Jesus nos ensina a orar: Orações que glorificam a Deus

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Matthew 6:5–8 RA
5 E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. 6 Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. 7 E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. 8 Não vos assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.

Não devemos orar como hipócritas nem como os gentios

Os hipócritas oram para ser visto pelos homens, o cristão ora a Deus em secreto (v. 5-6).
Os pagãos fazem orações longas e repetitivas (v. 7):
As orações que os pagãos faziam aos seus ídolos eram assim (mantras).
1 Kings 18:25–26 RA
25 Disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós outros um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome de vosso deus; e não lhe metais fogo. 26 Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e, manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito.
A roleta de orações do budismo tibetano
O rosário católito
Os mantras exotéricos
A oração de Jabes (Bruce Wilkinson)
Jesus (v.8) garante que não precismos de artifícios para convencer ou impressionar a Deus por meio de nossas orações. Deus sabe de todas as nossas necessidades, mesmo antes de orarmos por ela. Nossas orações devem refletir nossas humilde dependência do Senhor.
Como, não o que orar!

Como orar

Matthew 6:9–10 RA
9 Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;

Deus e a sua glória em primeiro lugar

A oração dominical começa com uma invocação a Deus - “Pai nosso, que estás nos céus” (v. 9) - e termina com uma doxologia - “pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”(v. 13b). Além disso, as três primeiras pedições são sobre Deus: reino, nome e vontade. Isso nos mostra que no centro de nossas orações deve estar a glória de Deus.

A oração dominical tem três partes

Invocação (v.9a)
Seis petições (v. 9b-13a): sobre Deus e sobre nós
Conclusão (v. 13b)

Orar para glória de Deus

A invocação “Pai nosso, que estás nos céus”

Lembre-nos o relacionamento gracioso que temos com Deus. Deus é nosso Pai e nós seus filhos. A oração, portanto não é uma conversa entre estranhos, mas entre pessoas que podem entrar na intimidade uma da outra, como pais e filhos. Contudo, isso é por pura graça de Deus, que condescende conosco. Ser filho é um privilégio daqueles que estão em Cristo. Quando chamamos Deus de Pai, temos que nos lembrar da graça de Cristo e deve despertar em nós louvor e gratidão.

“Santificado seja o teu nome”

Deus é digno de reverência por causa do santo nome que possui. Seu nome é a representação de quem Ele é e da reputação que construiu. Ainda que sejamos filhos, podemos ser irreverentes diante do Senhor. Portanto, oramos com temor filial.
Nesta petição também desejamos que outros tratem com reverência o nome do Senhor.
Precisamos ter mente, quando oramos, que estamos nos dirigindo a Deus de fato. Então, não podemos ser displicentes, distraídos e nos portarmos de maneira inconveniente. O próprio Deus trata esse momento com seriedade, pois se inclina para nos ouvir (Sl 40.1), portanto, muito mais nós devemos ser sérios e reverente com oramos ao Senhor.

“Venha o teu reino”

Na segunda petição, que é: “Venha o teu reino”, pedimos que o reino de Satanás seja destruído e que o reino da graça seja adiantado; que nós e os outros sejamos guiados a ele e nele guardados, e que cedo venha o Reino da Glória.

“Seja feita a tua vontade”

Na terceira petição, que é: “Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu”, pedimos que Deus, pela sua graça, nos torne capazes e desejosos de conhecer a sua vontade, de obedecer e submeter-nos a ela em tudo, como fazem os anjos no céu

Este é um bom momento para refletirmos sobre os aspectos de nossa vida que estão em desobediência à vontade revelada de Deus.

Conclusão

Na oração dominical, Jesus nos ensina que a prioridade em nossas orações é o próprio Deus, seu reino e sua vontade. Nessas três primeiras petições comprometemo-nos a ser agentes do que pedimos: na santificação do nome de Deus, na promoção do seu reino e na realização de sua vontade revelada. Mas, reconhecemos que a única maneira de fazermos essas coisas é com o auxílio e poder do próprio Deus.
Neste sentido, a oração dominical nos liga a Cristo, não apenas por sua mediação necessária, mas também porque sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5).
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