A PARÁBOLA DA FIGUEIRA: UM OLHAR SOBRE O PASSADO, SOBRE O PRESENTE E SOBRE O FUTURO.
INTRODUÇÃO
I: LIDANDO COM AS DIFICULDADES DO TEXTO (3,29,33,34)
II: OS SINAIS DO JUÍZO E O SINAL DO FILHO DO HOMEM (4-35)
Jesus exortou seus discípulos a precaver-se contra os exércitos que estariam ao redor de Jerusalém. Suas instruções quanto ao que eles deveriam fazer naquela situação eram totalmente contrárias aos procedimentos normais em casos de invasão. Geralmente, quando uma nação era invadida, o povo fugia dos povoados em direção à cidade com os maiores muros. A cidade era o local de refúgio, uma vez que suas muralhas eram construídas especificamente para impedir a entrada dos invasores. Os muros de Jerusalém na época tinham 45 metros de altura. Até mesmo o exército romano, com todos os seus equipamentos bélicos e suas táticas militares, enfrentaram uma tarefa hercúlea para violar os muros de Jerusalém em 70 d.C., bem como outros invasores em séculos anteriores. O cerco em 70 d.C. durou seis meses. Assim sendo, a cidade geralmente era o lugar aonde se ia durante a invasão de uma potência estrangeira. Jesus, entretanto, instruiu os discípulos a não irem para lá; em vez disso, exortou-os a fugir para as montanhas. Por quê? Porque Jerusalém não seria um lugar seguro em 70 d.C. Ela seria destruída. O historiador judeu Josefo relata que, quando Jerusalém caiu e foi destruída pelos romanos, mais de um milhão de judeus foram mortos, mas pouquíssimos cristãos pereceram. Eles haviam seguido o conselho de Jesus, fugindo para as montanhas e não para a cidade.