O CRESCIMENTO ESPIRITUAL DA IGREJA
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(2 Tessalonicenses 1:3,4 | NAA)
3. Irmãos, devemos sempre dar graças a Deus por vocês, como convém, pois a fé que vocês têm cresce cada vez mais, e o amor que todos vocês têm uns pelos outros vai aumentando.
4. É por isso que nós mesmos nos orgulhamos de vocês nas igrejas de Deus, por causa da perseverança e da fé que vocês demonstram em todas as perseguições e tribulações que estão suportando.
INTRODUÇÃO: No texto que acabamos de ler nós encontramos a descrição precisa que o apóstolo Paulo faz do crescimento da igreja dos Tessalonicenses. E é digno de nota o fato de que em nenhum momento dessa passagem o apóstolo fala do tipo de crescimento que muitas igrejas por ai a fora estão procurando em nossos dias. Paulo não menciona, por exemplo, o crescimento econômico da igreja. Ele não está preocupado se aquela igreja está mais rica ou não. Paulo também não menciona o crescimento numérico daquela igreja. A grande questão para o apóstolo não é se a igreja está inchando e com muitas pessoas ou não. E, por fim, Paulo também não está pensando no crescimento publicitário daquela igreja. O interesse do apóstolo não é se a igreja está ficando mais famosa e conhecida na cidade. Longe disso. O real interesse de Paulo nesse texto é mostrar o tipo de crescimento que a igreja deve realmente priorizar, que é o crescimento espiritual. E ele elenca esse crescimento pelo menos em três partes. Primeiro, Paulo descreve o crescimento da fé daquela igreja. Segundo, Paulo descreve o crescimento do amor daquela igreja. E, em terceiro lugar, Paulo menciona o crescimento da perseverança daquela igreja. É com essas três ideias em mente que nós iremos aprender nessa noite sobre como acontece o crescimento de uma igreja saudável.
I. O CRESCIMENTO DA FÉ (v. 1a)
“Irmãos, devemos sempre dar graças a Deus por vocês, como convém, pois a fé que vocês têm cresce cada vez mais...”
1.O QUE É FÉ? Antes de tudo, é preciso colocar os pingos nos is. O apostolo está falando sobre a fé daquela igreja. E ao falar sobre a fé daquela igreja, Paulo está falando sobre a confiança pessoal que aqueles crentes depositaram em Deus por meio do Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em termos simples, fé é confiar e se entregar. É a atitude de confiar que a nossa entrada no céu é garantida não pelo nosso esforço aqui na terra, mas sim pelo esforço de Jesus na cruz, ao se oferecer pelos nossos pecados. É a atitude de entregar nosso ser - de corpo e alma - nas mãos de Deus. Isso é fé. A fé bíblica não é uma mera crença na existência de Deus. A fé bíblica é uma entrega pessoal da nossa vida ao Senhor Jesus. Não é só saber que existe um Deus lá em cima, mas sim ter a convicção que Deus está dentro de nós através da obra perfeita de Jesus em sua vida, morte e ressurreição. Se trata de vivenciar e experimentar um relacionamento pessoal com o Deus Criador através do evangelho. E é esse relacionamento que Paulo está mencionando nesse ponto.
PONTE: Segundo Paulo, esse relacionamento de fé com Deus estava se tornando cada vez mais forte na vida daquela igreja.
2. O CRESCIMENTO DA FÉ (v. 1a).“...a fé que vocês têm cresce cada vez mais”. Uma observação importante a ser feita nesse ponto é que a palavra grega que Paulo usa aqui no texto indica um crescimento abundante, rápido e sólido. É a mesma palavra que João Batista utilizou em João 3.30 quando disse: “Importa que Jesus cresça e eu diminua”. João Batista não queria que Jesus crescesse um pouquinho, mas sim que Jesus crescesse de forma abundante em sua vida. E é assim que a fé da igreja de Tessalônica estava crescendo, como Paulo diz aqui. A fé deles estava crescendo de forma extraordinária. Estava crescendo além da medida. Não se trata de um crescimento lento e defeituoso, mas de um crescimento rápido e saudável. Em um curto período de tempo, aqueles crentes estavam mais dedicados no reino de Deus, estavam mais firmados na luta contra o pecado, estavam mais desejosos de agradar a Deus, estavam mais honestos em seus negócios, estavam mais generosos em suas ofertas, estavam mais dedicados as suas famílias, estavam mais ocupados na prática da oração, estavam mais presentes no culto público, estavam mais dispostos no evangelismo, estavam mais desmamados desse mundo, estavam mais desejosos da volta de Jesus, ou seja, eles estavam amadurecendo espiritualmente com rapidez. Esse é o crescimento da fé que Paulo está ventilando aqui. E podemos dizer que isso tudo aconteceu em resposta as orações de Paulo. Meses antes de escrever essa carta, Paulo já tinha escrito uma primeira carta a igreja de Tessalônica. E umas das coisas que ele compartilhou naquela primeira carta foi a sua oração para que a fé dos tessalonicenses crescessem na fé cada vez mais, como está registrado em 1 Tessalonicenses 3.10: “Oramos noite e dia, com máximo empenho, para que possamos ir vê-los pessoalmente e suprir o que ainda falta à fé que vocês têm”. Isso quer dizer que o compromisso de Paulo, na ação e oração, era o amadurecimento da fé daquela igreja. E aqui ele está vendo a resposta para suas orações. A fé deles cresceu de forma incomum. Apesar dos sofrimentos e das perseguições, aquela igreja estava cada vez mais imergida num relacionamento vivo com Deus.
APLICAÇÕES:
UMA IGREJA SAUDÁVEL É MARACADA PELO CRESCIMENTO NA FÉ. A saúde espiritual de uma igreja não é medida pelo seu crescimento numérico, ou pelo seu crescimento econômico, apesar de tudo isso ter o seu lugar e sua importância na caminhada de uma igreja. Mas o marco principal da espiritualidade saudável de uma igreja é o seu crescimento na fé. É quando os cristãos que formam essa igreja estão cada vez mais parecidos com Jesus. É assim que a igreja avança nesse mundo. Se esse processo de amadurecimento espiritual não está presente em nossa igreja, então ela está em declínio, recuando na batalha. Porque a fé que não cresce, desfalece. E eu acredito que esse tempo de pandemia, pressão psicológica, isolamento social e espiritual que atravessamos trouxe sérias consequências espirituais para o nosso crescimento na fé. Muitos crentes pararam de crescer na fé nesse período. Baixaram a guarda na luta contra o pecado, trocaram a oração e a leitura da palavra pelo entretenimento e substituíram o compromisso do reino pelo comodismo desse mundo. É por isso que precisamos lembrar essa verdade. Todos nós devemos cuidar do nosso crescimento espiritual. Temos o dever de crescer na fé. E isso exige esforço da nossa parte.
O CRESCIMENTO NA FÉ NÃO ACONTECE DE FORMA AUTOMÁTICA. No mundo de Deus, o crescimento nunca acontece de forma automática. É um processo. A planta só cresce quando é regada de maneira regular. O corpo só cresce quando é alimentado de maneira regular. E a mesma coisa acontece com a nossa fé, ela se desenvolve através de um processo de alimentação e nutrição. Um certo estudioso disse também que a nossa fé é como um músculo da alma, para que ele cresça, ele precisa ser exercitado. Através do exercício da leitura da palavra e do conhecimento de Deus, da oração, da comunhão com os irmãos, das lutas e tribulações que enfrentamos no dia a dia, é assim que nossa fé é exercitada para crescer cada vez mais. O fato é que não podemos deitar numa rede e esperar que o crescimento da nossa fé aconteça por si só. Não é esse o caminho. O caminho certo é quando nos dedicamos ao nosso crescimento espiritual.
# A melhor forma que o autor aos hebreus tem de apresentar a força da fé é mostrando as dificuldades enfrentadas (Hb 11)
II. O CRESCIMENTO DO AMOR (v. 3b)
“Irmãos, devemos sempre dar graças a Deus por vocês, como convém, pois [...] o amor que todos vocês têm uns pelos outros vai aumentando”
1. O QUE É AMOR? Novamente é preciso dar nome aos bois nesse ponto. Se pararmos para pensar, veremos que uma das virtudes mais distorcidas da nossa época é a virtude do amor. Quantas atrocidades não são cometidas mundo afora em nome do amor? Alguém que roubou em nome do amor, que traiu a esposa ou o marido em nome do amor, jovens solteiros que se relacionam sexualmente em nome do amor e até mesmo pessoas que chegam ao ponto de matarem em nome do amor. Recentemente tivemos a triste notícia de um DJ que estava espancando a sua esposa na frente da filha recém-nascida e ao “se explicar” sobre os vídeos vazados ele foi até o seu Instagram para dizer que estava fazendo aquilo em nome do amor, porque a mulher queria se suicidar e para impedir ela de fazer isso ele a espancou. Em outras palavras, as pessoas querem usar o amor para cometer todo tipo de pecado contra Deus e contra o próximo. Diante de toda essa loucura, podemos abordar essa passagem bíblica e perguntar: “O que é o amor?”. Eu acredito que uma das principais respostas para essa pergunta seria os dois grandes mandamentos. O verdadeiro amor se resume a amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. É quando nos entregamos aos cuidados de Deus e ao mesmo tempo nos esforçamos no cuidado do nosso próximo. É quando trabalhamos pelo bem da glória de Deus e também pelo bem do nosso próximo. Segundo Jesus, essa é a identidade de um discípulo verdadeiro, como está escrito em Jo 13.35: “Nisto todos conhecerão que vocês são meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros”. Era esse tipo de amor que havia na igreja de Tessalônica, como consequência natural da fé que eles tinham em Deus. Uma vez que estavam conectados ao Deus de amor pela fé, eles consequentemente experimentavam essa realidade do amor de Deus no dia a dia deles.
PONTE: Mas não apenas experimentavam, como também cresciam nessa prática do amor.
2. O CRESCIMENTO DO AMOR (v. 3b).“...o amor que todos vocês têm uns pelos outros vai aumentando”. Isso quer dizer que aqueles crentes estavam amando de uma forma cada vez mais constante e profunda. O verbo que Paulo está utilizando aqui se encontra no tempo presente, o que traz a ideia de continuidade. Não é que eles cresceram um pouquinho e depois se acomodaram naquele patamar. Pelo contrário, eles continuavam escalando cada vez mais a escada do amor. Era um crescimento constante. Examinando o contexto dessa carta nós vemos que aqueles crentes de Tessalônica estavam enfrentando dificuldades intensas na caminhada deles, mas isso não impediu o crescimento no amor. O sofrimento não fez que aquela igreja ficasse indiferente ou amargurada. Pelo contrário, o caminho da dor fez com que eles crescessem no amor cristão. E esse milagre da graça se devia, em parte, as orações de Paulo por aquela igreja. Na sua carta anterior, Paulo já tinha mencionado que um dos alvos dele em suas orações era a amorosidade daquela igreja, como está em 1 Tessalonicenses 3.12: “E o Senhor faça com que cresça e aumente o amor de uns para com os outros e para com todos, como também o nosso amor por vocês”. Essa era a sua oração, e agora ele está agradecendo pela resposta de Deus, porque aqueles crentes cresceram no amor.
PONTE: E, como o texto indica, essa não foi uma experiência isolada de alguns crentes.
3. UM AMOR ABRANGENTE (v. 3b). “...o amor que todos vocês têm”. Não são apenas os pastores daquela igreja ou os diáconos daquela igreja que estão amando, são todos os crentes. É claro que isso não quer dizer que o amor deles era perfeito e absoluto. Havia falhas naquele amor. Alguns crentes não estavam tão bem na fé. Havia deficiências espirituais naquele rebanho. Como qualquer outra igreja, aquela também tinha as suas limitações. Mas na sua maioria, aquela igreja era caracterizada por um povo amoroso. Um povo que tinha zelo pelo relacionamento com Deus e zelo pelo relacionamento com o próximo. Vivendo em santidade, humildade, paciência, perdão e generosidade para com todos.
APLICAÇÕES:
UMA IGREJA SAUDÁVEL É MARACADA PELO CRESCIMENTO NO AMOR. A saúde espiritual de uma igreja é medida pela capacidade dos seus membros amarem a Deus, amarem uns aos outros e amarem o mundo perdido. Sem isso, a igreja se torna apenas uma casca vazia que pode ser bonita e enfeitada por fora mas que está oca por dentro. É por isso que precisamos nos esforçar no caminho do amor. Em um mundo tão perdido e confuso sobre o que é amor, nós precisamos – como povo de Deus – brilhar a luz de Jesus através do nosso viver e demonstrar o verdadeiro amor. Como Paulo disse em 1 Coríntios 13.4-8: “O amor que é paciente e bondoso. O amor que não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. O amor que não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor que jamais acaba”. É esse tipo de amor que devemos vivenciar em nossas vidas.
NOSSO PAPEL NÃO É TERCEIRIZAR O AMOR, MAS SIM ASSUMIR, PRATICAR E CRESCER NESSE AMOR. Nós temos uma facilidade enorme de terceirizar o amor para outros lugares ou outras pessoas. “Eu não vou amar os pedidos, porque na igreja já tem missionários para isso; eu não vou ajudar os mais pobres, porque na igreja já tem departamentos que podem suprir essa demanda; eu não vou amar e cuidar dos irmãos porque a igreja já tem pastores para isso, em resumo: amar não é o meu trabalho”. É esse tipo de pensamento que muitas vezes fazem a gente terceirizar a responsabilidade do amor. Achamos que o amor é uma tarefa para os especialistas. Mas em termos bíblicos, o amor é uma tarefa para todo crente. Isso quer dizer que todos nós devemos crescer em nosso amor. Crescer no amor. No começo da sua fé você conseguia olhar para um amigo perdido e não sentir nada demais. Agora você é comovido pela situação espiritual dele ao ponto de estar criando e buscando oportunidades para pregar o evangelho. Antes você olhava para a igreja e achava que era cada um por si, agora você sente o desejo cada vez mais forte de servir os irmãos da melhor forma possível. Esse é o sinal de que você está crescendo no amor, o sinal de que você é um verdadeiro discípulo de Jesus.
PONTE: Prosseguindo no texto, nós vemos um último aspecto do crescimento espiritual daquela igreja
III. O CRESCIMENTO DA PERSEVERANÇA
“É por isso que nós mesmos nos orgulhamos de vocês nas igrejas de Deus, por causa da perseverança e da fé que vocês demonstram em todas as perseguições e tribulações que estão suportando.”
1. O QUE É PERSEVERANÇA? Nesse ponto, Paulo está descrevendo a firmeza inabalável daquela igreja diante das dificuldades. O tipo de perseverança aqui não é alguém que está nadando em um açude calmo e tranquilo, mas sim alguém que está nadando contra uma correnteza violenta de um rio agitado. Se trata de alguém que não desvia o seu curso pelas dificuldades desse mundo. Alguém que não desanima diante da oposição e do sofrimento. A palavra especifica que Paulo usa nesse ponto diz respeite a uma pessoa que não apenas suporta a dificuldade, mas que vai além ao ponto de crescer no meio da dificuldade. É como uma planta que está crescendo e dando frutos no meio de um deserto árido e quente. Era assim que a igreja de Tessalônica estava se portando nesse mundo.
2. UMA PERSEVERANÇA INABALÁVEL.“por causa da perseverança e da fé que vocês demonstram em todas as perseguições e tribulações que estão suportando”. Isso quer dizer que as dificuldades que eles enfrentavam se tornaram rotina. Se tratava de uma perseguição sistemática e organizada. E existe um peso nisso. Uma coisa é você enfrentar dificuldades pontuais na sua vida, aqui e acolá. Outra coisa é você enfrentar perseguições constantes na sua vida. Acordar de manhã e saber que outra pessoa está planejando destruir e derrubar você. É isso que a Igreja de Tessalônica estava enfrentando na pele. Uma perseguição tripla, do mundo, da carne e do Diabo que se levantavam para barrar a caminhada daquela igreja. Em Atos 17 temos um vislumbre dessa perseguição quando Lucas descreve como alguns irmãos da igreja de Tessalônica foram arrastados diante de uma multidão até o tribunal daquela cidade e acusados de falarem contra César e o estado romano. Era esse tipo de pressão que aqueles crentes estavam enfrentando desde os primeiros dias da fé deles. Mas apesar de todo esse caminho de dor, a Igreja continuava a crescer e prosperar espiritualmente. Era uma igreja perseverante. E isso serve de exemplo para nós
APLICAÇÕES:
A MELHOR RESPOSTA PARA O SOFRIMENTO E A PERSEGUIÇÃO É A PERSEVERANÇA. Nós vivemos numa época onde as pessoas fazem de tudo para evitar o sofrimento. Nosso instinto de autopreservação é muito forte. Não queremos que nada machuque o nosso corpo ou o nosso coração. E muitas vezes esse instinto embriaga a nossa cristã também. Muitos cristãos são capazes de negar os seus princípios e até mesmo negar a sua fé para evitar a perseguição e o sofrimento. Para eles, o conforto é mais importante do que a fidelidade. Para eles o travesseiro é mais importante do que a cruz. Estávamos aqui na igreja dias atrás assistindo o filme de Paulo e vendo um pouco sobre como os cristão eram pendurados nas ruas da cidade de Roma e eram queimados vivos pela sua fé, e ao mesmo tempo eu me perguntava quantos de nós estaríamos aqui se essa fosse a nossa realidade hoje. Que resposta daríamos a perseguição e ao sofrimento intenso? A resposta que a Igreja de Tessalônica deu serve de exemplo para nós. Eles perseveraram. A resposta para a perseguição e o sofrimento não é o pânico, não é o desânimo, não é o recuo na fé, mas é a perseverança. É fácil ser cristão quando tudo está fácil e não existe nenhum tipo de ameaça. Mas é na hora do sofrimento que temos a oportunidade de mostrar a veracidade do nosso cristianismo, quando exercemos perseverança na fé. “Eu vou continuando amando a Deus, crendo nos princípios de Deus, trabalhando na divulgação do evangelho de Deus, defendendo os valores de Deus, não importa o que aconteça”, essa foi a postura daquela igreja e essa deve ser a postura da nossa igreja.
CONCLUSÃO: Resumindo tudo que aprendemos nessa noite.
Primeiro, o crescimento espiritual de uma igreja acontece quando nosso relacionamento de fé com Deus se torna cada vez mais forte. Quando somos amadurecidos em nossa submissão e dependência de Deus através da fé em Jesus
Segundo, o crescimento espiritual de uma igreja acontece quando amamos de forma mais profunda. Quando nosso amor por Deus e pelo próximo se torna cada vez mais verdadeiro e evidente na nossa maneira de viver.
Terceiro, o crescimento espiritual de uma igreja acontece mesmo quando estamos sob o fogo da perseguição e o do sofrimento. Ou seja, esse crescimento não depende do conforto desse mundo, mas sim da fidelidade a Deus.
Esse é o tipo de crescimento que devemos buscar em nossas vidas individuais como cristão e que devemos procurar em nossa vida coletiva como igreja. Era esse tipo de espiritualidade na igreja de Tessalônica que fazia o apostolo Paulo se alegrar diante de Deus e se orgulhar diante das igrejas de Deus. E é esse tipo de espiritualidade que devemos construir cada vez mais na vida da nossa igreja.