JESUS EM MISSÃO!

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A missão de Jesus implica em curar, libertar e salvar o homem, em sua integralidade (corpo, alma e espírito).

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Grande ideia: A missão de Jesus implica em curar, libertar e salvar o homem, em sua integralidade (corpo, alma e espírito).
Estrutura: Cura em específico (vv. 38,39), curas e libertações (vv. 40,41) e pregação com foco no evangelho (vv. 42-44)
- Rebecca Mchauglin: No Evangelho de Lucas, as mulheres são frequentemente comparadas com os homens, e onde há um contraste, as mulheres saem com uma aparência melhor. Em todos os quatro Evangelhos, as mulheres testemunham a ressurreição de Jesus primeiro—embora o testemunho das mulheres não fosse visto como convincente naquela época.
Obtemos um vislumbre íntimo dos relacionamentos de Jesus com as mulheres em sua amizade com duas irmãs. Encontramos Maria e Marta pela primeira vez em Lucas, quando Jesus está na casa delas. Marta está ocupada servindo. Maria está sentada aos pés de Jesus, aprendendo com os discípulos. Marta reclama e pede a Jesus que diga a Maria que ela deveria estar servindo também.
No entanto, Jesus respondeu: “Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lc 10.42). Em uma cultura em que se esperava que as mulheres servissem, não aprendessem, Jesus valoriza o aprendizado de Maria com ele. Mas longe de desvalorizar Marta, João conta outra história em que Jesus tem uma conversa impressionante com ela depois que seu irmão Lázaro morreu.
01. Cura em específico. (vv. 38,39)
(a) Lucas ordena seus relatos pelo avanço geográfico da missão de Jesus.
- Nascimentos de João Batista e Jesus (1-2), Galileia (3-9), Jornada a Jerusalém 9-19) e última semana de Jesus (19-24).
(b) Para seguir um lastro temporal, bom vermos o relato de Marcos:
Marcos 1.29–31 (NAA)
29E, saindo da sinagoga, foram, com Tiago e João, para a casa de Simão e André.
30A sogra de Simão estava de cama, com febre; e logo deram essa notícia a Jesus.
31Então, aproximando-se, Jesus pegou na mão dela e fez com que ela se levantasse. A febre a deixou, e ela passou a servi-los.
(c) Jesus sai de Nazaré (é expulso), por conta de seu “manifesto do Reino invertido” (Lucas 4.18,19) . Entendo que esse manifesto que deve ser ligado com o famoso “sermão do monte” (Lucas 6.20-49) .
- Hernandes Dias Lopes: No célebre Sermão do Monte, Jesus mostrou, de forma eloquente, que o reino de Deus é um reino de ponta-cabeça. A pirâmide está invertida. Feliz é aquele que nada ostenta diante de Deus e ainda chora pelos seus pecados. Feliz é aquele que abre mão dos seus direitos em vez de oprimir o fraco para reivindicar até direitos que não tem. Feliz é o que abre sua mão ao necessitado e não o que explora para enriquecer-se. Feliz é o que constrói pontes de contato entre as pessoas e não aquele que cava abismos de inimizades entre as pessoas. Feliz é o que ama e pratica a justiça e não aquele que usa as filagranas da lei para auferir vantagens próprias. Feliz é aquele que busca a santidade e não aquele que rasga a cara em ruidosas gargalhadas carregadas de lascívia. No reino de Deus ser perseguido por causa da justiça é melhor do que fazer injustiça e pousar de benemérito da sociedade.
A ética do reino de Deus não afrouxa as exigências da lei para render-se à licenciosidade sem freios. Se nos reinos do mundo, o forte prevalece sobre o fraco e o poder da vingança esmaga até os inocentes, no reino de Deus, o perdão é maior do que a vingança e a busca da reconciliação é melhor do que a vitória num tribunal. Nos reinos do mundo, os homens se satisfazem com as ações certas sob a investigação da lei, no reino de Deus, até mesmo as motivações do coração são contadas. Odiar alguém é matá-lo no coração; olhar para uma mulher com intenção pura é adulterar com ela. Se os tribunais da terra só podem julgar palavras e ações; no reino de Deus, o tribunal divino julga até mesmo as intenções.
(d) Jesus já havia deixado claro qual era o seu alvo (a sua agenda) de ministério: “pobres, cativos, cegos, oprimidos). Lucas procura então construir a sequência das principais curas de Jesus, destacando esses grupos.
- Ainda sobre o “manifesto de um reino invertido”: O amor de Deus como o inverso dos nossos sistemas de valor. Como marcas desse reino temos: generosidade radical, liderança de servidão, pacificidade, perdão, devoção sincera e profunda que rejeita a hipocrisia religiosa. Em outras palavras, em Lucas, Jesus está formando um novo Israel.
Lucas 7.18–23 (NAA)
18Todas estas coisas foram relatadas a João pelos seus discípulos. E João, chamando dois deles,
19enviou-os ao Senhor para perguntar: — Você é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro?
20Quando os homens chegaram a Jesus, disseram: — João Batista nos enviou para perguntar: O senhor é aquele que estava para vir ou devemos esperar outro?
21Naquela mesma hora, Jesus curou muitas pessoas de doenças, de sofrimentos e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos.
22Então Jesus lhes respondeu: — Voltem e anunciem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados e aos pobres está sendo pregado o evangelho.
23E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.
(e) Gosto da análise de N. T. Wright sobre essa dúvida de João Batista, e a oportunidade que Jesus teve para falar a respeito de sua missão, ou nas palavras dele, de sua “campanha”.
Mateus 11.12–19 (NAA)
12Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos Céus sofre violência, e os que usam de força se apoderam dele.
13Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João.
14E, se vocês o querem reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir.
15Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
16— Mas a que compararei esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros:
17“Nós tocamos flauta, mas vocês não dançaram; entoamos lamentações, mas vocês não prantearam.”
18— Pois veio João, que não comia nem bebia, e as pessoas dizem: “Ele tem demônio!”
19Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e as pessoas dizem: “Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” Mas a sabedoria é justificada por suas obras.
O que está acontecendo? Por que Jesus se expressa dessa maneira? Por que Jesus se expressa dessa maneira? Porque a campanha já começou, e se João é o “mensageiro preliminar” de Malaquias 3.4, isso só pode significar uma coisa. João enviou mensageiros para perguntarem se Jesus era, de fato, “aquele que haveria de vir”, e a resposta, dada de modo enigmático, mas claro o suficiente para os que têm ouvidos para ouvir, foi um “sim” enfático. Jesus estava bem ciente de que as obras não se encaixavam com as expectativas do povo, porém, cria que estava realmente inaugurando a campanha do reino de Deus. Jesus era aquele em cuja presença, obra e ensinamento o Deus de Israel estava, de fato, tornando-se rei.
Ele escolhe doze de seus seguidores mais próximos e os separa como ajudadores especiais. Para qualquer um que tem olhos para ver, seu gesto diz claramente que Jesus está reconstituindo o povo de Deus, Israel, ao redor de si mesmo. Israel estava sem doze tribos desde o século VIII a.C,quando assirios vieram e capturaram o reino do norte, deixando apenas Benjamim e Judá (“os judeus”) no Sul, mas qualquer outro levita que permanecia entre eles. No entanto, alguns dos profetas falaram do dia quando todas as tribos seriam reunificadas outra vez. Ao escolher os doze, Jesus parece indicar, simbolicamente, que é assim que ele desejava que sua obra fosse vista. Isto é uma campanha. Um movimento rebelde, um movimento arriscado, um movimento de aspirações reais debaixo do nariz do suporto “rei dos judeus” da época: o próprio Herodes Antipas.
(f) Por que a “casa de Simão”? Não me parece o registro de uma cura pontual.
(g) Todos os demais “sinóticos” narram essa cura, mas há um toque aqui do “médico amado”, a menção de que ela estava “com febre muito alta”.
(h) Jesus “inclinando-se para ela” nos recorda a cura do menino enfermo (filho da viúva de Sarepta), por Elias.
1Reis 17.19–22 (NAA)
19Elias respondeu: — Dê-me o seu filho. Ele o tomou dos braços dela e o levou para cima, ao quarto, onde ele mesmo se hospedava, e o deitou em sua cama.
20Então clamou ao Senhor e disse: — Ó Senhor, meu Deus, por que afligiste também esta viúva, com quem me hospedo, matando o filho dela?
21E, estendendo-se três vezes sobre o menino, clamou ao Senhor e disse: — Ó Senhor, meu Deus, peço-te que restituas a vida a este menino!
22O Senhor atendeu à voz de Elias, a vida foi restituída ao menino, e ele reviveu.
(i) O fato de Jesus ter “repreendido a febre”, pode ser evidência de um espírito imundo, pode ser.
O mesmo termo é usado para o seu senhorio quando ele ordena aos demônios que se calem em Mc 3.12. Ele demonstra um poder semelhante quando repreende e expele o espírito imundo em Mc 9.25, quando ele repreende a febre da sogra de Pedro em Lc 4.39 e quando ele reprova até mesmo as forças da natureza em Mc 4.39. Seu poder divino incondicional e sua prerrogativa são clara e fortemente mostradas por meio de epitimán.
E. Stauffer, “epitimáō, epitimía”, org. Gerhard Kittel, Gerhard Friedrich, e Geoffrey W. Bromiley, trad. João Artur dos Santos, Dicionário Teológico do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2013), 275.
(j) O ponto aqui é que a mulher assim que se restabeleceu, passou a servir a Jesus.
Lucas, Volumes 1 e 2 4.38–41. A Cura da Sogra de Simão e de Muitas Outras

Além disso, a cura foi não apenas súbita, mas foi também completa. A sogra de Simão nem mesmo disse: “Estou livre da febre, porém totalmente exausta”. Nada disso. Ao contrário, apenas um momento antes de Jesus a tomar pela mão e repreender a febre, ela tinha as faces enrijecidas, a pele ardendo, suor profuso, secura na garganta – também, segundo o tipo de febre que ela tinha, poderia ter tido tremores violentos –, um momento depois e todos os sintomas da febre haviam desaparecido completamente. A temperatura da mulher não só voltara ao normal, mas também havia em seu ser uma torrente de energia tal que ela mesma insistiu em levantar-se. De fato, levantou-se e começou a servir a todos os presentes: Jesus, Pedro, André, Tiago e João (Mc 1.29), e talvez sua filha, se estava presente, como é provável. Ou, pode ser que a “mãe” tenha ajudado habilmente a “filha” a realizar esse ato de hospitalidade.

02. Curas e libertações. (vv. 40,41)
(a) Jesus se depara com “diferentes tipos de doenças” e “demônios”.
- Conforme Ladd nos relembra (2008, p. 42),
Em Gálatas 1.4, lemos, de novo, que Cristo “se entregou a si mesmo por nossos pecados a fim de nos resgatar desta presente era perversa”. Como podem homens e mulheres que vivem em uma era perversa serem libertados de seu poder? O livramento vem do poder da era por vir que alcança o passado e que, na pessoa de Cristo, projeta a si mesma nesta era perversa para que nós, pelo poder da era por vir, possamos ser libertados da presente era perversa.
Itamir Neves e John Vernon McGee, Comentário Bíblico de Lucas: Através da Bíblia, org. Israel Mazzacorati, Primeira edição, Série Através da Bíblia (São Paulo, SP: Rádio Trans Mundial, 2012), 63.
(b) Há aqui a utilização de um método que Jesus vai usar em seu ministério, ao longo dos anos: “imposição de mãos”.
Evangelho de Lucas 5. Jesus cura à noite enfermos e possessos – Lc 4.40s

Os outros dois evangelhos sinóticos não mencionam a imposição das mãos. Lucas não deve ter acrescentado esse detalhe por conta própria. Logo, tinha uma testemunha especial. Esse gesto é o símbolo da transmissão, seja de cargo (1 Tm 5:22; etc.), de bênção (Gn 48:14; etc.), de culpa (Lv 4:4,15,24), de dom (2 Tm 1:6), ou, como aqui, da dádiva do poder e da saúde (At 9:17; etc.). Verdade é que Jesus também poderia ter curado apenas através da palavra (Lc 7:6–10), e até mesmo por meio de um simples ato de vontade (Jo 4:49s). No entanto, o principal é que há um aspecto genuinamente humano nessa imposição da mão sobre a cabeça daquele a quem se devota o sentimento de apreço. É um movimento de amor. Dessa maneira Jesus visa estabelecer um laço pessoal com o enfermo, pois não visa meramente curar, mas conduzir de volta para Deus!

(c) E além dos enfermos, há também a chegada de muitos “endemoninhados”, que inclusive, confessavam que “Jesus é o Filho de Deus”.
Mateus 8.16 (NAA)
16Ao cair da tarde, trouxeram a Jesus muitos endemoniados. E apenas com a palavra expulsou os espíritos e curou todos os que estavam doentes,
- C. S. Lewis: “Cristianismo puro e simples”.
Esse é o primeiro ponto que devemos deixar claro. O que Deus gera é Deus, assim como o que o homem gera é homem. O que Deus cria não é Deus, assim como o que o homem faz não é homem. É por isso que os homens não são filhos de Deus no mesmo sentido em que Cristo o é. Podem se parecer com Deus em certos aspectos, mas não são coisas da mesma espécie. Os homens são mais semelhantes a estátuas ou quadros de Deus.
A estátua tem a forma de um homem, mas não tem vida. Da mesma maneira, o homem tem (num sentido que ainda vou explicar) a “forma” ou semelhança de Deus, mas não o tipo de vida que Deus possui.
(d) Jesus estava o tempo todo no controle de sua agenda. Ele não queria chamar a atenção de todos antes do tempo (do seu tempo!).
Lucas, Volumes 1 e 2 4.38–41. A Cura da Sogra de Simão e de Muitas Outras

Durante o período da humilhação de Jesus, qualquer proclamação de sua identidade como Messias se poria em conflito com o mandato que tinha a cumprir até o dia da ressurreição. Esta é a posição de H. N. Ridderbos, que apela para passagens tais como Marcos 9.9, 30, 31.

Marcos 9.9 (NAA)
9Ao descerem do monte, Jesus lhes ordenou que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos.
Marcos 9.30 (NAA)
30E, tendo saído dali, passavam pela Galileia, e Jesus não queria que ninguém o soubesse,
Marcos 9.31 (NAA)
31porque ensinava os seus discípulos e lhes dizia: — O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e estes o matarão; mas, três dias depois da sua morte, ressuscitará.
03. Pregação com foco no Evangelho. (vv. 42-44)
(a) Já no dia seguinte, Jesus segue em direção ao deserto (Judéia).
Marcos 1.35–39 (NAA)
35Tendo-se levantado de madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus saiu e foi para um lugar deserto, e ali orava.
36Simão e os que estavam com ele procuraram Jesus por toda parte.
37Quando o encontraram, lhe disseram: — Todos estão à sua procura.
38Jesus, porém, lhes disse: — Vamos a outros lugares, aos povoados vizinhos, a fim de que eu pregue também ali, pois foi para isso que eu vim.
39Então ele foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demônios.
(b) A missão de Jesus não seria circunscrita em um contexto geográfico único, ele veio para todos.
- Ronaldo Lidório: Quem nós somos e o que faremos- nosso chamado ministerial em Cristo- é mais determinante para nosso ministério do que para onde iremos. Não há na Palavra uma vocação geográfica (para a China, India ou Japão), ou mesmo etnica (para os indigenas africanos ou asiáticos), mas uma vocação funcional, para se fazer alguma coisa a partir do dom dado por Deus. O que encontramos na Palavra associado a “lugares” são os direcionamentos geográficos para aqueles a quem ele envia, e tais direcionamentos podem mudar.
(c) Gosto demais dessa expressão: “é necessário”. Há 07 ocorrências em Lucas.
Lucas 9.22 (NAA)
22dizendo: — É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, seja morto e, no terceiro dia, ressuscite.
Lucas 21.9 (NAA)
9Quando vocês ouvirem falar de guerras e revoluções, não fiquem assustados; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo.
Lucas 24.44 (NAA)
44A seguir, Jesus lhes disse: — São estas as palavras que eu lhes falei, estando ainda com vocês: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito a respeito de mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
(d) O anúncio do evangelho do Reino de Deus deve ser algo feito de modo amplo, “nas outras cidades”.
Lucas, Volumes 1 e 2 4.42–44. Pregando as Boas-Novas Também a Outras Cidades

Lucas fala de pregar ou proclamar o reino de Deus (4.43; 8.1; 9.2, 60; 16.16), de entrar nele (18.24, 25; 22.18), de buscá-lo (12.31). Ele está perto (10.9, 11; cf. 7.28; 17.20, 21); não obstante, em outro sentido pertence ao futuro (13.29; 21.31). É essencialmente espiritual (17.20, 21; cf. Rm 14.17), porém abarca também a esfera material (22.28–30). É o dom de Deus a seus filhos (12.32).

Lucas, Volumes 1 e 2 4.42–44. Pregando as Boas-Novas Também a Outras Cidades

Em sua conotação mais ampla, o termo o reino de Deus denota “o reinado, o governo ou a soberania de Deus, reconhecida nos corações e ativa na vida de seu povo, efetuando sua completa salvação, sua constituição como igreja e, finalmente, um universo redimido”.

Lucas 17.21 (NAA)
21Nem dirão: “Ele está aqui!” Ou: “Lá está ele!” Porque o Reino de Deus está entre vocês.
Mateus 6.10 (NAA)
10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
Lucas 18.24 (NAA)
24Jesus, vendo-o assim triste, disse: — Como é difícil para os que têm riquezas entrar no Reino de Deus!
Mateus 16.18–19 (NAA)
18Também eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19Eu lhe darei as chaves do Reino dos Céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus; e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus.
(e) Jesus sabia qual era a sua missão: “é para isso que fui enviado”. Você sabe?
Lucas 4.18 (NAA)
18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
Lucas 9.48 (NAA)
48e lhes disse: — Quem receber esta criança em meu nome é a mim que recebe; e quem receber a mim recebe aquele que me enviou; porque aquele que for o menor de todos entre vocês, esse é que é grande.
Lucas 10.16 (NAA)
16— Quem ouve vocês ouve a mim; e quem rejeita vocês é a mim que rejeita; quem, porém, me rejeita está rejeitando aquele que me enviou.
(f) Pregar, era além de tudo, o principal. Era a mensagem o que devia ser aceito para a salvação. De modo que Lucas menciona “isso”.
Romanos 10.14–15 (NAA)
14Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?
15E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: “Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!”
(g) Cumprimento dessa profecia:
Isaías 9.1–2 (NAA)
1Mas para a terra que estava aflita não continuará a escuridão. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali, mas, nos últimos tempos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios.
2O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz.
04. Outras aplicações:
(a) Nossa resposta ao feminismo deve ser: Jesus tem uma visão de inclusão para a mulher, e ela ocupa um lugar único em sua agenda. E essa verdade fica ainda mais expressiva, quando vemos Jesus agindo em um lar de crentes!
595 HCC Que feliz é o lar (Kaschel/ Oliveira Filho)
Nossa casa parece colmeia, com abelha a sair e a chegar. São unidos, pequenos e grandes, no ideal de lutar, trabalhar.
Que feliz é o lar em que Deus pode entrar, e onde todos estão a crescer, tendo um corpo que é são, que convém ao cristão, para a glória de Deus promover!
Temos chefe, o pai, lá me casa mas quem manda de fato é Jesus. Com respeito trata os outros, procurando ser leal e ser luz.
E o amor embeleza e perfuma nossa casa tão linda assim, como as flores que Deus fez singelas pra alegrar da existência o jardim.
(b) Temos de levar os enfermos ao reconhecimento de que precisam de Jesus. Não Jesus e os remédios. Mas, Jesus e depois os remédios. Temos de reforçar em nosso coração a singularidade de Jesus, e sua missão que inclui curar e libertar o homem de enfermidades e da influência demoníaca.
Lucas 4.18–19 (NAA)
18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos,
19e proclamar o ano aceitável do Senhor.”
Lucas 19.10 (NAA)
10Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.
Ilustr.: Ronaldo Lidório, “Vocacionados”.
A história de Adoniran Judson é um exemplo de discernimento e perseverança. Ele sonhava e se preparou para ir para a Índia empenhando-se neste propósito. Deus tinha outros planos e o enviou para a Birmânia, atual Myanmar. Chegou naquele país ainda não evangelizado em 1813 e permaneceu até 1831.
Foi um dos missionários que mais suportou provações em sua vida – e perseverou. No primeiro ano, ainda aprendendo o birmanês, escreveu um planfleto intitulado Quem é Jesus. E ali reproduziu diversos versos bíblicos sobre Jesus Cristo, reproduziu os panfletos e os distribuiu aos que sabiam ler, mas não foram bem recebidos. Nos anos seguintes, Judson 34 vocacionados perde a sua esposa e dois de seus filhos. Ele é encarcerado três vezes e também torturado, sendo pendurado de cabeça para baixo e também forçado a andar por sobre brasas. Mesmo assim, não desistiu.
Mais adiante, passa a ser confrontado também por seus próprios amigos da igreja que o enviara, perguntando pelos frutos do seu trabalho, que ainda não eram visíveis. Ao longo dos quase 18 anos de ministério, ele diz que enfrentou uma angústia continuada por quase 10 anos. Certamente, tratava-se de uma depressão, sem diagnóstico certo naquela época.
Combalido pelas provações, não deixa de pregar o Evangelho até encontrar um birmanês que dizia ser crente, pois se convertera lendo o panfleto que ele escrevera no primeiro ano de ministério, sobre quem é Jesus. A partir daquele momento, Deus começa a derramar graça e converter dezenas, centenas e milhares de birmaneses. Ao fim do seu ministério, Adoniran Judson deixou a Birmânia com 63 igrejas plantadas e mais de 200 líderes nativos treinados na Palavra.
Hoje, a Birmânia é chamada por outro nome: Myanmar. Este é um dos países mais fechados para a evangelização ou entrada missionária. Algo curioso nas estatísticas é que Myanmar, mesmo sendo tão fechado para as ações missionárias, abriga hoje quase quatro milhões de cristãos. Anos atrás, alguns pesquisadores conseguiram entrevistar diversos destes cristãos no país, perguntando-lhes quem os levou a Cristo. A resposta era sempre a mesma: “os nossos pais”. Ao serem interpelados sobre quem levou seus pais a Cristo, eles respondiam: “os nossos avós”. E assim seguiam respondendo, lembrando as gerações passadas, até chegarem ao início do século 19 quando um homem, mesmo perante as angústias da vida e provações do ministério, decidiu obedecer.
A vida de Judson inspirou milhares de outras ao longo dos séculos. Uma delas foi Jim Elliot, missionário entre os Auca nos anos 50. Encorajado pelo exemplo de Judson, ele escreve em uma de suas cartas: “viva de tal forma que, ao chegar o dia da sua morte, nada mais tenha a fazer a não ser morrer”. Deus nos abençoe a fazer o mesmo.
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