Conjugando aflição, oração e missão

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Temos aqui os momentos que antecedem o avanço da igreja. Diferentemnte do que podemos pensar, a igreja avançou em meio a momentos de grande aflição. Tiago foi decapitado, preso foi lbertado. Contudo, a palavra do Senhor crescia e se multiplicava (24), o que mostra que o objetivo da igreja não é a promoção da satisfação humana, mas a busca pela expanção do reino de Deus. Por isso Lucas faz questão de regostrar o crescimento da igreja a partir de Pentecoste: três mil se convertem, os samaritanos, o eunuco, saulo, Cornélio e uma multidão heterogênia em Antioquia. Tudo isso era maravilhoso, mas era necessário dar um salto maior e o ambinete estava sendo preparado para a primeira viagem missionária, mas antes disso, faz-se necessário o resgistro da morte de Tiago, prisão e libertação de Pedro.

Notes
Transcript
Aflição, oração e missão
Pode ser uma tendência nossa esperar que as circunstâncias melhorem para fazermos melhor o que devemos fazer. Esperar que os ventos contrários se dissipem pode ser a melhor opção para uma maior dedicação. Contudo, não é isso que encontramos no livro de atos. Percebe-se com facilidade que em meio a muitas lutas o reino de Deus avançava. Que informações e lições podemos tirar nesta passagem?
Introdução
Contextualização
Herodes Agripa I foi neto de Herodes o Grande , sobrinho de Herodes Antipas que havia julgado e condenado Jesus e também decapitado João Batista (Lc 9.9; 23.7-11). Esse Herodes se dizia judeu (seu avô havia se casado com uma judia). Ele morava num palácio em Jerusalém, ele ia ao templo todos os dias e fazia a leitura da lei, conforme Deuterômio 17.18-20. Esse homem fazia todo possível para bajular e obeter favores do povo judeu. Mas tudo não passava de ambuções políticas, não tendo nenhum interesse realmente espiritual.
Os contrastes:
O poder destutivo de Herodes e o poder salvador de Deus
Expansão e oposição
Crescimeto e retração
Avanço e retirada
Como conjugar aflição, oração e missão?
Igreja na aflição (1-4)
1.1. O poder político pode prejudicar, mas não impedir a igreja de avançar
Herodes não desfrutava de muita simpatia por parte dos judeus e oprimir as minorias cristãs naqueles dias poderia ser uma solução para uma aproximação. Por isso ele intensifica sua perseguição, pois percebeu que a morte de Tiago, apóstolo e irmão de João, agradou os judeus. É o primeiro registro de mártir entre os apóstolos. Não sabemos, mas possivelmente Herodes se valeu do texto de Deuterônmio 13.12-15. Se for este o caso, Tiago foi acusado de idolatria.
Pedro foi preso e o objetivo era um julgamento populista, exibicionista, “um julgamento espetáculo” de Pedro após o fim da Páscoa onde o julgamento seria acompanhado de execução.
O que uma pequena comunidade de cristãos poderia fazer frente ao poderoso Império Romano? A sotuação era de desalento e sem esperança.
Aqui um político estava usando os crentes como lobi político para ganhar apoio dos judeus, mas o contrário pode acontecer também. Políticos podem atacar não crentes a fim de ganhar apoio polítco dos crentes.
2. Igreja na oração (5-19)
2.1. As intervenções de Deus ontem, nos encorajam a orar pelas intervenções de Deus hoje.
Certamente a igreja não havia esquecido a últimas duas prisões de Pedro que haviam sido decretadas pelo Sinédrio (4.3; 5.18) e que Pedro e João após serem soltos foram se encontrar com uma igreja que também estava em oração onde afirmaram que Deus era soberano, pois tudo que as autoridades realizaram havia sido predeterminado por Deus (4.23-28)
Na segunda prisão dos apóstolos, um anjo do Senhor entra em cena e as portas do cárcere foram abertas e os apóstolos foram conduzidos para fora (5.19).
A oração incessante era uma oração “com fervor”. O mesmo termo usado para se referir a oração de Jesus no Getsêmani.
A igreja ora com confiança (5).
Quem está sofrendo, sofre com confiança e por isso descansa (6).
Notem que a Bìblia faz questão de mostrar a quantidade de soldados que foram destacados para vigiar o apóstolo Pedro (6). Era uma prisão de segurança máxima. Apesar de saber do que lhe aguardava, Pedro descansava. Paulo passou por algo semelhante quando estava preso em Filipos (16.25).
3. A igreja em missão (20-25)
O capítulocomeça com a morte de Tiago, a prisão de Pedro e Herodes triunfante; mas ele termina com a morte de Herodes, a libertação de Pedro e a palavra de Deus triufante. Este é o poder de Deus para acabar com planos humanos hostis e estabelecer os seus próprios planos em seu lugar JOhn Stott).
Aplicações
a. O poder político e o poder espiritual. A igreja estava lidando com o poder político, da espada. Mas do outro lado, havia o poder espirtual, a oração. O único poder daqueles que não tem poder nenhum.
b. As respostas de oração de ontem não siginificam que serão as mesmas de hoje. A igreja orou, Deus ouviu e apóstolo Pedro foi libertado. Contudo, anos depois ele seria preso e morto.
c. Paz em meio as aflições. Pedro estava preso, e, contudo, dormia. Há coisas que só podemos experimentar e acreditar pela fé, pois humanamente falando são quase que impossíveis.
d. A importância de se viver para e fazer tudo para a glória de Deus. Se Deus foi capaz de matar uma autoridade política por não lhe dar glória, quanta responsabilidade não tem os que professam o seu nome.
e. O desejo pela intervenção de Deus em nossas vidas precisam ser entendidos e buscados dentro do contexto da missão de Deus e não da nossa satisfação sem ele. Devemos orar para sermos instrumentos nas mãos de Deus, para que todas as coisas acontecem para a glória do nome dele. Nosso grande problema é que desvinculamos oração de missão.
f. O livro de Atos é sobre o ministério do Espírito Santo na conversão de pecadores a Jesus Cristo, mas ele é também um livro que tem coisas a nos ensinar sobre o ministério dos anjos (Ver Hb 1).
g. Uma espiritualidade descentralizada
h. Podemos orar, mas podemos também duvidar diante do agir de Deus
i. O compromisso de Deus com a sua glória
j. O compromisso do povo de Deus com a oração e o comprisso de Deus com a oração do seu povo.
m. O compromisso dos anjos de Deus com o povo de Deus.
n. O compromisso de Cristo com o avanço da sua igreja.
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