Não por força ou por poder

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A visão do castiçal e das duas oliveiras demonstra que a reconstrução efetiva do templo não depende de recursos humanos e materiais, mas da dependência perseverante no Espírito de Deus (4.1–14). Pinto, C. O. C. (2014). Foco & Desenvolvimento no Antigo Testamento. (J. C. Martinez, Org.) (2a Edição Revisada e Atualizada, p. 791). São Paulo: Hagnos.

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Não por força ou por poder

Zacarias 4.1–14 RAStr
1 Tornou o anjo que falava comigo e me despertou, como a um homem que é despertado do seu sono,2 e me perguntou: Que vês? Respondi: olho, e eis um candelabro todo de ouro e um vaso de azeite em cima com as suas sete lâmpadas e sete tubos, um para cada uma das lâmpadas que estão em cima do candelabro.3 Junto a este, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e a outra à sua esquerda.4 Então, perguntei ao anjo que falava comigo: meu senhor, que é isto?5 Respondeu-me o anjo que falava comigo: Não sabes tu que é isto? Respondi: não, meu senhor.6 Prosseguiu ele e me disse Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.7 Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela! 8 Novamente, me veio a palavra do Senhor, dizendo:9 As mãos de Zorobabel lançaram os fundamentos desta casa, elas mesmas a acabarão, para que saibais que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a vós outros.10 Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda a terra. 11 Prossegui e lhe perguntei: que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do candelabro?12 Tornando a falar-lhe, perguntei: que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de si azeite dourado?13 Ele me respondeu Não sabes que é isto? Eu disse: não, meu senhor.14 Então, ele disse: São os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra.
1Coríntios 1.27–29 RAStr
27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.
A obra de Deus é feita pelo pode de Deus e para a glória de Deus. Não temos em nós mesmos nenhuma capacidade para fazermos o que Deus nos ordena. Muitos, por causa disso, caem no desanimo, considerando impossível viver a vida cristã, mas no poder de Deus, podemos viver em conformidade com a Sua vontade e desfrutarmos da alegria que vem do Senhor e da experiência de estarmos em missão com Ele.
"Ageu e Zacarias atuaram em uma época em que Judá reconstruía sua vida depois de anos distante da terra natal. Ambos contribuíram para que os judeus fossem encorajados e entendessem sua participação na história da redenção de Deus. Esses dois grandes “pequenos” profetas de Israel, com suas características diferentes (Ageu com mensagens diretas, e um arrependimento rápido do povo; Zacarias com visões apocalípticas que apontam para tempos futuros da salvação e juízo de Deus), têm muito a nos ensinar sobre obediência, fidelidade e confiança na consumação perfeita do plano do Senhor para a história" - Tronco dos Santos, Thomas. O Caminho da Restauração: Comentário de Ageu e Zacarias . Redenção Publicações. Edição do Kindle.
Até aqui nós vimos quatro visões de Zacarias:

1. A visão da patrulha de cavalos demonstra que Javé controla a terra e tem ciúmes por Jerusalém e pelo templo a ser ali construído (1.7–17).

2. A visão dos quatro chifres e quatro artesãos demonstra os julgamentos históricos providenciais de Deus sobre Seu povo e sobre as nações por Ele usadas para castigar Israel (1.18–21).

3. A visão de um homem com um cordel de medir demonstra a certeza da restauração final da glória, segurança e poder de Jerusalém sobre seus inimigos quando estes forem julgados por maltratar a nação escolhida de Deus (2.1–13).

4. A visão da purificação e da troca das vestes de Josué demonstra a obra misericordiosa de Deus ao restaurar a nação impura à adoração pura e à segurança política por meio do ministério sacerdotal do Messias, o Renovo (3.1–10).

Foco & Desenvolvimento no Antigo Testamento (Nova Edição) (Mensagem)
A visão do castiçal e das duas oliveiras demonstra que a reconstrução efetiva do templo não depende de recursos humanos e materiais, mas da dependência perseverante no Espírito de Deus (4.1–14).
A quinta visão de Zacarias ocupa todo o capítulo 4 do livro. Temos dois perigos diante de nós:
1) ignorarmos os ricos detalhes, empobrecendo o sentido do texto ou
2) exagerarmos o significado de cada detalhe conferindo-lhes sentido que vão além do texto.
S.T.: A respeito da 5ª visão do profeta nós temos o Senhor encorajando a Zorobabel e os trabalhadores por meio da:
I) SOBERANA REVELAÇÃO (Zc 4.2-7,8)
O anjo de Deus o desperta - Deus toma a iniciativa em revelar a Sua vontade.
O anjo que falava com ele lhe despertou - O texto não diz que ele estava dorimindo, mas que foi despertado como um homem que está dormindo. O anjo chama a sua atenção para a próxima revelação. "É possível que ele estivesse absorto e perplexo com a visão anterior".
Inicialmente um anjo fala com o profeta, mas depois o próprio Senhor se dirige a ele.
A primeira pergunta vem do anjo:
Zacarias 4.2–3 RAStr
2 e me perguntou: Que vês? Respondi: olho, e eis um candelabro todo de ouro e um vaso de azeite em cima com as suas sete lâmpadas e sete tubos, um para cada uma das lâmpadas que estão em cima do candelabro.3 Junto a este, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e a outra à sua esquerda.
Esse primeiro diálogo enfatiza a graça de Deus e sua constante provisão para a realização da obra que Ele desejara.
A visão pode ser complexa e dificil de ser visualizada mentalmente. O que, de fato, Zacarias viu? O Pr.Thomas Tronco diz que :
"O que Zacarias viu foi um suporte de ouro de apoio para sete lamparinas que serviam para iluminar e funcionavam com a queima de azeite de oliva. Assim como as lamparinas à base de querosene, utilizadas em locais longínquos do nosso país, precisavam ser constantemente abastecidas, o que exige atenção e presteza dos responsáveis por elas. Nesse caso, contudo, o abastecimento não era feito por homens, mas por um aparato instalado logo acima do candelabro com as lamparinas. Tratava-se de um receptáculo — o “vaso” — em que se depositava uma quantidade considerável de azeite. O combustível não era manuseado por homens, mas descia sozinho às lamparinas por meio de tubos de alimentação, um para cada queimador, não deixando que eles se apagassem. Quanto à fonte do azeite que era armazenado no vaso, havia duas oliveiras que, ao que tudo indica, derramavam naturalmente seu óleo para dentro do receptáculo, fechando o quadro de uma fonte de luz gerida automaticamente. A ideia parece ser a de que as lâmpadas, diferente das que eram alimentadas pelos sacerdotes, tinham uma alimentação própria que não dependia de homens.[89] Trata-se de uma figura para a ação divina claramente exposta no v.6" Tronco dos Santos, Thomas. O Caminho da Restauração: Comentário de Ageu e Zacarias . Redenção Publicações. Edição do Kindle.

1. Os candeeiros sempre aparecem em contextos de culto, com exceção de uma referência a um no palácio de Belsazar na Babilônia (Dn 5.5, aram. nebraštā’). Um único candeeiro existiu no tabernáculo e provavelmente também no segundo templo, enquanto dez estavam em uso no templo de Salomão. O menôrâ do tabernáculo era uma peça única de ouro maciço, claramente com a forma de uma árvore. Sua haste era chamada de “junco” ou “ramo” (heb. qaneh), com “flores” (heb. peraḥ) ou “capitais florais” no topo. Ele pode bem ter sido associado à árvore da vida, especialmente porque o templo de Salomão estava decorado com outras lembranças do Jardim do Éden (cf. 1Rs 6.18, 29, 35; 2Cr 3.5). A única função do menôrâ de fato mencionada era prover luz (Êx 35.14; Nm 8.2). Contudo, sua associação íntima com a mesa do pão da presença de Deus e sua localização em frente ao véu sugerem fortemente que ele tinha um propósito teológico. Entre eles, o candeeiro e a mesa provavelmente o candeeiro representava Deus como a luz da vida e o pão da vida. O vaso de sete tubos na visão de Zacarias (Zc 4.2, 10), que simboliza os olhos de Javé, também sustenta a idéia de que o candeeiro representava Deus, embora outras sugestões digam que ele representa tanto Israel quanto o templo.

O significado da visão também foi complicada para o profeta que perguntou:
Zacarias 4.4 RAStr
4 Então, perguntei ao anjo que falava comigo: meu senhor, que é isto?
Antes de responder o anjo pergunta algo que enfatiza a perplexidade do profeta diante da visão:
Zacarias 4.5 RAStr
5 Respondeu-me o anjo que falava comigo: Não sabes tu que é isto? Respondi: não, meu senhor.
A mesma pergunta ocorre no versículo 13.
O anjo responde interrompendo o mistério da visão. Ele afirma que a visão se refere a uma mensagem do Senhor, bem definida e endereçada ao governador Zorobabel.
A princípio nós temos:
A iniciativa de Deus em se revelar ao profeta;
A necessidade de um profeta para levar a mensagem de Deus, de conforto e encorajamento ao Seu povo.
II) CONSTANTE CAPACITAÇÃO (Zc 4.6-7)
Zacarias 4.6 RAStr
6 Prosseguiu ele e me disse Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.
Concordo com Tronco quando ele afirma que:
"A visão do candelabro abastecido sem o auxílio humano, por um sistema independente, serviu para garantir ao líder dos reconstrutores do templo que o trabalho não dependia da “força” e do “poder” deles".
Eles, os judeus, eram completamente incapazes de concluir a obra do templo. Eles eram limitados em seus recursos financeiros, no número de seus trabalhadores, da sua capacidade militar para se defender dos inimigos que se opunham à obra. A força e o poder deles deixavam a desejar.
Apesar de toda essa limitação, eles tinham um Deus totalmente capaz de prover o necessário e proteger o Seu povo. Ele é designado aqui como "o meu Espírito". Ele mesmo, em pessoa, seria aquele que daria (abasteceria) o povo com força e provisão diante dos adversários mais podersoso, da mesma forma que, na visão, o vaso alimentava, sozinho, as lâmpadas do candelabro.
Deus deseja encorajar o seu servo, o governador, Zorobabel. Encorajamento é a palavra chave para a visão que Zacarias teve. Diante de tantas dificuldades, Deus se levanta e, por meio do seu profeta, encoraja Zorobabel dizendo: "Confie em mim. Eu estou com você e suprirei tudo o que precisarem para que a minha vontade seja feita" (parafrase minha).
Uma alta montanha é utilizada na visão para representar os gigantes desafios que Zorobabel tinha pela frente. Thomas Tronco diz que:
"O surgimento dessa montanha no meio da visão — inexistente nos demais versículos e totalmente sem explicação neste — faz com que muitos estudiosos imaginem se tratar de uma interpolação de um texto de outra mensagem. Entretanto, não é nada absurda a citação de uma montanha como dificuldade na obra do templo quando sabemos que as madeiras para a construção vinham de regiões montanhosas, tornando a logística da extração um trabalho mais que árduo, e que o próprio templo ficava sobre um monte, multiplicando exponencialmente a dificuldade do transporte das enormes e pesadíssimas pedras até o canteiro de obras. A luta penosa e diária desse transporte recebe um grande encorajamento quando o Senhor diz à tal “montanha” (v.7b): “Diante de Zorobabel tu serás uma planície, pois ele trará a pedra de remate em meio ao brado: ‘É pela graça, é pela graça'" (Tronco).
É necessário crer no poder de Deus e na Sua Palavra. Os que são da fé passam pelo deserto e o transformam num manancial (Sl 84.5-6). Lembramos das palavras do Senhor Jesus em Mateus 17.20 que diz:
Mateus 17.20 RAStr
20 E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.
A ajuda de Deus garantiria:
Aos trabalhadores, sucesso na obra. Eles enfrentariam as montanhas como se fosse uma simples planície.
A Zorobabel, que a obra seria finalizada sob a sua liderança.
Um cuidado, entretanto, era necessário, "o sucesso da obra não deveria levar os construtores e o governador ao orgulho, mas à gratidão. Tronco diz que eles deveriam:
"reconhecer o auxílio divino e agradecer sua “graça” soberanamente concedida ao povo. A palavra “graça”, presente nesse texto, pode também se referir à beleza da obra. Porém, a opção da graça como favor divino é preferível por causa do tema da visão ser o auxílio divino na obra difícil demais para os homens e o fato de, no seu término, haver o reconhecimento público da ação de Deus (v.9)". Tronco dos Santos, Thomas. O Caminho da Restauração: Comentário de Ageu e Zacarias . Redenção Publicações. Edição do Kindle.
III) GARANTIA DE REALIZAÇÃO (Zc 4.8-14)
"Sem se valer de ilustrações, o Senhor vai direto ao ponto, garantindo a conclusão da construção do templo. Disso, podemos imaginar vários temores e dúvidas que passavam pela cabeça do governador de Judá: “Será que conseguiremos completar a obra?”, “será que obteremos os materiais necessários?”, “será que os nossos inimigos não nos impedirão de levar a obra até o final?”, “será que eu não morrerei antes de vê-la terminada?”. A afirmação categórica de Deus acabava com todas essas dúvidas e temores. Dizer que as “mãos de Zorobabel” começaram e terminariam a obra não quer dizer que ele pessoalmente foi o primeiro a dar a enxadada na terra, mas que, sob o seu comando, a obra fora inaugurada e sob seu comando ela seria completada". Tronco dos Santos, Thomas. O Caminho da Restauração: Comentário de Ageu e Zacarias . Redenção Publicações. Edição do Kindle.
Não é fácil estar na liderança de uma grande obra. Existem os medos internos e as oposições externas que se levantam para nos paralisar. Deus não deixa de tratar da questões dos opositores externos que se levantavam para abalar a obra causando desanimo aos construtores. O Senhor diz:
Zacarias 4.10 RAStr
10 Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda a terra.
Existiam aqueles que não acreditavam que uma obra como a que fora executada por Salomão e, com isso, desanimavam os trabalhadores. Essa atitude também foi condenada por Ageu:
Ageu 2.3 RAStr
3 Quem dentre vós, que tenha sobrevivido, contemplou esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é ela como nada aos vossos olhos?
Esdras 3.10–12 RAStr
10 Quando os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, apresentaram-se os sacerdotes, paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, para louvarem o Senhor, segundo as determinações de Davi, rei de Israel.11 Cantavam alternadamente, louvando e rendendo graças ao Senhor, com estas palavras: Ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao Senhor por se terem lançado os alicerces da sua casa.12 Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz quando à sua vista foram lançados os alicerces desta casa; muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria.
No caso de Zacarias, o Senhor lhe dá garantias de que aquele desânimo, tristeza e falta de fé dos que no início não acreditavam ser possível atender ao decreto divino de levantar novamente o templo, se transformaria em exultação no final.
A segunda parte do v.10 se presta a continuar a resposta à questão do profeta (v.10b):
Zacarias 4.10b RAStr
10 Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á vendo o prumo na mão de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda a terra.
Gosto da explicação dada por Tronco quando ele diz que "O texto diz apenas “essas sete”, sem especificar o substantivo a que se refere. Felizmente, o texto só apresenta duas possibilidades que combinam com a quantidade aqui descrita: as lâmpadas e os tubos — ambos concordando com a forma feminina do numeral. Dentre as duas possibilidades, a primeira parece ser a mais plausível e cheia de significado. As luzes agem aqui como uma recordação de que Deus, como quem vê tudo que ocorre no mundo (2Cr 16.9; Pv 15.3),[93] sabia o que estava acontecendo ao seu povo, incluindo as dificuldades da obra e o coração dos opositores da reconstrução. Assim, seu poder (v.6), associado ao conhecimento onisciente, seriam o fator determinante do sucesso da empreitada e a causa da confiança tranquila que o povo deveria manter enquanto obedecia ao Senhor no trabalho do templo".
Logo após a explicação o profeta faz outra pergunta:
Zacarias 4.11 RAStr
11 Prossegui e lhe perguntei: que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do candelabro?
Nem esperou a resposta e já fez outra pergunta:
Zacarias 4.12 RAStr
12 Tornando a falar-lhe, perguntei: que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de si azeite dourado?
Zacarias está intrigado com, o que até agora não tínhamos conhecimento, dois ramos daquela oliveira.
Como eram ramos, é difícil de imaginar que era os responsáveis diretos por alimentar, abastecer, de azeite, o reservatório de combustível do candelabro. A posição deles, ao lados dos tubos que serviam para conduzir o azeite da aliveira para o reservatório, nos faz imaginar como parte do sistema de transmissão do combustível, ou seja, veículos de suprimento divinos.
O Senhor responde dizendo que são "dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra". Essa resposta não nos ajuda muito, uma vez que Ele não diz quem são esses dois ungidos. Mas não é difícil de imaginar, uma vez que a unção em Israel era o rito de posse de dois cargos/; o rei (1Sm 15.1; 16.1,13; 1Rs 19.16; 2Rs 23.30) e o sacerdote (Ex 28.41; 29.1,7; 30.30; Lv 8.12,30; Nm 3.3).
"Nesse caso, as pessoas que o Senhor parece ter em mente são o sumo sacerdote Josué e o governador Zorobabel, apesar de esse último não ocupar oficialmente o cargo de rei. Na verdade, Zorobabel era um príncipe da casa real de Davi que, não de direito, mas de fato, agia como se fosse um governante real no meio do povo, sendo figuradamente um “ungido”. Assim, os dois líderes do povo, o líder espiritual e o líder político, são representados na visão do profeta como instrumentos de Deus para a condução do povo e para a concessão de suas bênçãos com a finalidade de promover a completa restauração da sociedade judaica daqueles dias". Tronco dos Santos, Thomas. O Caminho da Restauração: Comentário de Ageu e Zacarias . Redenção Publicações. Edição do Kindle.
"Se, na visão anterior, o sumo sacerdote Josué é encorajado a desempenhar sua função em Jerusalém, sabendo que seria ajudado por Deus, aqui, ele e Zorobabel, são encorajados e avalizados diante do povo, o qual devia obedecer a seus líderes para cumprir a vontade do Senhor" Tronco dos Santos, Thomas. O Caminho da Restauração: Comentário de Ageu e Zacarias . Redenção Publicações. Edição do Kindle.
Conclusão:
O Senhor ainda hoje conforta o Seu povo por meio da Sua revelação especial, através da Palavra de Deus. Somente sua Palavra traz refrigério para a alma e alegra o nosso coração. Precisamos nos apegar fortemente ao que Deus nos entregou, Sua Palavra.
O Senhor nos garante capacitação pelo Seu Santo Espírito para realizarmos a Sua obra. As dificuldade vão surgir, mas na força do Senhor vamos enfrentá-las e vencê-las.
O Senhor tem o futuro em Suas mãos. Temos a certeza de que Seus planos não serão frustrados e que no final o Seu decreto será estabelecido e Sua glória encherá toda a terra.
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