israel.
Havia dois “bodes” envolvidos nessa elaborada cerimônia. O sumo sacerdote oferecia o “bode do sacrifício” pelos pecados do povo.
Então colocava suas mãos sobre o segundo bode (o “bode expiatório”), confessando os pecados da nação e transferindo simbolicamente estes pecados para o segundo bode.
O “bode expiatório” era então levado para o deserto, para fora do campo de Israel, significando que Deus não somente perdoava os pecados do povo, mas também não se lembrava mais desses pecados.
A nação tinha “escapado” da penalidade do pecado.
É na obra redentora de Jesus Cristo na cruz que vemos o cumprimento do Dia da Expiação. Cristo cumpriu o papel de ambos os bodes.
Sofreu sobre a cruz pelos pecados dos eleitos, derramando seu sangue em favor deles (Hebreus 9.28).
Porém, foi crucificado fora do campo da cidade santa de Jerusalém (Hebreus 13.10–14), revelando, nisso, que por meio de sua obra sacerdotal os pecados do povo de Deus seriam tanto perdoados quanto nunca mais lembrados (Hebreus 8.12; 10.17).
Tendo vivido uma vida sem pecado em obediência à lei de Deus (Hebreus 4.15; 5.8), cumprindo assim o pacto das obras pelos eleitos (Romanos 5.19), Cristo então morreu uma morte expiatória em favor deles (Mateus 1.21; Efésios 5.25). A justiça divina foi satisfeita (Romanos 5.1; 8.1; Hebreus 9.28).
Em seu papel sacerdotal, Jesus Cristo, como o Cordeiro de Deus imaculado, era tanto o sujeito como o objeto do sacrifício perfeito.
Como vimos, em sua obra expiatória na cruz, a dupla imputação ocorreu: a justiça de Cristo foi imputada ao eleito, e os pecados do eleito foram imputados a Cristo.
Paulo escreve: “Aquele que não conheceu pecado, ele [Deus o Pai] o fez pecado por nós [os eleitos]; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios 5. 21).
O fato de Jesus Cristo, como intercessor, estar agora à destra do Pai, garante que as orações dos crentes genuínos serão ouvidas e respondidas.
Como Calvino escreve: o Cristo ascendido está agora “realizando seu ofício como Sacerdote; pois cabe ao sacerdote interceder pelo povo, para que possam obter o favor de Deus. Isso é o que Cristo está fazendo”.
O que Cristo fez por nós como primeira parte de sua função como sacerdote?
A primeira parte da função sacerdotal de Cristo foi oferecer um sacrifício a Deus por nós. O Sacrifício foi ele mesmo, o derramamento de sangue até a morte.
Um sacrifício é uma oferta santa ofercida a Deus por um sacerdote nomeado por Deus.
Cristo ofereceu um sacrifício de si mais de uma vez?
Não, ele se ofereceu em sacrifício somente uma vez, e isso foi suficiente pelos pecados de seu povo ( Hb 9. 28)
Por que Cristo se ofereceu como sacrifício por nós?
Cristo se ofereceu como sacrifício por nós para que pudesse satisfazer a justiça de Deus para nós e para que pudesse reconciliar-nos com Deus.
Quando se emprega a palavra “nós” na pergunta acima, a quem ela se refere?
Refere-se aos escolhidos, não a toda a humanidade (Jo 10. 15)
Como o sacrifício de Cristo satisfez a justiça de Deus?
Satisfez porque esse sacrifício foi aceito por Deus e foi digno de aceitação.
O que Cristo faz por nós como segunda parte de sua função como sacerdote?
A segunda parte da função sacerdotal de Cristo é que ele faz intercessão por nós ( Is 43. 12)
Onde a intercessão é feita e o que ele faz por nós nessa intercessão?
A intercessão é feita à destra de Deus. Intercedendo, ele ora e roga a Deus por nós; por causa disso nossos pecados são perdoados, nossas orações são respondidas e nós somos realmente reconciliados. Deve ser lembrado que ele é o único intercessor no céu por nós.
Related Media
See more
Related Sermons
See more