Lar: Lugar de Amor e Realizações

Gênesis 24. 52- 67

Será que existe amor a primeira vista?

Com certeza, as opiniões são divergentes quanto à questão; porém, o que se constata é que o verdadeiro amor, seja á primeira vista ou não, é o elemento qua dá sabor e sutentação aos relacionamentos humanos.

É a força geradora de virtudes que moldam o caráter e capacitam as pessoas a viverem a vida de modo prazeroso e cheia de perspectivas.

O amor está revestido de uma força incalculável, como se vê em (Ct. 8. 6). “ Porque o amor é forte como a morte”

A envolvente história de Isaque e Rebeca, que é um caso típico de amor a primeira vista, é também uma história de amor a prazo, isto é, amor que permanece, sustentando e alimentando o relacionamento.

Isaque - Filho de Abraão e Sara, nascido qundo seus pais já estavam em idade avançada (Gn 18. 1 -15 ). Abraão já estava com sem anos (Gn 21. 5). Isaque era irão de Ismael por parte de pai, pois Ismael era filho de Abraão com a escrava Hagar (Gn 16.15).

Conforme o comentárista S. D. Douglas, “as duas grandes características na vida de Isaque se centralizam em torno de seu casamento, e a razão disso é que ele era a semente por meio de quem a linhagem da promessa deveria ter prosseguimento”. Isaque é o elo de ligação entre a Antiga e a Nova Aliana.

Rebeca - Filha de Betuel, da terra de Harã. Era uma jovem muito bonita (Gn 24. 15, 16 ). Era irmã d Labão, que mais tarde tornou-se sogro de seu filho Jacó ( Gn 24. 29 ).

O Casal - Abraão mandou Eliezer buscar uma esposa para Isaque, que fosse de sua terra, e este encontrou Rebeca em Havé. Os pais de Rebeca, com o seu consentimento, permitiram que ela fosse com Eliezer. Ela encontrou-se com Isaque e eles se casaram.

Isaque a amou e foi consolado da morte da mãe ( Gn 24. 15 - 67). Eles se casaram quando Isaque estava com 40 anos de idade (Gn 25. 20)

Rebeca durante vinte anos foi estéril, o que levou a Isaque a rogar a Deus em seu faor. Deus o ouviu e eles tiveram gêmeos, Jacó e Esaú, que representam duas nações ( Gn 25. 19 - 26). Isaque e Rebeca tiveram nuitos problemas na educação de seus filhos ( Gn 25. 27 - 34; Gn 27). Quando os filhos nasceram, Isaque estava com 60 anos de idade.

Observando alguns fatos relevantes na vida de Isaque e Rebeca, podem-se extrair preciosas liões para a vida familiar.

1. A FORÇA DO AMOR COMO UM SINAL DE CONCRETIZAÇÃO DA VONTADE DO SENHOR

A NARRATIVA QUE ENVOLVE O CASAMENTO DE ISAQUE E REBECA, MOSTRA QUE TUDO ESTAVA NOS PLANOS E PROPÓSITOS DE DEUS. Em Gênesis 24. 40, lê-se “ O SENHOR, em cuja presença eu ando, enviará contigo o seu Anjo e levará a bom termo a tua jornada, para que, da minha família e da casa de meu pai, tomes esposa para meu filho”. Quando Abraão envia o seu servo Eliezer para buscar a esposa para Isaque, abia que o propósito de Deus havia de providenciar aquela que daria continuidade à sua descendência.

Quando Isaque encontra-se com Rebeca, a Bíblia diz que ele a amou e, a partir daí, ficou consolado depois da morte de Sara, sua mãe (Gn 24.67). De fato, o amor é um maravilhoso sinal que confirma a concretização da vontade do Senhor. O amor de Isaque por Rebeca foi tão intenso e verdadeiro, que fez com que ele se sentisse confortado.

O apóstolo Paulo, em 1Coríntios 13, revela que o amor é o “caminho sobremodo excelente”. As ações do cristão só ganham sentido quando realizadas no amor. Por isso, pode-se afirmar que a vontade de Deus é identificada pelo verdadeiro amor.

Um ótimo aferidor para saber se alguma coisa está ou não de acordo com a vontade de Deus, é se o que está sendo feito reveste-se de um sincero e depretendioso amor. Daí, pode-se levantar uma importante questão: será que os casamentos sem amor são um sinal de concretização da vontade do Senhor? A mesma pergunta pode ser feita quando às demais decisões e atitudes que os cristõas precisam tomar na ida.

O verdadeiro amor ilumina a consciência e faz com que ela compreenda que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12. 2)

2. A FORÇA DO AMOR GERANDO A PACIÊNCIA QUANTO A CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS

3. A FORÇA DO AMOR EM MEIO AOS ERROS HUMANOS