o Logos de Deus

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Nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João encontramos narrativas que nos mostram Jesus, o Cristo, o enviado de Deus que tinha a missão de nos reconciliar com ele para que possamos desfrutar da vida abundante que ele nos concede.

Entao é importatnte lembrar que os evangelhos não são meras narrativas, muito menos livros historicos, ou até mesmo uma biografia de Jesus.
Os evangelhos são testemunhos, relatos de homens inspirados por Deus, e que estão simlesmente comprindo a missão que o Senhor Jesus dera para eles. (como Lucas narra em Atos 1.8)
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra”
Todo cristão é uma testemunha de Cristo.
A diferenca ou a vantagem dos envagelistas, é que eles são testemunhas oculares. Todavia, sabemos que o mesmo Espirito que os capacitaram a narrar esses eventos, nos ajuda a interpretar dois mil anos depois.
Aí queridos irmãos;
A vantagem e o privilegio passa a ser nosso,
Sabem porque?
Por que, eles não ouviram um ao outro, não combinaram nada, são testemunhas com perspectivas deferentes, com publicos diferentes, mas com mesmo objetivo, glorificar O Senhor Jesus.
os evangelhos foram escritos para comunidades de cristãos contemporâneos e conhecidas dos autores. Por essa razão, cada evangelho atente as necessidades daquelas comunidades.
Ou seja, os evangelistas tinham um alvo.
A linguagem, os conceitos e ênfases, que são particulares a cada evangelho, foram cuidadosamente selecionados para que a comunicação com seu primeiro público alvo.
Olha a beleza;
Mateus apresenta Jesus para os judeus, como O Grande Rei que haveria de vir da disnastia de Davi.
Por meio da genealogia, em harmonia com as profecias, sobretudo o seu nascimento de uma virgem, local em que Jesus nasceu, etc.
Marcos também começa seu relato ou testemunho, narrando que a boa noticia começa com uma profecia se cumprindo, já em João Batista.
Ele é o unico que fala sobre a chegada do Reino de Deus com poder. (Mc 9.1)
“Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que vejam chegado o Reino de Deus com poder.”
Ele nos mostra Cristo destruindo as abras de Satanás, vencendo o pecado e a morte, Aquele que vence por nós. (o advento do trabalhador poderoso).
Lucas faz uma pesquisa minuciosa, na verdade; ele mesmo diz que fez uma invertigação sobre Cristo, colheu informações precisas através dos primeiros discipulos, como também de outras testemunhas oculares e servos da palavra. Lucas buscou na fonte (assim está descrito no inicio de seu relato)
Em resumo, Lucas apresenta Jesus como o Homem Divino. (ou seja, o homem perfeito)
Podemos imaginar o grau de seriedade e comprometimento com que aqueles homens pensaram no que iam escrever. Escolheram as porções da história de Jesus que entrariam ou não em seu texto.
Eles pensaram nas conversas, milagres, expressões de sentimento, o choro.
Eles selecionaram os detalhes que deveriam ser registrados. Sob a direção do Espírito Santo, organizaram o texto, cada um a seu modo e seguindo diferentes critérios, com a finalidade de que as pessoas ou comunidades inteiras soubessem quem foi Jesus, o que ele ensinou e o que ele fez por toda a humanidade.
Os evangelhos ou testumumnhos acerca do Senhor se completam.
Contudo o evangelho narrado por João mesmo sendo o ultimo a ser escrito, é o prologo, a introdução de todo NT.
O pastor Hernandes Dias Lopes, diz: “O evanelho segungo João é o pinaculo da revelação bíblica e o mais lido no mundo, estudar esse livro é entrar no santo dos santos, além do véu, e contemplar as glorias do filho de Deus”
João, desde o início procurou mostrar Jesus como aquele que sempre existiu antes do próprio tempo e matéria. Como o verbo/logos. O FILHO, segunda pessoa da Trindade, Ele é em si mesmo a Dinvidade e sua vinda a esse mundo representou a ativa e pessoal presença de Deus no meio da raça humana.
O “prólogo joanino” (a introdução, a aprensentação de Jesus)
É um dos mais conhecidos de toda a literatura joanina. Nesses versos iniciais encontramos uma cristologia apurada, uma cristologia profunda, na qual o apóstolo João liga Jesus, o Verbo/logos a Deus, sem confundi-lo com o próprio Deus Pai. Logo, Jesus está com Deus e é Deus.
JOÃO vai mais além do que os outros evangelistas relataram: ELE diz, que o Verbo/logos se fez carne e habitou (tabernáculou) entre nós. (Jo 1.14). Essa expressão é usada por João para se contrapor à ideia gnóstica, docetista que negava a existência de um corpo material de Cristo. João está dizendo: essas doutrina é uma farsa, o Filho de Deus se tornou carne é um ser humano autêntico, embora, também totalmente divino! Jesus é o próprio Deus encarnado que veio até nós.
Enquanto Marcos começa o seu evangelho com o ministério de João Batista, Mateus com o nascimento de Jesus, e Lucas inicia o seu relato com o Anjo do Senhor que aparece a Zacarias, pai de João Batista, João volta muito mais, até antes da criação, para apresentar a Palavra pré-encarnada.
Assim, o prólogo ou a introdução de João põe rapidamente diante de nós o que faltava sobre Jesus, particularmente sua divindade: … o Verbo era Deus… (1.1).
João está dizendo; “não é apenas, um Homem perfeito, não é apenas o enviado de Deus, não só o Grande Rei que cumpri todas as profecias… Não!”
O Verbo era e é Eterno (v. 1): No princípio era o Verbo… A expressão “Verbo” é a tradução possível do termo grego logos, um termo muito difícil de ser entendido e de ser traduzido. Conforme McGrath (2005, p. 413):
… esse termo Logos comumente traduzido por “palavra” ou “verbo” deve ser entendido como a fonte suprema de todo conhecimento humano. O único e mesmo Logos é conhecido tanto pelos cristãos como pelos filósofos pagãos; os últimos, entretanto, tiveram apenas um acesso parcial, ao passo que os cristãos tiveram completo acesso a ele, devido a sua manifestação em Cristo.
Toda perspetiva da leitura Biblica, deve ser com esse olhar, “O Verbo como fonte suprema de todo conhecimento humano”
Verbo- Logos é um dos títulos mais altos e mais profundos da pessoa de Jesus.
Para os teologos é dificil determinar o seu verdadeiro sentido. Esse termo tinha um significado especial tanto para os gregos como para os judeus.
Exemplo, Platão e outros filósofos gregos usavam verbo (logos), referindo-se a “razão”, a “lógica”, uma força abstrata que trazia ordem e harmonia ao Universo; referia-se à “mente” de Deus. Na filosofia neoplatônica e no pré-gnosticismo, o verbo (logos), era entendido como um poder intermediário, entre Deus e o mundo e, por isso, para a maioria dos gregos, Jesus não era aceito como Deus que se encarnou, mas simplesmente um ser nessa escala que aproximava o Criador da criação.
Para os judeus, o Verbo (Logos), referia-se ao envolvimento ativo e pessoal de Deus no mundo. No Antigo Testamento, a palavra Iahweh nunca era pronunciada. Era uma palavra santa que não era usada, porém a palavra que substituía o nome Iahweh era exatamente a palavra Verbo. Na concepção judaica, a criação é um exemplo desse envolvimento divino. Quando Deus pronunciou o Verbo (Logos), a terra veio a existir. Verbo, então, designa Deus, o Filho, referindo-se à divindade, isto é, a presença ativa e pessoal de Deus entre nós. Em João, as qualidades do Verbo (Logos), unem-se e estão presentes em Jesus Cristo, pois o Verbo é Jesus Cristo!
Ele completa o pensamento judaico e vai combater a sabedoria grega.
nas palavras de Champlin, “A Palavra é a sabedoria personificada” (Jó 28.12-23)
Ainda nessa primeira afirmação, em relação à expressão “no princípio”, aqui mencionada, ninguém pode datar, por que João está falando de eternidade. Refere-se a um tempo em que o Universo não existia. Refere-se à eternidade da divindade, pois Jesus é Deus e Deus é eterno.
João claramente se refere ao início das Escrituras (conf. Gn 1.1), e ele, como judeu, conhecia bem as Escrituras.
Pois bem, a expressão “no princípio era o Verbo…” é uma afirmação categórica de que o Verbo (Logos), já existia numa eternidade que só Deus possui.
Nesse sentido, ao mesmo tempo em que essa expressão denota a distinção entre as pessoas da Trindade, revela que havia tal intimidade entre o Filho e o Pai, que só através do Filho é que podemos saber como é o Pai. (Jo. 14.8-10)
No original grego, com (pros), indica que havia comunhão pessoal e a mais íntima associação entre o Pai e o Filho mesmo, sendo os dois pessoas distintas.
Jesus era o Deus encarnado! E Jesus Cristo é Deus glorificado. Jesus era, foi, é e sempre será Deus! E mesmo Paulo, com o seu passado no judaísmo monoteísta nos afirmou que: … e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre… (Rm 9.5), ele está afirmando a divindade de Jesus!
O Verbo foi o Criador do Universo (v. 3): “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele nada do que foi feito se fez.” Jesus participou ativa, plena, e totalmente da criação de todo o universo.
João mostra que a relação de Cristo com a humanidade, não começa por meio de seu nascimento, Sua relação com se dar por meio da criação.
João faz uma construção fantastica de seu argumento, ele usa um versiculo como introdução ao outro.
E esse Deus que criou, em Jesus Cristo, o Verbo, a Palavra de Deus, esse que foi o agente da Criação, posteriormente se fez carne para estar entre nós. É por isso que João declara firmemente que em Cristo há um elo visível entre Deus e o mundo material.
João declara no (v. 4) O Verbo é a fonte da vida: “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.” Jesus é o doador da vida. Mas muito mais que isso, Jesus é a própria vida, conforme ele mesmo se definiu … eu sou o caminho, e a verdade, e a vida… (conf. 14.6). Assim, essa afirmação é outra prova da divindade de Jesus, o Verbo, uma vez que Deus é o dono da vida. Assim também o Filho tem a vida em si mesmo, como veremos em 5.26. A expressão vida é usada por João repetidamente. O termo vida (zoê), aparece 36 vezes, e o termo vida (psyquê), aparece 8 vezes neste evangelho. Essa expressão indica que a vida que temos, que o que toda a criação tem, é dádiva, é doação de Jesus, o Verbo.
7. O Verbo é a fonte da luz (v. 5): A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Jesus é a fonte de toda luz. Então, além do Verbo ser a vida (zoe), o Verbo é também é a luz (photos), tanto física como espiritual. Sim, de Jesus vem toda a iluminação espiritual que o homem necessita para descobrir como ter comunhão com Deus.
Também foram essas as palavras do próprio Jesus: … eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, terá a luz da vida (Jo 8.12). Essa luz, que é Jesus, dá esperança a todo homem. Destaca-se ainda, nessa afirmação, o contraste que João fará por todo o evangelho entre luz e trevas, ideia repetida por mais 21 vezes nesse evangelho. Ainda nesse verso 5, a expressão: … e as trevas não prevaleceram contra ela… é muito significativa, pois o verbo prevalecer significa que as trevas não conseguem se opor a Jesus, o Verbo de Deus.
Na verdade, as trevas representam a esfera natural de todos aqueles que odeiam o bem. Aqueles que repudiam a luz são os homens cujas obras são más (Jo 3.19–20). O homem que tem algo a esconder odeia a luz e ama as trevas. Porém devemos saber que é impossível esconder algo de Deus (BARCLAY, 1974, p. 54).
Essa é a mensagem do evangelho: a luz do Verbo, Jesus, pode tirar qualquer um das trevas em que se encontra.
Com essas afirmações e explicações temos de modo bem resumido a descrição do nosso Senhor Jesus Cristo como Deus e, a questão que se levanta é: essas afirmações têm implicações que nos afetam? Essas explicações têm o poder de causar transformações? Creio que sim! Basta crermos em Jesus como o Verbo de Deus, como o próprio Deus, como autor e sustentador da vida e a luz para o nosso caminho. Quando o reconhecemos dessa maneira, certamente seremos transformados!
E nós?
Como estamos apresentando Cristo Jesus?
“Não seja crente, seja como Jesus: Tome uns vinhos, curta umas festas, ande com amigos, não julgue, acolha os pecadores, afronte os fascistas, e não abedeça os religiosos vagabundos que enganam o povo”
faça isso herdará o reino dos céus. “pastor” berlofa.
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