Não por força ou por poder
A visão do castiçal e das duas oliveiras demonstra que a reconstrução efetiva do templo não depende de recursos humanos e materiais, mas da dependência perseverante no Espírito de Deus (4.1–14). Pinto, C. O. C. (2014). Foco & Desenvolvimento no Antigo Testamento. (J. C. Martinez, Org.) (2a Edição Revisada e Atualizada, p. 791). São Paulo: Hagnos.
Não por força ou por poder
1. A visão da patrulha de cavalos demonstra que Javé controla a terra e tem ciúmes por Jerusalém e pelo templo a ser ali construído (1.7–17).
2. A visão dos quatro chifres e quatro artesãos demonstra os julgamentos históricos providenciais de Deus sobre Seu povo e sobre as nações por Ele usadas para castigar Israel (1.18–21).
3. A visão de um homem com um cordel de medir demonstra a certeza da restauração final da glória, segurança e poder de Jerusalém sobre seus inimigos quando estes forem julgados por maltratar a nação escolhida de Deus (2.1–13).
4. A visão da purificação e da troca das vestes de Josué demonstra a obra misericordiosa de Deus ao restaurar a nação impura à adoração pura e à segurança política por meio do ministério sacerdotal do Messias, o Renovo (3.1–10).
1. Os candeeiros sempre aparecem em contextos de culto, com exceção de uma referência a um no palácio de Belsazar na Babilônia (Dn 5.5, aram. nebraštā’). Um único candeeiro existiu no tabernáculo e provavelmente também no segundo templo, enquanto dez estavam em uso no templo de Salomão. O menôrâ do tabernáculo era uma peça única de ouro maciço, claramente com a forma de uma árvore. Sua haste era chamada de “junco” ou “ramo” (heb. qaneh), com “flores” (heb. peraḥ) ou “capitais florais” no topo. Ele pode bem ter sido associado à árvore da vida, especialmente porque o templo de Salomão estava decorado com outras lembranças do Jardim do Éden (cf. 1Rs 6.18, 29, 35; 2Cr 3.5). A única função do menôrâ de fato mencionada era prover luz (Êx 35.14; Nm 8.2). Contudo, sua associação íntima com a mesa do pão da presença de Deus e sua localização em frente ao véu sugerem fortemente que ele tinha um propósito teológico. Entre eles, o candeeiro e a mesa provavelmente o candeeiro representava Deus como a luz da vida e o pão da vida. O vaso de sete tubos na visão de Zacarias (Zc 4.2, 10), que simboliza os olhos de Javé, também sustenta a idéia de que o candeeiro representava Deus, embora outras sugestões digam que ele representa tanto Israel quanto o templo.