A FUGACIDADE DA VIDA DIANTE À MORTE X OS PRAZERES NA ORDINARIEDADE DA VIDA

Introdução

Os mais antigos talvez lembrem de uma cansão do fim dos anos 80 interpretado por Sarah Brightman chamada Dust in the Wind, ou Poeira no Vento. A letra diz o seguinte:

Poeira no vento

Eu fecho meus olhos Apenas por um momento

E o momento se foi Todos os meus sonhos Passam diante dos meus olhos, uma curiosidade Poeira ao vento Tudo o que nós somos é poeira no vento A mesma velha música Apenas uma gota d'água em um mar infinito Tudo o que fazemos Cai em pedaços embora nós nos recusemos a enxergar Poeira ao vento Tudo o que somos é poeira no vento Agora, não fique esperando Nada dura para sempre, apenas a terra e o céu O tempo foge E todo o seu dinheiro não comprará outro minuto Poeira ao vento Tudo o que somos é poeira no vento Tudo o que somos é poeira no vento

Poeira ao vento Tudo isso é poeira no vento Tudo isso é poeira no vento Vento.

Acho que essa letra resume bem algumas perspectivas que as pessoas tem a respeito da vida, talvez o que falte aqui seja um olhar acima do sol.

Você já deve ter percebido que salomão vem empreendendo esforços para entender a complexidade da vida.

Quanto mais ele se empenha mais ele chega a conclusão da vaidade da vida.

Agora podemos colocar frente a frente duas perspectivas importante, a fugacidade da vida e os prazeres que a própria vida pode proporcionar.

Não sei se você já parou para observar quanta coisa bela existe no mundo para se admirar. Sei também que para algumas mentes treinadas a pensar no mundo como uma palavra amaldiçoada pode soar estranho esta conversa.

Temos em boa parte das vezes um entendimento esquisito sobre espiritualidade; Emílio Garofalo comenta:

Aliás, nossa espiritualidade tantas vezes vai contra o que a Bíblia chama de espiritualidade! Paulo fala de alguns destes em Colossenses 2.21. Gente que insiste que não manusear, não provar, não tocar é o que agrada a Deus. Espiritualidade seria ficar escondido contemplando no deserto.

Certifique-se de Sua Finitude - v. 1-6

Apesar de parecer estar alheio e em conflito quanto ao futuro de uma coisa o Pregador sabe, Deus está no controle de todas as coisas.

Nós por outro lado somos completamente desavisados quanto ao futuro que nos espera.

Um mesmo fim para todos, parece algo maluco mas este parece ser o sentido da vida debaixo do sol.

A questão é sempre a perspectiva, onde meus olhos estão.

Uma conclusão é certa parece, estar vivo é melhor que estar morto.

Desfrute as Coisas Belas da Vida com Gratidão - v. 7-10

Não deixe a oportunidade de desfrutar a vida.

Três aspectos que fazem parte do nosso deleite:

Comida

Bebida

Amor da sua vida

Vale refletir que existem pessoas que vivem em função de suas desilusões debaixo do sol. Por outro lado existe o risco também de vivermos em função dos nossos prazeres.

O que devemos buscar é o equilíbrio de quem vive na dependência do Senhor, o que nos dado à desfrutar não pode ganhar o status salvador de nossa alma. Não se esqueça, estes poucos prazeres são tudo que teremos como recompensa da fadiga dessa vida.

Conclusão

Vem e volta o pregador conclui sempre que mesmo no aparente caos Deus está no controle de todas as coisas.

Diante desse caos aparente, da iminência da morte, está vivo faz mais sentido que estar morto.

Aproveite a vida, não numa paixão desenfreada, mas ciente da responsabilidade que temos diante de Deus.