Alexander Mackay
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Sua Vida
Sua Vida
Reverendo Alexander Mackay (1849-1890),nasceu em 13 de outubro de 1849 em Rhynie (é uma vila em Aberdeenshire, na Escócia). Trabalhou em Uganda até 1890. Ele era filho de um ministro da Igreja Livre da Escócia que tinha sido encorajado a seguir seu pai para o ministério.Ele ficou doente com febre malária e morreu quatro dias depois, em 4 de fevereiro de 1890, com apenas 40 anos.
Sua Educação
Sua Educação
Estudou na Escola de Formação de Professores da Igreja Livre em Edimburgo, depois na Universidade desta cidade, e finalmente foi educado como engenheiro em Edinburgo e Berlim. Ele demonstrou uma grande aptidão para a mecânica, e passou vários anos como desenhista na Alemanha. MacKay.
Sua Missão
Sua Missão
Mackay decidiu se tornar um missionário depois que Henry Morton Stanley foi informado por Mutesa I de Buganda que Uganda queria missionários. Ou seja, ele seria um missionário pioneiro em Uganda.
Ingressou na Sociedade Missionária da Igreja em 1876, chegou a Zanzibar em 30 de março de 1876, período em que a sociedade mostra seu interesse de receber missionários cristãos, onde seu rei (Mutesa) havia manifestado interesse em recebe-los, Mackay respondeu ao apelo da Sociedade Missionária da Igreja para ir a Uganda.
Suas Contribuições
Suas Contribuições
Ele traduziu o Evangelho de acordo com Mateus na língua Luganda. Ele usou suas habilidades de engenharia para ajudar a construir estradas, barcos e casas. Ele ensinou várias habilidades ao povo ugandense, incluindo carpintaria e agricultura. Ele foi chamado de Muzungu wa Kazi pelos ugandenses. O nome significa "homem branco do trabalho". Além de ensinar o evangelho cristão, ele trabalhou como agricultor, carpinteiro, construtor de pontes e estradas, diretor de escola, impressor e tradutor.
Desenvolveu uma biografia voltada para crianças de Murdoch, publicado pelo Movimento dos Jovens Missionários em Nova York, o livro foi concebido para inspirar as crianças e os jovens interessados nos esforços missionários. Ele inclui ilustrações, uma lista de palavras em uganda e suas pronúncias e um mapa da África Oriental Britânica e da África Oriental Alemã mostrando as principais viagens de Mackay. O livro foi escrito por Sophia Blanche Fahs Lyon (1876-1978), uma autora, editora e ativista religiosa americana, que tinha um interesse especial na educação religiosa de crianças.
As Controvérsias
As Controvérsias
A situação era difícil e havia uma convergência do pensamento protestante, católico, árabe e ocidental. MacKay foi capaz de construir boas relações, onde passou quase 14 anos, em Uganda. Se pois em oposição às missões católicas, e procurou a intervenção britânica.
Após a morte do rei Mutesa em 1884 e o martírio dos cristãos (protestantes e católicos) em 1886, mudou-se para o sul do Lago Vitória, onde permaneceu o resto de sua vida. Ele era um homem de grande compreensão espiritual e habilidades práticas.
Suas Bibliografias
Suas Bibliografias
· Alexander MacKay, O Herói Cristão Que Mudou a Face de Uganda,por J. J. Ellis, Pikcering & Inglis, Lodon, (sem data)
· O Mago do Grande Lago,de D. McFarlan, Cruzada da Literatura Cristã.
· O Homem Branco do Trabalho de Uganda, Uma História de Alexander M. MacKay, de Sophia Lyon Fahs, Movimento missionário de Educação dos Estados Unidos e Canadá, Nova Iorque, 1907.
Enquanto George Grenfell e os batistas penetravam na África pelo oeste, a Sociedade Missionária da Igreja (um ramo da igreja anglicana) se movia pelo leste em um esforço de cumprir o sonho de Stanley de espalhar postos missionários cristãos através do continente.
Johann Ludwig Krapf, um alemão luterano, foi o primeiro grande missionário da Sociedade Missionária da Igreja a ter esse sonho. Ele era um dos muitos luteranos piedosos na Alemanha que passaram a fazer parte das fileiras da Sociedade Missionária da Igreja quando poucos ingleses se mostraram dispostos a sacrificar-se.
Muito antes da expedição de Henry Stanley (reporte versátil e ambiciosos) ele abriu caminho para as missões protestantes na costa leste.
Em 1844, depois de ter sido expulso da Etiópia, Krapf fundou uma missão em Mombasa, na costa do Quênia, cuja vitória foi ofuscada pela morte de sua esposa e filho pequeno. Krapf continuou a empreender um trabalho missionário pioneiro por mais de vinte anos, fazendo algumas descobertas notáveis, sem, porém, jamais realizar seu sonho de difundir o evangelho por toda a África.
O mais notável missionário comissionado para a costa leste pela Sociedade Missionária da Igreja foi Alexander MacKay, que chegou à África em 1876, um ano e meio após George Grenfell ter chegado à costa oeste.
Mackay era um escocês culto, engenheiro de profissão, mas homem polivalente, com talento para a linguística e teologia. Ele foi um dos oito missionários enviado pela Sociedade Missionária da Igreja em 1876, em resposta ao desafio entusiasta lançado por Stanley ao mundo cristão de que o rei Mtesa de Uganda solicitara missionários.
Como chefe desse grupo missionário, Mackay sentia uma terrível responsabilidade, mas sua mensagem de despedida refletiu a determinação corajosa que tal aventura exigia:
"Quero lembrar ao comitê que, provavelmente, ouvirá dentro de seis meses que um de nós estará morto. Haverá probabilidade de oito ingleses partirem para a África Central e estarem todos vivos depois de seis meses? Um de nós, pelo menos - é possível que seja eu — seguramente morrerá antes disso. Quando a notícia chegar, não se abatam, mas enviem imediatamente alguém para ocupar o lugar vago":
As palavras de Mackay ainda soavam nos ouvidos dos diretores quando tiveram notícia de que um dos oito havia morrido. Um impressionante total de cinco deles sucumbiu vítima do cemitério africano durante o primeiro ano e, no final do segundo, só restava MacKay. Embora às vezes chegasse quase a ponto de morrer, MacKay recusou-se a desistir.
Em 1878, dois anos após sua chegada, ele construíra (com a ajuda dos africanos) uma estrada de 370 quilômetros que ia da costa até o Lago Vitória. Mas não encontrou uma comissão de boas-vindas. Ele chegou pouco depois do assassinato de dois colegas missionários, e os restantes haviam partido devido a problemas de saúde.
Ao alcançar o Lago Vitória, Mackay construiu um barco e cruzou o lago até Entebe onde se encontrou com o rei Mtesa. Apesar de Mtesa e seu povo o terem acolhido, havia extrema oposição à sua presença por parte de outros setores especialmente católicos romanos e muçulmanos. O próprio Mtesa era uma personagem desagradável que executava diariamente seus súditos por ofensas triviais dizia-se que tinha um número de esposas maior do que qualquer outro homem história.
Mackay fez uso de toda a liberdade que Mtesa lhe concedeu e começou a pregar imediatamente o evangelho ao povo baganda, que se mostrou amigável e disposto a aprender.
Ele estava sempre cercado de crianças, pessoas de todas as idades lhe pediam para ensiná-las a ler, e Mackay começou então a traduzira Escrituras. Passou longas horas debruçado sobre a máquina de impressão, mas seus esforços foram grandemente compensados.
Em fins de 1879, somente um ano depois de sua chegada, ele escreveu: "Centenas de pessoas comparecem todos os dias para aprender, especialmente a leitura".
Em 1882, ocorreram os primeiros batismos e dois anos mais tarde a igreja local possuía oitenta e seis membros africanos.
O crescimento da igreja teve os seus riscos. Várias tentativas contra a vida de Mackay foram feitas e a situação ficou crítica com a morte de Mtesa, em 1884, que foi substituído por seu filho Mwanga.
Em 1885, mais de trinta meninos cristãos foram queimados vivos por se recusarem a ceder à paixão homossexual de Mwanga.
Mais tarde naquele mesmo ano, James Hannington, um bispo anglicano, tentou entrar no Congo pelo leste e foi morto por ordem de Mwanga.
As tensões alcançaram seu ápice quando irrompeu uma guerra entre nativos protestantes e os católicos que terminou com a sangrenta batalha de Mengo.
Esse episódio vergonhoso só foi remediado com a intervenção militar britânica e a divisão do país em esferas de influência católica e protestante.
A presença católica nessa área era, em grande parte, o resultado da liderança inteligente, imaginativa e contundente de Charles Lavagerie que, de acordo com Adrian Hastings, era "o mais excelente missionário católico e estrategista do século XIX". Lavagerie foi o fundador da ordem dos Padres Brancos (White Fathers).
Em 1868, e, depois, da ordem das Irmās Brancas (White Sisters). A ordem dos Padres Brancos, de forma distinta da dos jesuítas em séculos anteriores, aproxima-se muito de Roma nas questões teológicas, mas Lavagerie insistiu que seus missionários deveriam, de resto, conformar-se aos costumes africanos.Sua principal preocupação era dirigir um ministério nativo.
O crescente conflito entre católicos e Protestantes não representava uma questão de profundas hostilidades entre os missionários conforme fora retratado algumas vezes
Antes, foi o apelo da mensagem cristã dessas duas fontes que causou a tensão. "A missiologia padrão", escreve Hastings, "retratou a chegada de duas sociedades rivais [...] como um desastre evangélico em um campo extremamente promissor.
A evidência sugere o contrário. Foi exatamente a tensão entre essas duas vertentes [...] que criou um desafio genuinamente intelectual e tornou o cristianismo tão curiosamente atraente.
Durante esses anos, Mackay foi repetidamente ameaçado de expulsão, mas seu valor como engenheiro habilitado impediu que as ameaças se concretizassem até 1887, quando, finalmente, os árabes convenceram Mwanga a expulsá-lo.
Mackay continuou seu ministério em Tanganica, na extremidade sul do Lago Vitória, onde perseverou em sua tradução e impressão da Bíblia e ministrou a refugiados cristãos de Uganda.
Em 1890, aos 40 anos, esse missionário solteiro, e frequentemente solitário, morreu de malária. Depois de sua morte, um de seus colegas lamentou a perda irreparável em um elogio simples, mas convincente: "Nem vinte de nós jamais fariam um MacKay".
A morte de Mackay não fez cessar o esforço para introduzir o evangelho em Uganda. A Sociedade Missionária Cristã recusou-se a ser intimidada.
Em 1890, ano da morte de Mackay, Alfred R. Tucker, um piedoso bispo anglicano, chegou à Uganda e, por intermédio da assistência valiosa dos evangelistas africanos, conseguiu que sessenta e cinco mil pessoas se filiassem à igreja. Seu compromisso inabalável com a igualdade racial instigou oposição entre os missionários, mas seus ideais triunfaram, e a igreja em Uganda cresceu.
Um dos evangelistas africanos a dar continuidade ao trabalho de Mackay foi Apolo Kivebulaya. Ele ouviu a mensagem do evangelho pela primeira vez com Mackay — uma mensagem que ficou com ele durante seu serviço militar e, depois, foi intensificada por intermédio de uma visão.
Esta dizia respeito a seu chamado para pregar para os pigmeus. Cristo "apareceu para mim na forma de um homem e ficou ao meu lado. [...] Disse-me: 'Vá e pregue na floresta porque estou com você".
Ele seguiu seu chamado e foi para a floresta, chegando a Mboga, onde se deparou com severa perseguição. Apanhou repetidas vezes, e, em uma ocasião, de forma tão violenta que foi deixado para morrer, "jogado em um arbusto". O chefe declarou que "as bestas selvagens logo acabariam com ele".
Contudo, de forma milagrosa, Kivebulaya sobreviveu. "Mboga foi incitado no mais profundo de seu ser; todos se aglomeraram para ver aquele homem morto que havia voltado à vida, e o primeiro deles foi o chefe, totalmente perplexo. [...] Ele declarou, aos prantos, que Deus falara com ele. Depois do devido ensinamento, ele foi batizado". Kivebulaya continuou em seu ministério por mais trinta anos, até sua morte em 1933. "Podemos dizer que toda a província anglicana de hoje na região leste do Zaire cresceu como resultado do trabalho de Kivebulaya, escreveu Adrian Hastings, “um trabalho totalmente desvinculado da busca por poder, riqueza ou qualquer tipo de satisfação física”.