Os Juízes de Deus - Introdução
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Introdução
Introdução
Um período de 450 anos.
A israel falta unidade e autoridade e que isso nos faz pensar no coração que ainda não se submeteu ao reinado de Jesus. Os rituais praticados na adoração de Baal e Astarote eram cruéis e desmoralizadores. (SL 106.34-45). é Notável a grande paciência e misericórdia de Deus.
Se trata de um livro de Derrota e desgraça Jz 17.6 -> O Senhor não era mais rei em Israel. As tribos dividiram-se, o povo misturou-se com as nações pagãs, e Deus precisava castigar seu povo.
Ciclo do livro: Benção, desobediência, Castigo, Arrependimento, Libertação.
Israel entrou em sua terra, mas não tomou posse de sua herança.
Primeiro, a nação tolerou o inimigo, depois recolheu tributos (taxas) dele e misturou-se com ele e, por fim, entregou-se a ele. Os israelitas conseguiam vencer apenas por intermédio dos libertadores (juizes) de Deus. Os cristãos têm facilidade para "acomodar-se ao pecado" e perder as bênçãos da dedicação completa e da vitória total.
Josué é um registro do esforço conjunto, mas Juizes registra uma nação dividida, não mais devotada ao Senhor, esquecida da aliança que fizera no Sinai.
Esses juizes não eram líderes nacionais; antes, eram líderes locais que livravam o povo de várias opressões. É possível que houvesse sobreposição de alguns períodos de opressão e de descanso. Nem todas as tribos participaram de toda batalha, e, com frequência, havia rivalidade entre as tribos.
O Espírito de Deus revestiu esses líderes para um serviço específico (6:34; 11:29; 13:25), embora a vida pessoal deles não fosse exemplar em todos os sentidos.
O livro situa-te no período intermediário entra a conquista de Josué e o inicio da monarquia com Samuel e Saul.
Com exceção de Deborá (4,4), contudo, nenhum outro personagem evocado desempenha um a função de juiz no sentido jurídico. Além disso, exceto o resumo de Juizes 2,16-18 (“O Senhor suscitou juizes”), ninguém traz o título de "juiz” no livro, exceto Yhwh, em um a ocasião
significativamente situada no centro do livro, em 11,27.
certo número de personagens é evocado, dos quais se diz que “julgam” {sãphãt) ou que “salvam” (yãsãr) a terra.
Apresenta um declinio moral de Israel em suas relações com Yhwh
Jefté, seria a história central, levando toda a história ao ponto central do livro “Que o Senhor, o Juiz, julgue” Juízes 11.27
sôpêt. Pode-se afirmar que este conceito forma o pano de fundo do livro: O Senhor é o verdadeiro Juiz de Seu povo; é Ele quem os entrega nas mãos de seus opressores; é Ele quem suscita libertadores do povo; é Seu Espírito, ao descer sobre os homens que os qualifica para suas tarefas (3:10; 6:34; 11:29; 14:6,19; 15:14).
destacam uma espécie de espiral do declínio das relações de Israel com seu Deus.
contendo quatro elementos: os filhos de Israel fazem aquilo que parece mau aos olhos do Senhor; o Senhor os entrega nas mãos de um opressor; em sua angústia clamam ao Senhor; o Senhor levanta um libertador. Ciclo de Apostasia, servidão, súplica, salvação.
quanto mais se avança no livro, mais se imerge no caos e mais se encontram Candidatos ao papel de juiz de natureza improvável.
a época dos juizes aparece então como uma época de idolatria; o povo abandona Yhwh para ir servir a outros deuses.
Juízes 21.25
Josué falha ao não preparar um substituto
Os pais falham por não ensinar as leis de Deus e o que Deus havia feito para seus filhos
A idolatria - não expulsar a cultura e os outros deuses .
os deuses daquela época x os deuses de nossa época
Livro - ídolos do coração
Ciclo de opressão, libertador, paz
Trata-se de de um livro que mostra claramente a fragilidade humana. mas um grande sinal inegável da compaixão divina, da paciência de Deus
Ciclo cada vez mais deplorável, Pessoas desprezíveis fazendo coisas deploráveis.
Homens que não são referências, por isso a necessidade de um salvador.
ao considerar-se as vidas desses libertadores “menos-que-salvadores”, poderá perceber-se a necessidade, em nossa época, de um grande Salvador, de vida irrepreensível, capaz de efetuar um livramento perfeito, não temporal apenas, mas etemo. Os homens não deram conta de salvar a si mesmos, por isso precisamos de um salvador perfeito.
Deus gracioso, usando pessoas deploráveis para salvar o seu povo
Uma obediência parcial x Obediência completa
Um só coração e um só Deus, por isso de expulsar todos os estrangeiros
Não conseguimos, uma obediência parcial.
perdão
falar a verdade
vencer as tentações
Seja feita a vontade de Deus, aqui Deus diz seja feita a vontade de vocês!
Toda essa anarquia, de um povo sem liderança, pede por um rei
Divisão
1-2 - Desobediência (Apatia)
3-17 - Disciplina (Apostasia)
18-21 - Desordem (Anarquia)
1-36 - O que se iniciou como uma série de vitórias, lideradas pelo Senhor,
terminou como uma série de concessões.
Judá não conseguiu expulsar os moradores do vale (v. 19; e veja 4:13ss);
Benjamim não expulsou os jebuseus (v. 21), e, da mesma forma, as outras tribos "estabeleceram-se" com as nações pagãs (vv. 27-36).
Eles conseguiram racionalizar o fracasso ao tornar os povos pagãos servos, mas isso trouxe apenas problemas adicionais.
Josué 23 -24 , Josué advertia-os de não fazerem concessões ao inimigo, mas agora eles caiam na própria rede.
Gilgal foi cenário de grande vitória de Israel, mas agora o Senhor moveu-se de Gilgal para Boquim, "o local de choro", enfatizando o trágico declínio de Israel de vencedor a pranteador! (Para ver a importância de Gilgal, cf. Js 5:1-9; 9:6; 10:6. Gilgal era o centro das operações militares de Israel, o campo de Josué. Agora, ele fora abandonado.)
Deuteronômio 7 é claro quanto as leis de Deus com relação ao relacionar-se com as nações pagãs
1Co 15.33
Durante os anos de Josué e dos líderes que vieram depois dele, a nação seguiu a Lei; contudo, após a morte deles, apostatou. "E outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor " (veja v. 10). Nem os próprios filhos foram trazidos para perto do Senhor. Isso acontece com muita frequência em Nações, igrejas e famílias.
é Muito fácil a geração mais jovem afastar-se do Senhor, se a geração mais velha não é fiel em ensina-la e em dar o melhor exemplo de obediência para ela.
v.19 - Carros de Ferro (Filisteus)
Maior tecnologia. Eram cidades das planícies. Tinham mais tecnologia que os israelitas, bem como maior riqueza também.
A quantidade de ferro usada na fabricação desses carros de guerra na verdade pode ter sido bastante pequena, mas o ferro empregado na decoração, no reforço ou nos aros das rodas já teria sido suficiente para provocar terror no inimigo.
1.20 - Jebuseus
Descendentes de Canaã - Não semitas - habitantes da cidade de Jebus (Jerusalém)
1.32 - As primeiras quatro cidades mencionadas no versículo 31 estavam todas situadas na região norte do Monte Carmelo. Nesta área os cananeus, habitantes da terra, retiveram sua virilidade, que havia sido perdida em todas as outras regiões; esta região desenvolveu-se, transformando- se no importante reino marítimo da Fenícia, com que Davi e Salomão fizeram aliança (2 Sm 5:11; 1 Rs 5:1-12). Foi uma princesa fenícia, Jezabel, quem introduziu o culto de Baal-Melcarte em Israel, em seguida ao seu casamento com Acabe (1 Rs 16:31), com resultados desastrosos.
33. Os locais das duas cidades
“se guardares o mandamento, que hoje te ordeno, que ames ao Senhor teu DEUS, andes nos seus caminhos, e guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, então viverás e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra a qual passas a possuir” (Dt 50.16). Uma aliança condicional. De modo especial, Israel não deveria jamais fazer aliança com os cananeus, nem assumir compromisso com sua religião degenerada (Êx 23:32, 33; 34:10-16). A prevalência de casamentos mistos, com os cananeus, inevitavelmente comprometeu a pureza do culto a Javé e, nessa atmosfera espiritualmente baixa, em geral, prestava-se deferência supersticiosa aos deuses locais, tidos como responsáveis pela fertilidade do solo.
Exigem-se daqueles que querem seguir o Senhor absoluta lealdade, obediência e rejeição de toda e qualquer têndencia à ilegalidade e ao egoísmo.
Deus jamais desistiu de seus propósitos redentivos.
Os filhos de Israel, ao serem confrontados com seu pecado, choraram, mas, à luz de sua história subseqüente, seria justo considerar tais lágrimas como arrependimento muito superficial. Não houve, realmente, evidência de arrependimento verdadeiro e permanente. Não se pode enganar ao Senhor com expressões externas de arrependimento; Ele procura o coração quebrantado, não as vestes rasgadas (Joel 2:12-14; cj. Salmo 51:17).
Josué. Sublinhando tudo isto, contudo, havia obviamente a profunda lealdade ao Senhor, e a integridade de conduta parecida com a de seu grande antecessor, Moisés. Josué, bem como todos os verdadeiros homens de Deus, de todas as eras, constituem o sal da terra, que evita a corrupção e assegura a pureza. Mas, cada nova geração deve empenhar-se m sua própria experiência religiosa; não pode continuar na força espiritual de seus heróis do passado.
A nação abandonou o Senhor, crime que envolvia a deslealdade a seus antepassados e esquecimento voluntário das poderosas obras que o Senhor realizara em seu benefício, especialmente o livramento do Egito.
1.34-36 - Amorreus (Ver comentário Numeros 21.21)
A influência cultural e lingüística que exerceram na Mesopotâmia e na região Sírio-Palestina talvez tenha sido maior do que de qualquer outro povo. Foram responsáveis pela criação da alta civilização da Babilônia da época de Hamurabi e mantiveram sua identidade cultural, ao menos em algumas regiões, até o início da Idade do Ferro.
2.11-13 - Baalins (deuses cananeus) plural dos deuses (marido, proprietário, senhor) Dá mais vida a metáfora de adultério empregada pelos profetas.
refere-se a várias manifestações locais do mesmo deus Baal, o deus da tempestade e da fertilidade. Os deuses geralmente eram vinculados a locais específicos de uma determinada região (lugares altos, montes, santuários, cidades).
Baal, que significa "Filho de El", era o deus das tempestades e das chuvas, controlava a vegetação. Seu culto era largamente difundido no antigo oriente.
Baal era uma divindade relacionada à fertilidade, tendo um ciclo de vida característico, pois era um deus que morria (no inverno) e ressuscitava (na primavera). Na mitologia de Ugarite, ele figura no combate com Yamm (o deus do mar) e Mot (o deus da morte). Suas consortes eram Anat e Astarte.
2.13 - Astarote
Astarote era a consorte de Baal no panteão cananeu e era a deusa da fertilidade e da guerra. A religião destes deuses era acompanhada por todos os tipo de práticas lascivas que incorporava até sacrifício de crianças.
religião dos cananeus era horrivelmente perversa, com práticas obscenas demais para serem discutidas. A adoração a Baal e a Astarote (deidades masculina e feminina, v. 13) infestou Israel ao longo de sua história. Quando isso entra na vida dele, fica difícil de exterminar. Quando o povo abandonou ao Senhor, ele também o abandonou.
O Senhor poderia enviar um libertador, mas note que o Senhor estava com a pessoa do juiz, não com a nação toda. É muito triste que as pessoas se voltem para o Senhor apenas quando estão com problemas; quando o juiz morria, a nação reincidia no pecado.
Deus, quando isso acontece, tem de castigar-nos, e o único remédio para nós é arrepender- nos e voltar-nos para ele.
Juizes
A diferença entre os reis e os juizes era que estes não passavam por nenhuma formalidade para assumir o cargo, nem podiam transmiti-lo a seus herdeiros. Não havia um sistema administrativo para dar apoio ao juiz; ele não possuía exército nem tinha o direito de cobrar impostos para bancar as despesas de seu ofício. Assim, embora a função do juiz pudesse ser de fato muito parecida com a do rei, ele não desfrutava das mesmas prerrogativas reais.
Deus era a autoridade principal, portanto, quando um juiz se mostrava capaz de reunir os exércitos de diversas tribos, era porque o Senhor estava agindo através dele (ver 6.34, 35).
3.3 - Cananeus
Ver comentário em Gênesis 15.19-21 para informações sobre esses habitantes de Canaã, antes da conquista. No contexto de Juizes, "cananeus" é um termo genérico usado para designar um dos quatro povos vizinhos dos israelitas invasores (os outros três eram os filisteus, os heveus e os fenícios [sidônios]). Esta lista é bastante reduzida em relação àquela encontrada em Gênesis 10.15-18 e 15.19-21 e provavelmente reflete os principais grupos políticos com os quais os israelitas tiveram de lidar.