Colossenses 1.24 - 2.5 - Supremacia do Ministério Cristão
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· 21 viewsSupremacia do ministério cristão centrado na pessoa e obra suprema de Cristo
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Introdução
Introdução
Recapitulando
Recapitulando
A igreja de Colossos vinha batalhando com desafios internos que preocupavam seu pastor, aliado do apóstolo Paulo, a ponto de forçar sua saída para buscar o auxílio apostólico. O que lhe preocupava era uma versão incipiente, já nos anos 60, do que viríamos a conhecer como gnosticismo no século II. A igreja formada por judeus, frígios e gregos era local ideal para essa heresia que pregava conhecimento superior para uma espiritualidade legítima por meio do legalismo, sacrifício pessoal e experiencias místicas totalmente desligadas do testemunho pessoal. O grande desafio de Paulo é lembrar os Colossenses que Cristo é suficiente, ele não precisam de um conhecimento (gnosis) superior, ou recorrer a sacrifícios pessoais e misticismo para completar a obra de Cristo!
Por isso o apóstolo inicia a carta com sua apresentação demonstrando sua autoridade e familiaridade ao apresentar nomes conhecidos como Timóteo [1.1-2]. Segue então em sua ação de graças e oração, tão características mostrando que apesar das dificuldades e influencia dos falsos mestre ele reconhecia que o seu publico pertencia ao reino de Deus! Eram verdadeiros cidadãos, o que era evidenciado pelo seu testemunho e o motivo da oração de Paulo era por um verdadeiro conhecimento que os conduzisse a prática para assim permanecerem [1.3-14] terminando a sua introdução geral ele começa a lidar com o problema que assolava os Colossenses e apenas um verdadeiro conhecimento centralizado na pessoa de Cristo o primogênito (Posição especial) isso era possível. Assim ele introduz a Supremacia de Cristo, sua pessoa e obra. Expõe a pessoa de Cristo como suprema sobre a criação e a igreja e destacar a sua posição especial revelando que ele é eterno, criador do universo e da Igreja e o que sustenta todas as coisas [1.15-20]. Paulo ainda introduzindo o seu embate sabe que a supremacia da pessoa de Cristo é necessária, mas não suficiente ele lembra os Colossenses que o Cristo supremo realizou uma obra suprema! Assim ele destaca a supremacia da Obra de Cristo [1.21-23]
Antes das correções desafiadoras a verdadeiros crentes, como o apóstolo considerava, ele introduz a sua pessoa e a responsabilidade grande dele como ministro do evangelho desse Cristo Supremo que realizou essa obra suprema, de modo que o ministro e o ministério também exigem a supremacia do ministro centrado em Cristo [1.24-2.5]
A Supremacia do Ministério cristão Demanda Esforço e Desgaste [1.24]
A Supremacia do Ministério cristão Demanda Esforço e Desgaste [1.24]
Paulo destaca a reafirma a sua alegria pelos seus sofrimentos que “completam” os sofrimentos de Cristo, ou seja, de alguma há um paralelo entre a obra de Cristo no Cristão e na igreja, em especial uma relação entre a “santificação” como um processo que gera angustia, esforço e desgaste, mas que de alguma forma abençoa a igreja de modo significativo.
Assim Paulo destaca aos colossenses que o motivo da sua alegria no sofrimento é saber que a demanda desse ministério supremo iria abençoar de alguma forma a igreja da qual ele era ministro aos gentios.
A Supremacia do Ministério cristão se Estende a todas as nações [1.25-27]
A Supremacia do Ministério cristão se Estende a todas as nações [1.25-27]
Após tratar de seu desgaste e papel fundamental de um ministério supremo, Paulo relembra a extensão desse ministério que lhe foi dado por Deus, ou seja, revelar o “mistério” anteriormente desconhecido. É evidente aqui que Paulo confronta as religiões de mistério que vinham atacando a igreja e diferente dela o mistério segundo Paulo é um conhecimento oculto que foi amplamente revelado por Cristo! Diferente dos gnósticos que tinham ritos e cerimoniais exclusivos de pessoas com um conhecimento oculto as pessoas comuns.
Para Paulo esse conhecimento era amplo, revelado por Cristo e ele foi designado por Deus para ampliar o alcance que anteriormente era ao povo judeu com pequenas fagulhas as nações, mas que agora fora iluminado plenamente de modo que não era mais necessário esse conhecimento superior.
O termo “esperança da glória” é a garantia de que os colossenses não precisavam de nenhum tipo de conhecimento superior ou diferente, eles faziam parte do povo escatológico de Deus que vivenciavam os últimos dias e a sua esperanças deveria estar centrada em Cristo, morto e ressurreto, a esperança da Glória em seu retorno poderoso e restaurador de modo como tudo fora revelado sendo supremo e suficiente deixando qualquer outro ensino ou conhecimento como desnecessário.
A Supremacia do Ministério Cristão geram uma Vida Plena e dependem do Cristo Supremo e sua obra suprema [1.28-29]
A Supremacia do Ministério Cristão geram uma Vida Plena e dependem do Cristo Supremo e sua obra suprema [1.28-29]
Esse ministério pleno só pode ser desenvolvido plenamente por meio da pessoa e obra de Cristo! É Paulo que se esforça para exortar, ensinar ou advertir para que os crentes sejam perfeitos (maduro), mas quem realiza é o Cristo Supremos que realizou uma obra suprema e nos designou desse modo um ministério supremo.
Há uma lógica em colossenses o Cristo é supremo, sua obra é suprema, sendo assim Paulo é ministro de um ministério supremo que ele com esforço e dedicação realiza, mas é realizado pela capacitação desse Cristo.
O ministério cristão é poderoso e transformador, mas ainda que nosso esforço, desgaste e dedicação sejam necessários, para de alguma forma, completar a obra de Cristo na igreja, ela só é possível por meio de Cristo em nós, a Esperança da Glória, dos últimos dias e a nossa grande esperança.
Paulo era modelo desse Ministro em seu amor e dedicação [2.1]
Paulo era modelo desse Ministro em seu amor e dedicação [2.1]
Paulo introduz o capítulo dois relembrando que ainda que não os conhecesse ele batalhava por igrejas que não conhecia pessoalmente por sua função como apóstolo e sofria por elas a semelhança de Cristo que designou esse papel. Trazendo aos colossenses a importância de ser ouvido até porque as advertências não seriam simples e Paulo sem duvida tinha autoridade para tal papel.
O Ministro Cristão tem o seu Centro em Cristo Supremo e Suficiente [2.2-5]
O Ministro Cristão tem o seu Centro em Cristo Supremo e Suficiente [2.2-5]
Em um argumento “espiral” Paulo intensifica no capítulo dois o seu papel como ministro e a importância da centralidade de Cristo no ministério para impactar os colossenses que lidavam com grandes desafios, duvidas, receios e embates em sua comunidade.
Paulo já inicia alguns temas polêmicos para essa comunidade como o a união plena e o conhecimento do verdadeiro mistério de Deus que é Cristo! Assim contrapondo-se abertamente aos gnósticos que defendiam novas revelações e grandes mistérios, Paulo lida com os Colossenses e deixa evidente que Cristo é suficiente e o verdadeiro mistério não é uma experiencia ou um ritual, mas uma pessoa que foi revelada e é superior a qualquer coisa e suficiente para a verdadeira espiritualidade, ou seja, Cristo!
E já introduz um bloco de embates que fará quanto a verdadeira espiritualidade nos próximo parágrafo argumentando que não devem ser enganados por nada que seja diferente disso, ainda que pareça convincente, Cristo é o verdadeiro mistério que foi revelados, supremo e suficiente.
Princípios Eternos
Princípios Eternos
O mistério é desgastante e desafiador
O sucesso ministerial depende da dependência a Cristo
O ministério tem um alcance universal e revela os últimos dias
O mistério aponta para o retorno glorioso de Cristo
O ministério deve ser centrado em Cristo e em nada mais
O centro do culto é o mistério, Cristo revelado que deve ser cantado, pregado e o motivo da união da igreja
O mistério de pende de Cristo que é supremo e suficiente e nada mais
O ministério é um grande privilégio e responsabilidade
Desafios
Desafios
Ore, reflita e avalie a sua responsabilidade dada por Deus e a dedicação que tem dispendido aos ministérios que Deus colocou em suas mãos
Avalie as áreas que Deus lhe designou para atuar e se não estiver fazendo ou se dedicando como deveria de passos para mudar essa realidade
A Supremacia do Ministério Exige um Servo Dedicado e Centrado na Pessoa e Obra Suprema de Cristo
A Supremacia do Ministério Exige um Servo Dedicado e Centrado na Pessoa e Obra Suprema de Cristo