LIVRO DE NUMEROS I - #558
Biblia Sagrada Números I • Sermon • Submitted
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ESTUDO 558
“O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.” Num 6.24-26.
“El Señor te bendiga y te guarde;
el Señor haga resplandecer su rostro sobre ti,
y tenga de ti misericordia;
el Señor alce sobre ti su rostro,
y te dé paz”».
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
De acordo com a orientação dada pelo nosso pastor Joel Freire Costa, estamos iniciando hoje uma nova série de estudos muito interessante: O Livro de Números.
Este livro narra, sob a liderança de Moisés e Arão, a
1. História da caminhada do povo pelo deserto do Sinai até vislumbrar a Terra Prometida e fala das leis ditadas ao longo da caminhada. Mostra como os
2. Hebreus fracassaram em cumprir os ideais que Deus lhes havia proposto.
3. Chegaram aos limites da terra prometida, mas tinham a personalidade de um escravo covarde, dependente e incapaz de enfrentar a perspectiva da luta.
4. Perderam a pequena fé que haviam tido e quiseram voltar ao Egito. Daí começaram suas peregrinações que duraram trinta e oito anos. É uma
5. história trágica de falta de fé, de queixas, murmurações, deslealdade e rebelião. Como
Consequência:
1. quase toda a geração que havia presenciado as maravilhas do livramento do Egito pereceu no deserto Sem entrar na terra prometida.
2. Somente três homens, Moisés, Josué e Calebe, sobreviveram até ao fim do relato do livro. E
3. Somente dois dos três, Josué e Calebe, entraram em Canaã, por outro lado,
4. Deus levantou uma nova geração de hebreus, instruídos nas leis divinas e preparados para a conquista de Canaã.
A vida selvagem e incerta da peregrinação no deserto desenvolveu neles uma personalidade distinta do homem escravo. Acostumaram-se à dureza, a suportar a escassez de alimento e de água, ao perigo contínuo de um ataque súbito dos povos do deserto. No final do livro, os israelitas haviam chegado à margem do Jordão e estavam preparados para tomar posse de Canaã
Números começa no Monte Sinai, onde os israelitas haviam recebido suas leis e renovado sua aliança com Deus, que passou a habitar entre eles no Tabernáculo.
A próxima missão era tomar posse da Terra Prometida.
A população é contada e preparativos são realizados para reassumir a marcha até lá.
Os israelitas reassumem a jornada, mas logo aparece um rumor sobre as dificuldades da viagem e questionamentos sobre a autoridade de Moisés e Aarão. Por causa disto, Deus destrói aproximadamente 15 000 deles através de formas variadas.
Eles chegam até a fronteira de Canaã e enviam espias para reconhecer o terreno. Ao ouvir o temeroso relato deles sobre as condições encontradas, os israelitas se apavoram e desistem de se apoderar do território. Deus condena todos à morte no deserto até que uma nova geração possa crescer para assumir a tarefa.
O livro termina com a nova geração na planície de Moabe pronta para cruzar o rio Jordão.
Este livro marca o final da história do êxodo de Israel da opressão no Egito Antigo e sua viagem para conquistar a terra prometida por Deus a Abraão.
Por isso, Números conclui narrativas iniciadas no Gênesis e elaboradas no Livro do Êxodo e no Levítico: Deus havia prometido que os israelitas que eles seriam grandes (ou seja, seriam numerosos), que eles teriam uma relação especial com Jeová, seu Deus, que eles conquistariam a terra de Canaã.
Números também demonstra a importância da santidade (tema fundamental do Levítico), fé e confiança: apesar da presença de Deus e de seus sacerdotes, Israel ainda não tem fé suficiente e, por isso, a conquista da terra prometida fica para uma nova geração.
I – TÍTULO
I – TÍTULO
Números é o quarto dos cincos livros da Bíblia (Torá). Seu título provém da Vulgata Latina, Numeri, que por sua vez é uma tradução do título da Septuaginta Arithmoi (Ἀριθμοί,), O livro é assim designado porque nele há referência a dois recenseamentos do povo judeu — capítulos 1 - 3 e capitulo 26. Em hebraico: בְּמִדְבַּר, Bəmiḏbar - ("no deserto”). Esse segundo título hebraico é mais apropriado do que o título em português, pois reflete melhor o caráter do livro e relata a história das peregrinações de Israel desde o Sinai até a chegada à margem esquerda do rio Jordão. Abarca um espaço de quase trinta e nove anos e forma um elo histórico entre os livros de Êxodo e de Josué.
II – AUTOR E DATA
II – AUTOR E DATA
Tradicionalmente, a autoria é atribuída a Moisés, a personalidade central do livro. Num 33:2, faz uma referência específica a Moisés:
Num 33:2
“E escreveu Moises as suas saídas, segundo as suas jornadas, conforme ao mandado do Senhor, e estas são as suas jornadas do segundo as suas saídas” -
registrando pontos sobre a viagem no deserto.
O Livro de Números é de caráter histórico e foi composto por Moisés, ele foi chamado pelo Senhor para libertar os filhos de Israel do cativeiro no Egito e guiá-los pelo deserto até a Terra Prometida. Moisés testemunhou a maioria dos acontecimentos registrados no Livro de Números.
Provavelmente o Livro tenha sido escrito por volta de 1400 a.C., pouco antes de sua morte. Os acontecimentos deste livro ocorrem durante cerca de 40 anos, começando logo após o Êxodo, em 1400 a.C.
III – CARACTERÍSTICA
III – CARACTERÍSTICA
O propósito aparente do livro foi registrar o início do efeito exterior que o pacto exerceu na vida dos israelitas. Números registra as modificações e os ajustamentos na estrutura das estipulações pactuais, bem como a reação do povo israelita a tais estipulações. Os temas de fé e obediência são centrais em Números, que é considerado "o livro do servir e do caminhar do povo redimido de Deus” Números continua a narração da jornada iniciada no livro de Êxodo, começando com os eventos do segundo mês do segundo ano (Num 10:11 ) e terminando com o décimo primeiro mês do quadragésimo ano (Dt 1:3). Os 38 anos de perambulação no deserto procedem do fracasso do povo de Israel, diante da provisão divina para seu sucesso.
No segundo ano depois que o povo saiu do Egito, no dia vinte do segundo mês, a nuvem se levantou de cima da Tenda Sagrada.
Fundamentando-se nos resultados do pacto entre Deus e Israel, o livro de Números exprime um ponto de vista a respeito da natureza do Criador e de sua criação. Segundo o acordo estipulado detalhadamente em Êxodo e Levítico, o povo deveria servir a Deus somente, sem idolatria. Em retorno, Deus lhes protegeria e abençoaria, dando-lhes uma nova terra. Nisso consistia o pacto, entretanto o alvo era nobre demais para a natureza humana e houve uma grande lacuna entre a profissão e a realização desse acordo. O livro expressa a natureza extremamente pecaminosa do homem, o qual não se inclina para Deus a despeito de todas as evidências (no Tabernáculo) e de Seu poder (nas diversas intervenções). Em face de tudo o que Deus tinha provado ser, o povo não confiou nEle, mas permaneceu apreensivo, orgulhoso e egoísta. Em relação à natureza de Deus, o livro revela três aspectos principais: Seu caráter fiel, punitivo e santo.
Fiel. A fidelidade divina é claramente demonstrada em Números, pois o pacto foi repetidamente quebrado e, apesar de Deus ter todo direito de abandonar os israelitas ou de destruí-los, Ele cumpriu até o fim seu propósito de fazer o bem à nação de Israel e ao mundo através dela.
Punitivo. Entretanto, isso não implica que Deus possua uma natureza impassível. Ao contrário, o capítulo 14 retrata a ira de Deus e revela Seu caráter pessoal dinâmico e impetuoso.
Santo. A santidade de Deus é especialmente acentuada neste livro. Para aproximar-se de Deus, o homem precisa livrar-se de toda a impureza, pois o impuro não pode existir na presença do Puro. Em se tratando de santidade, há um abismo entre Deus e os homens, entretanto, em Sua graça, Deus providenciou um caminho de acesso à Sua santa presença: a purificação
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1
Recenseamento das tribos
Era preciso organizar bem as tribos e estabelecer a lei e a ordem tanto no acampamento como durante a caminhada. O serviço militar era obrigatório em Israel, quase sem exceções, a partir dos 20 anos e para cima. O censo das 12 tribos apresentou a cifra de 603.550 homens de guerra, sem incluir os levitas. O segundo censo, feito ao terminar a peregrinação no deserto, dá-nos uma cifra um pouco menor que aquele do primeiro censo Num 26:51, o que indica que os rigores da viagem no deserto e a disciplina divina impediam Israel de continuar crescendo numericamente como havia crescido no Egito.
Moisés não devia reunir a tribo de Levi junto com os filhos de Israel, ou seja, com as outras tribos, ou tomar seu número, mas designar os levitas para o serviço da habitação do testemunho.
Exo 38:21
A seguir vem a lista da quantidade dos metais usados na Tenda da Presença de Deus, onde estavam guardadas as duas placas de pedra, com os dez mandamentos. Moisés mandou fazer a lista, e ela foi preparada pelos levitas dirigidos por Itamar, filho do sacerdote Arão.
“Esta é a enumeração das coisas contadas do tabernáculo do testemunho, que por ordem a Moises foram contadas para o ministério dos levitas por mão de Itamar, filho de Arao o sacerdote”
Ou seja, do tabernáculo. Somente os levitas tinham o direito de manusear os materiais do tabernáculo, incluindo a sua montagem, desmanche e transporte, enquanto Israel vagueasse pelo deserto.
APLICAÇÃO
A mensagem do primeiro capítulo, Deus tem um censo de Seus filhos, Lk 10:20, Deus conta com homens aptos para Seu serviço, Num 1:3, Deus sabe exatamente quais são os Seus, Deus tem um caminho de serviço preparado para todos os Seus, Eph 2:10.
Porém não fiquem alegres porque os espíritos maus lhes obedecem, mas sim porque o nome de cada um de vocês está escrito no céu.
Façam a lista de todos os homens de vinte anos para cima, isto é, todos os que já têm idade para o serviço militar.
Pois foi Deus quem nos fez o que somos agora; em nossa união com Cristo Jesus, ele nos criou para que fizéssemos as boas obras que ele já havia preparado para nós.
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 2
Disposição das tribos nos acampamentos
O Senhor mandou organizar Israel em 4 acampamentos com 3 tribos em cada um. Os 4 acampamentos estavam organizados em esquadra retangular, com o tabernáculo no centro e os israelitas ao redor dele. Moisés e os sacerdotes ficavam diante da porta do átrio do tabernáculo, ao leste das tribos de Judá, Issacar e Zebulom; ao sul, Rubem, Simeão; ao ocidente, Efraim, Manassés e Benjamim; ao norte, Dã e Naftali. As tribos de Judá, Rubem e Dã eram líderes; cada uma delas encabeçava seu grupo de tribos, e portava bandeiras. Segundo a tradição judaica, a bandeira de Judá tinha a figura de um Leão; a de Rubem, uma cabeça Humana; a de Efraim, um Boi, e a de Dã, uma Águia.
A posição proeminente de Judá, diante da porta do tabernáculo no acampamento e à testa da nação quando esta marchava, devia-se em parte à sua superioridade numérica sobre as demais tribos; não obstante, pode ser que a localização de honra ocorresse porque teria designada a futura casa real na profecia de Jacó:
Gn 49:10
Judá vai segurar o cetro de rei,
e os seus descendentes sempre governarão.
As nações lhe trarão presentes,
os povos lhe obedecerão.
“O cetro não se arredara de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos”.
APLICAÇÃO
A igreja também tem de guerrear contra as forças do mal e tomar posse da terra prometida. Embora suas armas não sejam carnais e Deus lute por ela, convém que ela se assente e calcule o custo da luta e seus recursos antes de empreender o projeto Lk 14:25-33. A presença de Deus no centro de tudo, Num 2:17, e o lugar da reunião da igreja inteira.
Certa vez uma grande multidão estava acompanhando Jesus. Ele virou-se para eles e disse:
— Quem quiser me acompanhar não pode ser meu seguidor se não me amar mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua esposa, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a si mesmo.Não pode ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar.Se um de vocês quer construir uma torre , primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá.Se não fizer isso, ele consegue colocar os alicerces, mas não pode terminar a construção. Aí todos os que virem o que aconteceu vão caçoar dele, dizendo:“Este homem começou a construir, mas não pôde terminar!”
— Se um rei que tem dez mil soldados vai partir para combater outro que vem contra ele com vinte mil, ele senta primeiro e vê se está bastante forte para enfrentar o outro.Se não fizer isso, acabará precisando mandar mensageiros ao outro rei, enquanto este ainda estiver longe, para combinar condições de paz.
Jesus terminou, dizendo:
— Assim nenhum de vocês pode ser meu discípulo se não deixar tudo o que tem.
— Entre os primeiros dois grupos e os dois últimos, marcharão os levitas, levando a Tenda. Os grupos marcharão na mesma ordem em que acamparem, cada um no seu lugar, seguindo a sua bandeira.
CAPÍTULOS 3 e 4
CAPÍTULOS 3 e 4
Os Levitas
Visto que Deus havia redimido os primogênitos das famílias de Israel por ocasião da páscoa no Egito, todos os primogênitos lhe pertenciam. Mas, como ficou dito.
Num 3:12
Numbers 3:12 (NTLH)
— Os levitas agora são meus. Quando matei os primeiros filhos dos egípcios, eu separei para mim todos os primeiros filhos de cada família israelita e as primeiras crias dos animais. E agora, em vez de ter os primeiros filhos do povo de Israel, eu tenho os levitas. Eles são meus. Eu sou Deus, o Senhor.
“Eis que tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo o primogênito, que abre a madre, entre os filhos de Israel; e os levitas serão meus.
O Senhor tomou a tribo de Levi em lugar dos primogênitos. Os levitas estavam incumbidos do cuidado do tabernáculo e do ministério nos aspectos externos, enquanto os sacerdotes oficiavam o culto cerimonial.
De acordo com Gn 46:11, Levi teve 3 filhos: Gerson, Coate e Merari. Os descendentes dos 3 filhos constituíam 3 divisões e cada divisão tinha um cargo especial em relação com o cuidado do tabernáculo.
Levi e os seus filhos Gérson, Coate e Merari.
Os gersonitas tinham a seu cargo o cuidado das cobertas do tabernáculo:
Num 3:25,26
Os gersonitas cuidavam da Tenda, da sua cobertura de dentro, da cobertura de fora, das cortinas da entrada,
das cortinas do pátio que fica ao redor da Tenda e do altar e das cortinas da porta do pátio e das suas cordas.
“E a guarda dos filhos de Gérson na tenda da congregação será o tabernáculo, e a tenda, e a sua coberta, e o véu da porta da tenda da congregação, e as cortinas do pátio, e o pavilhão da porta do pátio, que estão junto ao tabernáculo e junto ao altar, em redor; como também as suas cordas para todo o seu serviço.”
Transportavam couros, peles e tecidos em 2 carros puxados por 4 bois. Num 7:6,7.
Então Moisés deu aos levitas as carroças e os bois.
Aos descendentes de Gérson ele deu duas carroças e quatro bois, de acordo com o serviço que faziam.
Os coatitas tinham a seu cargo os móveis e utensílios do tabernáculo:
Num 3:31
Eles cuidavam da arca da aliança, da mesa, do candelabro, dos altares, dos utensílios do Lugar Santo e da cortina da entrada do Lugar Santíssimo. Eles cuidavam de todos esses serviços.
“E a sua guarda será a arca, e a mesa, e o castiçal, e os altares, e os utensílios do santuário com que ministram, e o véu com todo o seu serviço”
Estes quais eram transportados em 4 carros puxados por 8 bois. (Num 7:8)
Aos descendentes de Merari, também de acordo com o serviço deles, Moisés deu quatro carroças e oito bois. Esse serviço era dirigido por Itamar, filho do sacerdote Arão.
Os meraritas cuidavam das tábuas da armação que eram levadas nos ombros, utilizando-se varais Num 3:36,37
e cuidavam das tábuas da Tenda, das vigas, das colunas, das bases e de todos os seus utensílios.
Cuidavam também das colunas que ficavam no pátio ao redor da Tenda e das suas bases, estacas e cordas.
“E o cargo da guarda dos filhos de Merari serão as tábuas do tabernáculo, e os seus varais, e as suas colunas, e as suas bases, e todos os seus utensílios, com todo o seu serviço, e as colunas do pátio em redor, e as suas bases, e as suas estacas e as suas cordas.”
Quando estavam para levantar acampamento, os sacerdotes envolviam as partes do tabernáculo cobrindo-as com tecidos e couros; tudo isto nos demonstra a profunda reverência com que manejavam as coisas relacionadas com o culto em Israel. Então as 12 tribos continuaram com a responsabilidade do serviço militar enquanto os levitas se encarregavam dos ofícios sagrados.
Os Levitas deveriam começar no ofício a partir de 30 anos de idade:
Num 4:3
E registre todos os homens de trinta a cinqüenta anos de idade que tiverem capacidade para trabalhar na Tenda Sagrada.
“Da idade de trinta anos para cima até aos cinquentas ano será todo aquele que entrar nesse exército, para fazer a obra da tenda da congregação.”
Por essa razão Jesus começa seu ministério aos 30 anos:
Lk 3:23
Jesus começou o seu trabalho quando tinha mais ou menos trinta anos de idade. Ele era, conforme pensavam, filho de José, que era filho de Eli,
“E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos...”
APLICAÇÃO
Números é o livros dos Levitas, assim como Levíticos é o livros dos Sacerdotes. Dá-se especial importância ao culto divino. A tribo de Levi é separada para o serviço do Senhor, o serviço do Santuário. Isto revela o interesse de Deus pelos homens e a importância que devemos dar ao culto que Lhe prestamos. No Cristianismo o ministério espiritual é o privilégio e o dever de todo o povo de Deus, os crentes em Cristo Jesus, Rev 1:6.
e fez de nós um reino de sacerdotes a fim de servirmos ao seu Deus e Pai. A Jesus Cristo sejam dados a glória e o poder para todo o sempre! Amém!
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 5
A expulsão dos impuros
A purificação do Arraial, Num 5:1-4 - lei de prevenção contra doenças contagiosas tais como a lepra, doenças sexuais e impuras. Os doentes deveriam ser isolados para manter a saúde e a higiene do arraial. Esta medida foi necessária tanto para manter a santidade do acampamento como a higiene do povo.
Numbers 5:1–4 (NTLH)
O Senhor Deus disse a Moisés:
— Mande que os israelitas expulsem do acampamento todos os que têm uma doença contagiosa da pele, todos os que têm corrimento no membro e todos os que estão impuros por terem tocado em algum morto.Mande para fora do acampamento os que estão impuros, sejam homens ou mulheres, para que não tornem impuro o lugar onde eu moro.
Os israelitas fizeram como o Senhor havia ordenado a Moisés, isto é, expulsaram todas essas pessoas do acampamento.
“No pacto do Antigo Testamento, a santidade espiritual da comunidade estava ligada e era simbolizada pela santidade física, corporal, e pelos relacionamentos interpessoais apropriados. Assim, qualquer pessoa que contraísse uma doença que a tornasse cerimonialmente imunda não podia entrar em comunhão com o Senhor, no tabernáculo, ou com seus semelhantes humanos” (1)
Quanto a contaminar-se por contacto com um morto, Deus queria ensinar a Israel que quando uma pessoa falece e seu espírito vai para o Senhor, o corpo já não tem valor, é algo que deve ser sepultado.
A Lei da Restituição, Num 5:5-10 , a lei da reparação e indenização do pecado cometido contra o próximo, Deus não está satisfeito apenas com a reparação do erro, por isto, requer também a indenização do prejuízo que foram causados. Neste caso, a restituição deveria ser de 20% a mais do valor dos danos causados. O indivíduo precisa ser responsabilizado perante a sociedade e esta lei promovia a ordem, a concórdia e a moralização do arraial.
O Senhor Deus disse ainda a Moisés:
— Diga aos israelitas o seguinte: se um homem ou uma mulher prejudicar alguém, essa pessoa estará ofendendo ao Senhor e por isso será culpada.Terá de confessar o pecado, devolver tudo e pagar mais um quinto para a pessoa que foi prejudicada.Mas, se essa pessoa morreu e não existe parente chegado que receba o pagamento, então o culpado deverá pagar ao Senhor, e o pagamento será do sacerdote. Além desse pagamento, também será entregue o carneiro que o sacerdote oferecerá em sacrifício para conseguir o perdão do pecado dessa pessoa.Todas as ofertas especiais que os israelitas entregam ao Senhor pertencem ao sacerdote a quem elas forem apresentadas.Cada sacerdote ficará com as ofertas sagradas que lhe forem apresentadas.
Lei sobre ciúmes, Num 5:11-31 - Esta lei serve tanto de severa advertência à mulher propensa a cometer adultério como de proteção à mulher inocente em caso de suspeita infundadas por parte de seu marido ciumento. Quando não podiam apresentar-se provas, chamava-se a esposa para efetuar a solene apelação ao Deus que esquadrinha os corações.
A lei exigia que o marido leve a esposa suspeita de infidelidade diante do sacerdote que depois de descrever a lei que condena este pecado, a escrevia num pergaminho, e, antes que as letras secassem, mergulharia a sentença num recipiente de água a qual era acrescentado um pó amaríssimo.
Esta água amarga, tendo dissolvido as palavras condenatórias, dava-se a mulher para beber e , mediante a intervenção divina, a mulher cairia doente, com inchaço do ventre, infecção do útero, descaimento da coxa, arrastando a perna ao andar, comprovando-se assim sua fidelidade.
Assim a lei mantinha a pureza conjugal, a fidelidade da mulher em sua sujeição ao amor do seu marido e controlava os ciúmes.
O Senhor Deus disse a Moisés:
— Fale com os israelitas e diga o seguinte: pode acontecer que uma mulher se desvie e seja infiel ao maridoe tenha relações sexuais com outro homem, tornando-se assim impura. O marido não sabe disso, pois não houve testemunhas, e ela não foi apanhada no ato;mesmo assim ele fica desconfiado. Pode acontecer também que o marido fique desconfiado, embora a mulher não tenha cometido adultério.Em qualquer desses dois casos o homem levará a sua mulher ao sacerdote. E levará também a oferta de um quilo de farinha de cevada. Mas o sacerdote não porá azeite nem incenso em cima dessa farinha, pois é uma oferta de um marido desconfiado, isto é, uma oferta para descobrir a verdade.
— O sacerdote levará a mulher para a frente e a colocará diante do altar de Deus, o Senhor.Ele derramará água santa num jarro de barro, e pegará um pouco de terra do chão da Tenda Sagrada, e porá na água.E, com a mulher ainda em frente do altar, o sacerdote soltará os cabelos dela e porá nas suas mãos a oferta de farinha de cevada, que é a oferta por causa de ciúme. O sacerdote terá na mão o jarro de água amarga, que traz maldição.
— Então o sacerdote fará com que a mulher concorde com o seguinte juramento dito por ele: “Se você, estando debaixo da autoridade do seu marido, não teve relações com outro homem, nem cometeu com outro homem nenhum ato que a tenha tornado impura, então que nada lhe aconteça quando beber esta água amarga que traz maldição.Mas, se você foi infiel e assim se tornou impura,que o Senhor Deus faça do seu nome uma maldição no meio do seu povo, e que os seus órgãos sexuais sequem, e a sua barriga fique inchada.Que esta água entre no seu estômago e faça com que fique inchado, e os seus órgãos sexuais sequem.” Então a mulher responderá: “Que assim seja!”
— Aí o sacerdote escreverá essas maldições numa tira de couro e em seguida lavará as palavras para dentro da água amarga.Depois fará com que a mulher beba a água amarga que traz maldição. E a mulher sentirá dentro de si fortes dores.Porém antes o sacerdote pegará da mão da mulher a oferta de cereais feita por causa de ciúmes; ele levantará a oferta na presença de Deus, o Senhor, e a trará ao altar.Então pegará um punhado da oferta de cereais e a queimará em cima do altar para lembrar que é dada a Deus. Finalmente fará com que a mulher beba a água;e, se, de fato, a mulher cometeu adultério e ficou impura, a água entrará nela, e ela sentirá fortes dores. A sua barriga ficará inchada, e os seus órgãos sexuais secarão. E ela será amaldiçoada no meio do seu povo.Porém, se a mulher não cometeu adultério e for inocente, então ficará livre do castigo e poderá ter filhos.
— Essa é a lei para os casos em que uma mulher casada comete adultério, e o marido fica desconfiado,ou em que um homem, sem motivo, fica desconfiado da mulher. Ele deverá levar a mulher até o altar de Deus, o Senhor, e o sacerdote fará o que essa lei manda.O marido ficará livre da culpa; mas, se a mulher for culpada, sofrerá o castigo.
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________(1) Champlin, R.N. - O Antigo testamento interpretado versículo por versículo, HAGNOS, 2ª Edição 2001. pag 621 Vol 1
APLICAÇÃO
1) Os pecados secretos são conhecidos por Deus e, às vezes, são estranhamente tirados à luz nesta vida:
Rom 2:16
E, de acordo com o evangelho que eu anuncio, assim será naquele dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgará os pensamentos secretos de todas as pessoas.
"Haverá um dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.”
2) Em particular, Deus julgará certamente os proxenetas e adúlteros. Embora agora não temos as águas dos ciúmes, temos, contudo, a Palavra de Deus que deveria produzir um terror tão grande quanto aquelas. A luxúria sensual terminará em amargura.
3) Deus manifestará a inocência do inocente. A mesma providência é para bem de alguns e para mal de outros. E responderá aos propósitos que tem Deus.
Capítulo 6
Capítulo 6
O Voto dos Nazireus Num 6:1-21
O Senhor Deus disse a Moisés:
— Fale com os israelitas e diga o seguinte: qualquer homem ou mulher que fizer uma promessa especial de ser nazireu e dedicar-se ao serviço do Senhor Deus,não deverá beber vinho nem cerveja. Não deverá beber nenhum tipo de vinho, nem qualquer outra bebida feita de suco de uvas; não comerá uvas frescas nem passas.Enquanto for nazireu, não comerá nada que venha da parreira, nem mesmo as sementes ou as cascas das uvas.
— Durante todo o tempo do seu voto de nazireu, não deverá cortar o cabelo, nem fazer a barba. Até acabar o tempo que ele separou para se dedicar ao serviço de Deus, ele se dedicará somente ao Senhor e deixará crescer completamente o cabelo.O seu cabelo é um sinal da sua dedicação ao serviço de Deus. Por isso ele não deve se tornar impuro, chegando perto de algum morto, mesmo que seja o corpo do seu pai, ou da sua mãe, ou do seu irmão, ou da sua irmã.Enquanto for nazireu, ele está separado para o serviço de Deus, o Senhor.
— Se alguém morrer de repente perto dele e fizer com que o seu cabelo de nazireu fique impuro, então sete dias depois ele deverá rapar a cabeça e fazer a barba e assim ficará puro.No oitavo dia deverá trazer duas rolas ou dois pombinhos para o sacerdote na entrada da Tenda Sagrada.O sacerdote apresentará um deles como oferta para tirar pecados e o outro como oferta que vai ser completamente queimada, para conseguir o perdão do pecado que cometeu quando chegou perto do morto. Naquele mesmo dia o nazireu dedicará de novo o seu cabelo.Então dedicará de novo ao serviço de Deus, o Senhor, o seu tempo como nazireu. Esse tempo em que o seu cabelo se tornou impuro não será contado. E, como oferta para tirar a culpa, ele trará um carneirinho de um ano.
— A lei para o nazireu, quando chegar o fim do tempo da sua dedicação ao serviço de Deus, será esta: ele irá até a porta da Tendae entregará a Deus, o Senhor, três animais sem defeito, isto é, um carneirinho de um ano como sacrifício que vai ser completamente queimado, uma ovelhinha de um ano como sacrifício para tirar pecados e um carneiro como oferta de paz.Ele também oferecerá uma cesta de pães feitos sem fermento, isto é, pães grandes de farinha misturada com azeite e pães pequenos e achatados, com um pouco de azeite passado por cima; e também apresentará as ofertas de cereais e as ofertas de vinho.
— O sacerdote apresentará tudo isso diante de Deus, o Senhor, e oferecerá o seu sacrifício para tirar pecados e a oferta que será completamente queimada.Ele apresentará ao Senhor o carneiro como oferta de paz e também oferecerá a cesta de pães feitos sem fermento. Ele dará ainda as ofertas de cereais e as ofertas de vinho.Na porta da Tenda o nazireu rapará a cabeça, pegará o cabelo e o colocará no fogo onde está sendo queimada a oferta de paz.
— Então, depois que o quarto dianteiro do carneiro estiver assado, o sacerdote o pegará e colocará nas mãos do nazireu, junto com dois pães tirados da cesta, um grande e um pequeno (Isso será feito depois que o nazireu rapar a cabeça.).Depois o sacerdote apresentará essas coisas como uma oferta especial a Deus, o Senhor. São uma oferta sagrada para o sacerdote junto com o peito e a coxa do carneiro, que, pela lei, pertencem ao sacerdote. Depois disso o nazireu poderá beber vinho.
— Essa é a lei para quem faz o voto de dedicar-se como nazireu ao serviço de Deus, o Senhor. Porém, se um nazireu prometer uma oferta além do que o seu voto de nazireu exige, então deverá cumprir o que prometeu.
O termo “nazireu” ou “nazirita” vem do verbo hebraico nazir, derivado de nazar, ‘separar’ , “consagrar”, “abster-se”. Este capítulo fornece-nos a origem do nazireado. O nazireu e aquele que se separa para a obra de Deus, por voto especial, seja penitencial ou devocional, portanto, alguém que tomava o voto havia de viver separado para Deus.
O serviço sacerdotal, entre os filhos de Israel, era um privilégio exclusivo dos que pertenciam à tribo de Levi; mas o Senhor instituiu aqui uma provisão mediante a qual qualquer homem ou mulher de Israel, que quisesse tomar voto diante do Senhor, se se consagrasse por um período determinado de tempo para servir a Deus, poderia fazê-lo. Ocasionalmente, esse voto podia ser tomado pelos pais em favor de seus filhos (ver I Sam. 1:11). Usualmente, porém, o nazireado era um ato de devoção efetuado voluntariamente por um adulto. A pessoa que resolvesse consagrar-se assim era chamada de nazireu (vem de nazar, “dedicar-se”). Esse voto era tomado por um período mínimo de trinta dias. Parece que Paulo se dedicou como um nazireu, em Acts 18:18. E talvez outro tanto se tenha dado no caso de Sansão. Esse voto envolvia, substancialmente, a questão da abstinência, embora também incluísse um serviço divino ativo, exercícios espirituais e a prática de certos ritos. Um nazireu era separado para o Senhor e de outras coisas. Mas em regra geral era por um período determinado.
E fez esta promessa solene:
— Ó Senhor Todo-Poderoso, olha para mim, tua serva! Vê a minha aflição e lembra de mim! Não esqueças a tua serva! Se tu me deres um filho, prometo que o dedicarei a ti por toda a vida e que nunca ele cortará o cabelo .
Paulo ficou muitos dias com os cristãos em Corinto. Depois se despediu deles e embarcou num navio para a província da Síria, junto com Priscila e o seu marido Áquila. Antes de embarcar em Cencréia, ele rapou a cabeça como sinal de que havia cumprido uma promessa que tinha feito a Deus.
Três requisitos se indicam aqui:
a) Abster-se de todo o fruto da vide. À semelhança do sacerdote, quando oficiava, o nazireu negava a si mesmo o uso das bebidas fortes a fim de estar em melhor condição de servir a Deus:
Lev 10:9-11
— Nem você nem os seus filhos podem entrar na Tenda Sagrada depois de terem bebido vinho ou cerveja; se fizerem isso, morrerão. Todos os seus descendentes também deverão obedecer a essa lei.Vocês devem estar em condições de fazer diferença entre o que é e o que não é sagrado, e entre o que é impuro e o que é puro.E devem ensinar aos israelitas todas as leis que eu, o Senhor, dei a eles por meio de Moisés.
“Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações,
para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo.”
Além disso, o fruto da vide simbolizava em Israel o gozo natural:
Psalm 104:15
Fazes a terra produzir o vinho, que deixa a gente feliz;
o azeite, que alegra;
e o pão, que dá forças.
“O vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração.”
Por isso o nazireu devia encontrar seu gozo no Senhor. (Psalm 36:8, 9)
Ficamos satisfeitos com a comida
que nos dás com fartura;
tu nos deixas beber do rio da tua bondade.
Tu és a fonte da vida,
e, por causa da tua luz, nós vemos a luz.
b) Não cortar o cabelo em sinal de humildade, lealdade e obediência, como sinal público de que havia tomado voto. O cabelo comprido de Sansão simbolizava que consagrava sua força e virilidade a Deus.
c) Não tocar corpo morto, nem mesmo o cadáver de pessoa da própria família, porque o nazireu era santo para o Senhor.
Impunha-se um severo castigo quando o voto era quebrado, inclusive quando não o era intencionalmente. Esgotado o tempo da consagração, período do voto, o nazireu se apresentava ao sacerdote oferecia seus sacríficos, raspava sua cabeça, queimava seus cabelos sobre o altar junto com outros sacrifícios em uma cerimônia pública.
APLICAÇÃO
O sexto capítulo nos ensina, a consagração que significa que cada aptidão, cada privilégio e cada possibilidade pertence a Deus.
A Bênção sacerdotal Num 6:22-27 - Esta formosa bênção constituiu o mais excelente da poesia hebraica. Tem uma mensagem oportuna, tanto para os que enfrentavam os inimigos e as incertezas
O Senhor Deus disse a Moisés:
— Fale com Arão e com os seus filhos e diga-lhes que abençoem o povo de Israel do seguinte modo:
“Que o Senhor os abençoe e os guarde;
que o Senhor os trate com bondade e misericórdia;
que o Senhor olhe para vocês com amor e lhes dê a paz.”
E Deus disse:
— Assim, Arão e os seus filhos pedirão as minhas bênçãos para o povo de Israel, e eu os abençoarei.
da vida no deserto.
Semelhante à doxologia apostólica de II Co 13:13, esta tem uma tríplice invocação e as cláusulas são progressivamente mais elevadas. Primeiro convida-se o Senhor a abençoar ao seu povo (com boas colheitas, gado, boas temporadas e filhos). A seguir, suplica-se-lhe que os guarde (de todo o mal, dos inimigos, de magras colheitas, da enfermidade e da esterilidade). Na segunda invocação, o Senhor é convidado a voltar o seu rosto com agrado e alegria sobre seu povo e estender-lhe seu favor. (Expressa-se em hebraico a alegria e complacência como "fazer resplandecer o rosto", e o mal e o temor como "empalidecer"; Psalm 31:16; Prov 16:15; Jl2:6.) Finalmente, pede-se-lhe que "levante o seu rosto" sobre o seu povo (em reconhecimento e aprovação) e lhes dê paz (segurança, saúde, tranquilidade e paz com Deus e com os homens).
Cumprimentem uns aos outros com um beijo de irmão.
Todo o povo de Deus manda saudações.
Olha com bondade para mim, teu servo;
salva-me por causa do teu amor.
Quando o rei fica contente, há vida; a sua bondade é como a chuva da primavera.
Eles vão avançando, e todo mundo treme,
todos ficam pálidos de medo.
Observa-se que as expressões nas três cláusulas correspondentes às funções da Trindade; “do Pai, de abençoar-nos e guardar-nos; do Filho, de mostrar-nos a graça; e do Espírito Santo de dar-nos paz... A segurança alentadora foi acrescentada: “e eu os abençoarei”.
APLICAÇÃO
A benção sacerdotal, revela, o amor de Deus para conosco, a necessidade de maior comunhão com Deus, e a verdadeira felicidade da vida.
Capítulo 7
Capítulo 7
A oferta dos príncipes de Israel
Num 7:2-5
Então os chefes dos grupos de famílias, que eram líderes das tribos do povo de Israel, os mesmos homens que estavam cuidando da contagem do povo,trouxeram as suas ofertas a Deus, o Senhor, isto é, seis carroças cobertas e doze bois. Cada dois chefes ofereceram uma carroça, e cada um deles, um boi; e puseram tudo na frente da Tenda.O Senhor disse a Moisés:
— Receba as carroças e os bois a fim de serem usados para o serviço da Tenda; e dê essas ofertas aos levitas, a cada um de acordo com o serviço que faz.
“Os príncipes de Israel, os cabeças da casa de seus pais, os que foram príncipes das tribos... ofereceram, e trouxeram a sua oferta perante o Senhor... Disse o Senhor a Moisés: Recebe-o deles, e serão destinados ao serviço da tenda da congregação”
A tribo de Levi tornou-se uma casta sacerdotal:
Num 1:47
Mas os levitas não foram registrados com as outras tribos,
“Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles.”
Ao substituir os primogênitos como o ministério espiritual (ver Num. 3.11 ss.). Esse novo sistema seria mantido pelas ofertas das demais tribos. Assim, este sétimo capítulo delineia o que cada tribo trouxe com a sua contribuição para essa obra.
O Senhor Deus disse mais a Moisés:
Os príncipes de Israel tomaram a iniciativa sobre a questão das ofertas, visto que cada tribo contribuiu com um a parte igual. Eles tinham estado envolvidos no recenseamento, e agora lideravam em outra questão vital para Israel. Cada tribo tinha seu próprio príncipe, uma espécie de chefe de clãs e de famílias.
Com sincera devoção ao Senhor, os 12 príncipes das tribos fizeram uma oferta espontânea e muito generosa ao Senhor, dando desse modo exemplo aos endinheirados de contribuir para o sustento e promoção da religião.
Cada príncipe em Israel ofereceu ao Senhor a dádiva de cada um, que é relatada separadamente, numa demonstração de que cada um deve prestar culto individualmente e não depender só de adoração coletiva de Deus, observa-se também a ordem e o cuidado em cumprir os mandamentos do Senhor, neste capítulo dos mais longos da Bíblia.
APLICAÇÃO
O sétimo capítulo nos ensina, Deus ama a quem da com alegria, Deus reconhece cada dádiva, mesmo que sejam idênticas, Deus não despreza sacrifício algum, se vem do coração, Deus tem prazer em cada dádiva útil para o progresso da Sua igreja, estes eram mormente para facilitar o transporte do Tabernáculo, Deus coroa nossa vida com a comunhão a Sua própria pessoa, feita através de Sua revelação e da nossa oração.
Capítulo 8
Capítulo 8
As Sete Lâmpadas do Santuário – Exo 1-4
São estes os nomes dos filhos de Jacó que foram com ele para o Egito, cada um com a sua família:Rúben, Simeão, Levi, Judá,Issacar, Zebulom, Benjamim,Dã, Naftali, Gade e Aser.Os descendentes diretos de Jacó eram setenta pessoas ao todo. José, o outro filho, já estava no Egito.
Mais tarde José e todos os seus irmãos morreram, e também todos os outros daquela geração.Mas os descendentes de Jacó, os israelitas, tiveram muitos filhos e aumentaram tanto, que se tornaram poderosos. E eles se espalharam por todo o Egito.
Depois o Egito teve um novo rei que não sabia nada a respeito de José.Ele disse ao seu povo:
— Vejam! O povo de Israel é forte e está aumentando mais depressa do que nós.Em caso de guerra, eles poderiam se unir com os nossos inimigos, lutariam contra nós e sairiam do país. Precisamos achar um jeito de não deixar que eles se tornem ainda mais numerosos.
Por isso os egípcios puseram feitores para maltratar os israelitas com trabalhos pesados. E assim os israelitas construíram as cidades de Pitom e Ramessés, onde o rei do Egito guardava as colheitas de cereais.Porém quanto mais os egípcios maltratavam os israelitas, tanto mais eles aumentavam. Os egípcios ficaram com medo delese os tornaram escravos, tratando-os com brutalidade.Fizeram com que a vida deles se tornasse amarga, obrigando-os a fazer trabalhos pesados na fabricação de tijolos, nas construções e nas plantações. Em todos os serviços que os israelitas faziam, eles eram tratados com crueldade.
O rei do Egito deu a Sifrá e a Puá, que eram parteiras das mulheres israelitas, a seguinte ordem:
— Quando vocês forem ajudar as mulheres israelitas nos seus partos, façam o seguinte: se nascer um menino, matem; mas, se nascer uma menina, deixem que viva.
Porém as parteiras temiam a Deus e não fizeram o que o rei do Egito havia mandado. Pelo contrário, deixaram que os meninos vivessem.Então o rei mandou chamar as parteiras e perguntou:
— Por que vocês estão fazendo isso? Por que estão deixando que os meninos vivam?
Elas responderam:
— É que as mulheres israelitas não são como as egípcias. Elas dão à luz com facilidade, e as crianças nascem antes que a parteira chegue.
As parteiras temiam a Deus, e por isso ele foi bom para elas e fez com que tivessem as suas próprias famílias.
E o povo de Israel aumentou e se tornou muito forte.Então o rei deu a seguinte ordem a todo o seu povo:
— Joguem no rio Nilo todos os meninos israelitas que nascerem, mas deixem que todas as meninas vivam.
Um homem e uma mulher da tribo de Levi casaram.A mulher ficou grávida e deu à luz um filho. Ela viu que o menino era muito bonito e então o escondeu durante três meses.Como não podia escondê-lo por mais tempo, ela pegou uma cesta de junco, tapou os buracos com betume e piche, pôs nela o menino e deixou a cesta entre os juncos, na beira do rio.A irmã do menino ficou de longe, para ver o que ia acontecer com ele.
A filha do rei do Egito foi até o rio e estava tomando banho enquanto as suas empregadas passeavam ali pela margem. De repente, ela viu a cesta no meio da moita de juncos e mandou que uma das suas escravas fosse buscá-la.A princesa abriu a cesta e viu um bebê chorando. Ela ficou com muita pena dele e disse:
— Este é um menino israelita.
Então a irmã da criança perguntou à princesa:
— Quer que eu vá chamar uma mulher israelita para amamentar e criar esta criança para a senhora?
— Vá — respondeu a princesa.
Então a moça foi e trouxe a própria mãe do menino.Aí a princesa lhe disse:
— Leve este menino e o crie para mim, que eu pagarei pelo seu trabalho.
A mulher levou o menino e o criou.Quando ele já estava grande, ela o levou à filha do rei, que o adotou como filho. Ela pôs nele o nome de Moisése disse:
— Eu o tirei da água.
Moisés já era homem feito. Um dia ele saiu para visitar o seu povo e viu como os israelitas eram obrigados a fazer trabalhos pesados. Viu também um egípcio batendo num israelita, um patrício seu.Moisés olhou para os lados e, vendo que não havia ninguém ali, matou o egípcio e escondeu o corpo na areia.No dia seguinte voltou e viu dois israelitas brigando. Então perguntou ao que maltratava o outro:
— Por que você está batendo no seu patrício?
O homem respondeu:
— Quem pôs você como nosso chefe ou nosso juiz? Você está querendo me matar como matou o egípcio?
Então Moisés ficou com medo e pensou: “Já descobriram o que eu fiz.”Quando o rei do Egito soube do que Moisés havia feito, quis matá-lo; porém ele fugiu e foi morar na terra de Midiã.
Jetro , o sacerdote de Midiã, tinha sete filhas. Certo dia, quando Moisés estava sentado perto de um poço, elas vieram tirar água e encheram os bebedouros para dar de beber às ovelhas e às cabras do seu pai.Então chegaram alguns pastores e começaram a enxotar as moças dali. Porém Moisés se levantou, e as defendeu, e deu água aos animais.Quando elas voltaram ao lugar onde o seu pai estava, ele perguntou:
— Por que é que vocês voltaram tão cedo hoje?
Elas responderam:
— Um egípcio nos defendeu dos pastores, tirou água para nós e ainda deu água para os nossos animais.
— E onde está ele? — perguntou Jetro. — Por que vocês o deixaram lá? Vão chamá-lo para que venha jantar com a gente.
Depois Jetro convidou Moisés para ficar morando ali, e ele aceitou. Então Jetro lhe deu a sua filha Zípora em casamento.Quando ela teve um filho, Moisés pôs nele o nome de Gérsone disse:
— Sou hóspede em terra estrangeira.
Alguns anos depois o rei do Egito morreu, mas os israelitas continuaram gemendo por causa da sua escravidão. Eles gritavam pedindo socorro, e os seus pedidos chegaram até Deus.Deus ouviu os gemidos deles e lembrou da aliança que havia feito com Abraão, com Isaque e com Jacó.Deus viu a escravidão dos israelitas e ficou preocupado com eles.
Moisés cuidava das ovelhas e das cabras de Jetro , o seu sogro, o sacerdote de Midiã. Um dia Moisés levou o rebanho para o outro lado do deserto e foi até o monte Sinai , o monte sagrado.Ali o Anjo do Senhor apareceu a ele numa chama de fogo no meio de um espinheiro. Moisés viu que o espinheiro estava em fogo, porém não se queimava.Então pensou: “Que coisa esquisita! Por que será que o espinheiro não se queima? Vou chegar mais perto para ver.”
Quando o Senhor Deus viu que Moisés estava chegando mais perto para ver melhor, ele o chamou do meio do espinheiro e disse:
— Moisés! Moisés!
— Estou aqui — respondeu Moisés.
Deus disse:
— Pare aí e tire as sandálias, pois o lugar onde você está é um lugar sagrado.
E Deus continuou:
— Eu sou o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.
Aí Moisés cobriu o rosto porque ficou com medo de olhar para Deus.
Então o Senhor disse:
— Eu tenho visto como o meu povo está sendo maltratado no Egito; tenho ouvido o seu pedido de socorro por causa dos seus feitores. Sei o que estão sofrendo.Por isso desci para libertá-los do poder dos egípcios e para levá-los do Egito para uma terra grande e boa. É uma terra boa e rica, onde moram os cananeus, os heteus, os amorreus, os perizeus, os heveus e os jebuseus.De fato, tenho ouvido o pedido de socorro do meu povo e tenho visto como os egípcios os maltratam.Agora venha, e eu o enviarei ao rei do Egito para que você tire de lá o meu povo, os israelitas.
Moisés perguntou a Deus:
— Quem sou eu para ir falar com o rei do Egito e tirar daquela terra o povo de Israel?
Deus respondeu:
— Eu estarei com você. Quando você tirar do Egito o meu povo, vocês vão me adorar neste monte, e isso será uma prova de que eu o enviei.
Porém Moisés disse:
— Quando eu for falar com os israelitas e lhes disser: “O Deus dos seus antepassados me enviou a vocês”, eles vão me perguntar: “Qual é o nome dele?” Aí o que é que eu digo?
Deus disse:
— Eu Sou Quem Sou.
E disse ainda:
— Você dirá o seguinte: “Eu Soume enviou a vocês.O Senhor, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vocês. Este é o seu nome para sempre, e assim ele será lembrado por vocês em todos os tempos.”
Depois Deus disse:
— Vá, reúna os líderes do povo de Israel e diga que eu, o Senhor, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, apareci a você e ordenei que lhes dissesse: “Tenho visto a sua situação e sei o que os egípcios estão fazendo com vocês.Eu resolvi tirá-los do Egito, onde estão sendo maltratados. E vou levá-los para uma terra boa e rica, a terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos perizeus, dos heveus e dos jebuseus.”
— O meu povo ouvirá o que você vai dizer. Depois você e os líderes do povo de Israel irão falar com o rei do Egito. Digam a ele: “O Senhor, o Deus dos hebreus, apareceu a nós. Agora deixe-nos ir para o deserto, a uma distância de três dias de viagem, para oferecer sacrifícios ao Senhor, nosso Deus.”Eu sei que, se o rei do Egito não for obrigado, ele não deixará vocês irem embora.Por isso eu vou usar o meu poder e fazer coisas terríveis para castigar os egípcios. Depois disso o rei deixará que vocês saiam do Egito.
— Eu farei com que os egípcios respeitem vocês. E, quando vocês saírem, não irão de mãos vazias.Cada mulher israelita deverá pedir às mulheres egípcias que estiverem morando na casa dela ou que sejam suas vizinhas que lhe dêem objetos de prata e de ouro e roupas com que vocês vestirão os seus filhos e as suas filhas. E assim vocês tomarão as riquezas dos egípcios.
Aí Moisés respondeu a Deus, o Senhor:
— Mas os israelitas não vão acreditar em mim, nem vão dar atenção ao que eu falar e vão dizer que o Senhor não me apareceu.
Então o Senhor perguntou:
— O que é isso que você tem na mão?
— Um bastão — respondeu Moisés.
Deus disse:
— Jogue-o no chão.
Ele jogou, e o bastão virou uma cobra. E Moisés fugiu dela.
Aí o Senhor ordenou a Moisés:
— Estenda a mão e pegue a cobra pelo rabo.
Moisés estendeu a mão e pegou a cobra pelo rabo, e de novo ela virou um bastão na mão dele.
Então o Senhor disse:
— Faça isso para provar aos israelitas que o Senhor, o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, apareceu a você.
E o Senhor continuou:
— Agora ponha a mão no peito.
Moisés obedeceu. E, quando tirou a mão do peito, ela estava leprosa, branca como a neve.
— Ponha outra vez a mão no peito — ordenou Deus, o Senhor.
Ele pôs a mão no peito novamente. E, quando a tirou, ela estava tão boa como o resto do corpo.
Então o Senhor lhe disse:
— Se com o primeiro milagre os israelitas não acreditarem em você e não se convencerem, então com o segundo vão acreditar.Mas, se com esses dois milagres ainda não crerem e não quiserem ouvir o que você disser, tire água do rio Nilo e derrame no chão, que ela virará sangue.
Moisés respondeu ao Senhor:
— Ó Senhor, eu nunca tive facilidade para falar, nem antes nem agora, depois que começaste a falar comigo. Quando começo a falar, eu sempre me atrapalho.
Porém o Senhor lhe disse:
— Quem dá a boca ao ser humano? Quem faz com que ele seja surdo ou mudo? Quem lhe dá a vista ou faz com que fique cego? Sou eu, Deus, o Senhor.Agora vá, pois eu o ajudarei a falar e lhe direi o que deve dizer.
Aí Moisés pediu:
— Não, Senhor. Por favor, manda outra pessoa.
Então o Senhor ficou irritado com Moisés e disse:
— Por acaso Arão, o levita, não é seu irmão? Eu sei que ele tem facilidade para falar. Além disso, ele está vindo para se encontrar com você e vai ficar contente ao vê-lo.Você falará com Arão e lhe dirá o que ele deve dizer. Eu os ajudarei a falar e direi o que vocês devem fazer.Arão falará ao povo em seu lugar. Ele será o seu representante e falará ao povo por você. E você será como Deus para ele, explicando o que ele deve dizer.Leve este bastão porque é com ele que você vai fazer os milagres.
Então Moisés voltou para a casa de Jetro , o seu sogro, e disse:
— Deixe que eu volte para visitar os meus parentes no Egito. Quero ver se eles ainda vivem.
— Vá em paz — respondeu Jetro.
Quando Moisés ainda estava na região de Midiã, o Senhor Deus lhe tinha dito:
— Volte para o Egito, pois todos os que queriam matá-lo já morreram.
Então Moisés fez com que a sua mulher e os seus filhos montassem um jumento e começou com eles a sua viagem de volta para o Egito. Moisés tinha na mão o bastão que Deus havia mandado que ele levasse.
E mais uma vez o Senhor disse a Moisés:
— Eu lhe dei poder para fazer muitos milagres. Quando você voltar para o Egito, esteja pronto para fazê-los diante do rei daquela terra. Mas eu vou fazer com que ele fique teimoso e não deixe o povo de Israel sair de lá.Então você lhe dirá que eu, o Senhor, digo o seguinte: “Israel é o meu primeiro filho.Já lhe disse que deixe o meu filho sair a fim de me adorar. Mas você não deixou, e por isso eu vou matar o seu filho mais velho.”
Durante a viagem para o Egito, num lugar onde Moisés e a sua família estavam passando a noite, o Senhor se encontrou com Moisés e procurou matá-lo.Aí Zípora, a sua mulher, pegou uma pedra afiada, cortou o prepúcio do seu filho e com ele tocou o péde Moisés. E disse:
— Você é um marido de sangue para mim.
Ela disse isso por causa da circuncisão. E assim o Senhor deixou Moisés viver.
Nesse meio tempo o Senhor disse a Arão:
— Vá se encontrar com Moisés no deserto.
Ele foi, e se encontrou com Moisés no monte sagrado , e o beijou.Moisés contou a Arão tudo o que o Senhor tinha dito quando havia mandado que ele voltasse para o Egito e falou também dos milagres que Deus tinha ordenado que ele fizesse.Aí Moisés e Arão foram para o Egito e reuniram todos os líderes do povo de Israel.Arão contou-lhes tudo o que o Senhor Deus tinha dito a Moisés, e em seguida Moisés fez os milagres diante do povo.Todos acreditaram e, quando souberam que o Senhor tinha vindo até eles e tinha visto como estavam sendo maltratados, eles se curvaram e adoraram a Deus.
O sumo sacerdote cuidava do candelabro. Mas os sacerdotes comuns podiam fazer esse trabalho, sob sua supervisão:
Exo 27:21
Arão e os seus filhos colocarão o candelabro na Tenda da Minha Presença, do lado de fora da cortina que está na frente da arca da aliança. O azeite ficará ali queimando na minha presença, desde a tarde até de manhã. Essa ordem deverá ser obedecida para sempre pelos israelitas e pelos seus descendentes.
“Na tenda da congregação, fora do véu que esta diante do testemunho, Arão e seus filhos as porão em ordem, desde a tarde até a manhã.”
Os cristãos devem ser batizados, os ministros devem ser ordenados; primeiro devemos entregar-nos ao Senhor e, depois, temos que prestar nosso serviço.
“perante o Senhor...” Mas não há que duvidar de que, na primeira vez em que foram acesas as lâmpadas do candelabro, o próprio sumo sacerdote assim fez. Em outras palavras, ele inaugurou esse trabalho.
APLICAÇÃO
Os pavios foram colocados na frente dos setes receptáculos do óleo, para que fossem bem iluminado, Arão mesmo acendeu as lâmpadas, e representou assim a seu Divino Senhor. a Escritura é luz que brilha em lugar escuro (2 Pe 1:19). Sem ela, até a igreja pode ser um lugar escuro, como teria sido o tabernáculo, que não tinha janelas, sem as lâmpadas, essa luz representa a obra da Igreja em testificar a graça divina. A obra dos ministros é acender as lâmpadas mediante a exposição e a aplicação da Palavra de Deus. Jesus Cristo é a única Luz em nosso mundo tenebroso e pecaminoso; por sua expiação, por sua palavra e pelo Espírito Santo, difunde a luz em redor.
Assim temos mais confiança ainda na mensagem anunciada pelos profetas. Vocês fazem bem em prestar atenção nessa mensagem. Pois ela é como uma luz que brilha em lugar escuro, até que o dia amanheça e a luz da estrela da manhã brilhe no coração de vocês.
Consagração dos Levitas Exo 8:5-26
O Senhor Deus disse ainda a Moisés:
— Diga a Arão que estenda o bastão sobre os rios, os canais e os poços e faça com que as rãs saiam das águas e cubram a terra do Egito.
Aí Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e as rãs saíram das águas e cobriram todo o país.Porém os mágicos, com as suas artes, fizeram a mesma coisa; eles também trouxeram rãs sobre a terra do Egito.
Então o rei mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse:
— Peçam ao Senhor Deus que livre a mim e o meu povo dessas rãs, e eu deixarei que o seu povo vá e ofereça sacrifícios a ele.
Moisés respondeu:
— Terei muito prazer em levar o seu pedido. Diga quando é que o senhor quer que eu peça a Deus em seu favor, em favor dos seus funcionários e do seu povo, para que as rãs sumam do seu palácio e das casas e fiquem somente no rio.
O rei respondeu:
— Orem por mim amanhã.
E Moisés disse:
— Ó rei, vou fazer como pediu, e assim o senhor ficará sabendo que não há outro deus como o Senhor, nosso Deus.O senhor, os seus funcionários e o seu povo ficarão livres das rãs; só no rio Nilo é que haverá rãs.
Moisés e Arão saíram do palácio do rei. Depois Moisés pediu ao Senhor Deus que retirasse as rãs que ele havia mandado contra o rei.E o Senhor atendeu o seu pedido: as rãs que estavam nas casas, nos quintais e nos campos morreram.Os egípcios fizeram muitos montes de rãs, e um cheiro horrível se espalhou pelo país inteiro.Quando o rei viu que as rãs tinham morrido, continuou teimando, como o Senhor tinha dito, e não atendeu o pedido de Moisés e Arão.
O Senhor Deus disse a Moisés:
— Diga a Arão que bata na terra com o bastão para que em todo o Egito o pó vire piolhos.
E Arão bateu na terra com o bastão, e todo o pó do Egito virou piolhos, que cobriram as pessoas e os animais.Os mágicos tentaram fazer aparecer piolhos, mas não conseguiram. E as pessoas e os animais continuaram cobertos de piolhos.Então os mágicos disseram ao rei:
— Foi Deus quem fez isso!
Mas o rei continuou teimando, como o Senhor tinha dito, e não atendeu o pedido de Moisés e Arão.
O Senhor Deus disse a Moisés:
— Amanhã cedo, quando o rei for até a beira do rio, vá falar com ele e diga-lhe que eu, o Senhor, digo o seguinte: “Deixe que o meu povo saia do país a fim de me adorar.Se você não deixar, eu mandarei moscas para castigar você, os seus funcionários e o seu povo. As casas dos egípcios ficarão cheias de moscas, e o chão ficará coberto com elas.Mas naquele dia separarei a região de Gosém, onde mora o meu povo, para que ali não haja moscas. Assim, você ficará sabendo que eu, o Senhor, estou aqui neste país.Farei diferença entre o meu povo e o seu povo. Este milagre vai acontecer amanhã.”
Assim fez Deus, o Senhor, e entraram grandes enxames de moscas no palácio do rei e nas casas dos seus funcionários. E, por causa das moscas, houve muito prejuízo no Egito inteiro.
Então o rei chamou Moisés e Arão e disse:
— Vão oferecer sacrifícios ao seu Deus, porém façam isso aqui mesmo, no Egito.
Moisés respondeu:
— Isso não daria certo, pois os animais que oferecemos em sacrifício ao Senhor, nosso Deus, são sagrados para os egípcios. Se eles virem a gente matar os animais que eles adoram, com certeza nos matarão a pedradas.
Aqui temos as instruções para a solene ordenação dos levitas. Embora a tribo de Levi tenha sido designada para o serviço divino, o fato de ser levita não era a única condição para entrar no ofício sagrado. Os levitas deviam ser apartados para a obra do tabernáculo mediante uma cerimônia especial. Todo Israel devia saber que eles não tomaram por si mesmo esta honra, senão que foram chamados por Deus; tampouco bastava que eles fossem separados dos outros. todos os que são empregados por Deus devem ser consagrados a Ele, conforme a sua tarefa.
Efetuava-se a purificação dos levitas oferecendo sacrifício, sendo espargidos com água misturada com cinzas de bezerra, passando a navalha em todo o corpo e lavando seus vestidos. A água pura e a navalha afiada representa o afastamento de tudo quanto impede a dedicação espiritual e assinalam a purificação de tudo quanto mancha o corpo e o espírito.
Os levitas deviam ser purificados. Os que levam os vasos do Senhor devem ser limpos. Moisés devia aspergir a água da purificação sobre eles. Isto significa a aplicação do sangue de Cristo a nossas almas por fé, para que sejamos aptos para servirmos o Deus vivo. Todos os que esperam participar dos privilégios do tabernáculo, devem estar resolvidos a realizar o serviço do tabernáculo.
Os levitas entravam na profissão aos 25 anos de idade, provavelmente como aprendizes em provas sob a vigilância de levitas mais velhos, e aos 30 anos eram admitidos no pleno exercício de seus deveres Nm 4:3; 8:24. Ao atingir os 50 anos, o levita era tirado dos trabalhos rigorosos, mas podia continuar servindo nos deveres mais fáceis do tabernáculo.
E registre todos os homens de trinta a cinqüenta anos de idade que tiverem capacidade para trabalhar na Tenda Sagrada.
— A lei a respeito dos levitas é esta: com a idade de vinte e cinco anos cada levita começará o seu trabalho na Tenda Sagrada
APLICAÇÃO
Os cristãos devem ser batizados, os ministros devem ser ordenados; primeiro devemos entregar-nos ao Senhor e, depois, temos que prestar nosso serviço.
O oitavo capítulo nos ensina, que sermos encarregados da luz é uma forma de serviço muito especial, este serviço exige a consagração, e se baseia em sacrifícios.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Para o crente, o livro de Números tem grande significado. À semelhança dos israelitas, o crente saiu do Egito, a terra de servidão e opressão, renasceu pelo sacrifício do Cordeiro e se encaminha para o cumprimento das promessas de Deus. Mas tem de passar como peregrino pelo deserto deste mundo antes de entrar na terra prometida (1 Pet 11 ; Heb 1:8-14 ) . Pode aprender muito estudando os fracassos dos israelitas, as leis de santidade e a bondade de Deus narrados em Números.
Mas a respeito do Filho ele disse:
“O teu Reino, ó Deus, vai durar para todo o sempre.
Tu governarás o teu povo com justiça.
Tu amas o bem e odeias o mal.
Foi por isso que Deus, o teu Deus, te escolheu
e te deu a alegria de receber uma honramuito maior do que a dos teus companheiros.”
E as Escrituras também dizem:
“Tu, Senhor, no começo criaste a terra
e, com as tuas próprias mãos, fizeste os céus.
A terra e o céu vão acabar, mas tu viverás para sempre.
Eles ficarão velhos como roupa;
tu os dobrarás como se dobra um casaco,
e serão trocados como se troca de roupa.
Mas tu és sempre o mesmo,
e a tua vida não tem fim.”
Deus nunca disse a nenhum dos seus anjos:
“Sente-se do meu lado direito ,
até que eu ponha os seus inimigos como estradodebaixo dos seus pés.”
Então, o que são os anjos? Todos eles são espíritos que servem a Deus, os quais ele envia para ajudar os que vão receber a salvação.
Tipicamente, o Livro de Números fala em serviço e em conduta ou andar.
O Livro de Gênesis relata a criação e a queda do homem.
O Livro de Êxodo tipifica a redenção, pois Israel foi remido da escravidão no Egito.
O Livro de Levítico apresenta-nos as intrincadas leis que governavam a adoração e a comunhão com Deus.
E então, vem o Livro de Números, que nos ensina a servir e a andar na vida.
Isso posto, o Livro de Números segue uma sequência tanto histórica quanto espiritual, que acompanhou tanto o povo de Israel quanto a vida de todos os crentes
Em Cristo.
Pr. Fábio Felipe
Julho de 2021
BIBLIOGRAFIA
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