A PARÁBOLA DA FIGUEIRA: UM OLHAR SOBRE O PASSADO, SOBRE O PRESENTE E SOBRE O FUTURO.

Notes
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INTRODUÇÃO

Certamente Mateus 24 é um dos capítulos mais difíceis da Bíblia, se não o mais difícil. Pregar aqui é tarefa árdua. Mas, fazer o quê se Paulo encarregou o jovem pastor Timóteo a pregar como o ofício principal do pastor? Além disso, Paulo mesmo disse aos presbíteros de Éfeso que “jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (At 20.27). Sendo assim, penso que o dever do pastor não é escolher textos, mas pregar toda a Escritura.
Este capítulo apresenta muitas dificuldades que teremos de lidar no primeiro tópico. Após isso, veremos dois sinais claros no texto: (1) os sinais do juízo divino e; (2) o sinal da vinda do Filho do Homem. Por fim, abordaremos a parábola da figueira de forma sucinta. Por ora, basta dizermos que a mensagem central que Jesus quer transmitir aos seus ouvintes e que também tem valia para nós é que os sinais descritos por Jesus tanto apontam para o juízo divino quanto para a volta de Jesus.
Tendo isto em mente, passemos a lidar com as dificuldades do texto.

I: LIDANDO COM AS DIFICULDADES DO TEXTO (3,29,33,34)

Jesus errou em sua profecia? (29,33,34)
Muitos, ao longo do tempo, têm dito que há um erro crasso no capítulo vinte e quatro de Mateus. Alguns incrédulos buscando invalidar a Bíblia afirmam que Jesus errou na previsão de sua vinda. Logo, ele não era quem dizia ser. Todavia, até mesmo entre o meio cristão há estudiosos que afirmam coisa semelhante. Estes creem que Jesus errou em sua previsão, não porque não era quem dizia ser, mas devido à sua humanidade.
Conforme veremos, creio que ambas as correntes de pensamento estão erradas e demonstrarei o porquê. Se Cristo não errou em sua profecia é necessário então que respondamos algumas perguntas.
Se Jesus não errou, qual o significado de “todas estas coisas” (v.33), “está próximo” (v. 33), “esta geração” (34) e “tudo isto” (v.34)?
Um grande questionamento tem se levantado em cima destes termos supracitados. A grande questão é a seguinte: se Jesus não errou em sua profecia, como Ele pode dizer que todas essas coisas que Ele relatou hão de acontecer antes da sua vinda à geração que o ouvia?
A resposta deve ser expressa em termos lógicos.
Para tal, é preciso definir o que “está próximo” nesta passagem. Se Jesus tem em mente tudo o que antecede este texto, logo não há sentido algum entre “está próximo e os versículos vinte e nove a trinta e um. Nestes versículos, a vinda de Jesus não está próxima, mas está acontecendo. Desta maneira, o sinal do Filho do Homem não pode estar inserido neste contexto. Mas, então, o que está próximo? Jesus está dizendo que, quando todos os sinais anteriormente apresentados nos versículos quatro a vinte e oito forem cumpridos, o juízo divino virá sobre Jerusalém em um momento, mas também que, quando todos estes mesmos sinais vierem sobre o mundo, a sua volta em “poder e grande glória” também estará próxima (v. 30). Desta maneira, então, creio que muitas dúvidas são sanadas, pois “todas estas coisas” (v. 33) e “tudo isto” (v.34) representam em um momento os sinais para a destruição de Jerusalém e em outro momento os sinais para o fim dos tempos.
Um outro motivo de grande discussão é o sentido de “geração” neste parágrafo. Aqui há muitas vertentes de pensamento, entre as quais apresentarei as três que julgo ser mais importantes.
“Geração” como sinônimo de “Judeus”. Alguns têm argumentado que Jesus estava se referindo ao povo judaico quando estava falando. Isso é possível visto que o termo genea pode significar “raça”. Essa observação é muito comum entre a corrente escatológica dispensacionalista. Muito embora essa visão possa ter algum sentido, penso que é forçoso colocá-la neste contexto.
“Geração” como sinônimo de “Crentes”. De maneira semelhante à primeira visão, há aqueles que dizem que o termo genea não aponta para os judeus, e sim para os “crentes” do fim dos tempos. Esta é outra possibilidade, porém, ao meu ver, com pouca probabilidade.
“Geração” como os ouvintes de Jesus. Esta outra possibilidade lida com o termo de maneira mais clara, trazendo o seu significado mais simples como certo. Dentro desta perspectiva, a geração de que Jesus se referia era aquele povo, àquela geração que presenciou a destruição de Jerusalém. O templo foi destruído no ano 70, cerca de 40 anos após a predição de Jesus. Os judeus daquele tempo afirmavam que uma geração dura 40 anos.
Se Jesus não errou, qual o sentido de “Logo em seguida”? (v. 29)
Outro problema que temos que lidar diz respeito ao termo “logo em seguida” dito por Jesus no versículo vinte e nove.
Se Jesus não errou em seu pronunciamento, como estou certo que não, sinto a necessidade de entender o significado deste termo, pois nosso Senhor diz sobre a sua vinda que acontecerá “logo em seguida à tribulação daqueles dias”. Preciso ressaltar que creio que Jesus está falando literalmente sobre a sua vinda em poder e glória e não apenas em termos simbólicos. Sendo assim, procurarei estabelecer diretrizes para a compreensão do texto.
Há muitas provas no Antigo Testamento de que as profecias tiveram ou terão o seu cumprimento em tempos diferentes.
A título de exemplo, peguemos como referência a leitura que Jesus fez em uma sinagoga em Nazaré. Ele abriu o livro do profeta Isaías e leu: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e proclamar o ano aceitável do Senhor”. Depois que Jesus fechou o livro, disse: “Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabam de ouvir” (Lc 4.16-21). Note, porém, que Jesus leu em Isaías 61.1-2, mas não sem omitir o final, que diz: “e o dia da vingança do nosso Deus (…)”. Por que Jesus não leu a parte final? Porque ainda aquela parte não se cumprira.
Vamos a mais um exemplo. Em Isaías 9.2-7 está escrito: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte esplandeceu-lhes a luz. Tu, SENHOR, tens multiplicado este povo e aumentaste a sua alegria; eles se alegram diante de ti, como se alegram no tempo da colheita e como exultam quando repartem os despojos. Porque tu quebraste o jugo que pesava sobre eles, a vara que lhes feria os ombros e o cetro do seu opressor, como no dia da vitória sobre os midianitas. Porque toda bota com que o guerreiro anda no tumulto da batalha e toda roupa revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu. O governo está sobre os seus ombros, e o seu nome será: “Maravilhoso Conselheiro”, “Deus Forte”, “Pai da Eternidade”, “Príncipe da Paz”. Ele estenderá o seu governo, e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e para o firmar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto”. Neste exemplo, fica claro o seu cumprimento em parte e uma parte que terá o seu cumprimento futuro. Jesus veio ao mundo trazendo sua luz, mas ainda esse reinado de paz plena não foi estabelecido.
Isto posto, reafirmo que “logo em seguida” (v. 29) diz respeito à sua segunda vinda que precederá sinais como os relacionados com a destruição do templo.
Jesus está lidando com alguma 2ª vinda em duas fases? (3)
Talvez nenhuma teologia seja tão discutida como a escatologia. Há correntes diversas e meu intento não é defender nenhuma visão aqui, haja visto que, muitas vezes ao fazê-lo, tentamos encaixar o texto em visões pré-concebidas.
O que quero propor aqui é o seguinte: Jesus não fala (pelo menos abertamente) sobre um arrebatamento secreto.
Jesus está respondendo a duas perguntas dos discípulos, as quais são:
“quando essas coisas vão acontecer”? (3) se referindo à destruição do templo.
“que sinal haverá da sua vinda e do fim dos tempos” (3)
Ao responder estas duas perguntas, Jesus dá vários sinais da destruição do templo e da grande tribulação (4-28) e um sinal visível no céu sobre a sua vinda (30)

II: OS SINAIS DO JUÍZO E O SINAL DO FILHO DO HOMEM (4-35)

O princípio das dores (8)
Antes de lidarmos com os sinais do juízo, falaremos sobre o “princípio das dores”.
O sentido da palavra “dores” aqui é, literalmente, “dores de parto”. Digo isto porque alguém pode dizer que estes sinais sempre existiram, mas nunca revelaram o Messias.
Como todos sabem, as dores de parto se intensificam quando o bebê está próximo do nascimento. Portanto, o que Jesus está dizendo é que esses sinais que sempre existiram se intensificarão.
Os sinais do juízo (4-28)
Falsos cristos e falsos profetas milagreiros (5,11,24)
Falsos cristos em nossa era
Vissarion (Sibéria, Rússia)
Seu nome originalmente é Sergei Torop.
Difundiu seus ensinamentos no livro O Último Testamento de Cristo.
Arrebatou seguidores e, em 1992, eles instalaram sua terra prometida na vila de Petropavlovka.
Ele era casado e trabalhava como guarda de trânsito. Com a crise e após o fim da União Soviética, perdeu o emprego e despertou: era Jesus!
David Shayler
Descobriu a identidade messiânica numa viagem com cogumelos alucinógenos, em 2007. Um espírito apareceu e deu a notícia.
Ele não dispensa um cigarrinho de maconha.
Anunciou o fim do mundo para 2012.
Inri Cristo
Álvaro Thais obedece a uma voz que escuta desde os 5 anos. Aos 13, a pedido dela, saiu da casa dos pais adotivos em Santa Catarina e foi morar na rua. Viveu de bicos como astrólogo e garçom. Aos 31, jejuou por 4 dias. Foi quando Deus abriu o jogo. Ele era Jesus e deveria mudar o nome para Inri Cristo.
Fonte
https://super.abril.com.br/historia/5-pessoas-que-dizem-ser-a-reeencarnacao-de-jesus/.< Acessado em 14 de maio de 2021>
Guerras e rumores de guerras (6,7)
Há uma matéria da ONU de 28 de outubro de 2020 que diz que “número de guerras civis quase triplicou em 10 anos”.
Isso, sem contar, com a atual guerra entre palestinos e israelenses.
Fome (7)
De acordo como site agenciabrasil.ebc.com.br, “pesquisa revela que 19 milhões passaram fome no Brasil no fim de 2020”.
Segundo dados da ONU de 15 de julho de 2019, fome atinge mais de 820 milhões de pessoas no mundo.
Ainda, segundo a revista Exame, em uma matéria publicada no dia 13 de setembro de 2020, “o coronavírus pode levar o mundo a outra ‘pandemia’: o aumento da fome”. Ainda a revista relata que “a fome no mundo deve mais do que dobrar em 2020, segundo a ONU”.
Terremotos (7)
Embora não exista uma pesquisa científica que comprove o aumento de terremotos, muito embora dada a globalização haja a sensação de aumento, Deus pode gerar terremotos para anunciar o seu juízo.
Perseguição, tortura e morte de cristãos (9)
Segundo uma matéria publicada no site vaticanneus.va no dia 14 de janeiro de 2021, “no mundo 340 milhões de cristãos perseguidos”.
Ódio aos cristãos (9)
Quem não lembra dos ataques às igrejas cristãs no Chile? Pois é, o site gazetadopovo.com.br, em uma matéria do dia 20 de outubro de 2020 diz que igrejas cristãs no chile são alvos de ataques de extremistas de esquerda.
Apostasia (10)
Esfriamento do amor dentro da Igreja (12)
O Evangelho é pregado a todo o mundo (14)
O abominável da desolação de que falou o profeta Daniel (15)
Jesus faz uma provável alusão à invasão do general Tito no ano 70 d.C., usando a profecia de Daniel 9.27.
A fuga para os montes (15-22)
Estudos Bíblicos Expositivos em Mateus Capítulo 109: Os Sinais do Fim (Mateus 24.3–14)

Jesus exortou seus discípulos a precaver-se contra os exércitos que estariam ao redor de Jerusalém. Suas instruções quanto ao que eles deveriam fazer naquela situação eram totalmente contrárias aos procedimentos normais em casos de invasão. Geralmente, quando uma nação era invadida, o povo fugia dos povoados em direção à cidade com os maiores muros. A cidade era o local de refúgio, uma vez que suas muralhas eram construídas especificamente para impedir a entrada dos invasores. Os muros de Jerusalém na época tinham 45 metros de altura. Até mesmo o exército romano, com todos os seus equipamentos bélicos e suas táticas militares, enfrentaram uma tarefa hercúlea para violar os muros de Jerusalém em 70 d.C., bem como outros invasores em séculos anteriores. O cerco em 70 d.C. durou seis meses. Assim sendo, a cidade geralmente era o lugar aonde se ia durante a invasão de uma potência estrangeira. Jesus, entretanto, instruiu os discípulos a não irem para lá; em vez disso, exortou-os a fugir para as montanhas. Por quê? Porque Jerusalém não seria um lugar seguro em 70 d.C. Ela seria destruída. O historiador judeu Josefo relata que, quando Jerusalém caiu e foi destruída pelos romanos, mais de um milhão de judeus foram mortos, mas pouquíssimos cristãos pereceram. Eles haviam seguido o conselho de Jesus, fugindo para as montanhas e não para a cidade.

4. Os obstáculos a uma fuga veloz (17-21)
Em tempos de violência como esta é necessário destreza. Jesus adverte: Quem estiver no terraço não desça para tirar de casa alguma coisa. E quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa (17-18). O que Jesus está dizendo aqui é que quando perceberem que o exército romano está avançando, não pare para arrumar a mala, antes, pelo contrário, corra, fuja!
Alguns impedimentos para uma fuga rápida é destacado por Jesus. Em primeiro lugar ele menciona a gravidez: “Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (20). Logo em seguida, Jesus faz menção ao inverno: “Orem para que a fuga de vocês não aconteça no inverno” (20). No inverno a movimentação é mais difícil. Ainda outra questão seria o sábado. Como Jesus está lidando com Judeus que, por conta das suas leis têm uma cota reduzida de passos no sábado, sem contar a difícil ajuda que receberiam de outros judeus. Por isso Jesus diz” “Orem para que a fuga de vocês não aconteça no inverno, nem no sábado” (20).
A razão pela qual aquela geração deveria se apressar para fugir era que “nesse tempo haverá tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora e nunca jamais haverá” (21).
5. O sinal do Filho do Homem (29-31)
Quando ocorrerá (29)
Apesar de Jesus não dar esta resposta em data, Ele o faz dizendo que será “Logo em seguida à tribulação daqueles dias” (29). Conforme temos demonstrado, isso ocorrerá no fim de uma futura tribulação que ocorrerá em moldes semelhantes à tribulação que precedeu a destruição do templo.
Entendendo a linguagem simbólica (29)
Devemos ter em mente que figuras apocalípticas sempre envolvem símbolos. Basta olharmos para o Apocalipse de João. Mas não é somente no Novo Testamento que estes símbolos existem. Por exemplo, Isaías 13 fala sobre o juízo divino que sobreviria à Babilônia. Deus disse:
Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para fazer da terra uma desolação e exterminar dela os pecadores. Porque as estrelas e constelações dos céus não darão a sua luz; o sol, logo ao nascer, se escurecerá, e a lua não fará resplandecer a sua luz. […]
Portanto, farei estremecer os céus, e a terra será sacudida do seu lugar, por causa da ira do SENHOR dos Exércitos e por causa do dia do seu ardente furor.
Isaías 13.9-10; 13.
Também Isaías 34 fala sobre o juízo que viria sobre Edom:
Todo o exército dos céus se dissolverá e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o exército dos céus cairá, como cai a folha da videira e a folha da figueira.
Isaías 34.4.
Vimos aqui uma linguagem muito semelhante à de Jesus no sermão escatológico, porém certamente simbólica. Portanto, não faz-se necessário tomarmos estas palavras ao pé da letra.
Um sinal visível (30)
Entretanto, algo está claro aqui no versículo 30, a visibilidade da volta de Jesus. O texto está tratando da segunda volta de Jesus em poder e grande glória e Jesus diz: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”.
Os anjos como agentes do julgamento (31)
Antes, porém, do julgamento final, Jesus “enviará os seus anjos, com grande som de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (31). Os anjos, portanto, são agentes do julgamento divino (cf. Mt 13.41).

III: A PARÁBOLA DA FIGUEIRA E A CERTEZA DO SEU CUMPRIMENTO (32-35)

Depois desse apanhado geral sobre o capítulo vinte e quatro de Mateus, cabe-nos agora compreender o significado total da parábola da figueira. Conforme já havíamos dito, o centro da mensagem de Jesus é que os sinais tanto apontam para o juízo divino quanto para a volta de Jesus.
A comparação que Jesus fazia sobre a destruição do templo e de sua volta com a parábola da figueira era: assim como sobre a figueira “quando os seus ramos se renovam e as folhas brotam vocês sabem que o verão está próximo. Assim, também vocês, quando virem todas estas coisas, saibam que está próximo, às portas” (32-33). E Jesus disse mais: “Em verdade lhes digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça” (34). Em outras palavras, Jesus estava dizendo: “quando o verão está próximo vocês sabem apenas pelos sinais da figueira, os quais são: ramos renovados e folhas brotando. Igualmente, quando vocês virem todos esses sinais acontecerem, saibam que o meu juízo virá”. Além disso, para uma geração futura, Jesus está dizendo: “quando todos esses sinais se intensificarem, saibam que o juízo divino virá sobre o mundo e por conseguinte a minha volta em poder e grande glória”.
Assim como a geração que ouve Jesus e vê os acontecimentos devem estar convictos do julgamento sobre Jerusalém, assim também a geração que ouve as palavras de Jesus e percebem os acontecimentos devem estar convictos do julgamento divino sobre o mundo e de seu retorno glorioso.
Para confirmar suas palavras, Jesus faz um solene pronunciamento: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” (35). Na certeza de que Jesus é Deus e que Deus não pode mentir, essas palavras são mais certas que o dia de amanhã. O verdadeiro crente tem mais certeza no cumprimento das palavras de Jesus que no sol brilhando amanhã.

CONCLUSÃO

A parábola da figueira traz esperança. É um olhar sobre o passado e o cumprimento parcial da parábola. É também um olhar para o presente, sobre os sinais da volta de Jesus. É, por fim, um olhar para o futuro e a certeza de que tudo vai se cumprir e de que o povo escolhido por Jesus vai ser preservado de todo o mal.
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