A Carta de Jesus a Sardes

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Carta de Jesus a Sardes

Sardes Ap. 3:1-6 (Sete espíritos de Deus)

- Remanescente - O que escapou Qualidades (?) - Ap.3.4, só! É o pouco de fogo que resta para um avivamento.

Problema - Ap.3.1”b”
Recomendação - Ap.3.3
Prêmio - Ap.3.5

Introdução

No sexto século AC Sardes era uma importante cidade real na região da Lídia, com um passado de glória.
O povo da cidade cultuava a deusa Cibele(ou Ártemis). Paganismo. Essa divindade padroeira era vista com o poder especial de restaurar a vida aos mortos.
Quando João escreveu esta carta, Sardes era uma cidade rica, porém, totalmente degenerada. Sua glória estava no passado e seus habitantes entregavam-se aos encantos de uma vida de luxúria e prazer. A igreja tornou-se como a cidade. Em vez de influenciar, foi influenciada. (não era um barco nas águas, mas águas no barco!)Era como sal sem sabor ou uma candeia escondida.
A igreja não era nem perigosa nem desejável para a cidade de Sardes. Tinha nome e fama, mas não vida.
Devemos olhar para esta carta não como uma relíquia, mas como um espelho, em que nos vejamos a nós mesmos.
Desenvolvimento
Quem escreve?
a) O que tem os 7 espíritos de Deus.
b) O que tem as 7 estrelas em sua mão direita (dirigentes das igrejas)
- Como era a Igreja?
a) Não sofria hostilidade dos judeus.
b) Não sofria perseguição pública.
c) Não sofria com ensinamentos heréticos.
A igreja de Sardes parecia mais um cemitério espiritual, do que um jardim cheio de vida.
Aos olhos dos observadores parecia ser uma igreja viva e dinâmica. Tudo na igreja sugeria vida e vigor, mas a igreja estava morta. Era uma espiritualidade apenas de rótulo, de aparência. A maioria dos seus membros ainda não era convertida. O diabo não precisou perseguir essa igreja de fora para dentro; ela já estava sendo derrotada de dentro para fora, pelos seus próprios pecados.
Quais os pontos negativos da igreja de Sardes?
a) Tem nome de que vive, mas está morta (Ap.3.1 “b”) – Viviam uma profunda apatia ou indiferença espiritual – isto gera morte espiritual.
b) Estava morta porque praticava obras mortas – tudo o que é de orientação terrena (Cl.3.5-9)
· Autopromoção, diversos vícios, cobiça, avareza, orgulho, falatório vazio.
· Desperdício de tempo precioso com o que não é dirigido para o Senhor.
c) Revestia-se de formalidades, mas sem espiritualidade, sem amor cristão.
d) Não era uma igreja vigilante. Eram indiferentes para com as atividades que tornam a igreja viva: oração, louvor, comunhão, proclamação...
e) Suas realizações imperfeitas diante de Deus (Ap.3.2 “b”). Perfeitas só diante dos homens (por fora, bela viola...). Só casca!
Todos contaminados? Não! (“Tens alguns que não se contaminaram”) -
Poderia iniciar um avivamento com estes poucos crentes fiéis que ali existem. Estes poucos remanescentes.
Ponto positivo (só um!) - Um pequeno remanescente (que estava para morrer; comece a fortalecê-losAp.3.2 “a”) – o pequeno grupo que pode voltar a produzir crescimento e reviver a igreja toda. Um reavivamento se torna necessário quando há crentes que só têm o nome no rol da igreja, porém estão mortos espiritualmente, ou seja, ainda não são convertidos.
O que fazer? O que se colocar em prática?
1. Ser Vigilante (Ap.3.2 ”a”) – Vigilância é algo recomendado por Jesus Cristo (Mt.24.42, 43-50; Mt.26.41)
2. Fortalecer aquilo que ainda vive, antes que morra completamente (Ap.3.2”a”)
a) Ainda havia umas poucas brasas vivas que deveriam ser mantidas acesas.
b) Acordar para os campos brancos para a colheita - A igreja dorme enquanto muitos morrem sem Cristo. Temos de conter a morte!
3. Lembrar-se do que têm recebido e ouvido
O que tinham recebido?
a) Bênçãos, muitas bênçãos.
b) A promessa da vida eterna
c) O selo com o Espírito Santo (Ef.1.13,14)
O que tinham ouvido?
a) A Palavra! As palavras de Deus “esquecidas” precisam ser novamente relembradas e colocadas em prática.
b) Muitos não são capazes de se arrependerem porque não estão dispostos a aceitar aquilo que ouviram. ENTÃO…
4. Guardar A PALAVRA!!!
5. Arrepender-se.
a) Não podemos carregar conosco os pecados cometidos anteriormente (2Cr.7.14)
b) Pecados precisam ser confessados para serem perdoados (1Jo.1.9)
O que me acontecerá se não tomar nenhuma dessas providências?
a) Terá o nome será riscado do livro da vida.
b) Será pego de surpresa, quando do arrebatamento da igreja.
Se, no entanto, tomar estas providências:
a) Receberá vestes brancas lavadas no sangue do Cordeiro.
b) Não terá o nome riscado do livro da vida.
c) Será apresentado ao Pai e aos anjos (Mt.10.32,33)

Conclusão

Sardes – Existência sem alma. Templos cheios, cultos bonitos e bem movimentados, envolvimento ativo na comunidade local e um sentimento caloroso de se pertencer a um grupo, são desejáveis e até louváveis em uma igreja. No entanto, jamais podem garantir a aprovação do Senhor.
Em muitas igrejas de hoje, como em Sardes, atividades frenéticas existem simplesmente para mascarar um vazio interior. Os crentes se mantêm tão ocupados consigo mesmos que não dispõem de qualquer tempo para desfrutar ou desenvolver um relacionamento profundo e pessoal com Deus.
O que esta carta tem a ver conosco? Como estamos?
Somos famosos? Será que estamos vivos mesmo?
Temos guardado a palavra?
Temos fortalecido os fracos?
Estamos sendo perseverantes?
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