Oração da UPH na IPJO 11 de Maio de 2021
Por que confiar em Deus?
A maior parte deste Salmo se ocupa com meditações, nas quais Davi anima tanto a si mesmo quanto a outros a esperar em Deus e a fortalecer sua mente contra os assaltos da tentação. E como vivemos sempre inclinados a desviar-nos de Deus movidos pela influência que os objetos terrenos exercem sobre nossos sentidos,
A expressão no final do versículo – não serei grandemente abalado – implica sua persuasão de que poderia ser surpreendido por aflições (pois estava bem consciente de que não podia esperar isenção da comum sorte da humanidade), mas sua convicção, ao mesmo tempo, era que estas não o esmagariam ante o bom auxílio de Deus.
O salmista, pois, nos ensina que, por mais altaneiros nossos inimigos pareçam ser, e por mais soberbas e bombásticas sejam suas denúncias contra nós, serão súbita e estrondosamente destruídos, como um muro esmagado.
é evidente que Davi, contemplando todas as traições, intrigas e perversidades de seus inimigos, se apoia numa só consideração, ou seja, que seu socorro estava em Deus, e que toda e qualquer instrumentalidade opositora que porventura surgisse, não passaria de fútil tentativa.
O salmista considerava que o único método eficaz de abstrair as mentes dos homens das vãs ilusões, em que se dispõem a confiar, era levá-los a se conscientizarem implícita e firmemente do juízo divino.
Deus é poderoso para impor restrição aos ímpios e esmagar sua soberba e seus nefastos desígnios, mas que a disposição de sua bondade é sempre proteção e defender a seus próprios filhos. O
Sabemos não haver nenhuma de nossas obras que, à vista de Deus, seja considerada perfeita ou pura e sem qualquer mácula de pecado. Qualquer recompensa que porventura recebam, deve, pois, ser atribuída à benevolência divina. Visto que as Escrituras prometem um galardão aos santos, com a única intenção de estimular suas mentes e encorajá-los no divino combate, e não com o mais remoto desígnio de detrair algo da misericórdia divina